Retângulos: definição, fórmulas, área, perímetro, exercícios e mais!
Bem, muitas formas geométricas fazem parte do nosso dia a dia e estamos aqui para falar de uma delas: o...
por Descomplica
23/12/2022
Grátis 1 pág.
- Denunciar
Pré-visualização | Página 1 de 1
Turma: Farmácia 23 Agosto /2020 Aluna: Nathália Rocatto Marchioro Matéria: Patologia Respostas/Resumo referente às perguntas: 1. O que são células Lábeis? 2. O que são células Quiescentes/Estáveis? 3. O que são células permanentes? Células Lábeis, Estáveis e Permanentes As células do corpo podem ser divididas em três categorias de acordo com a capacidade de regeneração: lábeis, estáveis e permanentes. As células lábeis são aquelas que continuam a se multiplicar durante a vida toda. São tipos celulares que o núcleo se divide de forma rápida e com extrema facilidade, como é o caso das células do tecido epitelial. As células estáveis normalmente não se dividem, contudo têm a capacidade de proliferar quando estimuladas. Exemplos são as células das glândulas como fígado, pâncreas, salivares, endócrinas e as células derivadas do mesênquima como fibroblastos, osteoblastos. As células permanentes são aquelas que perderam totalmente a capacidade de se dividir, como as células do sistema nervoso central e músculo. Uma reconstrução original da área lesada só poderá ocorrer se as células afetadas forem do tipo lábil ou estável, pois se for do tipo permanente, ocorrerá à substituição por tecido conjuntivo. Exemplo: os neurônios. Portanto, é correto afirmar que nas células lábeis ocorre à rápida divisão do núcleo, ao passo que nas células estáveis a divisão do núcleo ocorre mediante estímulos e nas permanentes, não existe essa capacidade.
Patologia em Hipertexto . . . Universidade Federal de Minas Gerais.
Belo Horizonte, Minas Gerais, 2000. .e-mail: |
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS
PROCESSOS DE REPARAÇÃO:
- Conceito
- do epitélio adjacente: Reepitelização
- do parênquima adjacente: Regeneração
- do estroma : Cicatrização
- Capacidade regenerativas das células:
- Quanto mais especializado for um tecido, menor a capacidade regenerativa de suas células. Nesse contexto, as células podem ser classificadas em:
- Lábeis ou intermitóticas ativas: Epitélios de revestimento, células mielóides e linfóides. Regeneração é comum.
- Estáveis ou intermitóticas potenciais: Células parenquimatosas (fígado, túbulos renais, glândulas exócrinas e endócrinas, e células mesenquimais. Regeneração é possível.
- Perenes ou permanentes ou ainda pós mitóticas: Neurônios, hemácias e fibras musculares[?]. Regeneração é impossível. Ocorre cicatrização.
- Grau de destruição:
- Quanto maior a histólise, menor a possibilidade de regeneração e maior a de cicatrização. A lise do estroma dificulta a regeneração, já que este funciona como guia e suporte.
- Tipo de inflamação:
- Quanto maior a duração do processo inflamatório menor a possibilidade de regeneração. A presença de infecção e/ou de corpo estranho diminui as chances de regeneração e inclusive complica a cicatrização (determina a mudança de 1a intenção para de 2a).
- Fatores locais:
- irrigação e inervação,
- o tamanho e a localização da lesão,
- aposição e imobilização.
- Cessação da ação de agente agressivo;
- Formação de coágulo (no caso de feridas) - horas;
- Restituição epitelial - 1 a 3 dias;
- Reação inflamatória, com invasão do coágulo e da área necrosada por PMN (principalmente Neutrófilos) em 1 a 5 dias, posteriormente por Macrófagos - Mo/ - com velocidade = 0,2 mm/dia -de 3 a 20 dias;
- Dissolução e fluidificação de exsudatos e restos celulares (debris) e posteriormente reabsorção via linfática e/ou via fagocitose (PMN e Mo/);
- Formação de tecido de Granulação com neovascularização (3 a 7 dias) e fibroplasia (do 3o ao 30o dias, com máximo no 14o dia);
- Fusão dos tecidos de granulação (quando a cicatrização de feridas for por 1a intenção) - 3 a 4 dias;
- Devascularização (colágeno espesso estrangula alguns vasos) - 15 a 20 dias;
- Regressão do processo inflamatório, com desaparecimento dos PMN (3 a 8 dias) e dos Mo/(7 a 30 dias);
- Cicatrização colagenosa (35 a 300 dias) ou proliferação parenquimatosa;
- Hormônios estimuladores: Progesterona, Estrógenos (útero), somatotrofina, eritropoetina (medula óssea), e tireoxina
- Fatores do crescimento ("Fatores Séricos" ou "Hormônios das Feridas" ou ainda "Trefonas de Carrel"):
- Polipeptídeos (macromoléculas): Insulina, somatomedinas, fatores do crescimento fibroblástico, fatores do crescimento epidérmico, fatores do crescimento plaquetário, fatores do crescimento de nervos, fatores de crescimento ovariano, fatores de crescimento mesenquimal, etc...
- Fatores de baixo peso molecular: Nucleotídeos cíclicos, íons Ca e PO4, aminoácidos , glicose, etc...
- Enzimas proteolíticas: Tripsina, Trombina, etc...
- Fatores inibidores ("Chalones" - gr. = "folgar a vela para diminuir a velocidade do barco"):
- São polipeptídeos (com especificidade celular mas não espécie-específico) e glicoproteínas que agem como mensageiros intercelulares controlando mitoses por inibição via feed back negativo. Já estão descritos os calonios epidérmico, granulocítico e linfocítico.
- Gradiente de pressão (?): Células destruídas não inibiriam células sadias das proximidades...
- Regeneração: ou Reconstituição da integridade anatômica e funcional ("Curatio cum restutio ad integrum") sem modificação na relação Parênquima/Estroma - Comum em órgãos com células lábeis e estáveis, portadoras de inflamações agudas exsudativas ( com rápida reabsorção). Exemplos: Pneumonia lobar, hepatite, gastroenterocolites e linfadenites.
- A regeneração pode ocorrer de maneira descontrolada ["Regeneração Patológica"] quando o arcabouço de orientação e sustentação das células parenquimatosas - o Estroma - foi também seriamente agredido e não se organiza em tempo hábil para orientar o processo de regeneração. Nesses casos, a regeneração pode ocorrer desordenadamente, resultando numa proliferação de células parenquimatosas sem a preservação da arquitetura tissular do órgão em questão. Exemplo clássico: Proliferação pseudo - regenerativa dos hepatócitos na Cirrose [forma-se nódulos e não traves de hepatócitos].
- Cicatrização: Tipo mais freqüente de reparação, caracterizado pela neoformação de tecido conjuntivo fibroso (cicatriz), substituindo as células parenquimatosas perdidas; ie com ß na relação Parênquima/Estroma.
- A cicatrização pode ocorrer de maneira excessiva, formando o "Queloide", comum nas cicatrizações por 2a intenção [ver abaixo] e nos eqüinos e suínos. Quando ocorre em órgão parenquimatoso, se a massa fibrótica na víscera exceder a reserva funcional do parênquima ["Fibrose ou Carnificação do órgão"] pode-se ter como consequência uma insuficiência.
- A cicatrização pode ocorrer de duas maneiras:
- por 1a intenção
- por 2a intenção
Reposição de tecidos e células lesados ou necróticos , por novos elementos sadios, oriundos :
Fatores que influenciam na reparação:
Mecanismo geral das reparações(fases):
Mediadores da Reparação:
Classificação das reparações/cura:
Característica diferencial | Por primeira intenção | Por segunda intenção |
Tipo de Ferida | Linear, coaptante, Pouco traumatizada com perda mínima de substância | Irregular, anfractuosa, Nao coaptante, traumatizada, com perda de substância (comum em úlceras) |
Contaminação | não contaminada | Contaminada ou não |
Intensidade da reação inflamatória | Menor | Maior |
Formação de tecido de granulação | Menor | Maior, as vezes exuberante |
Volume da cicatriz final | Menor | Maior, as vezes com formação de queloide |
Retração cicatricial | Menor | Maior |
Perda de células especializadas | Menor | Maior |
Tempo de Resolução | Menor | Maior |
INFLAMAÇÃO - VISÃO INTEGRADA DO PROCESSO
A Velocidade e a duração dos eventos dependem da gravidade da agressão
A inflamação é um processo muito dinâmico e as reações complexas que a formam podem desenrolar-se simultânea ou sucessivamente.
De volta ao Laboratório de Apoptose De volta à Patologia Geral