Foi com o lema "Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo", que Juscelino Kubitschek entrou para história do país com um modelo de gestão presidencial diferenciado, ele conseguiu movimentar a Economia do Brasil.
Com o apoio de setores da sociedade, incluindo os militares, os empresários e sindicatos trabalhistas, o desenvolvimento econômico se tornou uma consequência das influências positivas e aliadas ao governo.
Com a abertura do mercado estrangeiro a ampliação e investimentos na indústria se tornaram ainda mais fáceis, porém, não era viável aos cofres brasileiros. A emissão monetária, um dos recursos utilizados por JK, causou graves danos ao processo inflacionário. Com o uso dos recursos estrangeiros, o governo abriu portas para desnacionalização, as influências das empresas estrangeiras se tornaram ainda mais fortes e presentes no país, controlando grande parte da economia nacional.
As multinacionais (empresas estrangeiras) com o tempo agravaram a economia, tomando setores de lucro e ascensão, como as indústrias automobilísticas, de cigarros, farmacêutica e mecânica. Com isso o investimento aparentemente rentável para a gestão presidencial mudou de configuração, as empresas estrangeiras dominavam o mercado brasileiro garantindo grandes lucros, muitas vezes, mais altos que o que eles investiam no Brasil. Embora, esses procedimentos fossem opostos às Leis locais, as multinacionais burlavam.
Concluímos, portanto, que o Plano de Metas iniciou com grandes avanços, porém foi responsável pelo nascimento de uma dívida externa para o Brasil que percorreu por muitos anos, por isso, fora tão criticado, esta possibilidade de crescimento arriscou a dependência econômica brasileira.
O governo Juscelino Kubitschek refere-se aos cinco anos em que o Brasil foi administrado por esse político mineiro, que foi eleito para presidente, em 1955, e que governou nosso país, entre 1956 e 1961.
Juscelino Kubitschek teve de enfrentar uma crise política que quase impossibilitou sua posse, e os grandes marcos de seu governo foram os investimentos pesados na industrialização do país e a construção de Brasília. O projeto político implantado por JK em seu governo ficou conhecido como “desenvolvimentismo”.
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Eleição de 1955
Juscelino Kubitschek tornou-se presidente do Brasil após sair vencedor da eleição de 1955. Juscelino Kubitschek era um candidato gabaritado, uma vez que tinha sido governador de Minas Gerais e era apoiado pelo maior partido do Brasil na época, o Partido Social Democrático (PSD), e pelo segundo maior partido, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Nessa eleição, ele enfrentou Juarez Távora, candidato da União Democrática Nacional (UDN), Ademar de Barros, do Partido Social Progressista (PSP), e Plínio Salgado, do Partido da Representação Popular (PRP). JK, enquanto um político desenvolvimentista, defendeu na campanha uma política em defesa do desenvolvimento e da industrialização do Brasil e seu lema foi “50 anos em 5”.
O resultado da eleição de 1955 foi o seguinte:
JK (PSD/PTB) – 36%
Juarez Távora (UDN) – 30%
Ademar de Barros (PSP) – 26%
Plínio Salgado (PRP) – 8%
Crise política
A vitória de Juscelino Kubitschek engatilhou uma crise política no Brasil, por conta da ação da União Democrática Nacional, partido conservador que, durante toda a Quarta República, flertou com o golpismo. Os membros desse partido manifestaram-se contrários à vitória de JK sob a alegação de que ele não tinha conseguido a maioria absoluta dos votos – a Constituição de 1946 previa apenas a maioria simples.
Durante todo o ano de 1955, houve uma intensa articulação de membros da UDN para fortalecer a proposta de impedir a posse de Juscelino Kubitschek. Muitos dos membros desse partido defendiam uma intervenção dos militares no poder. A crise política levou um militar legalista a intervir na situação, mas não do jeito que os udenistas planejavam.
O ministro da Guerra, Henrique Teixeira Lott, era um defensor ardoroso da Constituição e, por isso, mobilizou forças para garantir a posse de Juscelino Kubitschek. Ele articulou um contragolpe, que foi realizado no dia 11 de novembro de 1955. Os principais prédios no Rio de Janeiro foram ocupados, e Nereu Ramos substituiu Carlos Luz na presidência. Esse evento recebeu o nome de Golpe Preventivo de 1955 e, com isso, a posse de Juscelino Kubitschek foi assegurada e aconteceu em 31 de janeiro de 1956.
Governo JK
Juscelino Kubitschek (o 3º da esquerda para a direita) realizou grandes investimentos, promovendo grande desenvolvimento industrial do Brasil.[1]
O governo de Juscelino Kubitschek foi extremamente importante uma vez que garantiu um enorme desenvolvimento econômico e industrial para o Brasil. No entanto, os investimentos pesados apenas no desenvolvimento econômico, fez com que áreas vitais, como educação e a agricultura, fossem relegadas ao segundo plano e tivessem seus problemas aumentados pela falta de investimento