Por mais quê ou que

Do que ou doque?

A construção de uma frase comparativa ou interrogativa sempre coloca diversas dúvidas na mente dos vestibulandos, não é mesmo? Afinal, como se escreve do que ou doque? Neste artigo, explicamos qual é a grafia certa para você escrever corretamente no vestibular. Boa leitura!

Como se escreve: doque ou do que?

As duas palavras existem na língua portuguesa, mas representam itens completamente distintos. Enquanto que a palavra doque é um substantivo que nomeia uma espécie de macaco asiático, o termo do que é utilizado como uma expressão comparativa ou interrogativa.

Com isso em mente, quando você busca realizar comparações entre duas situações, o correto é utilizar “do que”, ou seja, a união da preposição e artigo com o pronome que. Além disso, a expressão também pode ser aplicada em frases interrogativas, questionando o interlocutor sobre algo.

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Para exemplificar, podemos pensar na oração “você gosta do quê?”. Nesse caso, você perguntaria para alguém sobre seus gostos por meio do termo apresentado, ainda que não o aplique em uma frase comparativa.

Significado

Como comentamos, o significado do substantivo “doque” é uma espécie de macaco asiático e, por isso, não pode ser confundida com a expressão do que. Essa, por sua vez, é amplamente utilizada no Brasil para apresentar uma comparação entre situações ou uma pergunta sobre determinada preferência.

Exemplos

Você sabia que uma das melhores formas para aprender e fixar os novos conteúdos é por meio de exemplos? A seguir, você pode conferir algumas frases que separamos para você conhecer como utilizar a expressão do que nas orações.

  • comida japonesa é melhor do que pizza;
  • eu acho que você consegue fazer melhor do que isso;
  • o sagu é feito do que?

Saber como escrever a expressão do que é um passo importante para produzir uma redação de qualidade que, por sua vez, permitirá o ingresso no ensino superior. Lembre-se de associá-la a orações comparativas e interrogativas para evitar equívocos, ok?

E então, o que achou do nosso artigo? Se você deseja aprimorar suas formas de estudo, conheça o nosso plano de estudos e comece agora mesmo a organizar o seu planejamento! Cadastre-se grátis:

As expressões "mais pequeno" e "mais grande", por exemplo, correspondem, respectivamente, a "maior" e "menor". Trata-se do grau comparativo desses adjetivos. "Grande" tem como comparativo "maior", "pequeno", "menor". É o mesmo caso de "melhor", em vez de "mais bom", e "pior", em vez de "mais ruim". Por isso, falamos "Marcelo é maior que Márcio" e "Roberta é menor que a irmã"."Mais gordo" e "mais magro", por sua vez, não contam com uma forma de comparativo sintético correspondente. Assim, pode-se dizer que, se existe uma forma sintética do comparativo, é ela a empregada.

Existe, contudo, uma situação em que essa regra não se aplica: embora incomuns, frases como "Maria é mais grande que alta" são aceitas. Nesse caso, o advérbio "mais" não está formando uma locução. Diferentemente do que parece, ele está se referindo ao conjunto formado por "grande" e "alta". As diferentes variedades da língua têm seu lugar de uso socialmente marcado. A frase "Marcelo é mais grande que Márcio" é inteligível, mas pertence a um registro informal. Em outro contexto, ela seria vista como uma prova de inabilidade.

Consultoria Denise Weiss, doutora em Letras e professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 

Pergunta enviada por Deise Pereira de Souza Brunelli, Salvador, BA

Candidato

Estagiar é enfrentar inúmeros desafios. Dentre eles, o uso correto da língua portuguesa. Dominar seu idioma é de extrema importância para transparecer uma imagem de credibilidade e ainda evitar por qualquer constrangimento. Contudo, passar por um momento de esquecimento é comum. Muitas vezes não lembramos de forma alguma a palavra que queremos utilizar, especialmente se não a usamos com tanta frequência. Sem falar da grafia que, dependendo do termo, pode gerar dúvidas cruciais e motivar aquela pesquisa na internet para conferir, afinal, como tal palavra deve ser escrita. Situações como essa são extremamente comuns no dia a dia: nossa língua é extremamente complexa e confunde até mesmo os mais estudiosos. Porém, na vida profissional, devemos sempre estar atentos aos deslizes. Numa redação para entrevista de emprego, por exemplo, um erro banal pode colocar uma vaga a perder. Sendo assim, para ajuda aqueles que estão no início da carreira e pretendem fugir dos equívocos, listamos os erros mais corriqueiros. Portanto, tome nota, esclareça suas dúvidas e aperfeiçoe seu português.

1 – Quando usar há, à e a?

Aqui está um dos erros mais comuns na hora de escrever um e-mail, por exemplo. O termo há com o “h” é derivado do verbo haver indicado para um tempo passado. Já a expressão “a” é indicada para indicar futuro ou distância. A contração “à” da preposição de “a” com o artigo feminino no singular talvez seja o termo que mais traga dúvidas. Ele pode ser usado em diversas situações, mas as mais comuns são: diante de palavras femininas, para indicar a hora e antes de locuções adverbiais que indiquem, tempo, lugar e modo.

Exemplos: Vou adicionar à coleção de joias.
Estou horas na fila. Conversarei com o gerente daqui a três dias.

2 – Ratificar ou retificar, qual é o certo?

As palavras são parônimas, ou seja, possuem a grafia e pronúncia parecidas, mas significados diferentes. Ratificar significa confirmar, reafirmar, comprovar algo. Já retificar tem diversos sentidos dependendo do contexto em que é aplicado, mas normalmente costuma significar corrigir ou emendar.

Exemplos: Devemos retificar os dados da empresa.
Nossa análise foi ratificada como esperávamos.

3 – Há três anos ou há três anos atrás

Reparou em alguma redundância aqui? Pois é, na pressa do dia a dia é normal cometermos alguns erros que não são considerados graves, mas que se percebidos, podem ser corrigidos e tornar a frase mais simples e de fácil entendimento.

Exemplos: Lembro-me de ter falado com ela há três anos.
Há cinco anos
que não nos vemos.

4 – “Ir de encontro” ou “ir ao encontro”

Se atente ao escrever um e-mail para algum cliente de sua empresa. Às vezes uma pequena palavra pode fazer com que os negócios não deem certo, isso porque a expressão “ir de encontro” é utilizada para apontar algo que seja contrário ao que foi proposto. Se você quiser informar que está de acordo com o combinado deve usar “ir ao encontro de”.

Exemplos: Nossos interesses vão de encontro com o que foi pedido. (Quer dizer que são contrários)
Nossos interesses vão ao encontro do que foi pedido. (Quer dizer que concordam)

5 – Se não ou senão?

Nenhuma dessas palavras estão erradas, mas se inseridas em contextos errados, ambas podem acabar prejudicando sua imagem com seu chefe e colegas. Por isso, saiba a diferença entre elas. O termo “senão” deve ser usado quando quiser contrariar algo que foi dito, já o “se não” é usado nas orações subordinadas condicionadas e pode ser trocado por “caso não”.

Exemplos: Fale alto, senão ninguém vai te ouvir.
Se não chover, poderemos ir ao parque. (Caso não chova, poderemos ir ao parque)

6 – “Através de” ou “por meio de”?

Esses dois termos são uns dos que mais causam confusão na hora de serem utilizados da forma correta, mas não se esqueça de seus significados para acertar em cheio na gramática: “através” é um advérbio que expressa algo que se pode atravessar de forma transversal, está ligado a um movimento físico como o ato de atravessar. Já “por meio” sugere uma ideia de “por intermédio de” e está associado ao conceito de realizar uma ação.

Exemplos: Consegui enxergá-lo através do vidro.
O gato passou através da fresta da janela.
Fiquei sabendo por meio dos meus amigos.
A empresa informa os funcionários por meio de e-mails.

7 – Afim ou a fim?

Você está afim de almoçar ou você está a fim de almoçar? Qual dessas expressões te parecem estar corretas? Se você está em dúvida, não tem problema. Vamos esclarecer: o termo “a fim” indica a ideia de finalidade, vontade ou interesse e, faz parte da locução prepositiva “a fim de” podendo ser trocado também por “com o propósito de”. Já “afim” é um adjetivo que tem sentido de semelhança.

Exemplos: Você está a fim de almoçar?
Nós temos ideias afins.

8 – Tem ou têm?

A palavra “tem” é a referência da terceira pessoa do singular do verbo “ter” no presente do indicativo, já “têm” também é da terceira pessoa do verbo, mas no plural. Então lembre-se: sempre que for se referir a mais de uma pessoa ou objeto, utilize o acento circunflexo, popularmente conhecido como “chapeuzinho”.

Exemplos: Eles têm mais trabalho aqui.
Ele tem mais trabalho aqui.

9 – Acento ou assento

Conhecidos como homônios, ou seja, palavras que são pronunciadas da mesma forma, as palavras “acento” e “assento” possuem significado totalmente diferente. O “assento” com dois “ss” é a palavra que dá sentido ao movimento se sentar-se em algo como, por exemplo, em uma cadeira, no sofá, etc. Já o “acento” com “c” é utilizado para sinalizar um sinal gráfico que a palavra demarca ou um sotaque.

Exemplos: O assento do meu carro é muito confortável.
Está faltando um acento nesta palavra.

10 – Mas e Mais

Quando éramos pequenos, nossas professoras associavam as palavras semelhantes a desenhos que nos fariam lembrar a diferença do significado delas, no caso do “mas” e do “mais” essa é a situação perfeita. Isso porque o termo “mas” é uma conjunção adversativa que introduz uma contrariedade ou uma adversidade e pode ser substituído por: “porém”, “contudo”, “entretanto ou “todavia”. Já o “mais” é um advérbio de intensidade e é contrário à palavra “menos”, dando sentido de adicionar algo. Os dois termos também possuem outros sentidos: “mas” pode ser um substantivo masculino e “mais” também é usado como adjetivo e substantivo masculino.
Exemplos: Quanto mais pessoas, melhor para os negócios.
Queria ter ido ao casamento, mas estava gripado.

11 – De baixo ou Debaixo

Sempre que você está trocando uma mensagem com alguém, para pra pensar se está escrevendo o termo certo? Afinal, é “debaixo” ou “de baixo”? As duas expressões estão certas, porém “debaixo” é um advérbio de lugar e usado para alguém ou algo que está na posição vertical inferior ou de inferioridade. “De baixo” é usado separado quando assume a função de adjetivo ou se estiver relacionado com “em cima”.

Exemplos: Com esse frio, nada melhor do que ficar debaixo do cobertor.
Nosso escritório fica no andar de baixo.

12 – Em cima ou Encima

Assim como “de baixo” e “debaixo”, as expressões “em cima” e “encima” estão corretas, mas possuem significados diferentes. “Encima” é do verbo “encimar” e está relacionado ao ato de coroar, elevar ou algo situado acima de. “Em cima” pode ser tanto um advérbio quanto preposição e expressa a ideia de estar na parte superior, sobre algo.

Exemplos: O zelador foi encimado síndico do condomínio.
Deixei uma carta em cima da sua mesa

13 – Chego ou chegado

Por mais que algumas pessoas considerem “chegado” uma “palavra feia” de ser falada, ela está correta, isso porque este é o único particípio do verbo “chegar”. A palavra “chego” também está certa, mas ela se refere à primeira pessoa do presente do indicativo.

Exemplos: A secretária havia chegado atrasada para ir trabalhar.
Eu sempre chego cedo.

14 – Tivesse ou estivesse

Com a ascensão das redes sociais, muitas pessoas estão acostumadas a usar abreviações de palavras, que acabam até sendo usadas com intenção diferente de seu real significado. Alguns usuários se esquecem muitas vezes de usá-las corretamente no ambiente de trabalho por terem como hábito esse vício de linguagem enraizado. “Tivesse” e “estivesse” estão corretas, mas “tivesse” é uma derivação do verbo “ter” e “estivesse” conjuga do verbo “estar”.

Exemplos: Se ele estivesse com nós, talvez eu não tivesse que me preocupar tanto.
É como se eu estivesse na sua presença. Se tivesse um carro poderia ir te visitar.

15 – Traz ou Trás

Para finalizar, saiba qual a diferença entre essas pequenas palavras: o termo “traz” é a terceira pessoa da conjugação do verbo “trazer” e “trás” refere-se a algo depois de, após ou atrás.

Exemplos: Ele sempre traz café para os funcionários.
Quando olhei para trás não estava mais lá.

Em muitas situações, conhecer profundamente seu idioma pode ser um grande diferencial, ainda mais na busca por uma colocação profissional.

Por mais que algumas questões pareçam confusas, o segredo para assimilar as regras do idioma é praticar constantemente. Logo, busque sempre aperfeiçoar seu português lendo, escrevendo e consultando fontes confiáveis de pesquisa. Com essas dicas, certamente será mais fácil se destacar na carreira. Está ansioso para começar? Aqui é lugar certo para encontrar o seu estágio. Se se inscreva no nosso site, acompanhe todas as dicas e se prepare cada vez mais para conquistar sua tão sonhada vaga.

Novas vagas

É correto falar por que que?

Usa-se "por que" para perguntas, mesmo que implícitas. Exemplos: "Por que ela ainda não chegou?" e "Ele não sabe por que está aqui". Usa-se "porque" para respostas. Se consegue substituir por "pois", essa é a forma correta: "Não foi trabalhar porque estava doente".

Quando se usa por quê?

Porquê (junto e com acento) é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão de algo. Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo também aparecer junto de um pronome ou numeral.

Quando se usa que ou quê?

Se a frase for uma pergunta e o pronome “que” for utilizado no final, deve ser acentuado – “o quê”. No entanto, se for apenas usado para mostrar ou realçar algo no começo ou no meio da frase, não deve ser acentuado – “o que”. Agora, caso seja uma expressão de sentimento, ou seja, uma interjeição, é melhor usar “quê”.

Qual é o significado do por quê?

Também é resultado do por (preposição) + que (pronome interrogativo) e por isso também significa “por qual motivo”. A única diferença é que o por quê acentuado só aparece no final de frases interrogativas.

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