Sistema de informação tomada de decisão

Autores

  • Jacir Favretto Universidade do Oeste de Santa Catarina - SC
  • Graziela Guillande Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc

DOI:

//doi.org/10.48075/gdemrevista.v3i2.17131

Palavras-chave:

Tomada de decisão. Sistemas de informação. Pequenas e Médias Empresas

Resumo

O presente estudo busca compreender se os empresários de MPEs de Chapecó sustentam suas decisões com base em informações extraídas de sistemas de informações, ou se tomam decisões pautadas nas experiências do dia-a-dia. Para tanto, a pesquisa foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, em seis empresas MPEs, e os dados obtidos nas entrevistas permitem responder aos questionamentos propostos. Mesmo que os gestores entendam os dados oriundos dos sistemas de informações como confiáveis, ainda existe o receito em seguir apenas as informações, e boa parte da decisão é pautada na experiência do dia-a-dia. Os gestores também manifestaram que não há interesse na contratação de pessoas com expertise na tomada de decisão, e que preferem decidir sozinhos, quando muito, com sugestões de seus contadores. É preocupante o fato de gestores, em 2017, ainda registrarem que as decisões são tomadas com base em suas experiências de vida, porém, é uma opção que precisa ser respeitada.

Biografia do Autor

Jacir Favretto, Universidade do Oeste de Santa Catarina - SC

Doutorado em Engenharia da Produção pela UFRGS

Graziela Guillande, Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc

Acadêmica do curso de Administração da Unoesc

Como Citar

FAVRETTO, J.; GUILLANDE, G. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO: ESTUDO NAS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS DA CIDADE DE CHAPECÓ. Gestão e Desenvolvimento em Revista, [S. l.], v. 3, n. 2, p. p. 4–14, 2018. DOI: 10.48075/gdemrevista.v3i2.17131. Disponível em: //e-revista.unioeste.br/index.php/gestaoedesenvolvimento/article/view/17131. Acesso em: 20 nov. 2022.

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Já todos ouvimos falar em sistemas de informação de gestão, processos de tomada de decisão, ou decisões data ou intelligence driven. Não faltam frameworks, estratégias, passos. Mas quantos de nós, no dia a dia, realmente têm e usam um sistema que lhes permita tomar melhores decisões?

Somos bombardeados na nossa vida profissional com escolhas, opções, alternativas que temos de avaliar constantemente. Desde o que propomos ou não a um cliente, ao colaborador que deve ou não ser aumentado, à proposta de equity que devemos ou não aceitar, só para mencionar algumas. De decisões grandes e complexas a decisões mais simples. Mas todas com impacto, com retorno, com gasto de tempo, com riscos e possíveis resultados.

Quanto mais assumirmos que, enquanto seres humanos, somos invadidos por emoções em resposta a eventos da nossa vida, maior a nossa necessidade de aceitar que temos de nos munir de um processo de tomada de decisão, que nos permita colocar as emoções de parte e tomar decisões com dados e factos na mão.

Em muitos casos, o factor tempo também desempenha um papel muito importante no processo de tomada de decisão. Ou a falta dele. Decisões que precisam de velocidade para diminuir prejuízos ou impactos. Ou assim achamos nós quando decidimos que “temos de agir rápido”.

Sem dúvida que a agilidade é essencial, mas nem sempre a pressa é nossa companheira. É por isso muito importante que cada um de nós, ou que uma organização, defina um sistema coerente, constante e estável na tomada de decisão trazendo vários benefícios:

  1. Reduz o stress e a ansiedade na incerteza da melhor decisão a tomar.
  2. Avalia dados e factos concretos aumentando a probabilidade de uma melhor decisão tomada.
  3. Facilita a argumentação e a justificação na decisão.
  4. Evita repetir os mesmos erros.
  5. Procura soluções de longo prazo em vez de “pensos rápidos”.
  6. Mais simples na monitorização da decisão e resultados.

Não faltam processos e metodologias que podemos estudar e aplicar, mas o importante é encontrarmos o nosso próprio sistema que obrigatoriamente se encaixa no contexto da decisão. De nada adianta uma decisão racional de X quando a empresa tem um contexto Y que faz de X a alternativa menos apelativa com impactos a outros níveis que por vezes não estamos a considerar. É preciso avaliar mais do que o pequeno círculo de impacto onde nos encontramos.

Qualquer decisão tem repercussões mais vastas. É por isso que, na grande parte dos sistemas, é essencial:

  • Investigar, ouvir e recolher informação de diversas fontes.
  • Pesar as evidências aos olhos do contexto.
  • Avaliar alternativas, os impactos, os potenciais ganhos e perdas.
  • Listar soluções e potenciais consequências.
  • Pensar nos próximos passos.
  • Agir.

“A primeira regra é manter o espírito imperturbável. A segunda é olhar as coisas de frente e saber o que são”. – Marco Aurélio

Sabedoria que vem de longe mas que permanece verdadeira. Podemos todos nós absorver alguma da filosofia estóica e aceitar que a lógica, o conhecimento e o racional são bons conselheiros quando nos deparamos com decisões importantes.

Susana Salgado é atualmente Head of Operations na Consultora de Inovação Colaborativa Beta-i. O seu currículo conta com a fundação de uma agência digital e sociedade numa empresa de serviços de consultoria em IT. Passou também por diversas áreas que a dotaram de competências transversais essenciais para o papel de gestão de negócios que hoje desempenha. É licenciada em Psicologia pelo ISPA, Pós-graduada em Gestão de Recursos Humanos, Pós-graduada em Marketing e graduada no Programa Avançado de Gestão para Executivos da Católica Lisbon School of Business & Economics.

Como os sistemas de informação auxiliam na tomada de decisão?

Conclui-se que os Sistemas de informação, têm o intuito de auxiliar uma organização, filtrando as informações mais importantes para as tomadas de decisões, disponibilizando mais agilidade de serviços, minimizando a chance de erros, proporcionando melhoria dos fatores organizacionais.

Qual a relação entre sistemas de informação e tomada de decisão?

Com os sistemas de informação gerenciando todos os dados disponíveis e os tratando e filtrando da forma que é preciso, isso já pode ser usado como base nas tomadas de decisões na empresa, o que pode se tornar um diferencial no mercado já que este é muito competitivo e está em constante mudança.

Qual a importância de um sistema de informação para a tomada de decisão?

O sistema de informação gerencial fortalece o plano de atuação das empresas, a geração de informações rápidas, precisas e principalmente úteis, garantindo uma estruturação de gestão diferenciada. Além disso, melhora o processo de tomada de decisões pelos gestores.

O que é o sistema de tomada de decisão?

A tomada de decisão é um processo de decidir sobre algo importante, especialmente em um grupo de pessoas ou em uma organização. Ela envolve a seleção de um curso de ação entre duas ou mais alternativas possíveis, a fim de se chegar a uma solução para um dado problema.

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