Pessoa com Defici�ncia
31/03/2021
O dia 21 de março foi eleito pela Organização das Nações Unidas (ONU) como data para comemorar o “Dia Mundial da Síndrome de Down”. Esta data ainda não possui correspondência no calendário nacional, existindo informação sobre Projeto de Lei em trâmite no Senado (PL 6576/2019), o qual “estabelece o dia 21 de março como o Dia Nacional da Síndrome de Down e cria a Semana Nacional de Ações Públicas e Sociais no Campo da Síndrome de Down, com especial ênfase na conscientização sobre a síndrome e orientação para profissionais das áreas de educação e saúde”.
O relator na Casa Legislativa, senador Flávio Arns, lembrou que a Síndrome de Down é uma alteração genética (uma terceira cópia, ou trissomia, do cromossomo 21) e não uma doença, dando destaque à necessidade de combater o preconceito, especialmente porque essas pessoas têm amplas capacidades e também direitos fundamentais, como todos os seres humanos.
Como um exemplo da importância de se garantir a plena inclusão dessas pessoas na sociedade, considerando sua plena capacidade de participação em todos os espaços, faz-se referência à história da fisioterapeuta Luana Rolim de Moura, suplente de vereador, que tomou posse por um dia em Santo Ângelo, no Noroeste do Rio Grande do Sul, sendo a primeira pessoa com síndrome de Down a ocupar o cargo no país. Na ocasião, Luana destacou: "Pretendo lutar pela inclusão, pela acessibilidade para todos. Eu quero ser uma representante de todos os jovens com síndrome de Down, entre outras deficiências".
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O “21/03” foi inteligentemente escolhido porque a Síndrome de Down é uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia). Essa ideia surgiu na Down Syndrome International, pelo geneticista da Universidade de Genebra, Stylianos E. Antonorakis, e foi referendada pela Organização das Nações Unidas em seu calendário oficial, sendo comemorado pelos 193 países da ONU.
Essa data visa chamar a atenção especialmente das pessoas pouco informadas sobre as capacidades das pessoas com a Síndrome de Down e conscientizar a sociedade sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão dos portadores de Down na sociedade. Para isso, escolas e instituições aproveitam para promover algumas atividades, como: palestras e workshops sobre a Síndrome, peças de teatro e campeonatos esportivos com a participação de pessoas portadoras de Down e caminhadas/corridas solidárias para divulgar as campanhas de formação da criança com Síndrome de Down.
A Síndrome de Down não é uma doença, e não impede, de maneira nenhuma, que o indivíduo tenha uma vida social normal. Hoje em dia, por lei, a criança portadora de Down tem que ser matriculada em escola regular, junto com todas as outras crianças. Além do fato de essa convivência ser extremamente saudável para todos, é a conduta mais eficiente para o aprendizado pedagógico – que se torna um pouco mais demorado devido àquele terceiro cromossomo, mas acontece.
Na verdade, toda convivência saudável entre amigos e familiares, colegas e sociedade, de maneira atenta a todo tipo de diversidade, é sempre muito enriquecedora. O mesmo acontece quando você tem a oportunidade de conviver com uma pessoa com a Síndrome de Down. Olhe para ela, e não para a síndrome, e você vai descobrir um ser humano tão incrível quanto você.
Fonte: //www.movimentodown.org.br/2015/03/21-de-marco-dia-internacional-da-sindrome-de-down/
//www.calendarr.com/brasil/dia-internacional-da-sindrome-de-down/
Nesta segunda-feira, 21 de março, é lembrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data, criada em 2006 pela organização Down Syndorme International, busca trazer visibilidade ao tema da pessoa com síndrome de Down e fomentar ações inclusivas pelos 193 países-membros da ONU, uma vez que a data está presente no Calendário Oficial da organização.
A cada ano, a voz das pessoas com deficiência e aqueles que vivem e trabalham com elas se torna mais forte. Este dia tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelo bem-estar, igualdade de direitos e inclusão dos portadores de Down na sociedade.
Dentre os 365 dias do ano, o “21/03” foi inteligentemente escolhido justamente porque a Síndrome de Down é uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia).
Entre as características físicas de quem tem síndrome de Down estão: olhos amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças e hipotonia muscular. Em geral, as crianças com Síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico, mental e intelectual pode ser mais lento do que o de outras crianças da sua idade.
Mesmo assim, não há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento intelectual - o desenvolvimento dos indivíduos está intimamente relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e a carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa.
Um ponto importante a ser ressaltado é que a Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma mutação do material genético humano, representando uma condição inerente à pessoa.
O TRE-PE ressalta a importância da inclusão do indivíduo com essa condição, desde cedo, em um ambiente saudável, dinâmico e cercado de atenção e respeito.