Diferencie sistema de raiz fasciculado do sistema de raiz pivotante

Entre as angiospermas existem diferentes tipos de raiz. Veremos nessa aula as suas partes, suas funções, sua anatomia, suas variações.

Podemos colocar de forma bem resumida, que a função da raiz é absorver água e sais minerais, fixar a planta em um substrato além de servir de reserva energética. Claro que uma raiz faz muito mais que isso. Veja antes o vídeo baixo e depois continue a leitura.

O que são raiz

A raiz é um órgão das plantas que tem como funções absorver nutrientes como a água, sais minerais, composto nitrogenados e transportá-los até o caule. Além disso, dão sustentação ao vegetal e fixam o vegetal em um substrato. Em geral, são subterrâneas e ficam enterradas no solo.

Existem também raízes aéreas e aquáticas. Acompanhe o vídeo com um passo a passo didático para você entender o assunto.

No fim dessa página você encontrará o slide usada para produzir a video-aula acima.

A raiz é o órgão cujas funções gerais na planta são:

  • fixar a planta ao solo ou em outros substratos;
  • absorver do ambiente água e sais minerais, que formam o composto denominado seiva bruta, e o gás oxigênio para a respiração das células da raiz.

Veja, a seguir, que a raiz típica tem diversas partes: coifa, região lisa, região pilífera e região de ramificação.

coifa, semelhante a um capuz, protege a ponta da raiz contra o atrito com as partículas do solo e contra o ataque de microrganismos. No seu interior, existem células que se multiplicam e promovem o crescimento da raiz.

Na região lisa ou de crescimento ocorre o alongamento das células, resultando no crescimento da raiz.

região pilífera ou de absorção é onde crescem pelos finíssimos, prolongamentos da raiz, responsáveis pela absorção da água e dos sais minerais, que formam a seiva bruta.

Na região de ramificação, formam-se as raízes secundárias que auxiliam na fixação da planta ao solo. A forma ramificada das raízes aumenta a superfície de contato da planta com o substrato, garantindo eficiente absorção das substâncias necessárias à sua manutenção.

As raízes, em geral, crescem “para baixo”, ou melhor, em direção ao centro da Terra isto é, têm – geotropismo -positivo. Esse movimento é controlado por substâncias químicas (hormônios vegetais) presentes nas plantas.

Veja também:

  • Caule – tipos, partes, função dos caules
  • Reino Plantae 
  • Angiospermas
  • Gimnospermas
  • Histologia Vegetal.

Os tipos de raízes

As raízes podem se diferenciar quanto à organização, basicamente, em dois tipos: axial fasciculada. 

A raiz axial ou pivotante é formada por uma raiz principal da qual partem ramificações ou raízes secundárias. A raiz de laranjeira é um exemplo de raiz axial.

A raiz fasciculada ou em cabeleira é formada por numerosas raízes finas e de mesmo tamanho. A raiz de milho é um exemplo de raiz fasciculada.

A maioria das raízes são terrestres subterrâneas, mas há exceções, como as aéreas e as aquáticas

As raízes aéreas ficam em contato com o ar, fora do solo; em geral, além da fixação da planta em algum suporte hospedeiro, elas permitem trocas gasosas em solos pobres em oxigênio.

Já as raízes aquáticas ficam mergulhadas na água. Veja na imagem diferentes tipos de raízes.

As adaptações das raízes

As raízes de algumas plantas, em situações especiais, apresentam adaptações que auxiliam a sobrevivência da planta. Veja exemplos a seguir.

Tuberosas

As raízes tuberosas atuam como órgãos de reserva de alimento, que nas plantas se encontra na forma de amido (um tipo de açúcar insolúvel em água). Algumas raízes tuberosas são utilizadas comumente em nossa alimentação, por exemplo, a cenoura, a batata-doce, o nabo, a beterraba e a mandioca.

Escoras

Chamadas também raízes suporte. Essas raízes se formam a partir de caules ou ramos e auxiliam a fixação da planta, especialmente, no solo instável do mangue.

Respiratórias ou Pneumatóforas

São comuns em plantas que vivem em solos pobres em oxigênio, como os manguezais, quase sempre alagados, dificultando a penetração de ar no solo.

Esse tipo de raiz cresce verticalmente, para fora do solo, o que permite, assim, absorver melhor o gás oxigênio, utilizado na respiração das raízes.

Sugadoras

São raízes comuns em plantas parasitas. As raízes do cipó-chumbo, por exemplo, penetram no caule da planta hospedeira, atingem os vasos condutores e sugam a seiva que por ali circula.

Tabulares

Auxiliam a fixação de algumas espécies e é um importante apoio para as plantas de grande porte. Crescem próximas à superfície do solo e têm a forma lateralmente achatada, parecendo uma tábua.

Veja o slide logo abaixo para fixar o conteúdo que aprendeu. Você também poderá usar esse material em aulas ou apresentações de trabalhos.

Leitura sugerida

  • Grupos vegetais
  • Briófitas
  • Pteridófitas
  • Gimnospermas
  • Angiospermas

Bibliografia

  • Livro Projeto Araribá, ciências 6, ensino fundamental, editora Moderna.
  • APEZZATO-DA-GLÓRIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S.M. 2003. Anatomia Vegetal. Ed. UFV – Universidade Federal de Viçosa.

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Qual a diferença entre raiz pivotante e Fasciculado?

A raiz axial ou pivotante; é formada por uma raiz principal da qual partem ramificações ou raízes secundárias. A raiz de laranjeira é um exemplo de raiz axial. A raiz fasciculada ou em cabeleira; é formada por numerosas raízes finas e de mesmo tamanho.

O que é sistema radicular Fasciculado?

Fasciculadas ou cabeleira: esses sistemas são formados pelas raízes adventícias que se originam no caule, sem apresentar uma raiz principal, pois a raiz primária, geralmente, desenvolve-se por curto período de tempo. Esse sistema radicular é encontrado em plantas monocotiledôneas.

O que é uma raiz Fasciculada?

As raízes fasciculadas são encontradas nas plantas monocotiledôneas. Elas originam-se de um ponto de onde partem ramificações finas e aproximadamente do mesmo tamanho. Exemplos: cana, milho e grama.

É possível classificar as raízes em pivotantes e Fasciculadas?

De maneira geral, podemos dividir as raízes em dois grandes grupos: as raízes pivotantes e fasciculadas. As pivotantes são aquelas encontradas em eudicotiledôneas e se caracterizam pela formação de uma raiz principal da qual partem as ramificações. Estas ramificações recebem o nome de raízes secundárias.

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