A história de joana darc por ela mesma

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A trajectória de Joana d’Arc em solo francês (contada pela própria) é mundialmente conhecida. O seu enorme amor por França, a sua bravura, a ilimitada devoção pelos Espíritos que lhe apareciam e que guiaram os seus actos durante essa encarnação aliados à sua simplicidade, pureza, bom senso e nobreza de carácter, tornaram-na numa heroína ímpar desde o século XV.

Páginas: 249

Celd, 2010.

Obra psicografada pela jovem Ermance de La Jonchére Dufaux que, à época de sua primeira edição (1855), contava com apenas 14 anos de idade. Devido à sua grande mediunidade, Dufaux posteriormente colaborou com Allan Kardec na elaboração da 2ª edição de O Livro dos Espíritos, lançada em 1860. A edição que li, numa tradução de Denise Villas Boas, foi publicada pela editora Celd em 2010.

Nas grandes desgraças, o isolamento é um bem que todos os infortunados sabem apreciar; pelo menos pode-se chorar à vontade, sem temer os olhares indiscretos dos indiferentes.

*Não vou entrar no mérito sobre psicografia ou espiritismo. Quem acredita que a obra foi realmente ditada por Joana d’Arc irá realizar a leitura e mergulhar nos pensamentos desta heroína, vendo as glórias e dificuldades pelas quais ela passou em sua vida. Para quem não acredita, mesmo assim irá se impressionar com a leitura, pela grande capacidade de criação e imaginação da “autora” Ermance Dufaux, que escreveu esta intrigante trama.

Trata-se de um bom livro, que apresenta uma riqueza de detalhes impressionante sobre a vida de Joana d’Arc, passando-se do momento em que ela começa a ter as visões dos bons espíritos que a orientavam, terminando com a sua morte, na fogueira da Inquisição. Uma boa leitura para quem se interessa pela história dessa heroína francesa e santa da Igreja Católica.

Durante sua leitura podemos visualizar bem uma clara dicotomia representada, de um lado, pelo ideal puro e virtuoso de Joana d’Arc, e do outro, por um falso ideal de justiça, representado pelos seus “julgadores”, que pretendiam condená-la.

Apesar de ser um livro pequeno, com cerca de 250 páginas, sua leitura se torna cansativa em muitos momentos, devido ao excesso de detalhes que a autora procura inserir na história – buscando, evidentemente, conceber uma perspectiva de mais credibilidade aos relatos -, como detalhes sobre as diversas cidades visitadas, ou nomes dos diversos personagens que se envolveram na sua jornada.

Avaliação: 

Resumo: 

Como um livro biográfico, a história se inicia com a infância de Jeanne d’Arc (Joana d’Arc), que nasceu em Domrémy, na França, em meio à Guerra dos Cem Anos, entre Inglaterra e França. Quando tinha 13 anos começou a ter visões de Saint-Michel (São Miguel Arcanjo), que lhe dissera que a França seria libertada de seus inimigos por Deus, que se utilizaria de uma moça como instrumento para perseguir os ingleses e devolver a França aos seus legítimos reis.

A leitura inicia-se um pouco enfadonha, mas a partir da prisão de Joana d’Arc ela discorre mais facilmente, já que vamos acompanhando todos os detalhes, sob seu ponto de vista, de seu julgamento, vendo todas os artifícios usados pelos seus julgadores para condená-la à morte.

Posteriormente, Joana começou a ter visões de Sainte-Catherine (Santa Catarina de Alexandria) e Sainte-Marguerite (Santa Margarida de Antióquia), aparições essas que lhe acompanhariam até o momento de sua morte.

Com a revelação pelos santos de que ela seria a donzela que iria ajudar a França, Joana partiu em busca do Delfim Charles VII (Carlos VII), para contar-lhe sobre suas revelações. Sua missão divina seria libertar Orléans e levar o Delfim a Reims para a sua sagração como rei da França. Depois de avaliá-la em comissões de clérigos e doutores em teologia, Carlos VII pôde acreditar no que Joana revelara, e lhe forneceu um batalhão para suas investidas.

Após algumas batalhas, Joana, que passou a vestir somente armaduras e peças masculinas, alcançou grande fama entre franceses e inimigos, e conseguiu cumprir sua missão de retomar Orléans e coroar o rei. Então, orientada pelos conselhos dos seus santos de que se continuasse na guerra seria capturada pelos ingleses, solicitou ao rei Carlos VII poder retornar à sua cidade natal, Domrémy, já que acreditava ter findado sua jornada. Seu pedido foi negado, pois o rei alegara que Joana – que os soldados acreditavam ser uma enviada de Deus, atribuindo-lhe já alguns milagres -,  inspirava seus soldados e, caso ela saísse de seu exército, seus combatentes encontrariam nisso um mal sinal, desmotivando-se na continuação da guerra.

Desobedecendo os conselhos dos santos, Joana foi capturada em Compiègne, vendida aos ingleses, e posta em julgamento sob a acusação de heresia.

A segunda metade do livro traz os pormenores do seu julgamento, com detalhes de todos os seus interrogatórios e depoimentos, em que seus julgadores, encabeçados pelo Bispo de Beauvais, utilizavam diversos estratagemas para tentar provar que Joana era uma farsa, e condená-la.

O julgamento de Joana, apesar de ser a melhor parte do livro, em alguns momentos torna-se repetitivo e um pouco tedioso, já que Joana descreve todas as perguntas feitas por seus inquisidores ( e suas devidas respostas), em diversas sessões de interrogatórios.

No fim, foram redigidos 12 artigos de acusação baseados nos depoimentos de Joana d’Arc. Tais artigos foram feitos distorcendo suas respostas, fazendo com que ela parecesse culpada em cada um dos pontos. Concluindo as acusações, Joana foi acusada de ser blasfemadora contra os santos e contra Deus, idólatra, e invocadora de demônios, dentre outras acusações.

Durante o julgamento final, forçaram uma falsa confissão de culpa e de arrependimento por parte de Joana, dando-lhe um “dissimulado” perdão. Após uma nova traição, ela finalmente foi condenada à morte, sendo queimada viva em 30 de maio de 1431, aos 19 anos de idade.

O livro traz como apêndice três cartas escritas pelo pai de Ermance, com explicações sobre a descoberta da mediunidade e do contato de sua filha com o mundo espiritual. No seu conteúdo, somos brindados com uma prece que teria sido repassada pelo espírito de Sain-Louis (São Luís, rei da França), composta de quatro conselhos:

 – Seja como um rio benfeitor, que expande a fertilidade e a felicidade por todos os lugares por onde passa.

 – Perdoe os seus inimigos e imite seu divino salvador que, morrendo sobre a Cruz, rezou por seus carrascos, dando-nos assim o exemplo da mais perfeita abnegação de si mesmo, exemplo muito pouco seguido por esses vis insetos que se chamam homens, que usam suas miseráveis existências para procurar grandezas que não podem saciar sua ambição.

 – Ame seus inferiores e não imite esses homens que se tornam os tiranos de seus irmãos, perdendo, com seus exemplos, almas que eles teriam que guiar e proteger nesse vale de provas. Eles tornam-se assim a presa do anjo rebelde que os encaminha aos abismos eternos.

 – Não pare por causa dos espinhos que margeiam a estrada; pois o caminho da virtude é penoso; mas um caminho de flores te conduziria ao precipício.

Li também a versão da biografia de Joana d’Arc (título: Joana d’Arc, Médium) pelo médium León Denis, para fazer um comparativo com a versão de Ermance Dufaux.

Mal estava sobre os últimos degraus, os arqueiros ingleses me seguraram com força e me levaram violentamente para a fogueira. Quando lá cheguei, colocaram-me sobre a cabeça a mitra da Inquisição onde estava escrito: ―herege, relapsa, apóstata, idólatra. Um grande número de assistentes e prelados, tomados de horror e piedade, se retirou banhado em lágrimas. Sobre um cartaz que estava diante da fogueira lia-se: ―Jeanne, que se faz chamar a Donzela, mentirosa, perniciosa, embusteira, blasfema de Deus, não crente da fé de Jesus Cristo, pretensiosa, idólatra, cruel, devassa, invocadora de diabos, cismática e herege.

Os ingleses, chocados de terror, pensaram ter visto minha alma sair em chamas sob a forma de uma pomba branca que se perdeu nos céus. Eles se retiraram consternados com minha morte, como se fosse uma calamidade pública, dizendo:
— Estamos perdidos, pois queimamos uma santa mulher.

  • Post Relacionado:

– Joana d’Arc, Médium -Léon Denis.

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– Hitler – Joachim Fest (Vol. 1);

– Memórias- Padre Germano (pelo médium Eudaldo Pagés);

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– Chaves: A História Oficial Ilustrada – Editorial Televisa.

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– A outra vez em que morri – Frederico Menezes.

Qual a verdadeira história de Joana Darc?

Joana d'Arc foi uma camponesa que teve participação relevante na Guerra dos Cem Anos, liderando as tropas de Carlos VII em conquistas importantes. Capturada pelos ingleses, foi julgada e condenada à morte na fogueira por bruxaria, sendo executada aos 19 anos de idade.

O que Joana Darc representa?

Muitos anos se passaram e a história de Joana D'Arc, heroína que garantiu substanciais vitórias ao exército francês durante a Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453), foi revisitada, reconsiderada e, hoje, ela é tida como a Santa Padroeira da França.

Porque Joana Darc virou santa?

"Ela lutou por Deus, era uma mulher extremamente católica. Lutou por Deus e pela França, então tem muito disso, de se tornar um ícone histórico", comenta. "E o fato de ela ser santa trouxe mais referências para ela do que teria se isso não tivesse acontecido.

O que está escrito na bandeira de Joana d'Arc?

Era branco, e nele estavam escritos os nomes de Jesus, Maria, e era orlada de seda”. Então, mesmo que Joana tivesse mais de um estandarte, o que está presente na pintura seria o de sua visão, devido ao material de seda branca da bandeira.

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