Todo e qualquer esporte somente faz o bem para o nosso organismo. Seja para o nosso corpo, sociabilização, mente, entretenimento ou mesmo até para fortalecer vínculos entre pessoas.
Nos últimos tempos, teve início a percepção de que não apenas o lado econômico necessita ser cuidado, surgindo então, a preocupação com o desenvolvimento sustentável.
Cada vez mais o nosso planeta clama por ações que tenham o objetivo de ampliar os horizontes com relação ao meio ambiente e é por este motivo, que iremos elucidar nas próximas linhas como e quando o esporte pode ser utilizado para a consciência ambiental.
O esporte, se unido ao comprometimento com a preservação da natureza e do meio ambiente podem ser passíveis de conceder novas oportunidades é sentidos na vida humana.
E na prática, quais esportes poderiam despertar a conscientização ambiental?
Nada mais prático para nos empenharmos em algo, do que viver este algo. Tal premissa serve para a conscientização ambiental. É possível tê-la ao passo que estejamos nela.
A seguir iremos detalhar alguns esportes que são praticados na natureza e nos quais podem potencializar a consciência ambiental de quem os pratica:
Montanhismo e rapel: montanhismo tem o mesmo significado que escalar algum monte ou pico. Já o rapel faz o sentido inverso, ou seja, através de cordas e equipamentos de segurança, a descida de uma determinada montanha acontece.
Ciclismo: Dentro do ciclismo, é possível apreciar a natureza de inúmeras formas, seja de modo amador ou então mais profissional é mais ligado com o meio ambiente, como no caso do Mountain bike. Tal categoria pode ser subdividido em: cross country, free ride ou downhill.
Mergulho, dividido em três tipos: livre, autônomo ou dependente. O livre se trata da modalidade na qual o participante não utiliza nenhum tipo de equipamento para respirar. Já no autónomo, o praticante de mergulho usa equipamentos carregados por ele próprio para auxiliar na respiração. No mergulho dependente, o equipamento fica na superfície da água.
Sobretudo, o que podemos perceber é que não importa qual modalidade seja realizada, mas sim que, ao utilizar a natureza como material principal na prática do esporte, automaticamente se desperta no praticante a consciência de protegê-la.
Conferência VII: Esporte de Aventura estimula a preservação ambiental e o desenvolvimento
Detalhes Publicado em Sexta, 18 Junho 2004 19:52Esporte de Aventura estimula a preservação ambiental e o desenvolvimento Um calmo ambiente natural ao invés da vida agitada e urbana; trilhas de terra no lugar do asfalto; montanhas a serem escaladas e não os imensos prédios. É o esporte de aventura ganhando cada vez mais adeptos entre os amantes da natureza. O
Brasil possui localização geográfica privilegiada e apresenta grandes áreas naturais, o que favorece práticas esportivas como a escalada, rapel, rafting, trekking, vôo livre e cicloturismo, só para citar alguns exemplos. Os chamados Esportes de Aventuras estão cada vez mais presentes nas escolhas dos brasileiros, o que gera impactos ambientais, econômicos e sociais nas regiões onde é possível praticá-los. Por estes motivos o tema não poderia ficar de fora das discussões da 1ª Conferência
Nacional do Esporte, que vai destacar o assunto dentro do Eixo temático "Esporte e Alto Rendimento". No que se refere aos impactos ambientais, a maior parte dos atletas pode ser considerada defensora das áreas naturais, pois a preocupação não é apenas a competição e a diversão. Estudos comprovam que esse tipo de esporte provoca, em maior ou menor grau, interferências no meio ambiente, porém o praticante pode tomar cuidados para minimizar esses impactos e procurar entender quais são os efeitos
negativos resultantes da ação humana durante a prática esportiva. Essa conscientização é realizada a partir de várias ações de Organizações Não-Governamentais, entidades privadas, clubes, associações, governos, que publicam cartilhas, manuais com orientações de Educação Ambiental. Dentre os aspectos positivos, o esporte de aventura gera desenvolvimento, pois divulga a cultura e as atrações naturais de diversas regiões, provocando interesse de esportistas e turistas nacionais e internacionais,
gerando trabalho e renda. Muitas vezes os guias de ecoturismo, que levam os esportistas até os pontos de aventura são pessoas da própria comunidade. Além disso, aumenta a demanda de alimentação, hospedagem e venda de artesanatos típicos. Nos debates realizados em todo país, delegados estaduais propuseram algumas linhas de ação. O Ceará, por exemplo, citou como dificuldade a não existência de um órgão normatizador para essas atividades, e o Amapá criticou a falta de um mapeamento das áreas
propícias para desenvolver o esporte de aventura. Percebe-se também a preocupação com a formação profissional dos atletas que querem se qualificar e a falta de regulamentação desta modalidade. Temas debatidos em Santa Catarina. Entre as potencialidades os estados apontaram o incentivo às competições e a criação de uma calendário anual, envolvendo clubes, federações, ONGs e entidades privadas. A preocupação com a preservação ambiental e as expectativas de desenvolvimento foram pauta em todas as
discussões.
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