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MEM�RIA DO DER

Em 30 de dezembro de 1926 o doutor Carlos de Campos, ent�o presidente do Estado de S�o Paulo, assina a lei 2.187 criando a Diretoria de Estradas de Rodagem, diretamente subordinada � Secretaria da Agricultura, Com�rcio e Obras P�blicas. A cargo dessa diretoria ficaram todos os servi�os t�cnicos, administrativos, de expediente, para estudos, projetos, or�amentos, loca��o, constru��o, reconstru��o, conserva��o, melhoramentos, fiscaliza��o e outros relativos a todas as estradas de rodagem do Estado de S�o Paulo.
Passados oito anos, o doutor Armando de Salles Oliveira, interventor federal no Estado de S�o Paulo, assina o decreto n�6.529, de 2 de julho de 1934 criando o Departamento de Estradas de Rodagem, subordinado diretamente ao Secret�rio de Estado dos Neg�cios da Via��o e Obras P�blicas. O DER torna-se Autarquia em 26 de dezembro de 1946 por meio do Decreto n�16.546, assinado pelo interventor federal em S�o Paulo, Jos� Carlos de Macedo.
Atualmente o DER-SP � uma Autarquia vinculada � Secretaria de Log�stica e Transportes que tem a fun��o de administrar o sistema rodovi�rio, integrando as rodovias municipais e federais, elaborar normas e especifica��es t�cnicas para o setor rodovi�rio e interagir com outros meios de transporte, com o fim maior de atender o usu�rio.

T�cnica de Troncos

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T�cnica de troncos de �rvores utilizada na abertura de estradas em 1934
(arquivo Biblioteca do DER)

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(Mapa Rodovi�rio 1936 - arquivo DER)

O legado dos primeiros caminhos paulistas come�a em 1939, quando a Autarquia adotou como prioridade a constru��o das Vias Anchieta e Anhang�era. A primeira inaugurada em 1947 e a segunda, no trecho Jundia�/S�o Paulo, em 1948 - ambas pavimentadas em placas de concreto.

Marco Comemorativo

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Marco Comemorativo da Inaugura��o da Via Anchieta - 1947
(foto Avelino Ginjo - arquivo Biblioteca do DER)

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Fluxo de carros na Via Anchieta durante feriado na d�cada de 1960 - (arquivos AE e DER)

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Inaugura��o da Via Anhanguera. Governador Adhemar de Barros (ao centro), sua esposa Leonor Mendes de Barros (� esquerda), secret�rio de Via��o Caio Dias Baptista (� direta), 1948 (arquivo Biblioteca do DER).

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Planta via Anhaguera - d�cada de 40 (arquivo Biblioteca do DER)

Para atender as necessidades do projeto de integra��o do interior paulista foi assinada a Resolu��o n� 362 de 16/11/1948, criando as primeiras Divis�es Regionais do DER nas cidades de S�o Paulo (DR.10), Itapetininga DR.2), Bauru (DR.3), Araraquara (DR.4) e Campinas (DR.1).

Coube �s DR.s construir, conservar, manter a malha rodovi�ria e dar apoio aos 645 munic�pios do Estado de S�o Paulo, para tanto novas sucursais foram criadas nas cidades de: Cubat�o (DR.5), Taubat� (DR.6), Assis (DR.7), Ribeir�o Preto (DR.8), S�o Jos� do Rio Preto (DR.9), Ara�atuba (DR.11), Presidente Prudente (DR.12), Rio Claro (DR.13) e Barretos (DR.14).

Seguiu-se ent�o um longo e crescente per�odo de avan�os no seguimento, com aumento consider�vel na malha rodovi�ria do Estado de S�o Paulo. Grandes e importantes obras foram executadas nos anos que se seguiram, pelas Divis�es Regionais do DER.

Divis�es Regionais

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Mapa das Divis�es Regionais

DR.1 - DIVIS�O REGIONAL DE CAMPINAS

Rodovia Vereador Geraldo Dias - SP. 332, no trecho entre os Munic�pios de Jundia�, Louveira, Vinhedo e Valinhos e Rodovia Visconde de Porto Seguro, no trecho entre os Munic�pios de Valinhos e Campinas.

Primeiro trecho entregue em 1� de maio de 1921, foi fixado como data para inaugura��o da obra da Rodovia de S�o Paulo at� Campinas, sendo que a pavimenta��o do trecho entre S�o Paulo e Jundia� deu-se na d�cada de 1960 e o trecho de Jundia� e Vinhedo na d�cada de 1970. J� o trecho de Vinhedo � Campinas teve sua pavimenta��o iniciada no ano de 2008, com t�rmino das obras em 2010.

DR-2 - DIVS�O REGIONAL DE ITAPETININGA

Rodovia Sebasti�o Ferraz Penteado - SP.250, trecho Cap�o Bonito e Apia�, pavimentada em 1956. Rodovia Raposo Tavares - SP-270, trecho Itapetininga - Aterradinho, pavimentada em 1956. Trecho Aterradinho - km 295,3 no Rio Taquari, pavimentada em 1960. Rodovia Castelo Branco, trecho do km 77 ao 129,00 pavimentada em 1962.

DR-3 - DIVIS�O REGIONAL DE BAURU

A primeira estrada implantada pela DR.3 foi a Bauru-Iacanga-Ibitinga, trecho Bauru - Porto Laranja Azeda com extens�o de 35,8 km. Posteriormente, em 1961 foi pavimentada com altera��o do seu tra�ado original em virtude da �rea de inunda��o criada com constru��o da barragem de Ibitinga, passando a ter 61,68 km no trecho Bauru - Iacanga (Barragem).

A rodovia Bauru-Iacanga denominada Rodovia Cez�rio Jos� de Castilho e codificada como SP 321, em 2014 recebeu os melhoramentos de restaura��o do pavimento, duplica��o no segmento Bauru-Aeroporto Moussa Tobias na extens�o de 11,8 km com implanta��o de vias marginais passarelas e viadutos na proje��o urbana de Bauru, implanta��o de faixas adicionais e melhoramentos e implanta��o de dispositivos e retorno.

DR-4 - DIVIS�O REGIONAL DE ARARAQUARA

SP-31 0 - Rodovia Washington Lu�s:

Em 1943 iniciaram-se as desapropria��es para constru��o da rodovia. Em 1948 come�ou a sua constru��o, �poca quando se originaram os eixos radiais (trecho Limeira - Perreira Barreto) , obedecendo -se anteriormente �s seguintes etapas: defini��o de tra�ado ; implanta��o da terraplenagem, com tratamento s�lico argiloso; constru��o das obras de arte especiais (pontes e galerias de grande porte, etc.); pavimenta��o e servi�os complementares; recapeamento a partir da d�cada de 60, considerando-se fatores priorit�rios tais como maior volume de tr�fego, regi�o suscept�vel a eros�es, etc.
J� nos anos de 1978 a 1980 essa rodovia foi duplicada da intercess�o da SP-31 O com a SP-330 at� o Cambu� no Km 293 em 1989 /90 houve a pr�xima duplica��o da intercess�o da SP-310/326 at� Fernando Prestes.

SP- 326 - Rodovia Faria Lima:

Em 1948 iniciou sua constru��o, juntamente com as desapropria��es, obedecendo a mesma sequ�ncia de obras e servi�os descritas em rela��o � Rodovia Washington Lu�s.
De 1985 a 1986 a estrada foi contemplada com a implanta��o de 3� faixas. Sua duplica��o come�ou pelo trecho de Bebedouro - Barretos de 1989 a 1990. Em 1994 foi iniciada a duplica��o do trecho SP-310/326 at� Bebedouro.

SP- 255 - Rodovia Comandante Jo�o Ribeiro de Barros

Na d�cada de 60 houve a implanta��o do tra�ado anteriormente definido atrav�s do regime de administra��o direta do Estado, DER (do Rio Mogi at� Ja�), sendo pavimentada pelo DER.
A partir de 1986 a estrada foi recapeada e melhorada no que concerne a drenagem e com implanta��o de novos dispositivos com acessos diretos �s cidades lindeiras.
De 1992 a 1 998 a estrada foi contemplada com a implanta��o de 3� faixas de Araraquara ao Rio Mogi Gua�u.
Tamb�m no mesmo per�odo houve a implanta��o da 2� pista e recapeamento da pista existente do Km 76+900 ao Km 83+200m (proje��o de Araraquara).
De 2006 A 2008 foram implantadas 3� faixas e recuperadas as obras rodovi�rias do Km 83+200m ao 1 22+250m.

DR-5 - DIVIS�O REGIONAL DE CUBAT�O

As rodovias litor�neas, na sua maioria, foram implantadas pelo DER/SP, entre as d�cadas de 40 e 60, exceto a Estrada Velha do Mar constru�da de 1661 a 1860. As rodovias que ligam S�o Sebasti�o/Bertioga e Guaruj�/Bertioga datam das d�cadas de 50 e 60. J� o trecho Serra do Mar, Mogi das Cruzes/Bertioga da d�cada de 80 e a Cubat�o/Guaruj� da d�cada de 70.

Especificamente sobre a Rodovia Padre Manoel da N�brega que � constitu�da dos subtrechos Cubat�o/Praia Grande/Mongagu�/Itanha�m/Peruibe/Itariri/Pedro de Toledo/BR-116, perfaz uma extens�o total de 119 km.

A maior parte de seu tra�ado � origin�rio do projeto Santos/Juqui� aprovado em 1949, uma vez que as vias para o Litoral Sul se faziam pelas praias e antigas servid�es de passagem do Tel�grafo Nacional.

Pelo projeto Santos/Juqui� se fez os seguintes subtrechos: 1) S�o Vicente/Boqueir�o de Praia Grande, atual Av. Tupiniquins, extens�o de 4 km, de jurisdi��o das Prefeituras de S�o Vicente e Praia Grande; 2) Boqueir�o da Praia Grande � Curva do "S", hoje SP-291/55 - Acesso � Praia Grande; 3) Praia Grande (Curva do "S")/BR-116, que como se disse anteriormente, representa o maior subtecho da Rodovia Padre Manoel da N�brega, com extens�o de 98,0 quil�metros, sendo o 1� subtrecho Cubat�o/Praia Grande concessionado a ECOVIAS, com 20,16 quil�metros de extens�o.

Todos os subtrechos que constituem o projeto Santos/Juqui�, dando origem inclusive a Rodovia Padre Manoel da N�brega, foram implantadas e pavimentadas entre 1951 e 1971.

DR-6 - DIVIS�O REGIONAL DE TAUBAT�

SP-123 - RODOVIA FLORIANO RODRIGUES PINHEIRO.

O munic�pio de Campos do Jord�o sempre atraiu grande n�mero de pessoas pelas qualidades saud�veis do seu clima montanhoso, bem como pela peculiaridade do relevo, que lhe d�o o ep�teto de "Su��a Brasileira". Servida pela Estrada de Rodagem SP-050, e pela Estrada de Ferro Campos do Jord�o, demandava um novo acesso a Via Dutra, o que foi feito entre 1974 e 1978 (inaugura��o) com tra�ado que, em parte, segue a diretriz da BR-383 (Rodovia Federal), com padr�es modernos de projeto e sinaliza��o.

A largura da plataforma no trecho em serra implicou em diversas obras para conten��o de cortes e aterro, as quais ao lado do t�nel situado entre os km 32 e 33, tornaram a SP-123 um marco na hist�ria do DER. A estrada possui dois trechos bem distintos:

Do km 0 ao 25,5 (entroncamento com a SP-132). - trecho pr�ximo �s v�rzeas do Rio Para�ba, com tra�ado apresentando leves ondula��es, longas retas e curvas de grande raio.
Do km 25,5 ao 46,00. - trecho em serra, dotado de faixa adicional para ve�culos lentos, com luxuriante vegeta��o e paisagens bel�ssimas, recomenda-se aten��o, pois � sujeito a neblina.
A SP-123 d� acesso a diversos pontos tur�sticos, a saber:
  • Col�nia Agr�cola de Quiririm, em Taubat�, centro de imigra��o italiana, com festa t�pica e culin�ria �talo-brasileira.

  • Balne�rio "Reino das �guas Claras" (com acesso pela SP-132), que aproveita a qualidade de �gua do Rio Piracuama, propiciando lazer ameno, sendo um bom programa para fam�lias com crian�as pequenas.

  • Santo Ant�nio do Pinhal (com acesso pela SP-046): excelente clima, cozinha t�pica, local para salto com asa delta (Pico Agudo), produ��o de orqu�dea e frutas de clima frio (Col�nia Renopolis).

  • Campos do Jord�o, com in�meros e conhecidos locais de lazer; destaque para o Festival de Inverno no m�s de julho.

DR-7 - DIVIS�O REGIONAL DE ASSIS

A primeira estrada constru�da na jurisdi��o da DR7 - Divis�o Regional de Assis foi a Rodovia Raposo Tavares - SP-270, que teve sua implanta��o na d�cada de 1940, sendo que a pavimenta��o do primeiro trecho, de Piraju a Ourinhos, correu entre 1954 a 1958.

DR-8 - DIVIS�O REGIONAL DE RIBEIR�O PRETO

Rodovia Anhanguera - SP 330 primeiro trecho entregue em 1959 do trecho do km 232+980m (Rio Mogi-Gua��) ao km 307+590 (Ribeir�o Preto).

DR-9 DIVIS�O REGIONAL DE S�O JOS� DO RIO PRETO

A Via Washington Luis, com a sigla SP-310, que inicia no Km 156 em Limeira atinge a cidade de S�o Jos� do Rio Preto no km 436. Em seu trajeto cortando a �rea da DR.9 tem in�cio no km 348 nas proximidades da Vila Botelho, com 88 km. Na d�cada de 50 a rodovia j� chegava a S�o Jos� do Rio Preto com pavimento em terra.

Foi gradativamente pavimentada, sendo que no final da d�cada sua liga��o com a cidade de S�o Paulo era toda pavimentada. Na d�cada de 80, em decorr�ncia da demanda de transporte rodovi�rio, o volume de tr�nsito aumentou exponencialmente, iniciando da� os estudos para a duplica��o do trecho sob circunscri��o da DR.9. Assim, no ano de 1988 foi licitada a duplica��o dos 88 km, tendo sido as obras conclu�das em 1989.

A rodovia representa um importante elo de liga��o entre o centro do pa�s, mais especificamente o Estado de Mato Grosso do Sul e a capital do Estado. � uma das mais importantes rodovias do Brasil, possuindo caracter�sticas que representam a moderna engenharia rodovi�ria.

DR-11 - DIVIS�O REGIONAL DE ARA�ATUBA

A principal Rodovia constru�da por nessa Regional foi a Duplica��o da Rod. SP-300 Marechal Rondon, no trecho compreendido entre o km 457,50 e km 666,50, na divisa com o estado de Mato Grosso do Sul, com extens�o total de 209,00 km. A obra foi iniciada em 1990 e o 1� trecho entre Birigui (km 514,60) e Ara�atuba (km 529,50), e foi entregue ao tr�fego em 1992.

Fonte: Revistas t�cnicas do DER, textos de decretos e dados das Divis�es Regionais.

Qual foi o trajeto de Raposo Tavares?

Inicia-se no final da Rua Reação, no distrito do Butantã, zona oeste da cidade de São Paulo e termina na divisa de estado com o Mato Grosso do Sul, no município de Presidente Epitácio.

Onde começa a Rodovia Raposo Tavares em São Paulo?

A rodovia Raposo Tavares foi inaugurada em 1937, e contém mais de 600 km de extensão, iniciando no Distrito do Butantã (Km 9,8) e terminando no Município Presidente Epitácio (Km 654), passando por 30 municípios de São Paulo.

Onde se concentra a Rodovia Raposo Tavares?

O trecho entre o bairro do Butantã e a cidade de Cotia concentra o maior volume de trânsito da Raposo Tavares. Todos os dias, milhares de veículos se deslocam neste perímetro, sobretudo no início da manhã e no final da tarde.

Qual o valor dos pedágios de São Paulo até Ourinhos pela Raposo Tavares?

São quatro novas praças de pedágio. Nas duas já existentes, a tarifa será cobrada nos dois sentidos. O valor baria de R$ 3 a R$ 5. Numa viagem entre as cidades de Presidente Epitácio e Ourinhos, o motorista pagava R$ 9,60 de pedágio.