ARTE Show Objetos de conhecimento: Contextos e práticas ● Fotografia, Grafite, Escultura, Intervenção, Arte Pública Contemporânea. MOMENTO 1- RODA DA CONVERSA Olá, alunos! Chegamos ao último volume desta etapa de ensino, em que será abordada a linguagem das Artes Visuais, que complementará as aprendizagens junto às linguagens da música, da Dança e do Teatro, que serão uma importante base para a continuidade dos seus estudos no Ensino Médio. Como você pôde perceber, a Arte transita por diferentes dimensões da vida – social, cultural, política, histórica, estética e ética. Neste volume você apreciará, analisará, pesquisará e desenvolverá processos de criação envolvendo fotografia, escultura, grafite, intervenções artísticas e arte pública contemporânea. Portanto, participe e abuse da sua criatividade no desenvolvimento das atividades. Bons estudos! MOMENTO 2- Para ampliação de seu repertório elencamos, a seguir, alguns conceitos sobre os objetos de conhecimento que serão trabalhados nesta situação de aprendizagem. FOTOGRAFIA: Originalmente, trata-se de uma imagem fixada em papel (ou outros materiais), por meio de agentes químicos. É também, o nome do processo pelo qual é possível registrar imagens por meio de equipamentos mecânicos/eletrônicos/digitais. A fotografia possui vários estilos, dentre eles a fotografia documental em que o artista, por meio de imagens objetivas, busca destacar um tema que pode estar relacionado a questões sociais, científicas, históricas, entre outras, e a fotografia do cotidiano em que o artista registra exatamente o que vê, o que acontece nos espaços urbanos. Fotografia documental Fotografia do cotidiano ESCULTURA: Objetos artísticos com formas espaciais, portanto com três dimensões: comprimento, largura e altura. Dentre os diversos estilos de escultura presentes nas artes visuais, destacamos a escultura abstrata cuja representação se distancia da realidade, sem perder totalmente a referência simbólica original e a escultura alegórica que representa ideias, emoções, sentimentos, virtudes e /ou atributos da humanidade. GRAFITE: Manifestação artística das modalidades de desenho e/ou pintura, surgida em Nova York nos anos 1970, caracterizada pela intencionalidade do artista em interferir na paisagem urbana, utilizando suportes originalmente não criados para esta finalidade. A arte do grafite possui vários estilos, dentre eles o estêncil (termo inglês: stencil) que é uma técnica usada para estampar, aplicar desenho por meio de um molde, preenchendo com tinta o desenho vazado, criando o elemento desejado (figura, desenho, número, letras etc.) e o grafite 3D, técnica utilizada pelos artistas para dar a ilusão de que o desenho está saindo do chão ou da parede. As imagens são impactantes, interativas e simulam abismos, penhascos etc. INTERVENÇÃO ARTÍSITICA: Esta prática artística que se espraia pela arte pública, urbana e a Land Art têm como objetivo, intervir numa situação, num local, num objeto, de forma a provocar uma reação, seja ela sentida, pensada, percebida ou de transformação. Ela se apropria dos espaços urbanos ou naturais, quase sempre interagindo com algo que já existe. O grafite e os adesivos (stickers) são os mais comuns. OUTRAS MODALIDADES DA ARTE PÚBLICA COMTEMPORÂNEA: Dentro da grande variedade de modalidades artísticas existentes, destacamos: as fontes multimídia – chafarizes que utilizam águas que se movimentam, luzes, música e projeções, para criar uma apresentação para o público e a Land Art – prática artística realizada diretamente na natureza, utilizando os elementos encontrados no local, criando produções de diferentes formas e tamanhos. As intenções artísticas são muito semelhantes às das intervenções. ARTE PÚBLICA: Refere-se às obras de livre acesso, tanto aquelas que estão dentro de espaços tradicionais para sua exposição (museus e galerias), quanto aquelas realizadas ou expostas em espaços não tradicionais (ruas, praças, parques etc.). MOMENTO 3 – SONDAGEM
HISTÓRIA
O significado da escultura Mão, de Oscar Niemeyer: A escultura Mão, de Oscar Niemeyer, tornou-se o símbolo por excelência do Memorial e um marco urbano. Ela está pintada em muros e túneis da cidade, ao lado de reproduções dos principais pontos turísticos de São Paulo. Localizada na Praça Cívica, foi erguida em concreto aparente de 7 metros de altura. Na sua palma, há o mapa do subcontinente americano em baixo-relevo, pintado em esmalte sintético vermelho, lembrando sangue a escorrer. Essa Mão espalmada está estendida para os povos irmãos. Sobre esse aspecto, diz Niemeyer: “Suor, sangue e pobreza marcaram a história desta América Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajustá-la num monobloco intocável, capaz de fazê-la independente e feliz.” MÃO. Memorial plural, 2018. Disponível em: . Acesso em: 3 de nov. de 2018. Oscar Niemeyer sobre o sentido da escultura Mão: […] o sentido político que desejávamos: aproximar os povos da América Latina, criar entre eles o intercâmbio cultural indispensável e, com isso, torná-los mais protegidos em relação às intervenções do capitalismo internacional. NIEMEYER, Oscar. Quércia e o Memorial da América Latina. Folha de S. Paulo, São Paulo, 25 de set. de 1998. Disponível em: . Acesso em: 3 de nov. de 2018. Proteção social na periferia do capitalismo: considerações sobre o Brasil Márcio Pochmann A diferença entre países do centro do capitalismo e aqueles da periferia, quanto à proteção social, é gritante. Na periferia, houve dificuldade em completar o Estado de Bem-Estar Social, assim como as elites locais barraram os avanços da democracia. Apesar disso, o pequeno aparato social construído a partir da década de 30 passou a ser fortemente questionado desde a crise dos anos 80. Assim, o desafio hoje é vencer a exclusão social, construindo uma democracia social. POCHMANN, Márcio. Proteção social na periferia do capitalismo: considerações sobre o Brasil. In: São Paulo em Perspectiva, 18(2): 3-16, 2004. Disponível em: . Acesso em: 20 de out. de 2018. América Latina-EUA em tempos de pós-Guerra Fria Mônica Hirst Enquanto os países-satélites da URSS se livraram de sua condição subordinada de forma simultânea à caída do Muro de Berlim, a América Latina manteve-se como área de influência por vários anos após o esgotamento da bipolaridade mundial. A caracterização da América Latina como uma esfera de influência, que em diversas ocasiões guardou semelhança com a de uma zona colonial, informal que precede a Guerra Fria e se preserva após sua finalização, também constitui um argumento recorrente, o que reforça a sua condição de subordinação estratégica, “quintal traseiro” e área de repetidas intervenções. HIRST, Mônica. América Latina-EUA em tempos de pós-guerra fria. In: Revista USP, São Paulo, n.84, p. 24-37, dezembro/fevereiro 2009-2010. Disponível em: . Acesso em: 22 de out. de 2018 Quais os artistas de grafite?Grafiteiros brasileiros: lista da fama. Alex Senna. ... . Alexandre Orion. ... . Carolyna Barbara Maciel (Mag Magrela) ... . Derlon Almeida de Lima. ... . Eduardo Kobra. ... . Fabio Luiz Santos Ribeiro ( Binho Ribeiro) ... . Gustavo e Otávio Pandolfo (Os Gêmeos) ... . José Augusto Amaro Handa (Zezão). Quais são os principais artistas do grafite no Brasil?Selecionamos 10 grafiteiros brasileiros para você conhecer. Eduardo Kobra. Fonte: diariodoturismo.com.br. ... . Alex Senna. Fonte: streetartnews.net. ... . Binho Ribeiro. Fonte: www.obeijo.com.br. ... . Mag Magrela. Fonte: magcrua.blogspot.com.br. ... . Marcelo Eco. Fonte: passeiosbaratosemsp.com.br. ... . Anarkia Boladona. ... . Os Gêmeos. ... . Zezão.. Quem é o grafiteiro mais famoso do Brasil?Conheça os 7 principais grafiteiros brasileiros. 1 – Gustavo e Otavio Pandolfo (Os Gêmeos) Sem dúvidas, esses dois artistas estão entre os principais grafiteiros brasileiros. ... . 2 – Eduardo Kobra. ... . 3 – Crânio. ... . 4 – Nina Pandolfo. ... . 5 – Alex Hornest ou Onesto. ... . 6 – Binho Ribeiro. ... . 7 – Panmela Castro ou Anarkia Boladona.. Quem foi o primeiro grafiteiro do mundo?
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