É uma das primeiras civilizações conhecidas e desenvolveu-se entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, atualmente onde é o território da Síria e, principalmente, do Iraque. Sem defesas naturais, o território ficava aberto, o que facilitava a presença de diferentes grupos.
Apesar da diferença entre grupos dentro do território mesopotâmico, considera-se os Sumérios como sendo a origem da civilização na região.
Tal povo era autóctone, e provavelmente chegaram na mesopotâmia através do fluxo de migração, se misturando com civilizações locais.Chamada de escrita cuneiforme, foi criada pelos sumérios por volta de 3500 a.C. Inicialmente, a escrita compunha-se de marcas simples gravadas em pedras e argilas, e com o tempo, foi evoluindo de modo a permitir um desenvolvimento social de tal povo, uma vez que escolas foram ganhando espaço.
A partir de 3000 a.C, o uso da escrita ganhou outros espaços e passou a servir para registrar ensinamentos religiosos, leis, literatura, etc. Assim, os mesopotâmicos foram os primeiros povos a registrar seu cotidiano.
O início da ocupação, onde hoje se localiza o litoral da Síria e do Líbano, ocorreu por volta do ano 3000 a.C., mas o apogeu das cidades fenícias efetuou-se entre 1200 a.C. e 900 a.C. Os fenícios tiveram como principais legados a criação do alfabeto e a navegação. A organização da civilização fenícia em cidades autônomas e independentes foi uma característica que a distinguiu dos demais povos da região, que formaram grandes impérios.
Durante o Antigo Império, a capital do Egito era a cidade de Mênfis, localizada no delta do principal rio egípcio: o rio Nilo.
Os princípios religiosos dos egípcios incluíam a crença na vida após a morte, daí o costume de enterrar o morto com registros de objetos, bens, nomes de familiares e oferendas.
Além disso, o Antigo Império também foi marcado pelo uso da irrigação e expansão da agricultura, que contribuíram para manter a economia, política e aspectos sociais estáveis.Há ainda muita divergência sobre sua construção, se acredita que ela se deu por volta de 2500 a.C., pelo Faraó Quéfren. Se situa junto às Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, nos arredores do Cairo. A História acredita que a Esfinge foi construída com a cabeça do Faraó Quéfren e o corpo de um leão. Na mitologia, um ser com cabeça de homem e corpo de leão matava quem não decifrasse a charada.
No Médio Império, ocorreu a reunificação política, a transferência da capital para Tebas e na expansão do domínio de terras para o sul do Egito. Além disso, a prosperidade do período foi baseada no trabalho servil e uma região rica em ouro (Núbia). O comércio foi favorecido pelas trocas de terras no Mediterrâneo, fortalecendo a cultura. Isso gerou o Segundo Período Intermediário, no qual os Núbios se libertaram do domínio egípcio e houve um fluxo de migração de povos asiáticos para o Egito
Esse povo que inicialmente vivia na Mesopotâmia, era um povo nômade e vivia em busca de solo favorável para a criação do seu gado. Porém, por volta de 2000 a.C. foram para a Palestina, atual Israel, guiados por Abraão, em busca da Terra prometida ( Canaã).
Os amoritas, povo da região sul do deserto árabes formaram uma civilização com a Babilônia (norte da região ocupada pelos sumérios) sendo sua cidade principal. Os babilônios foram conquistando diversas cidades da região mesopotâmica. Nesse processo, destacou-se o rei Hamurabi, que, por volta de 1750 a.C., havia conquistado toda a Mesopotâmia, formando um império com capital na cidade de Babilônia.
Provavelmente, por conta de uma seca no Vale do Jordão, fez com que hebreus se deslocassem até os domínios egípcios, por volta de 1800 a.C., o que acabou levando à escravização dos hebreus por séculos até a sua fuga, episódio que ficou conhecido como êxodo.
Marcado pela expansão e consolidação territorial (dominando territórios até a Ásia). As áreas conquistadas tinham de pagar tributos e ceder seus escravos.Esse período também foi marcado pela riqueza, prosperidade e cosmopolitismo. Porém devido a problemas e questionamento sobre o poder do faraó, Egito entrou em um pedido de decadência, o que causou divisão do reino em Alto e Baixo Império e o território virou alvo de invasões de estrangeiros, como os gregos e romanos, por exemplo.
O faraó Aquenáton (Amenófis IV), que governou o Egito Antigo entre 1353-1336 a. C., tentou instituir o monoteísmo. Este faraó tinha por objetivo tirar o poder dos sacerdotes, instituindo o culto a um deus único: Aton. Como ele seria o único representante deste deus na Terra, concentraria também todo poder. Porém, a tentativa não foi para frente, sendo abandonada pelos governantes seguintes.
Os monarcas eram escolhidos por deus, contudo, também era seguido uma dinastia. Seu primeiro rei foi Saul, seguido posteriormente por Davi e Salomão.Após o reinado de Salomão, a monarquia é dividida em: Israel (Norte) e Judá (Sul) .Em 722 a.C., Israel foi dominada pelos assírios. Já por volta de dois séculos depois, o reino de Judá é dominado e escravizado pela Babilônia, pelas mãos de Nabucodonosor. Esse episódio é conhecido como cativeiro babilônico e dura cerca de meio século.
O enfraquecimento dos assírios permitiu aos caldeus conquistar a Mesopotâmia e fundar o Segundo Império Babilônico em 612 a.C. O império formado por esse povo foi breve e teve com o principal rei Nabucodonosor, responsável por reconquistar a Palestina e toda a Mesopotâmia. Atribui-se a esse rei a construção dos Jardins Suspensos da Babilônia, considerado uma das maravilhas do mundo antigo.
O que distinguiu o povo hebreu dos demais povos da Antiguidade Oriental?
Os hebreus, ao contrário dos outros povos da Mesopotâmia, dos persas, dos egípcios, dos fenícios e de vários outros povos do Oriente Médio que foram seus contemporâneos, eram monoteístas, isto é: acreditavam em um só Deus, criador de tudo e de todos.
Os hebreus eram profundamente marcados pela religião, de modo que todo o seu universo girava sob as regras dela. Eram monoteístas (tinham apenas um Deus), o que os diferenciava destacadamente pelo fato das demais civilizações ao seu redor acreditarem em vários deuses, sendo, assim, politeístas.
O povo hebreu, ou hebraico, também conhecidos como israelitas ou judeus, faz parte de uma das mais importantes civilizações da Antiguidade – a civilização hebraica. Destacam-se, também, na civilização antiga, os persas e fenícios.
Retorno e conquista de Canaã
Uma vez libertos, os hebreus retornaram a Canaã, evento esse conhecido como Êxodo.