Quando usar ocitocina no trabalho de parto

Autores

  • Kleviton Leandro Alves Santos Faculdade CESMAC dos Sertão //orcid.org/0000-0003-0069-8595
  • Cinthia Rafaela Barbosa Lima Farias Faculdade CESMAC dos Sertão //orcid.org/0000-0001-5435-4582
  • Jaylla Silva Cavalcante Faculdade CESMAC dos Sertão
  • Ewerton Amorim Santos Faculdade CESMAC dos Sertão
  • Jaqueline Maria Silva Faculdade CESMAC dos Sertão
  • Ana Paula Ramos da Silva Duarte Faculdade CESMAC dos Sertão

DOI:

//doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i3-946

Resumo

A ocitocina sintética é um método farmacológico muito utilizado na prática para induzir o trabalho de parto, quando este não acontece de forma fisiológica por alguma condição clínica ou física da gestante ou do bebê, mas acontece que esse fármaco pode ser utilizado de forma inadequada ou desnecessária durante a assistência à parturiente, e em consequência disso, ocasionar problemas maternos e fetais. Este estudo tem por objetivo conhecer os impactos materno-fetais decorrentes do uso inadequado da ocitocina sintética no trabalho de parto. Trata-se de uma revisão integrativa em base de dados SCIELO, BVS, LILACS, MEDLINE e GOOGLE ACADÊMICO, em inglês e português. Foram selecionados 12 artigos publicados entre os anos de 2010 e 2017. A ocitocina sintética quando utilizada de forma inadequada para induzir o trabalho de parto, pode ocasionar sérios problemas materno-fetais, como: Hiperestimulação uterina, ruptura uterina, sofrimento fetal, contrações uterinas dolorosas, hiponatremia, hipóxia fetal e acidemia, além do aumento da taxa de cesariana. Portanto, na maioria das vezes, esses problemas podem acontecer por conta da dosagem da ocitocina e a sua infusão no momento inapropriado do parto, por esse motivo, se faz necessário a produção de um protocolo padrão para avaliação criteriosa da gestante, evitando administração da ocitocina de forma inadequada e desnecessária, melhorando a assistência e proporcionando um parto seguro.

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Biografia do Autor

Kleviton Leandro Alves Santos, Faculdade CESMAC dos Sertão

Autor correspondente: Enfermeiro Generalista. Faculdade CESMAC do Sertão. Palmeira dos Índios Alagoas. E-mail: . Pesquisador do Programa Semente de Iniciação Científica– PSIC. Extesionista Membro Participante da Liga de Terapia Intensiva da Universidade Federal de Alagoas – LATIAR/ UFAL. Membro do Projeto de pesquisa integrado Proccaext – Drogas de Abuso Materno-infantil/ UFAL.  Telefone: (082) 9-9995-6142. Endereço: Rua Manoel Martins Lemos, 680. Primavera, Arapiraca Alagoas CEP: 57304.

Cinthia Rafaela Barbosa Lima Farias, Faculdade CESMAC dos Sertão

Enfermeira Generalista. Faculdade CESMAC do Sertão. Palmeira dos Índios Alagoas. E-mail:

Jaylla Silva Cavalcante, Faculdade CESMAC dos Sertão

Enfermeira Generalista. Faculdade CESMAC do Sertão. Palmeira dos Índios Alagoas. E-mail:  

Ewerton Amorim Santos, Faculdade CESMAC dos Sertão

Possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Alagoas (2009), Mestrado em Nutrição humana pela Faculdade de Nutrição da UFAL (2012), atualmente, é doutorando pelo programa de pós graduação em ciências da saúde da Universidade Federal de Sergipe. Possui experiência nas áreas de Metodologia, Epidemiologia, Bioestatística e Nutrição. Atua como docente do curso de tecnologia em alimentos pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e das disciplinas de Bioestatística, Epidemiologia e Metodologia de programas de pós graduação.

Jaqueline Maria Silva, Faculdade CESMAC dos Sertão

Possui graduação em zootecnia pela Universidade Federal de Alagoas (2008), mestrado no curso de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Federal Rural do Semi-Árido / UFERSA - RN (2009) e Doutorado pelo Programa Rede Nordeste de Biotecnologia - RENORBIO / UECE, Ponto focal (IQB / UFAL). Pós doutorado em nanoestruturas pela UFPE (2013 - 2014) e em Química e biotecnologia pelo IQB / UFAL (2014 - 2017).

Ana Paula Ramos da Silva Duarte, Faculdade CESMAC dos Sertão

Possui graduação em Enfermagem. Mestre em Ensino na Saúde pela FAMED/UFAL - Faculdade de Medicina/Universidade Federal de Alagoas. Especialista em Saúde Pública, Urgência e Emergência e Obstetrícia. Atualmente é Docente da Faculdade CESMAC do Sertão, Assessora acadêmica na coordenação do curso de graduação em Enfermagem e Coordenadora de Laboratórios e Estágios. Atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão acadêmica, Docência do Ensino Superior em graduação e Pós graduação, Saúde da Mulher/Obstetrícia, Saúde Pública, Genética, Microbiologia e Imunologia e Pesquisa e extensão .

Como Citar

Santos, K. L. A., Farias, C. R. B. L., Cavalcante, J. S. ., Santos, E. A. ., Silva, J. M., & Duarte, A. P. R. da S. (2020). Ocitocina sintética no trabalho de parto induzido e suas repercussões materno-fetais. Diversitas Journal, 5(3), 1787–1804. //doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i3-946

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2020 Kleviton Leandro Alves Santos, Cinthia Rafaela Barbosa Lima Farias, Jaylla Silva Cavalcante, Ewerton Amorim Santos, Jaqueline Maria Silva, Ana Paula Ramos da Silva Duarte


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Quando aplicar ocitocina no trabalho de parto?

A ocitocina promove a contração uterina e assim previne o sangramento excessivo após o parto. Esse remédio deve ser dado à mulher, por injeção intramuscular ou endovenosa, pouco antes ou logo depois do bebê nascer.

Quanto tempo demora para dilatar com ocitocina?

Um parto induzido pode levar até 48 horas. Informe-se, também, sobre as fases do trabalho de parto e como montar um plano. Este é um material informativo sobre parto induzido. Consulte sempre o médico.

Porque não usar ocitocina no parto?

Quando a substância é utilizada para acelerar um parto que evolui normalmente ou se a dose for maior do que o necessário, pode provocar contrações uterinas excessivas e até diminuir o fluxo sanguíneo do bebê, aumentando o risco de terminar em uma cesárea. Para a mulher, pode causar muita dor e um parto traumático.

Pode induzir o parto com ocitocina?

A aplicação intravenosa de ocitocina é um dos meios mais comuns para a indução do parto. Trata-se de um hormônio produzido pelo corpo da mulher no momento do parto, dando início às contrações e à dilatação de forma mais intensa.

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