Como varia a quantidade ofertada de produtos quando mudam os preços reais?

Em economia, Lei da Oferta e Procura é um modelo de determinação de preços num mercado. Num mercado em concorrência perfeita, os agentes econômicos tomam decisões que variam o preço até que este seja tal que a quantidade procurada seja igual à quantidade oferecida, resultando daí um equilíbrio econômico em que não há incentivos para a alteração de quantidades ou preços.

Como varia a quantidade ofertada de produtos quando mudam os preços reais?

O modelo de oferta e demanda descreve como os preços variam de acordo com o equilíbrio entre a oferta e a procura. O gráfico mostra um aumento na procura de D1 para D2 e o consequente aumento no preço e na quantidade necessário para se atingir um novo ponto de equilíbrio na curva de oferta (S).

Nos períodos em que a oferta de um bem ou serviço excede a procura (ou demanda), seu preço tende a cair. Já em períodos nos quais a procura (ou demanda) passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço. Ou seja, se a oferta é maior que a procura, os preços diminuem; se a procura é maior que a oferta, os preços aumentam.

A estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em primeira análise, a uma estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desequilibrar essas relações, provocando alterações de preço. A Lei da Oferta e da Procura busca estabilizar a oferta e procura de um determinado bem ou serviço. Oferta é a quantidade do produto disponível em mercado, enquanto procura é o interesse existente em relação ao mesmo. A oferta depende do preço, da quantidade, da tecnologia utilizada na fabricação entre outras coisas relacionadas aos produtos e serviços. A procura é influenciada pela preferência do consumidor final, a compatibilidade entre preço e qualidade e a facilidade de compra do produto. Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único.

Existem outros elementos a serem considerados nesta equação, entre eles:

  • Os desejos e necessidades das pessoas;
  • O poder de compra;
  • A disponibilidade dos serviços - concorrência;
  • Existência de produtos complementares ou substitutos;
  • A capacidade das empresas de produzirem determinadas mercadorias com o nível tecnológico desejado.

Da mesma forma que a oferta exerce uma influência sobre a procura dos consumidores, a frequência com que as pessoas buscam determinados produtos também pode aumentar e diminuir os preços dos bens e serviços.

Índice

  • 1Funcionamento
  • 2Representação cartográficas e explicação
  • 3Elasticidades
  • 4Situações de Mercado
  • 5Teorias do Valor de um Bem
  • 6Conclusão
  • 7Ver também
  • 8Referências
  • 9Ligações externas

Para o mercado de um bem, a demanda demonstra a quantidade que os possíveis compradores estariam dispostos a comprar para cada preço unitário do bem.

A demanda é frequentemente representada usando uma tabela ou um gráfico relacionando o preço com a quantidade demandada (ver figura).

A teoria da demanda descreve os consumidores individuais como entes "racionais" que escolhem a quantidade "melhor possível" de cada bem, em função dos rendimentos, preços, preferências, etc.

Uma expressão para isso é 'maximização da utilidade restringida' (sendo a renda a "restrição" da demanda).

Para esse contexto, "utilidade" refere-se às (hipotéticas) preferências relativas dos consumidores individuais.

A utilidade e a renda são então usadas para modelar os efeitos de mudanças de preço nas quantidades demandadas.

A lei da demanda diz que, regra geral, o preço e a quantidade demandada num determinado mercado estão inversamente relacionados.

Por outras palavras, quanto mais alto for o preço de um produto, menos pessoas estarão dispostas ou poderão comprá-lo ( todo o resto inalterado).

Quando o preço de um bem sobe, o poder de compra geral diminui (efeito renda) e os consumidores mudam para bens mais baratos (efeito substituição).

Outros fatores também podem afetar a demanda. Por exemplo, um aumento na renda desloca a curva da demanda em direção oposta à origem, como é exemplificado na figura.

Oferta é a relação entre o preço de um bem e a quantidade que os fornecedores colocam à venda para cada preço desse bem. A oferta é normalmente representada através de um gráfico relacionando o preço com a quantidade ofertada. Assume-se que os produtores maximizam o lucro, o que significa que tentam produzir a quantidade que lhes irá dar o maior lucro possível. A oferta é tipicamente representada como uma relação diretamente proporcional entre preço e quantidade (todo o resto inalterado).

Por outras palavras, quanto maior for o preço pelo qual uma mercadoria pode ser vendida, mais produtores estarão dispostos a fornecê-la. O preço alto incentiva a produção. Em oposição, para um preço abaixo do equilíbrio, há uma falta de bens ofertados em comparação com a quantidade demandada pelo mercado. Isso faz com que o preço suba. O modelo de oferta e demanda prevê que, para curvas de oferta e demanda dadas, o preço e quantidade irão se estabilizar no preço em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. Esse ponto é a intersecção das duas curvas no gráfico acima, o equilíbrio do mercado.

Para uma determinada quantidade de um bem, o ponto do preço na curva da demanda permite determinar o valor, ou utilidade marginal para os consumidores para essa unidade de produto. Ele indica a quantia que um consumidor estaria disposto a pagar por aquela unidade específica do bem: o seu custo marginal. O preço no ponto de equilíbrio é determinado pela conjugação da oferta e demanda. Por isso podemos dizer que, em mercados perfeitamente competitivos, a oferta e a demanda conseguem um equilíbrio entre o custo e o valor.

Do lado da oferta, alguns fatores de produção são relativamente fixos no curto prazo, o que pode afetar os custos em caso de alteração do nível de produção. Por exemplo, equipamentos ou maquinaria pesada, espaço de fábrica adequado, e pessoal qualificado. Um fator de produção variável pode ser alterado facilmente, para se adequar ao nível de produção escolhido. Exemplos incluem: o consumo de energia elétrica, a maioria das matérias primas, horas extraordinárias e trabalhadores temporários. No longo prazo, todos os fatores de produção podem ser ajustados pela gestão. Mas estas diferenças podem resultar numa diferente elasticidade (rapidez de resposta) da curva da oferta no curto prazo, que podem implicar diferenças face aos resultados de longo prazo previstos pelo modelo.

A oferta e demanda são usadas para explicar o comportamento dos mercados de concorrência perfeita, mas sua utilidade como modelo de referência é extensível a qualquer outro tipo de mercado. A oferta e demanda também pode ser generalizada para explicar a economia como um todo. Por exemplo a quantidade total produzida e o nível geral de preços (relacionado com a inflação) estudados pela macroeconomia.

A oferta e demanda também pode ser usada para modelar a distribuição de renda pelos fatores de produção, como o capital e trabalho, através de mercados de fatores. Num mercado de trabalho competitivo, por exemplo, a quantidade de trabalho empregada e o preço do trabalho (o salário) são modelados pela demanda por trabalho (pelas firmas) e pela oferta de trabalho (pelos potenciais trabalhadores).

A economia do trabalho estuda as interações entre trabalhadores e empregadores através desses mercados, para explicar os níveis de salários e outros rendimentos do trabalho, o desenvolvimento de competências e capital humano, e o (des)emprego.

Na análise de oferta e demanda, o preço de um bem equilibra as quantidades produzidas e consumidas. Preço e quantidade são habitualmente descritos como sendo as características mais diretamente observáveis de um bem produzido no mercado. Oferta, demanda e equilíbrio de mercado são construções teóricas que relacionam preço e quantidade. Mas traçar os efeitos dos fatores que de acordo com a teoria alteram a oferta e a demanda - e através delas, o preço e a quantidade - é o exercício habitual da microeconomia e macroeconomia aplicadas. A teoria econômica pode especificar sob que circunstâncias os preços podem funcionar como um mecanismo de comunicação eficiente para regular a quantidade. Uma aplicação no mundo real pode ser tentar medir o quanto as variáveis que alteram a oferta e a demanda afetam o preço e a quantidade.

A teoria elementar da oferta e demanda prediz que o equilíbrio será alcançado, mas não a velocidade de ajuste que pode ser provocado por alterações na oferta e/ou demanda. Em muitas áreas, alguma forma de "inércia" do preço é postulada para explicar porque quantidades - e não preços - sofrem ajustes no curto prazo, devido a alterações tanto no lado da oferta quanto no da demanda. Isso inclui análises padrão de ciclos econômicos na macroeconomia. A análise frequentemente gira em torno de identificar as causas para essa inércia e suas implicações para que se alcance o equilíbrio de longo prazo previsto pela teoria. Exemplos em mercados específicos incluem níveis de salário nos mercados de trabalho e preços estabelecidos em mercados que se desviam da competição perfeita.

A teoria econômica do marginalismo aplica os conceitos de marginalidade na economia. O conceito de marginalidade dá relevância ao significado da variação da quantidade de um bem ou serviço, por oposição ao significado da quantidade como um todo. Mais especificamente, o conceito central ao marginalismo propriamente dito é a utilidade marginal, mas uma corrente seguidora de Alfred Marshall baseou-se mais fortemente no conceito de produtividade marginal física para a explicação do custo.

A corrente neoclássica que emergiu do marginalismo britânico trocou o conceito de utilidade pelo de taxa marginal de substituição no papel central da análise.

O marginalismo, tal como a teoria económica clássica, descreve os consumidores como agentes que almejam alcançar a posição mais desejada, sujeita a restrições como renda e riqueza. Descreve os produtores como agentes que buscam a maximização do lucro, sujeitos às suas próprias restrições (inclusive à demanda pelos bens produzidos, tecnologia e o preço dos insumos). Assim, para um consumidor, no ponto onde a utilidade marginal de um bem alcança zero, não há mais incremento no consumo desse bem. De forma análoga, um produtor compara a receita marginal contra o custo marginal de um bem, com a diferença sendo o lucro marginal. No ponto onde o lucro marginal alcança zero, cessa o aumento na produção do bem. Para o movimento em direção ao equilíbrio e para mudanças no equilíbrio, o comportamento também muda "na margem" - geralmente mais-ou-menos de algo, ao invés de tudo-ou-nada.

Condições e considerações relacionadas se aplicam de forma mais geral a qualquer tipo de sistema econômico, baseados no mercado ou não, onde existe escassez. A escassez é definida pela quantidade de bens produzíveis ou comerciáveis, tanto necessários quanto desejados, maior do que capacidade de produção. As condições são em forma de restrições à produção de fatores finitos disponíveis. Tais restrições dos recursos descrevem um conjunto de possibilidades de produção. Para consumidores ou outros agentes, as possibilidades de produção e a escassez implicam que, mesmo que os recursos sejam plenamente utilizados, existem trade-offs, quer seja de rabanetes por cenouras, tempo livre por salário ou consumo presente por consumo futuro. A noção marginalista de custo de oportunidade é um instrumento para medir o tamanho do trade-off entre alternativas competidoras. Tais custos, refletidos nos preços, são usados para prever as reações á política pública, mudanças ou perturbações numa economia de mercado. Também são usadas para avaliar a eficiência econômica. De forma parecida, em uma economia planejada, relações de preço-sombra devem ser satisfeitas para um uso eficiente dos recursos. Nesse caso também, o marginalismo pode ser usado como ferramenta, tanto para modelar unidades ou setores de produção quanto em relação aos objetivos do planejador central.

Num mercado a formação de preços depende diretamente das condições de oferta e demanda. A Lei Geral da Demanda é uma relação inversa e proporcional entre a quantidade procurada e o preço deste bem.

A curva da demanda é inclinada negativamente devido ao efeito de substituição e de renda.

Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem. É a chamada Lei Geral da Demanda. Essa relação pode ser observada a partir dos conceitos de escala de procura, curva de procura ou função demanda. A relação preço/quantidade procurada pode ser representada por uma escala de procura, conforme apresentada a seguir:

A curva da demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: o efeito substituição e o efeito renda. Se o preço de um bem aumenta, a queda da quantidade demanda será provocada por esses dois efeitos somados:

  • a) Efeito substituição: se um bem possui um substituto, ou seja, outro bem similar que satisfaça a mesma necessidade, quando seu preço aumenta, o consumidor passa adquirir o bem substituto, reduzindo assim sua demanda. Exemplo: Fósforo.
  • b) Efeito renda: quando aumenta o preço de um bem, o consumidor perde o poder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui. Outras variáveis que afetam a demanda de um bem.

Efetivamente, a procura de uma mercadoria não é influenciada apenas por seu preço. Existe uma série de outras variáveis que também afetam a procura.

  • a) Se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do produto também, temos um bem normal.
  • b) Bem inferior, cuja demanda varia em sentido inverso às variações da renda; exemplo se o consumidor ficar mais rico, diminuirá o consumo de carne de segunda, e aumentará o consumo da carne de primeira.
  • c) Bens de consumo saciado, quando a demanda do bem, quase não é influenciada pela renda dos consumidores (arroz, farinha, sal, etc.), neste caso a demanda por esses produtos tenderão a continuar a mesma.
  • d) Bens substitutos, quando há uma relação direta entre o preço de um bem e a quantidade de outro. Exemplo: um aumento no preço da carne deve elevar a demanda de peixe.
  • e) Bens complementares: São bens que podem ser utilizados em conjunto ou que ficam melhores utilizados. Ex: Se aumentar o preço da impressora e a quantidade demandada de cartuchos diminuir é porque a impressora e o cartucho são complementares no consumo.

Valores qualitativos: valor não expressado diretamente em número, pode ser atribuído a um crescimento de consumo em algum produto, que por sua vez pode ser devido a monopólio natural (concessionárias de energia elétrica), necessidades e desejos pessoais (carros, moda, beleza, alimentos, etc.) ou também por questões de economia individual (por exemplo, a procura do álcool, que foi ou é mais barato que a gasolina). Embora não possa ser expressado em números diretamente, institutos de pesquisa demográfica e associações do comércio disponibilizam de gráficos que ilustram crescimentos de consumo em certos produtos.

Valores quantitativos: valor expressado diretamente em número, existem diversas razões para o preço se mover influenciado por este fator. Para que seja simples o raciocínio, quebramos este fator em oferta e demanda.

Oferta: é quanto um fornecedor está disposto a oferecer ao mercado, a um determinado preço. A relação entre a quantidade produzida e o preço que o mercado está disposto a pagar pelo produto, depende de vários factores, que são determinantes para a maior ou menor rigidez da função que estabelece a relação entre a variação do preço e a variação da respectiva quantidade oferecida.

Demanda: é a quantidade de produto, que o mercado está disposto a consumir, a um determinado preço. As relações de variação entre preço e quantidade, dadas pela função procura, são igualmente válidas, conforme descrito para função oferta (demanda).

As elasticidades possuem como intuito quantificar as variações percentuais de oferta e demanda em relação ao aumento de 1% em outra variável.

Elasticidade preço da demanda (Epd) indica a variação percentual da demanda resultante do aumento em 1% no preço do bem. Indica-se por:

Epd = (%ΔQ)/(%ΔΡ), sendo: %ΔQ a variação percentual na quantidade demandada e %ΔΡ a variação percentual no preço. É mais comumente encontrada como: Epd = (ΔQ/Q)/(ΔΡ/Ρ)

A elasticidade preço da demanda costuma ser negativa (já que quanto maior o preço, menor a quantidade demandada). Contudo, quando Epd > 1 (elasticidade preço da demanda maior do que um), diz-se que a demanda é elástica ao preço. Já quando Epd < 1 (elasticidade preço da demanda menor do que um), diz-se que a demanda é inelástica em relação ao preço.

Elasticidade renda da demanda (Eid) indica a variação percentual na quantidade demandada em decorrência de um aumento de 1% na renda dos consumidores. Indica-se por:

Eid = (%ΔQ)/(%ΔI), sendo: %ΔQ a variação percentual na quantidade demandada e %ΔI a variação percentual na renda. É mais comumente encontrada como: Eid = (ΔQ/Q)/(ΔI/I)

Elasticidade preço-cruzada da demanda indica a variação percentual na quantidade demandada de um bem em decorrência do aumento de 1% no preço de outro bem (sendo este substituto ou complementar). Indica-se por:

Eqp = (%ΔQa)/(%ΔΡb), sendo: %ΔQa a variação percentual na quantidade demandada do produto “a”, e %ΔΡb a variação percentual no preço do produto “b”. É mais comumente encontrada como: Eqp = (ΔQa/Qa)/(ΔΡb/Ρb)

Ressalta-se que: quando Eqp > 0, os bens são substitutos; quando Eqp < 0, os bens são complementares. Quando não existe qualquer relação de substituição ou complementaridade entre produtos, então o efeito de variação de um deles não causará qualquer impacto sobre o outro, dizendo-se, neste caso, que a elasticidade cruzada é nula.

Elasticidade preço da oferta (Epo ou Eps) indica uma variação percentual na quantidade ofertada em decorrência de um aumento em 1% no preço. Indica-se por:

Epo = (%ΔQ)/(%ΔΡ), sendo: %ΔQ a variação percentual na quantidade ofertada e %ΔΡ a variação percentual no preço. É mais comumente encontrada como: Epo = (ΔQ/Q)/(ΔΡ/Ρ)


Elasticidades de curto prazo versus elasticidades de longo prazo

Para essas classificações de curto prazo (CP) e longo prazo (LP), se utiliza a diferenciação dos bens em três categorias: bens duráveis (exemplo: automóveis, eletrodomésticos, etc) e bens não duráveis (exemplo: gasolina, alimentos, serviços em geral, etc). Tem-se, assim, as seguintes relações:


Elasticidade preço da demanda:

- Para bens duráveis: Epd(CP) > Epd(LP)

- Para bens não-duráveis: Epd(CP) < Epd(LP)


Elasticidade renda da demanda:

- Para bens duráveis: Eid(CP) > Eid(LP)

- Para bens não-duráveis: Eid(CP) < Eid(LP)


Elasticidade preço da oferta:

Epo(CP) < Epo(LP)

(No curto prazo, tem-se o que se chama de restrições de produção, o que faz com a Qs seja menos elástica em curto prazo do que em longo prazo).

Existe no entanto, situações onde o mercado age de maneira diferente do explicado acima. Devido a isso, devemos ir mais adentro da lei e nos concentrarmos nas decisões de cada uma das partes, principalmente a oferta.

A oferta: pode aumentar ou diminuir de preço conforme aumenta a quantidade.

A oferta pode sim agir para os dois lados, e é inevitável que seja analisado junto com a demanda para um íntegro entendimento.

A oferta aumenta a quantidade para que seja atendida toda a demanda.

A oferta deve aumentar os preços até se igualar a demanda, pois ela precisa produzir mais, e para ter uma produção crescente deve-se ter um lucro crescente (este fenômeno é a causa número um de inflação).

Há teorias divergentes, quanto a forma como se chega ao valor de equilíbrio para um bem. Dentre elas encontram-se:

  • Teoria do valor-utilidade: visão utilitarista, para quem o valor de um bem se forma pelo lado da demanda, pela satisfação que o bem representa para o consumidor.
  • Teoria do valor-trabalho: o valor de um bem se forma pelo lado da oferta, mediante os custos do trabalho incorporado ao bem e o tempo gasto na produção.

Em suma, a lei da oferta e demanda sugere que quem determina o preço são os consumidores, numa estrutura de mercado perfeito, de concorrência monopolística ou de oligopólio não cooperativo. Se estivermos em presença de uma estrutura de mercado, de oligopólio cooperativo (cartel) ou monopólio, tal situação não se verifica, casos em que a oferta do mercado é o da industria que detém o monopólio ou das poucas industrias que detêm o oligopólio cooperativo.

Eles decidem quanto querem comprar e a que preço, e os fornecedores só podem é concordar com as exigências e decidem quanto vale a pena produzir para vender ao preço dado pelo consumidor. Para um entendimento mais profundo, considere as linhas do gráficos como uma pessoa(demanda) e um cachorro(oferta), a oferta sempre vai se aproximar da demanda a fim de vender seu produto. A decisão dos donos das indústrias é baseada nestes gráficos, nos planos da concorrência, épocas do ano(ventiladores, ar condicionado, aquecedor), fatores culturais, geográficos, e ambientais. Estes assuntos não são propriedade deste tópico, mas todos que querem compreender mais sobre economia devem procurar informações sobre.

  • Adam Smith
  • Bem de Giffen
  • Intervencionismo (economia)
  • Mão invisível
  • Problema do cálculo econômico
  • Regulação econômica
  • Sistema bancário livre

Referências

  1. Baumol, William J. (2007). "Economic Theory" (Measurement and ordinal utility). The New Encyclopædia Britannica, v. 17, p. 719.
  2. John Richard Hicks (1939). Value and Capital. London: Oxford University Press. 2nd ed., paper, 2001. ISBN 978-0198282693
  3. Freeman, R.B. (1987). "labour economics", The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 72–76.
    • Taber, Christopher, and Bruce A. Weinberg (2008). "labour economics (new perspectives)," The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd Edition,
    • Hicks, J.R. (1963, 2nd ed.). The Theory of Wages. London: Macmillan.
  4. Brody, A. (1987). ""prices and quantities," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, p. 957.
  5. Jordan, J.S. (1982). "The Competitive Allocation Process Is Informationally Efficient Uniquely." Journal of Economic Theory, 28(1), p. 1-18.
  6. Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics". The New Encyclopædia Britannicav. 27, p. 347. Chicago. ISBN 0-85229-423-9
  7. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004), Economics, pp.4-5, 7-15.
  8. Montani, Guido (1987), "scarcity," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 4, p. 254
  9. Isso foi descrito anteriormente pelo economista italiano Enrico Barone em 1908. Em 1939 o matemático soviético Leonid Kantorovich generalizou e estendeu a análise.

  • Portal de economia e negócios

Como varia a quantidade ofertada de produtos quando mudam os preços reais?

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Lei da oferta e da procura Descricao geral Lingua Vigiar Editar Redirecionado de Oferta e demanda Em economia Lei da Oferta e Procura e um modelo de determinacao de precos num mercado Num mercado em concorrencia perfeita os agentes economicos tomam decisoes que variam o preco ate que este seja tal que a quantidade procurada seja igual a quantidade oferecida resultando dai um equilibrio economico em que nao ha incentivos para a alteracao de quantidades ou precos O modelo de oferta e demanda descreve como os precos variam de acordo com o equilibrio entre a oferta e a procura O grafico mostra um aumento na procura de D1 para D2 e o consequente aumento no preco e na quantidade necessario para se atingir um novo ponto de equilibrio na curva de oferta S Nos periodos em que a oferta de um bem ou servico excede a procura ou demanda seu preco tende a cair Ja em periodos nos quais a procura ou demanda passa a superar a oferta a tendencia e o aumento do preco Ou seja se a oferta e maior que a 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servicos que necessitam mas nao e o unico Existem outros elementos a serem considerados nesta equacao entre eles Os desejos e necessidades das pessoas O poder de compra A disponibilidade dos servicos concorrencia Existencia de produtos complementares ou substitutos A capacidade das empresas de produzirem determinadas mercadorias com o nivel tecnologico desejado Da mesma forma que a oferta exerce uma influencia sobre a procura dos consumidores a frequencia com que as pessoas buscam determinados produtos tambem pode aumentar e diminuir os precos dos bens e servicos Indice 1 Funcionamento 2 Representacao cartograficas e explicacao 3 Elasticidades 4 Situacoes de Mercado 5 Teorias do Valor de um Bem 6 Conclusao 7 Ver tambem 8 Referencias 9 Ligacoes externasFuncionamento EditarPara o mercado de um bem a demanda demonstra a quantidade que os possiveis compradores estariam dispostos a comprar para cada preco unitario do bem A demanda e frequentemente representada usando uma tabela ou um grafico relacionando o preco com a quantidade demandada ver figura A teoria da demanda descreve os consumidores individuais como entes racionais que escolhem a quantidade melhor possivel de cada bem em funcao dos rendimentos precos preferencias etc Uma expressao para isso e maximizacao da utilidade restringida sendo a renda a restricao da demanda Para esse contexto utilidade refere se as hipoteticas preferencias relativas dos consumidores individuais A utilidade e a renda sao entao usadas para modelar os efeitos de mudancas de preco nas quantidades demandadas A lei da demanda diz que regra geral o preco e a quantidade demandada num determinado mercado estao inversamente relacionados Por outras palavras quanto mais alto for o preco de um produto menos pessoas estarao dispostas ou poderao compra lo todo o resto inalterado Quando o preco de um bem sobe o poder de compra geral diminui efeito renda e os consumidores mudam para bens mais baratos efeito substituicao Outros fatores tambem podem afetar a demanda Por exemplo um aumento na renda desloca a curva da demanda em direcao oposta a origem como e exemplificado na figura Oferta e a relacao entre o preco de um bem e a quantidade que os fornecedores colocam a venda para cada preco desse bem A oferta e normalmente representada atraves de um grafico relacionando o preco com a quantidade ofertada Assume se que os produtores maximizam o lucro o que significa que tentam produzir a quantidade que lhes ira dar o maior lucro possivel A oferta e tipicamente representada como uma relacao diretamente proporcional entre preco e quantidade todo o resto inalterado Por outras palavras quanto maior for o preco pelo qual uma mercadoria pode ser vendida mais produtores estarao dispostos a fornece la O preco alto incentiva a producao Em oposicao para um preco abaixo do equilibrio ha uma falta de bens ofertados em comparacao com a quantidade demandada pelo mercado Isso faz com que o preco suba O modelo de oferta e demanda preve que para curvas de oferta e demanda dadas o preco e quantidade irao se estabilizar no preco em que a quantidade ofertada e igual a quantidade demandada Esse ponto e a interseccao das duas curvas no grafico acima o equilibrio do mercado Para uma determinada quantidade de um bem o ponto do preco na curva da demanda permite determinar o valor ou utilidade marginal 1 para os consumidores para essa unidade de produto Ele indica a quantia que um consumidor estaria disposto a pagar por aquela unidade especifica do bem o seu custo marginal O preco no ponto de equilibrio e determinado pela conjugacao da oferta e demanda Por isso podemos dizer que em mercados perfeitamente competitivos a oferta e a demanda conseguem um equilibrio entre o custo e o valor 2 Do lado da oferta alguns fatores de producao sao relativamente fixos no curto prazo o que pode afetar os custos em caso de alteracao do nivel de producao Por exemplo equipamentos ou maquinaria pesada espaco de fabrica adequado e pessoal qualificado Um fator de producao variavel pode ser alterado facilmente para se adequar ao nivel de producao escolhido Exemplos incluem o consumo de energia eletrica a maioria das materias primas horas extraordinarias e trabalhadores temporarios No longo prazo todos os fatores de producao podem ser ajustados pela gestao Mas estas diferencas podem resultar numa diferente elasticidade rapidez de resposta da curva da oferta no curto prazo que podem implicar diferencas face aos resultados de longo prazo previstos pelo modelo A oferta e demanda sao usadas para explicar o comportamento dos mercados de concorrencia perfeita mas sua utilidade como modelo de referencia e extensivel a qualquer outro tipo de mercado A oferta e demanda tambem pode ser generalizada para explicar a economia como um todo Por exemplo a quantidade total produzida e o nivel geral de precos relacionado com a inflacao estudados pela macroeconomia A oferta e demanda tambem pode ser usada para modelar a distribuicao de renda pelos fatores de producao como o capital e trabalho atraves de mercados de fatores Num mercado de trabalho competitivo por exemplo a quantidade de trabalho empregada e o preco do trabalho o salario sao modelados pela demanda por trabalho pelas firmas e pela oferta de trabalho pelos potenciais trabalhadores A economia do trabalho estuda as interacoes entre trabalhadores e empregadores atraves desses mercados para explicar os niveis de salarios e outros rendimentos do trabalho o desenvolvimento de competencias e capital humano e o des emprego 3 Na analise de oferta e demanda o preco de um bem equilibra as quantidades produzidas e consumidas Preco e quantidade sao habitualmente descritos como sendo as caracteristicas mais diretamente observaveis de um bem produzido no mercado 4 Oferta demanda e equilibrio de mercado sao construcoes teoricas que relacionam preco e quantidade Mas tracar os efeitos dos fatores que de acordo com a teoria alteram a oferta e a demanda e atraves delas o preco e a quantidade e o exercicio habitual da microeconomia e macroeconomia aplicadas A teoria economica pode especificar sob que circunstancias os precos podem funcionar como um mecanismo de comunicacao eficiente para regular a quantidade 5 Uma aplicacao no mundo real pode ser tentar medir o quanto as variaveis que alteram a oferta e a demanda afetam o preco e a quantidade A teoria elementar da oferta e demanda prediz que o equilibrio sera alcancado mas nao a velocidade de ajuste que pode ser provocado por alteracoes na oferta e ou demanda 6 Em muitas areas alguma forma de inercia do preco e postulada para explicar porque quantidades e nao precos sofrem ajustes no curto prazo devido a alteracoes tanto no lado da oferta quanto no da demanda Isso inclui analises padrao de ciclos economicos na macroeconomia A analise frequentemente gira em torno de identificar as causas para essa inercia e suas implicacoes para que se alcance o equilibrio de longo prazo previsto pela teoria Exemplos em mercados especificos incluem niveis de salario nos mercados de trabalho e precos estabelecidos em mercados que se desviam da competicao perfeita A teoria economica do marginalismo aplica os conceitos de marginalidade na economia O conceito de marginalidade da relevancia ao significado da variacao da quantidade de um bem ou servico por oposicao ao significado da quantidade como um todo Mais especificamente o conceito central ao marginalismo propriamente dito e a utilidade marginal mas uma corrente seguidora de Alfred Marshall baseou se mais fortemente no conceito de produtividade marginal fisica para a explicacao do custo A corrente neoclassica que emergiu do marginalismo britanico trocou o conceito de utilidade pelo de taxa marginal de substituicao no papel central da analise O marginalismo tal como a teoria economica classica descreve os consumidores como agentes que almejam alcancar a posicao mais desejada sujeita a restricoes como renda e riqueza Descreve os produtores como agentes que buscam a maximizacao do lucro sujeitos as suas proprias restricoes inclusive a demanda pelos bens produzidos tecnologia e o preco dos insumos Assim para um consumidor no ponto onde a utilidade marginal de um bem alcanca zero nao ha mais incremento no consumo desse bem De forma analoga um produtor compara a receita marginal contra o custo marginal de um bem com a diferenca sendo o lucro marginal No ponto onde o lucro marginal alcanca zero cessa o aumento na producao do bem Para o movimento em direcao ao equilibrio e para mudancas no equilibrio o comportamento tambem muda na margem geralmente mais ou menos de algo ao inves de tudo ou nada Condicoes e consideracoes relacionadas se aplicam de forma mais geral a qualquer tipo de sistema economico baseados no mercado ou nao onde existe escassez 7 A escassez e definida pela quantidade de bens produziveis ou comerciaveis tanto necessarios quanto desejados maior do que capacidade de producao 8 As condicoes sao em forma de restricoes a producao de fatores finitos disponiveis Tais restricoes dos recursos descrevem um conjunto de possibilidades de producao Para consumidores ou outros agentes as possibilidades de producao e a escassez implicam que mesmo que os recursos sejam plenamente utilizados existem trade offs quer seja de rabanetes por cenouras tempo livre por salario ou consumo presente por consumo futuro A nocao marginalista de custo de oportunidade e um instrumento para medir o tamanho do trade off entre alternativas competidoras Tais custos refletidos nos precos sao usados para prever as reacoes a politica publica mudancas ou perturbacoes numa economia de mercado Tambem sao usadas para avaliar a eficiencia economica De forma parecida em uma economia planejada relacoes de preco sombra devem ser satisfeitas para um uso eficiente dos recursos 9 Nesse caso tambem o marginalismo pode ser usado como ferramenta tanto para modelar unidades ou setores de producao quanto em relacao aos objetivos do planejador central Representacao cartograficas e explicacao EditarNum mercado a formacao de precos depende diretamente das condicoes de oferta e demanda A Lei Geral da Demanda e uma relacao inversa e proporcional entre a quantidade procurada e o preco deste bem A curva da demanda e inclinada negativamente devido ao efeito de substituicao e de renda Ha uma relacao inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preco do bem E a chamada Lei Geral da Demanda Essa relacao pode ser observada a partir dos conceitos de escala de procura curva de procura ou funcao demanda A relacao preco quantidade procurada pode ser representada por uma escala de procura conforme apresentada a seguir Alternativa de preco Quantidade Demandada 1 00 12 000 3 00 8 000 6 00 4 000 8 00 3 000 10 00 2 000 A curva da demanda e negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores o efeito substituicao e o efeito renda Se o preco de um bem aumenta a queda da quantidade demanda sera provocada por esses dois efeitos somados a Efeito substituicao se um bem possui um substituto ou seja outro bem similar que satisfaca a mesma necessidade quando seu preco aumenta o consumidor passa adquirir o bem substituto reduzindo assim sua demanda Exemplo Fosforo b Efeito renda quando aumenta o preco de um bem o consumidor perde o poder aquisitivo e a demanda por esse produto diminui Outras variaveis que afetam a demanda de um bem Efetivamente a procura de uma mercadoria nao e influenciada apenas por seu preco Existe uma serie de outras variaveis que tambem afetam a procura a Se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do produto tambem temos um bem normal b Bem inferior cuja demanda varia em sentido inverso as variacoes da renda exemplo se o consumidor ficar mais rico diminuira o consumo de carne de segunda e aumentara o consumo da carne de primeira c Bens de consumo saciado quando a demanda do bem quase nao e influenciada pela renda dos consumidores arroz farinha sal etc neste caso a demanda por esses produtos tenderao a continuar a mesma d Bens substitutos quando ha uma relacao direta entre o preco de um bem e a quantidade de outro Exemplo um aumento no preco da carne deve elevar a demanda de peixe e Bens complementares Sao bens que podem ser utilizados em conjunto ou que ficam melhores utilizados Ex Se aumentar o preco da impressora e a quantidade demandada de cartuchos diminuir e porque a impressora e o cartucho sao complementares no consumo Valores qualitativos valor nao expressado diretamente em numero pode ser atribuido a um crescimento de consumo em algum produto que por sua vez pode ser devido a monopolio natural concessionarias de energia eletrica necessidades e desejos pessoais carros moda beleza alimentos etc ou tambem por questoes de economia individual por exemplo a procura do alcool que foi ou e mais barato que a gasolina Embora nao possa ser expressado em numeros diretamente institutos de pesquisa demografica e associacoes do comercio disponibilizam de graficos que ilustram crescimentos de consumo em certos produtos Valores quantitativos valor expressado diretamente em numero existem diversas razoes para o preco se mover influenciado por este fator Para que seja simples o raciocinio quebramos este fator em oferta e demanda Oferta e quanto um fornecedor esta disposto a oferecer ao mercado a um determinado preco A relacao entre a quantidade produzida e o preco que o mercado esta disposto a pagar pelo produto depende de varios factores que sao determinantes para a maior ou menor rigidez da funcao que estabelece a relacao entre a variacao do preco e a variacao da respectiva quantidade oferecida Demanda e a quantidade de produto que o mercado esta disposto a consumir a um determinado preco As relacoes de variacao entre preco e quantidade dadas pela funcao procura sao igualmente validas conforme descrito para funcao oferta demanda Elasticidades EditarAs elasticidades possuem como intuito quantificar as variacoes percentuais de oferta e demanda em relacao ao aumento de 1 em outra variavel Elasticidade preco da demanda Epd indica a variacao percentual da demanda resultante do aumento em 1 no preco do bem Indica se por Epd DQ DR sendo DQ a variacao percentual na quantidade demandada e DR a variacao percentual no preco E mais comumente encontrada como Epd DQ Q DR R A elasticidade preco da demanda costuma ser negativa ja que quanto maior o preco menor a quantidade demandada Contudo quando Epd gt 1 elasticidade preco da demanda maior do que um diz se que a demanda e elastica ao preco Ja quando Epd lt 1 elasticidade preco da demanda menor do que um diz se que a demanda e inelastica em relacao ao preco Elasticidade renda da demanda Eid indica a variacao percentual na quantidade demandada em decorrencia de um aumento de 1 na renda dos consumidores Indica se por Eid DQ DI sendo DQ a variacao percentual na quantidade demandada e DI a variacao percentual na renda E mais comumente encontrada como Eid DQ Q DI I Elasticidade preco cruzada da demanda indica a variacao percentual na quantidade demandada de um bem em decorrencia do aumento de 1 no preco de outro bem sendo este substituto ou complementar Indica se por Eqp DQa DRb sendo DQa a variacao percentual na quantidade demandada do produto a e DRb a variacao percentual no preco do produto b E mais comumente encontrada como Eqp DQa Qa DRb Rb Ressalta se que quando Eqp gt 0 os bens sao substitutos quando Eqp lt 0 os bens sao complementares Quando nao existe qualquer relacao de substituicao ou complementaridade entre produtos entao o efeito de variacao de um deles nao causara qualquer impacto sobre o outro dizendo se neste caso que a elasticidade cruzada e nula Elasticidade preco da oferta Epo ou Eps indica uma variacao percentual na quantidade ofertada em decorrencia de um aumento em 1 no preco Indica se por Epo DQ DR sendo DQ a variacao percentual na quantidade ofertada e DR a variacao percentual no preco E mais comumente encontrada como Epo DQ Q DR R Elasticidades de curto prazo versus elasticidades de longo prazo Para essas classificacoes de curto prazo CP e longo prazo LP se utiliza a diferenciacao dos bens em tres categorias bens duraveis exemplo automoveis eletrodomesticos etc e bens nao duraveis exemplo gasolina alimentos servicos em geral etc Tem se assim as seguintes relacoes Elasticidade preco da demanda Para bens duraveis Epd CP gt Epd LP Para bens nao duraveis Epd CP lt Epd LP Elasticidade renda da demanda Para bens duraveis Eid CP gt Eid LP Para bens nao duraveis Eid CP lt Eid LP Elasticidade preco da oferta Epo CP lt Epo LP No curto prazo tem se o que se chama de restricoes de producao o que faz com a Qs seja menos elastica em curto prazo do que em longo prazo Situacoes de Mercado EditarExiste no entanto situacoes onde o mercado age de maneira diferente do explicado acima Devido a isso devemos ir mais adentro da lei e nos concentrarmos nas decisoes de cada uma das partes principalmente a oferta A oferta pode aumentar ou diminuir de preco conforme aumenta a quantidade A oferta pode sim agir para os dois lados e e inevitavel que seja analisado junto com a demanda para um integro entendimento A oferta aumenta a quantidade para que seja atendida toda a demanda A oferta deve aumentar os precos ate se igualar a demanda pois ela precisa produzir mais e para ter uma producao crescente deve se ter um lucro crescente este fenomeno e a causa numero um de inflacao Teorias do Valor de um Bem EditarHa teorias divergentes quanto a forma como se chega ao valor de equilibrio para um bem Dentre elas encontram se Teoria do valor utilidade visao utilitarista para quem o valor de um bem se forma pelo lado da demanda pela satisfacao que o bem representa para o consumidor Teoria do valor trabalho o valor de um bem se forma pelo lado da oferta mediante os custos do trabalho incorporado ao bem e o tempo gasto na producao Conclusao EditarEm suma a lei da oferta e demanda sugere que quem determina o preco sao os consumidores numa estrutura de mercado perfeito de concorrencia monopolistica ou de oligopolio nao cooperativo Se estivermos em presenca de uma estrutura de mercado de oligopolio cooperativo cartel ou monopolio tal situacao nao se verifica casos em que a oferta do mercado e o da industria que detem o monopolio ou das poucas industrias que detem o oligopolio cooperativo Eles decidem quanto querem comprar e a que preco e os fornecedores so podem e concordar com as exigencias e decidem quanto vale a pena produzir para vender ao preco dado pelo consumidor Para um entendimento mais profundo considere as linhas do graficos como uma pessoa demanda e um cachorro oferta a oferta sempre vai se aproximar da demanda a fim de vender seu produto A decisao dos donos das industrias e baseada nestes graficos nos planos da concorrencia epocas do ano ventiladores ar condicionado aquecedor fatores culturais geograficos e ambientais Estes assuntos nao sao propriedade deste topico mas todos que querem compreender mais sobre economia devem procurar informacoes sobre Ver tambem EditarAdam Smith Bem de Giffen Intervencionismo economia Mao invisivel Problema do calculo economico Regulacao economica Sistema bancario livreReferencias Baumol William J 2007 Economic Theory Measurement and ordinal utility The New Encyclopaedia Britannica v 17 p 719 John Richard Hicks 1939 Value and Capital London Oxford University Press 2nd ed paper 2001 ISBN 978 0198282693 Freeman R B 1987 labour economics The New Palgrave A Dictionary of Economics v 3 pp 72 76 Taber Christopher and Bruce A Weinberg 2008 labour economics new perspectives The New Palgrave Dictionary of Economics 2nd Edition Abstract Hicks J R 1963 2nd ed The Theory of Wages London Macmillan Brody A 1987 prices and quantities The New Palgrave A Dictionary of Economics v 3 p 957 Jordan J S 1982 The Competitive Allocation Process Is Informationally Efficient Uniquely Journal of Economic Theory 28 1 p 1 18 Blaug Mark 2007 The Social Sciences Economics The New Encyclopaedia Britannicav 27 p 347 Chicago ISBN 0 85229 423 9 Samuelson Paul A and William D Nordhaus 2004 Economics pp 4 5 7 15 Montani Guido 1987 scarcity The New Palgrave A Dictionary of Economics v 4 p 254 Isso foi descrito anteriormente pelo economista italiano Enrico Barone em 1908 Em 1939 o matematico sovietico Leonid Kantorovich generalizou e estendeu a analise Ligacoes externas EditarNobelpricewinner Prof William Vickrey A Disquisition on Demand Side Economics Este artigo sobre economia e um esboco Voce pode ajudar a Wikipedia expandindo o vde Portal de economia e negociosObtida de https pt wikipedia org w index php title Lei da oferta e da procura amp oldid 59968276,

Quando o preço sobe a quantidade ofertada aumenta?

A lei da oferta afirma que um preço maior leva a uma quantidade ofertada maior e que um preço menor leva a uma quantidade ofertada menor. As curvas de oferta e os quadros de oferta são ferramentas utilizadas para sintetizar a relação entre oferta e preço.

Qual a relação entre quantidade ofertada e os preços dos fatores de produção?

Relação entre oferta e preço dos fatores de produção Se os fatores de produção ficarem mais caros, a quantidade ofertada do bem diminuirá.

São fatores que influenciam a quantidade ofertada?

As variáveis que afetam a oferta de dado bem ou serviço são: quantidade ofertada do bem, preço do bem, preço dos fatores e insumos de produção, preço de outros bens, substitutos na produção, objetivos e metas do empresário.

Como o preço altera a curva de oferta?

A curva de oferta é sempre dinâmica, já que ela deve acompanhar as oscilações do mercado. Um preço menor fará com que a curva seja deslocada para a esquerda. Portanto, nesse caso, a tendência é sempre de redução na quantidade à venda. Já preços maiores fazem com que a curva seja deslocada para a direita.