Amamentação de prematuros em uma unidade neonatal: a vivência materna

T�tulo:A viv�ncia materna durante a amamenta��o de rec�m-nascidos prematuros

Autor(es):Pinheiro, Sabrina Magalh�es Pedrosa Rocha

Palavras Chaves:N�o informado

Ano de Publica��o:2012

Resumo:Um dos impactos mais significativos, advindos do parto prematuro, para o bin�mio m�e-filho � a interfer�ncia na forma��o do v�nculo afetivo. Uma das pr�ticas mais importantes para essa aproxima��o � o aleitamento materno. Para o rec�m-nascido prematuro iniciar a alimenta��o diretamente ao seio da m�e, na maioria das vezes, n�o � poss�vel. Neste contexto, no per�odo de interna��o do beb� na unidade de terapia neonatal, a m�e percebe que diante da impossibilidade de amamentar uma atividade que efetivamente colabora para recupera��o do beb� � a ordenha do leite. Os objetivos da pesquisa foram conhecer a viv�ncia materna durante o processo de lacta��o e amamenta��o de rec�m-nascidos prematuros; identificar a percep��o das m�es destes rec�m-nascidos prematuros quanto � assist�ncia dos profissionais de sa�de no processo de amamenta��o no per�odo de interna��o e sistematizar as a��es dos profissionais de sa�de para o incentivo e a promo��o do aleitamento materno durante a hospitaliza��o do rec�m-nascido prematuro na unidade neonatal, tendo como produto um protocolo cl�nico. A pesquisa do tipo explorat�rio e descritiva, a partir da abordagem qualitativa. Desenvolvida em uma maternidade de grande porte, que realiza atendimento terci�rio, integrante da rede p�blica federal de sa�de. Os participantes do estudo foram seis duplas m�es/beb�s prematuros hospitalizados na unidade de terapia intensiva neonatal e/ou na unidade de cuidados intermedi�rios e oito profissionais de sa�de que atuavam na unidade neonatal e na sala de apoio ao aleitamento materno. Acompanhamos o grupo de m�es de forma longitudinal, por um per�odo de quinze dias e durante este per�odo, foi preenchida uma planilha com dados de identifica��o da pu�rpera, sociodemogr�ficos, informa��es sobre o pr�-natal, parto, sobre o rec�m-nascido e registradas informa��es relativas � frequ�ncia de visitas di�rias dessas m�es � unidade. Em seguida, realizamos entrevista semiestruturada com cada m�e, na qual investigamos como estava vivenciando a amamenta��o do filho e o que essa m�e considerava como facilidade e dificuldade para a manuten��o da produ��o de leite durante o internamento do beb�. E, a �ltima etapa foi a aplica��o de um question�rio com os profissionais de sa�de. As informa��es foram coletadas a partir da segunda quinzena do m�s de julho de 2011 e encerradas em outubro, quando o �ltimo profissional de sa�de devolveu o question�rio sobre a atua��o para o est�mulo do aleitamento materno na unidade neonatal. As informa��es de cunho qualitativo foram analisadas a partir da perspectiva cr�tica e reflexiva, atrav�s da an�lise de conte�do, proposta por Minayo. Os resultados indicaram que a viv�ncia das m�es revelou que os benef�cios do leite materno para o filho prematuro foram vistos como necessidades priorit�rias para assegurar melhores condi��es de crescimento e desenvolvimento. As m�es do estudo demonstraram satisfa��o com o apoio dado pelos profissionais de sa�de, sentiram-se acolhidas, motivadas e receberam as orienta��es necess�rias para realizarem a pr�tica da ordenha manual. Entretanto, apesar do fator humano, as lactantes n�o se sentiram confort�veis com a estrutura f�sica da institui��o pesquisada, o que n�o proporcionou adequada acomoda��o. A interfer�ncia do ambiente familiar, da cren�a do"leite fraco" e do "pouco leite" foi percebida atrav�s das entrevistas realizadas no domic�lio, pois as m�es deste grupo j� haviam introduzido leite artificial na dieta dos beb�s. A dist�ncia de casa e a abdica��o do desempenho dos v�rios pap�is sociais foram fatores que interferiram na manuten��o da lacta��o das m�es do estudo, mostrando a rela��o �ntima das condi��es concretas de vida com a produ��o de leite. O resultado desta investiga��o foi a elabora��o de um protocolo cl�nico para direcionar as a��es da equipe de sa�de, que atuam na unidade neonatal, quanto ao est�mulo para a lacta��o e amamenta��o, articulando as necessidades maternas com as rotinas hospitalares. Palavras-chave: Aleitamento Materno. Lacta��o. Prematuros.

Abstract:Ver documento original.

Tipo do Trabalho:Disserta��o

Refer�ncia:Pinheiro, Sabrina Magalh�es Pedrosa Rocha. A viv�ncia materna durante a amamenta��o de rec�m-nascidos prematuros. 2012. 74 f. Disserta��o (Mestrado Acad�mico ou Profissional em 2012) - Universidade Estadual do Cear�, , 2012. Dispon�vel em: <//siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=71192> Acesso em: 14 de novembro de 2022

Quais as dificuldades de amamentação que podem ocorrer em um parto prematuro?

Esses problemas estão relacionados com a pega, sucção, coordenação entre sucção, deglutição e respiração, padrão de sucção, postura da mãe e postura do bebê.

Quais são os estímulos necessários para uma amamentação eficaz?

Os estímulos (tátil-cinestésicos, térmicos, olfativos, visuais, auditivos e motores) gerados durante a amamentação favorecem também o desenvolvimento da maturação neuromuscular e das funções orais mais complexas, como a mastigação, a fala e a respiração nasal.

Quais as contraindicações da amamentação?

O aleitamento materno é contraindicado quando a mãe apresenta doenças cardíacas, renais, pulmonares ou hepáticas graves, depressão e psicose grave ou uso de drogas incompatíveis com a amamentação, infectadas pelo HIV ou pelo vírus T-linfotrópicos humanos tipo I ou II, na quimioterapia/ radioterapia oncológica materna, ...

O que é sucção débil?

Bebê que não suga ou tem sucção débil Como o leite da mamadeira flui facilmente desde a primeira sucção, a criança pode estranhar a demora de um fluxo maior de leite no início da mamada.

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