Mais imagens
A balan�a comercial de um pa�s � a soma das exporta��es e importa��es de um per�odo, normalmente calculada a cada ano. Caso o volume de exporta��es ultrapasse as importa��es, a balan�a comercial se encontra superavit�ria (positiva). Caso o contr�rio aconte�a, ela ser� identificada como deficit�ria (negativa).
De acordo com o Minist�rio da Economia, o Brasil finalizou o ano de 2021 com uma corrente comercial superior a US$ 500 bilh�es, distribu�do entre as exporta��es que somaram cerca de US$ 280 bilh�es e as importa��es com uma m�dia de US$ 219 bilh�es. Em decorr�ncia desses valores, a balan�a comercial brasileira registrou um super�vit de mais de US$ 61 bilh�es (o segundo melhor desde 1995), valor aproximadamente 21% maior se comparado com o ano de 2020.
O principal parceiro comercial nas exporta��es brasileiras do ano de 2021 foi a China (saldo positivo de US$ 40 bilh�es), seguido dos EUA (saldo negativo de US$ 8 bilh�es) e Argentina (saldo negativo de US$ 0,07). Somente a China � respons�vel por cerca de 32% do destino das exporta��es brasileiras, os Estados Unidos det�m aproximadamente 12% do total de exporta��es e a Argentina apenas 4%.
Os 10 principais produtos exportados pelo Brasil no ano de 2021 s�o, em ordem decrescente:
Min�rio de ferro e seus concentrados:
16%;
Soja: 14%;
�leos brutos de petr�leo ou de minerais betuminosos, crus: 11%;
A�ucares e mela�os: 3,3%;
Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada: 2,8%;
Farelo de soja e outros alimentos para animais (exclu�dos cereais n�o mo�dos), farinhas de carne e outros animais: 2,8%;
�leos combust�vel de petr�leo ou de minerais betuminosos (exceto �leos brutos): 2,6%;
Carnes de aves e suas miudezas comest�veis, frescas, refrigeradas ou congeladas: 2,5%;
Celulose:
2,4%
Produtos semiacabados, lingotes e outras formas prim�rias de ferro ou a�o; 2,3%
Os tr�s principais destinos das exporta��es brasileiras dos cinco produtos mais exportado no ano de 2021 s�o, em ordem decrescente:
1. Min�rio de ferro e seus concentrados (US$ 44,7 bilh�es exportados)
I. China: US$ 28.841.240.921
II. Mal�sia: US$ 2.856.913.238
III. Barein: US$ 1.793.581.742
2. Soja (US$ 38,6 bilh�es exportados)
I. China: US$ 27.208.101.300
II. Espanha: US$ 1.665.074.447
III. Tail�ndia: US$ 1.289.044.154
3. �leos brutos de petr�leo ou de minerais betuminosos, crus (US$ 30,6 bilh�es exportados)
I. China: US$ 14.252.234.905
II. Estados Unidos: US$ 3.079.455.819
III. �ndia: US$ 2.243.933.674
4. A�ucares e mela�os (US$ 9,2 bilh�es exportados)
I. China: US$ 1.414.513.979
II. Estados Unidos: US$ 776.234.919
III. Nig�ria: US$ 598.065.248
5. Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (US$ 8,0 bilh�es exportados)
I. China: US$ 3.906.471.704
II. Hong Kong: US$ 586.392.209
III. Estados Unidos: US$ 460.794.847
Observa-se que a China se manteve no topo de todos os produtos mencionados, sempre contendo uma participa��o de pelo menos 50% acima dos outros pa�ses.
Por meio de dados como estes que conseguimos ter uma vis�o globalizada da participa��o do nosso pa�s ao redor do mundo, e dos outros pa�ses em rela��o ao Brasil.
VICTOR HUGO BONGIOLO, acad�mico de gradua��o em Administra��o-Com�rcio Exterior/UNESC. Bolsista volunt�rio no Programa de Imers�o Empresarial - PRIME, iniciativa do N�cleo de Estudos Gest�o e Estrat�gia em Neg�cios Internacionais - GENINT em parceria com o N�cleo Operacional PEIEX Crici�ma. Bolsista no projeto de extens�o, voltado ao empreendeorismo internacional nos Vales da Uva Goethe-SC.
28 de maio de 2022 �s 10:18
Deixe um coment�rio
Mesmo que o setor não tenha escapado dos efeitos colaterais da pandemia, o agronegócio apresentou resultados cruciais para a saúde econômica do Brasil em 2020. A destacar dois importantes fatores que desafiou a agro-indústria: aumento da demanda externa e desvalorização do Real frente a moeda americana.
BALANÇO DO ANO
No segmento primário agrícola, os principais destaques em termos de altas de preços foram: milho, café, cacau e
arroz, com altas superiores a 20%, além de soja, trigo, mandioca e cana.
De janeiro a abril de 2020, os dados de comércio exterior da cadeia do agronegócio apontaram que as exportações brasileiras cresceram 7% (em valor) em comparação com o mesmo período do ano anterior. A produção de soja e carne bovina contribuíram positivamente, enquanto milho e celulose sofreram retração.
Mesmo que o valor das importações brasileiras de produtos agroindustriais seja muito inferior ao das exportações, os quatro primeiros meses do ano foram de queda de 5,5% em comparação com os resultados obtidos em 2019. O trigo e o malte, foram fundamentais para reduzir o valor importado, com queda de 8,2% e 11,3%, respectivamente.
CAFÉ
Os dados da Carta de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revelam um cenário com grandes desafios para a produção de café arábica no país entre agosto/20 e agosto/21.
O preço tende a ser valorizado, nacionalmente, por conta da depreciação do real frente ao dólar e pelo alto percentual de café vendido de forma antecipada, o que pode limitar a oferta. Mesmo com a tendência otimista, o Ipea considerou que os preços podem voltar a recuar, se as chuvas retornarem às principais regiões produtoras brasileiras.
No mercado internacional, os preços acompanharão o consumo mundial e a oferta em países produtores, que podem ter problemas de colheita em função da pandemia. Isso também ocorre com os cafés finos de outras origens, pois a colheita é intensiva em mão de obra.
LARANJA
Segundo levantamento do IBGE, com atualização no último mês de outubro, a safra estimada em 2020 no país atingiu 17.010.782 de toneladas.
As exportações para a Europa, principal destino das exportações brasileiras de suco, atingiram no mesmo período 212.472 toneladas, uma redução de 26,5% em relação aos mesmos meses da safra 2019/20. Já as exportações para os Estados Unidos cresceram 2% entre os meses de julho e outubro, para 54.704 toneladas.
EXPORTAÇÃO DE CARNE
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Camardelli, destacou o potencial do segmento para os próximos anos.
Em entrevista concedida a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural lembrou que: “O Brasil não tem acesso a cerca de 40% do mercado mundial de carnes, e alguns dos entraves são barreiras sanitárias. Estes mercados pagam muito bem pela tonelada, como Japão e Coreia do Sul. A tendência é ampliarmos o espaço e fortalecermos nossas ligações com parceiros comerciais tradicionais, como China e Estados Unidos”, afirmou o presidente.
Além da perspectiva positiva, outra notícia aumenta as expectativas do setor para o próximo ano. O Rio Grande do Sul foi reconhecido como uma zona livre de febre aftosa sem vacinação, realidade que permite maior absorção da demanda externa.
PROJEÇÃO 2021
A expectativa para 2021 é que o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária deve ganhar força e atingir 3,2%, segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada recentemente.
Já de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de milho deve avançar 9,1% e a de soja, 10,5%. A perspectiva é de recuperação em todos os segmentos – bovinos, frango, suínos, leite e ovos –, liderados pelo crescimento de 6,3% da carne bovina.
MERCADO CNA
Tem interesse em comprar ou vender produtos agrícolas? O Mercado CNA é a solução! Com apenas alguns cliques e de forma gratuita você cadastra os produtos que tem interesse em comprar ou vender, envia e recebe mensagens dos interessados e aumenta suas oportunidades de forma prática e sem sair de casa. Cadastre-se aqui e faça parte da
plataforma que fomenta o agronegócio no Brasil!