Na versão mais atualizada da lista de mais ricos do mundo da Forbes, 62 brasileiros figuram entre os "endinheirados". Confira, a seguir, os 10 nomes com maior patrimônio no País, de acordo com a revista americana.
Os valores colocados nesta reportagem não são os atualizados em tempo real, mas, sim, os considerados inicialmente para a lista da Forbes.
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Para conversão em moeda nacional, estamos considerando o valor de fechamento da cotação do dólar de segunda-feira, 11: R$ 4,6904.
Somadas, as fortunas dos 10 brasileiros mais ricos alcançam US$ 85 bilhões, o equivalente a quase R$ 400 bilhões.
Jorge Paulo Lemann (US$ 15,4 bilhões)
Com patrimônio de cerca de R$ 72 bilhões, o empresário e investidor Jorge Paulo Lemann é o brasileiro mais rico na lista da Forbes. Com 82 anos, no mundo, ele ocupa a posição 117. Além de investidor, Lemann é o principal acionista na AB InBev, do ramo de bebidas.
Eduardo Saverin (US$ 10,6 bilhões)
Um dos cofundadores do Facebook, rede social controlada por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, de 40 anos, é o segundo brasileiro mais rico da lista e ocupa a posição de número 185 no mundo. A fortuna dele é avaliada em cerca de R$ 49 bilhões.
Marcel Hermann Telles (US$ 10,3 bilhões)
Terceiro brasileiro mais rico da lista, Marcel Hermann Telles, de 72 anos, ocupa o número 192 no ranking global. Ele também é um dos principais acionistas da AB InBev. O patrimônio dele está em cerca de R$ 48 bilhões.
Jorge Neval Moll Filho (US$ 9,8 bilhões)
Cardiologista e empresário (fundador da Rede D'Or), Jorge Naval Moll Filho, de 77 anos, é o quarto brasileiro mais rico da lista e ocupa a posição 206 no globo. Atualmente, a fortuna é avaliada em cerca de R$ 46 bilhões.
Carlos Alberto Sicupira (US$ 8,5 bilhões)
Também conhecido como Beto Sicupira, o investidor, de 74 anos, é o quinto brasileiro mais rico da lista e acionista da AB InBev - detém cerca de 3% de fatia da companhia. A fortuna é avaliada em cerca de R$ 40 bilhões.
Irmãos Safra (US$ 7,7 bilhões)
Os quatro irmãos, filhos do banqueiro Joseph Safra, falecido em 2020, ocupam o sexto lugar na lista de brasileiros, com cerca de R$ 36 bilhões em riquezas acumuladas, no número 304 no mundo.
Lucia Maggi (US$ 6,9 bilhões)
Cofundadora do grupo Amaggi, Lucia, de 89 anos, é a sétima figura brasileira mais rica da lista, ocupando a posição de 350 no mundo. A fortuna é avaliada em R$ 32 bilhões.
André Esteves (US$ 5,8 bilhões)
Presidente do conselho do BTG Pactual, André Esteves, de 53 anos, tem fortuna avaliada em R$ 27 bilhões, ocupando a posição 438 no mundo, sendo o oitavo brasileiro mais rico.
Alexandre Behring (US$ 5,1 bilhões)
Cofundador da 3G Capital, a fortuna de Behring, de 55 anos, é avaliada em cerca de R$ 24 bilhões, ele é o nono brasileiro mais rico do mundo, ocupando a posição de número 536.
Luciano Hang (US$ 4,8 bilhões)
O empresário, dono da Havan, fecha o Top 10 nacional na lista da Forbes. A fortuna dele é avaliada em R$ 22,5 bilhões, sendo o número 586 no mundo.
Dados da Pnad Contínua – Rendimento de todas as fontes 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trazem um levantamento interessante em relação à renda do brasileiro. As informações permitem analisar onde cada cidadão está inserido na pirâmide econômica tendo como base seu rendimento mensal.
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Segundo os resultados da pesquisa feita pelo instituto, não é preciso ganhar muito para estar entre os 5% mais ricos do Brasil.
Isso porque, entram nessa faixa os cidadãos que ganham até R$ 10.313 de renda mensal média. Por outro lado, para figurar entre os 1% mais ricos do país, é preciso apresentar rendimentos mensais de R$ 28.659 por mês.
O grupo é composto majoritariamente de profissionais liberais (advogados e engenheiros), pela elite do funcionalismo público (promotores, procuradores e auditores da Receita), além de empresários, artistas, milionários e bilionários. Lembrando que estes são considerados o topo do pirâmide.
Já para se estar entre os 10% mais ricos do país, é preciso garantir renda média de no mínimo cinco salários mínimos.
Mas e a base? Como fica? De acordo com o estudo, cerca de 90% dos brasileiros possuem renda inferior a R$ 3,5 mil (a média é de R$ 3.422). Desse total, 70% ganham até dois salários mínimos, quantia de R$ 1.871 para o salário mínimo de R$ 998 em 2019.
Por todos esses dados, é possível chegar à seguinte conclusão: não é difícil estar na porção “mais rica” quando se vive em um país em que muita gente vive com pouco. Ou seja, do ponto de distribuição de renda, não é preciso tanto para ser considerado rico no Brasil.