Recursos do assunto Para permitir a absorção de oxigênio e liberação de dióxido de carbono, cerca de 5 a 8 litros de ar por minuto entram e saem dos pulmões e cerca de três décimos de litro de oxigênio são transferidos dos alvéolos para o sangue a cada minuto, mesmo quando a pessoa está em repouso. Ao mesmo tempo, um volume
similar de dióxido de carbono passa do sangue para os alvéolos e é expirado. Durante o exercício, é possível inspirar e expirar mais de 100 litros (cerca de 26 galões) de ar por minuto e extrair 3 litros (pouco menos do que 1 galão) de oxigênio desse ar por minuto. A velocidade com que o oxigênio é usado pelo corpo é uma medida para determinar a quantidade de energia por ele consumida. A inspiração e a expiração são realizadas pelos
músculos respiratórios
Controle da respiração A respiração é normalmente automática, controlada inconscientemente pelo centro respiratório localizado na base do cérebro. A respiração continua durante o sono e, normalmente, mesmo quando... leia mais .
A função do sistema respiratório é mover dois gases: oxigênio e dióxido de carbono. A troca gasosa ocorre nos milhões de alvéolos nos pulmões e nos vasos capilares que os envolvem. Conforme mostrado abaixo, o oxigênio inspirado passa dos alvéolos para o sangue nos vasos capilares e o dióxido de carbono passa do sangue nos vasos capilares para o ar nos alvéolos.Troca gasosa entre os espaços alveolares e os vasos capilares
Três processos são essenciais para a transferência de oxigênio do ar exterior para o sangue passando pelos pulmões: ventilação, difusão e perfusão.
Ventilação é o processo pelo qual o ar entra e sai dos pulmões.
Difusão é o movimento espontâneo dos gases, sem o uso de energia ou esforço por parte do corpo, entre os alvéolos e os capilares nos pulmões.
Perfusão é o processo pelo qual o sistema cardiovascular bombeia o sangue pelos pulmões.
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A hemoglobina é uma proteína globular encontrada no interior dos eritrócitos que é responsável pela coloração vermelha do sangue. Apesar dessa característica marcante, essa não é a única função da hemoglobina, que está relacionada também com o transporte de gases e o equilíbrio ácido-base.
A hemoglobina é formada por quatro subunidades que se encontram unidas por ligações não covalentes. Cada uma dessas subunidades é formada por uma porção proteica (globina) e um grupo prostético (heme). As globinas podem ser de vários tipos (α, β, γ, δ, ε), mas na hemoglobina, especificamente, são encontradas duas globinas alfa e duas não alfa. A porção heme, por sua vez, é um derivado porfirínico com ferro.
Existem diferentes tipos de hemoglobina que se diferenciam em razão das variações presentes nas globinas. Os tipos mais comuns são a hemoglobina A1 (Hb A1), A2 (Hb A2) e F (Hb F). O primeiro tipo é o mais comum, representando cerca de 97% de toda a hemoglobina encontrada no nosso corpo. A Hb A2, por sua vez, representa cerca de 2% da hemoglobina encontrada em adultos. Por fim, a HB F é aquela encontrada no feto e no recém-nascido, correspondendo, respectivamente, a 100% e 80% da hemoglobina presente nesses grupos.
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Como já salientado, uma das principais funções da hemoglobina é transportar gases pelo corpo. É essa proteína que leva oxigênio dos pulmões para os tecidos e dióxido de carbono dos tecidos para os pulmões.
O transporte de oxigênio acontece porque essa molécula liga-se ao ferro da hemoglobina, formando a oxi-hemoglobina. Como apenas uma molécula de oxigênio liga-se ao ferro, cada molécula de hemoglobina liga-se a quatro moléculas de oxigênio. Ao chegar aos tecidos, essa combinação é revertida, e o oxigênio é disponibilizado para as células. Além de transportar o oxigênio, a hemoglobina também remove o dióxido de carbono e garante o equilíbrio ácido-base. Nessa combinação, que ocorre normalmente nos tecidos, forma-se a carbamino-hemoglobina, que também é facilmente revertida.
Curiosidade: Alguns distúrbios hereditários afetam a hemoglobina humana, causando doenças conhecidas como hemoglobinopatias. Entre essas doenças, podemos citar a anemia falciforme e a talassemia.