De forma geral, podemos dizer que o processo de socialização diz respeito à adaptação de um individuo a um grupo
social. Este é um processo contínuo que se inicia na infância e estende-se durante toda a vida do individuo. A socialização é realizada através da comunicação e nesse processo o individuo desenvolve sua personalidade adquirindo valores e hábitos do grupo e se insere na sociedade.
Nas empresas, os recém-contratados também precisam assimilar os hábitos e crenças
daquele novo grupo social,
sendo a socialização organizacional a forma que a empresa tem de auxiliar na adaptação do novo colaborador ao ambiente e a cultura organizacional, facilitando o processo de integração e propiciando um clima receptivo e favorável para a fase inicial do emprego.
A socialização organizacional representa um importante passo para envolver as pessoas com a organização e traz vantagens para a empresa, já que favorece a disseminação da cultura organizacional, promove o relacionamento interpessoal, diminui a ansiedade do novo colaborador, favorece um melhor desempenho e facilita a compreensão do funcionário em relação a seu papel na empresa. Facilitando assim, a integração do mesmo na empresa e favorecendo sua permanência.
Você sabia que existem empresas com funcionários antigos que nem mesmo se conhecem?!
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Para Chiavenato(2010) a maneira que as organizações recebem o seu novo colaborador e os integram a sua cultura, e a sua realidade chama-se socialização organizacional. Esta por sua vez, é a maneira pela qual a organização procura marcar no novo participante o modo de ele pensar e agir de acordo com a doutrina da organização.
O processo de socialização organizacional busca inserir, adaptar e manter o novo colaborador na cultura da organização, bem como o tornar um membro da mesma. É
neste processo também que o colaborador deverá incorporar todas as representações e informações que o orientarão sobre a cultura da empresa (BANOV, 2011).
as organizações propõem estratégias diferentes para socializar os novos colaboradores, e estas estratégias padronizam distintamente experiências de aprendizagem destes colaboradores em um novo papel organizacional específico (VAN MAANEN, 1996). Para o autor são sete estratégias que na prática podem ser combinadas de diferentes formas,
sendo elas: Estratégias formais e informais de socialização: a formalidade neste processo está relacionada ao ambiente em que ela ocorrerá, se vai ocorrer em dia, horário e local pré-definidos, ou em uma atmosfera social das tarefas que envolvem a sua posição como se fosse pela técnica de ensaio-e-erro através de experiência.
Estratégias individuais e coletivas de socialização: as estratégias individuais referem-se a socialização individual dos candidatos com uma relação direta do agente
socializador com o novo integrante, ao passo que, a coletiva de socialização os novos integrantes são agrupados em conjunto para o início do processo.
Estratégias sequenciais e não sequenciais de socialização: a socialização sequencial está relacionada aos processos transitórios marcados por uma sequencia de etapas identificáveis por meio das quais um indivíduo passa a ocupar uma posição e a exercer determinado papel no interior da organização. As estratégias não sequencias são realizadas
provisoriamente e independem das relações com outras etapas anteriormente realizadas.
Estratégias fixas e variáveis de socialização: as estratégias fixas de socialização proporcionam ao novo integrante um conhecimento preciso do tempo que será necessário para completar o processo. Nas estratégias variáveis, o tempo não é padronizado, não tendo início nem fim previamente demarcados, dependendo do desenvolvimento apresentado pelo integrante no processo de socialização.
Estratégias de
socialização por competição ou por concurso: as estratégias de competição se caracterizam pela distribuição dos novos integrantes em grupos ou diferentes processos de socialização de acordo com as ambições e habilidades de cada sujeito. Já as estratégias por concurso permitem uma cooperação e uma participação maior entre os sujeitos que pertencem ao mesmo grupo de avaliação.
Estratégias de socialização em série e isoladas: as em série são aquelas em que colaboradores já socializados da
organização preparam os novos integrantes para assumir funções similares. Em contrapartida, nas estratégias isoladas o sujeito é socializado ao longo de suas ações e não por uma regra determinada pela organização.
Estratégias de socialização através da investidura e do despojamento: buscam confirmar o perfil do novo integrante e o quanto este é viável para seus interesses. Nestas estratégias, busca-se adaptar o perfil do novo integrante aos interesses da organização, fazendo com que os
novos integrantes passem por vários testes rigorosos para obter acesso à cultura organizacional.
REFERENCIAL TEÓRICO
BANOV, M. R. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
CHIAVENATO, I.Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
VAN MAANEN, J. Processando as Pessoas: estratégias de socialização organizacional. In: FLEURY, M. T. L. et al. Cultura e poder nas organizações. 2. ed. São
Paulo: atlas, 1996.
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