Qual a diferença do hiv 1 e hiv 2

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Identificada coinfecção por HIV-1 e HIV-2 no Brasil

  A maioria dos casos da epidemia global de Aids é causada pelo retrovírus humano tipo 1 (HIV-1). No entanto, o HIV-2, o outro retrovírus associado à Aids, é epidêmico e endêmico em alguns países da África Ocidental, como Guiné Bissau, Gâmbia, Costa do Marfim e Senegal, entre outros. Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) identificaram a presença do vírus no Brasil, em situações de coinfecção com o HIV-1. O estudo, divulgado durante o 2º Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro, recebeu o prêmio Adrelírio Rios, como um dos melhores trabalhos apresentados durante o evento.

No estudo que acaba de ser premiado, pesquisadores do Laboratório de Genética Molecular de Microorganismos do IOC confirmaram a presença de coinfecção por HIV-1 e HIV-2 em 15 amostras, de diversos estados brasileiros. Estes achados têm impacto principalmente na questão do tratamento, já que o HIV-2 é naturalmente resistente aos  antirretrovirais do tipo não-nucleosídeos. Apesar de responder muito bem à classe dos inibidores de proteases, nos casos de infecção pelo HIV-2 a resposta costuma ter duração pequena e algumas mutações de multiresistência são selecionadas rapidamente.

IOC identifica casos de coinfec��o por HIV-1 e HIV-2 no Brasil

A maioria dos casos da epidemia global de Aids � causada pelo retrov�rus humano tipo 1 (HIV-1). No entanto, o HIV-2, o outro retrov�rus associado � Aids, � epid�mico e end�mico em alguns pa�ses da �frica Ocidental, como Guin� Bissau, G�mbia, Costa do Marfim e Senegal, entre outros. Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) identificaram a presen�a do v�rus no Brasil, em situa��es de coinfec��o com o HIV-1. O estudo, divulgado durante o II Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro, recebeu o pr�mio Adrel�rio Rios, como um dos melhores trabalhos apresentados durante o evento.

Contexto
O HIV-2 foi identificado pela primeira vez em 1985, em pacientes do Senegal, e, logo ap�s, casos foram detectados tamb�m em Cabo Verde. Hoje, sabe-se que HIV-1 e HIV-2 constituem v�rus distintos, com diferen�as significativas entre seus genomas e biologia.  Em rela��o ao HIV-1, a infec��o pelo tipo 2 difere por ter uma evolu��o mais lenta para os quadros cl�nicos relacionados. Tamb�m h� evid�ncias de que a transmiss�o vertical (m�e-filho) e sexual n�o seja t�o eficiente quando comparada ao HIV-1. Enquanto a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) estimou, em 2008, que a epidemia por HIV-1 atingia 34 milh�es de pessoas no mundo, calcula-se que o HIV-2 seria respons�vel pela infec��o de dois milh�es de pessoas.
O HIV-2 ocorre sobretudo em pa�ses da �frica Ocidental de l�ngua portuguesa e francesa. Nesta regi�o, foi o tipo preponderante durante o in�cio da pandemia de Aids, mas veio perdendo espa�o para o HIV-1. Na Europa, casos de HIV-2 s�o descritos em pa�ses como Portugal, Fran�a e Espanha.

  Na literatura cient�fica, a presen�a do HIV-2 no Brasil come�a a ser discutida em trabalhos de 1987 e 1989. Os estudos publicados na �poca, indicando a presen�a de casos, foram alvo de muito debate, uma vez que as metodologias ent�o aplicadas permitiriam resultados falso positivos e falso negativos. J� um estudo de 1991, realizado por um grupo do Centro de Controle de Doen�as dos Estados Unidos (CDC, na sigla em ingl�s) em colabora��o com pesquisadores do Rio de Janeiro, traz evid�ncias sorol�gicas (baseadas na presen�a de anticorpos induzidos pela infec��o) e tamb�m moleculares (baseadas na presen�a do material gen�tico do v�rus nas amostras) quanto � presen�a do HIV-2 em coinfec��o com o HIV-1.

Novos dados
No estudo que acaba de ser premiado, pesquisadores do Laborat�rio de Gen�tica Molecular de Microorganismos do IOC confirmaram a presen�a de coinfec��o por HIV-1 e HIV-2 em 15 amostras, de diversos estados brasileiros.
“Este � um trabalho que vem sendo desenvolvido h� alguns anos e, agora, conseguimos chegar a um resultado bastante robusto. A princ�pio, o projeto foi fruto de um financiamento do Programa das Na��es Unidas para Aids / Unaids, via Minist�rio da Sa�de, com foco na vigil�ncia do HIV-2 no Brasil”, detalha Ana Carolina Vicente, chefe do Laborat�rio de Gen�tica Molecular de Microorganismos do IOC e l�der da pesquisa. O estudo foi desenvolvido em colabora��o com pesquisadores do Laborat�rio S�rgio Franco, do Hospital Universit�rio Gafre� e Guinle e do Laborat�rio de Virologia Molecular do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Foram analisadas amostras de sangue que na primeira etapa de testagem para HIV apresentaram resultados indicativos da presen�a dos dois v�rus. Como preconizado pelo Minist�rio da Sa�de, estes resultados devem ser confirmados por reagentes espec�ficos tanto para o HIV-1 quanto para o HIV-2. No entanto, no momento n�o h� dispon�vel no mercado reagentes espec�ficos para o HIV-2, s� para o HIV-1. Foi neste ponto que a pesquisa b�sica participou, aplicando testes moleculares e imunol�gicos ainda restritos � pesquisa. “Todos os testes dispon�veis hoje no Brasil, sejam os laboratoriais ou do tipo r�pido, s�o absolutamente sens�veis para detectar a presen�a do HIV e tipar o HIV-1. No entanto, n�o indicam de forma espec�fica se o tipo 2 est� presente”, descreve.

Estes achados t�m impacto principalmente na quest�o do tratamento, j� que o HIV-2 � naturalmente resistente aos  antirretrovirais do tipo n�o-nucleos�deos. Apesar de responder muito bem � classe dos inibidores de proteases, nos casos de infec��o pelo HIV-2 a resposta costuma ter dura��o pequena e algumas muta��es de multiresist�ncia s�o selecionadas rapidamente.

Raquel Aguiar

31/08/2010 

Permitida a reprodu��o sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunica��o / Instituto Oswaldo Cruz).

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Qual a diferença do HIV tipo 2 para o tipo 1?

Os dois subtipos possuem meios semelhantes de transmissão, sendo o principal por relação sexual desprotegida, além de exposição a sangue e contaminação perinatal. Mas o HIV-2 é menos infeccioso que o HIV-1, e está associado a menores níveis de viremia.

Quais os sintomas do HIV 1 e 2?

Principais sintomas da AIDS.
Febre alta constante;.
Suores noturnos frequentes;.
Manchas vermelhas na pele, chamadas de Sarcoma de Kaposi;.
Dificuldade para respirar;.
Tosse persistente;.
Manchas brancas na língua e boca;.
Feridas na região genital;.
Perda de peso;.

Qual o significado de HIV 1 e 2?

O HIV-1 e o HIV-2 são dois subtipos diferentes do vírus do HIV, também conhecido por vírus da imunodeficiência humana, que são responsáveis por causar a AIDS, que é uma doença grave que afeta o sistema imunológico e diminui a resposta do organismo a infecções.

Qual o HIV mais comum no Brasil?

Existem dois tipos de HIV, 1 e 2. O mais prevalente no Brasil é o tipo 1, o qual tem nove subtipos. “São pequenas variações genéticas que existem dentro da mesma espécie viral que faz com que eles possam ter pequenas características que diferenciem um do outro”, aponta o pesquisador.

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