Uma equipe de alta performance é composta, idealmente, por membros com diferentes habilidades, que se complementam para alcançar os objetivos em comum do time. Essa configuração proporciona a inovação pela diversidade na forma de pensar, o que gera vários insights e possibilidades. Show Porém, muitas vezes essas diferenças podem também causar conflitos no ambiente corporativo. É preciso aprender a conviver com comportamentos e ideologias divergentes, mesmo que pareça difícil. Desenvolver tal habilidade exige autoconhecimento, paciência, flexibilidade, humildade, boa comunicação e, acima de tudo, respeito. Saber lidar com a diversidade no ambiente de trabalho é também um passo fundamental para o sucesso profissional, o que consequentemente proporciona o crescimento da organização como um todo. A principal base para lidar com as diferenças é exercitar a empatia, um conceito que apresento em meu livro “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil”, e que consiste na capacidade de colocar-se no lugar do outro para lançar o olhar em outra perspectiva, saber o que você pensaria e sentiria caso estivesse na mesma situação. Representa a compreensão dos sentimentos e emoções, no intuito de experimentar -de maneira objetiva e racional- o que sente o outro indivíduo, e como ele pensa. É desenvolver a habilidade de pensar na perspectiva do outro, e não somente da nossa, o que gera entendimento e proporciona uma boa comunicação. Existe uma teoria que nos ajuda a praticar a empatia. É a teoria do coco, concebida pelo Ken O´Donnell, escritor e palestrante australiano. Ele diz que nós somos como cocos, com um miolo branco por dentro e uma casca – que pode ser verde, seca, e de diferentes cores. Já o miolo branco é igual nos diversos cocos, o que representa as nossas qualidades inatas, os nossos valores e o nosso potencial para o bem. Ele afirma que essa parte é igual em todos os seres humanos, e que a diferença fica na casca – ou seja, no ego, nos aspectos adquiridos. Enquanto o conflito vem das nossas “cascas”, ou seja, de nossas diferenças, ao identificarmos os pontos comuns com os outros conseguimos gerar a empatia. Sendo assim, ao perceber um conflito com alguém, procure por pontos comuns que você tem com essa pessoa e que você admira em si mesmo, para exercitar sua empatia. Isto irá aproximar você da outra pessoa, e criar conexão. É um processo que começa em nossa mente, determina os nossos sentimentos e nos ajuda a dar um novo significado -mais construtivo-, no relacionamento humano, a partir das nossas atitudes, o que define os resultados a serem alcançados. Praticar a empatia no ambiente de trabalho é potencializar a sinergia na equipe, estabelecendo conexões positivas. É enxergar o que existe no outro que é igual em você. É vislumbrar o ser humano por trás do crachá, independentemente dos crachás. É valorizar você e o outro, como ser humano, exercitando sua humildade. Para conquistar tudo isso, busque colocar em prática esses passos:
Praticar esses passos corresponde a evoluir dos conflitos pelas diferenças em direção de ganhos em conjunto, o que leva a alcançar as metas, além de promover a harmonia. Quando se tem um ambiente harmônico, onde as pessoas se sentem bem e estão conectadas com as atividades que entregam, o resultado é de produtividade. Uma pesquisa recente feita pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, mostrou que funcionários felizes são 12% mais produtivos que os demais.Um clima organizacional favorável proporciona bem-estar, felicidade, comunicação fluida, eficácia nos processos e crescimento, o que contribui diretamente para que os resultados, tanto individuais como coletivos, sejam melhores. Susanne Andrade é autora dos best-sellers “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil”, “O Segredo do Sucesso é Ser Humano”, e do livro digital “A Magia da Simplicidade”. É coach, palestrante e professora de cursos de MBA pela FIAP em disciplinas sobre carreira, coaching, liderança e gestão da mudança para a transformação digital. É sócia-diretora da A&B Consultoria e Desenvolvimento Humano, empresa que criou o “Modelo Ágil Comportamental”. Colunista no “Portal IT Forum 365, na coluna Desenvolvimento Humano na Era 4.0”. Voluntária no Grathi Como podemos conviver com as diferenças?Para conviver é preciso ouvir e dialogar. Dialogar supõe respeito e este, por sua vez, supõe viver o amor para além de um sentimento, como ética da vida e como exercício cotidiano de vida. O diferente de nós que não é opressor não é uma ameaça. É algo que pode nos fazer melhor como seres humanos.
Como respeitar e conviver com as diferenças?Como aceitar as diferenças. Observe as suas próprias atitudes. ... . Dê exemplo sempre. ... . Converse com as crianças. ... . Exponha as crianças ao que é diferente para elas. ... . Mostre que o respeito à diversidade faz bem. ... . Faça brincadeiras que estimulem a integração. ... . Busque exemplos de representatividade.. Qual é a importância de respeitar as diferenças entre as pessoas?Aceitar o outro e reconhecer as diferenças é o que nos torna e afirma como seres humanos únicos e amplos. O não familiar, o estranho, tem o poder de ampliar nossa visão, transformar nossas ações e moldar a nossa interação com as pessoas. Lembre-se: o mundo individual só existe diante do contraste com o mundo do outro.
Como podemos conviver com as diferenças no ambiente de trabalho?Para que os colaboradores se adaptem às diferenças uns dos outros, é preciso criar formas de impulsionar o respeito mútuo. Realizar mostras culturais pode ser uma ótima ideia para promover a interação de diferentes costumes e conscientizar sobre a postura madura de tolerância.
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