Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo Redação

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo Redação
(Foto: print do vídeo no youtube)

A música do dia é Aquarela, de Toquinho. Antonio Pecci Filho nasceu em 6 de julho de 1946, na cidade de São Paulo. O apelido Toquinho foi dado pela mãe. Aos 14 anos ele começou a se envolver com a música quando iniciou as aulas de violão com Paulinho Nogueira. A canção Aquarela nasceu em 1983 e até hoje é lembrada e cantada por muitos com muito amor.

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    Título da redação:

    Aquarela da esperança Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

    Redação enviada em 08/05/2017

    “Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo, com cinco ou seis riscos é fácil fazer um castelo”. Eis uma canção brasileira retratando a leveza da infância: período de descobertas, de brincadeiras e de aprendizados. Todavia, há diversos casos no Brasil em que o desenho retrataria traumas e medos vivenciados. Dentre eles o trabalho infantil, a agressão física e verbal e até sexual. Nesse sentido revela-se abuso infantil, crime previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o qual deve seve ser profundamente combatido para que não prejudique o futuro desses brasileirinhos. Quando se trata da infância, os locais em que a criança frequenta podem facilitar e dar pistas para que descubram a violência que sofre. Segundo Rousseau, filósofo da Idade Média, as pessoas são como tábulas rasas – construímos e reproduzimos apenas nossas experiências. Partindo disso, o comportamento que a criança revela é fundamental para entender como ela é tratada nos ambientes em que frequenta quando não há pessoas para julgar determinadas atitudes adultas. Seja dentro de casa ou da escola a violência (assistir discussões de baixo calão ou programas impróprios para a faixa etária, ser aliciado, sofrer estupro, fazer obrigações domesticas, ser espancado, sofrer bullying) deve ser primeiramente identificada. Terapeutas infantis indicam que quem convive com crianças deve ficar atento às mudanças de comportamento não só do crescimento, mas também em relação às atividade que realizam, se estão introspectivas, se apresentam estranhamento perto de certos ambientes ou pessoas, se o desemprenho escolar caiu. Tais atitudes se serão, no entanto, observadas se os pais souberem da sua importância. Por isso é conveniente que o Governo Federal utilize a mídia como veículo para propagandas alertando adultos sobre o assunto. Caso a violência seja praticada em casa, outras Instituições Sociais devem estar atentas. Os educadores da escola têm o papel imprescindível de criar vínculos com as crianças por meio do diálogo, de peças teatrais e histórias lúdicas contadas para que elas venham a sentir liberdade para falar ou demonstrar episódios de violência que acontecem no ambiente familiar. Nesse ponto, entra também a vizinhança a qual precisa denunciar sempre que souber de casos de menores de idade trabalhando ou sofrendo qualquer tipo de abuso. Vale ressaltar que assistentes sociais poderiam visitar locais onde há maior probabilidade de presenciar violência infantil, à exemplo casas noturnas e postos de venda de entorpecentes. Para esses casos em que a guarda dos pais está sujeita a ser perdida, o Poder Executivo poderia melhorar a infraestrutura das casas de abrigo e do atendimento aos menores nas delegacias especializadas na criança no adolescente; poderia também dar apoio de assistência social à ONG’s como Criança Esperança. Assim, o Brasil seria desenhado com mais sóis, pois as crianças cresceriam livres de traumas por negligencia estatal, escolar e familiar.

    No enredo da canção "Aquarela" (1983), a personagem colore o mundo que imagina. Com o lápis, elege o céu num encontro com o mar e completa a cena: "Pinto um barco a vela branco navegando". A gaivota é um pingo azul no papel.


    AQUARELA

    Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
    E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
    Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
    E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
    Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
    Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu

    Vai voando, contornando
    A imensa curva norte-sul
    Vou com ela viajando
    Havaí, Pequim ou Istambul
    Pinto um barco a vela branco navegando
    É tanto céu e mar num beijo azul
    Entre as nuvens vem surgindo
    Um lindo avião rosa e grená
    Tudo em volta colorindo
    Com suas luzes a piscar
    Basta imaginar e ele está partindo
    Sereno indo
    E se a gente quiser
    Ele vai pousar

    Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
    Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
    De uma América a outra consigo passar num segundo
    Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
    Um menino caminha e caminhando chega num muro
    E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está

    E o futuro é uma astronave
    Que tentamos pilotar
    Não tem tempo nem piedade
    Nem tem hora de chegar
    Sem pedir licença muda nossa vida
    E depois convida a rir ou chorar
    Nessa estrada não nos cabe
    Conhecer ou ver o que virá
    O fim dela ninguém sabe
    Bem ao certo onde vai dar
    Vamos todos numa linda passarela
    De uma aquarela que um dia enfim
    Descolorirá

    Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
    (Que descolorirá)
    E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
    (Que descolorirá)
    Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
    (Que descolorirá)

    Vinicius de Moraes, Toquinho, Guido Morra, Maurizio Fabrizio

    Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo Redação

    De acordo com o texto acima, responda as questões de 01 a 03:

    01. No verso, "Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva", a expressão em destaque sugere:

    A) o desenho da mão.

    B) a confecção da luva.

    C) o colorido da mão.

    D) a pintura dos dedos.

    E) o contorno do pincel

    02. A aquarela de que fala na música está:

    A) no desenho e na vida real.

    B) no desenho e na imaginação.

    C) na pintura, apenas.

    D) na vida real e na imaginação

    E) no desenho do lápis.

    03. No poema a expressão "beijo azul" sugere o encontro:

    A) da vela do barco com o céu.

    B) do avião com o céu.

    C) do barco com o mar.

    D) do céu com o mar.

    E) do céu com a terra

    Fonte: http://www.vivacomunidade.org.br/wp-content/uploads/2013/05/GABARITO-Prova-sele%C3%A7%C3%A3o-ACS-MANH%C3%83.pdf, 2013

    RESENHA DA MÚSICA AQUARELA (TOQUINHO)

    A melodia da música “Aquarela” é uma fusão de uma antiga canção de Toquinho e Vinícius de Moraes, de 1974, chamada “Uma Rosa em Minha Mão”. Em 1982, Toquinho e o italiano Maurizio Fabrizio compuseram uma nova melodia para música “Aquarela”. A letra original é em italiano, de Guido Morra. Foi um enorme sucesso na Itália, na voz do próprio Toquinho. A canção intitulava se Acquarello. Só posteriormente foi gravada em português, com uma letra adaptada da original italiana.

    “Numa folha qualquer / eu desenho um sol amarelo / E com cinco ou seis retas / é fácil fazer um castelo / Corro o lápis em torno da mão / e me dou uma luva / E se faço chover com dois riscos / tenho um guarda chuva”, inicia se tratando do meio infantil, a criatividade ao se expressar, e a representação do mundo o qual rodeia a criança.

    A segunda estrofe relata, principalmente, a simplicidade, a criatividade e a imaginação de uma criança: “Se um pinguinho de tinta cai num / pedacinho azul do papel / num instante imagino uma linda / gaivota a voar no céu”.

    Em “Numa folha qualquer eu desenho / um navio de partida / com alguns bons amigos bebendo / de bem com a vida”, o termo “navio de partida”, faz analogia, ao barco que desenhamos, que esta navegando, conduzindo, as lembranças e atitudes da vida, e, “com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida”, representa a saída da infância.

    Em “De uma América a outra consigo / passar num segundo / Giro um simples compasso e num / círculo eu faço o mundo”, há referência à fase da adolescência, há problemas, que na mesma perspectiva, parecem simples e fácil de solucionar.

    “E o futuro é uma astronave que / tentamos pilotar / Não tem tempo nem piedade / nem tem hora de chegar”, nesses versos, possivelmente se percebe traços da vida adulta. Há o planejamento do futuro, e ações referentes ao mesmo, suas consequências, porém são imprevisíveis. “Nessa estrada não nos cabe / conhecer ou ver o que virá / O fim dela ninguém sabe bem ao / certo onde vai dar”, demonstrando o futuro incerto.

    Em “Vamos todos numa linda passarela / de uma aquarela que um da enfim / Descolorirá”, em uma linda passarela, na vida, com os sonhos, vontades e personalidade, enfim descolorirá, acabará. Pode se entender a brevidade da vida, que um dia tudo que se vivencia, se luta, terá um fim.

    E, para concluir o poema com a mesma ideia analisada: “Numa folha qualquer eu desenho / um sol amarelo (que descolorirá) / e com cinco ou seis retas é fácil / fazer um castelo (que descolorirá) / Giro um simples compasso e num / círculo eu faço o mundo (e descolorirá)”, nesses versos, à analise subjetiva da vida, no inicio, o modo infantil de observar e interpretar aperfeiçoa, o que um dia, extraordinariamente essencial, não surgirá efeito, acabará, representado de modo geral, as várias etapas da vida.

    A letra dessa canção consegue nos fazer refletir sobre a vida e o término de tudo, ou seja, retrata sobre a nossa própria passagem pela Terra, que um dia descolorirá que tudo o que se construiu tudo o que se criou um dia terminará é a lei da vida. Fica uma reflexão: É nossa obrigação aproveitarmos o hoje, sermos felizes agora, pois um dia tudo não passará de lembranças e de saudades.

    Rio Grande do Norte, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Professora: Elaine. Upload para https://www.academia.edu/10175736/Resenha_Aquarela_Toquinho?auto=download, por Dayana Maria.

    PODERÁ TAMBÉM GOSTAR DE:

    • Unidade didática sobre a música “Aquarela” de Toquinho, por Janete Fassini Alves. Farroupilha / RS, Secretaria Municipal de Educação. <http://pactofarroupilha.pbworks.com/w/file/fetch/68726213/Janete%20Aquarela.docx>
    • Atividades destinadas ao 8.º ano da Escola José Medeiros - São Brás/AL, pelo professor Telmo Oliveira, 11-05-2015 <http://aulasdoprofessortc.blogspot.pt/2015/05/atividades-destinadas-ao-8-ano-da.html>
    • “Aquarela em seus rizomas”, Hildeliza Cabral et alii. Revista Philologus, Ano 21, N° 63 – Supl.: Anais da X CNLF. Rio de Janeiro: CiFEFiL, set./dez.2015. <http://www.filologia.org.br/rph/ANO21/63supl/038.pdf>
    • Prova CONSAB - Seleção Pública 01/2016 <http://gestoreditais.com.br/midias/edital/44/547/prova-pdf_56.pdf>:

    Observe a música “Aquarela” composta por Toquinho para responder às questões de 01 a 15.

    AQUARELA

    1 Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

    2 E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.

    3 Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,

    4 E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.

    5 Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,

    6 Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.

    7 Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,

    8 Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul.

    9 Pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e mar num beijo azul.

    10 Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená.

    11 Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.

    12 Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,

    13 E se a gente quiser ele vai pousar.

    14 Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida

    15 Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.

    16 De uma América a outra consigo passar num segundo,

    17 Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.

    18 Um menino caminha e caminhando chega no muro

    19 E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.

    20 E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,

    21 Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.

    22 Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.

    23 Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.

    24 O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.

    25 Vamos todos numa linda passarela

    26 De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.

     *

    01. Nos primeiros quatro versos, quais são os itens que o autor fala em desenhar?

    a) Um sol, um castelo, uma luva e um guarda-chuva.

    b) Um sol amarelo, seis retas, uma luva e chuva.

    c) Uma folha qualquer, cinco retas, um lápis e um guarda chuva.

    d) Um sol, um castelo, um lápis e um guarda-chuva

    02. Ainda sobre os primeiros quatro versos, pode-se afirmar que:

    a) o autor desenha um sol qualquer numa folha amarela.

    b) fazer um castelo é fácil.

    c) o autor corre usando luva.

    d) com dois riscos o autor faz chover.

    03. De acordo com o quinto verso, o que cai num pedacinho de papel?

    a) Um pinguinho de tinta azul.

    b) Um pedacinho do céu.

    c) Um pinguinho de tinta.

    d) Um pedacinho azul de tinta.

    04. No sétimo verso, “Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul”, qual o sujeito dos verbos voando e contornando?

    a) Eu.

    b) Céu.

    c) Instante.

    d) Gaivota.

    05. No oitavo verso, “Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul”, quem é ela?

    a) Gaivota.

    b) Linda.

    c) Tinta.

    d) Curva Norte e Sul.

    06. Segundo o décimo verso, o que surge entre as nuvens?

    a) Um avião e um grená

    b) Um avião rosa e grená.

    c) Um avião rosa e um grená.

    d) Um avião e um rosa grená.

    07. O décimo primeiro verso, “Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar”, faz referência a quê?

    a) Às nuvens.

    b) Ao grená.

    c) Ao avião.

    d) Ao céu.

    08. No décimo segundo verso, “Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo”, quem é ele?

    a) O barco.

    b) O grená.

    c) O céu.

    d) O avião.

    09. Nos versos 14 e 15, o que desenha o autor?

    a) Um navio de partida e alguns bons amigos

    b) Um navio qualquer com alguns amigos.

    c) Um navio qualquer numa folha com alguns amigos.

    d) Uma folha qualquer com alguns amigos.

    10. Por que, no verso 16, o autor diz “De uma América a outra consigo passar num segundo”?

    a) Porque o autor possui uma máquina de teletransporte.

    b) Porque no desenho no papel, para ir de uma América a outra, a distancia é muito pequena.

    c) Porque o autor conhece um atalho.

    d) Porque o autor já viajou muito por este trajeto.

    11. No verso 17, “Giro um simples compasso...”, a palavra sublinhada é:

    a) Um substantivo.

    b) Um verbo.

    c) Um adjetivo.

    d) Um artigo.

    12. No verso 18, “Um menino caminha e caminhando chega no muro”, as palavras sublinhadas são todas:

    a) Artigos.

    b) Adjetivos.

    c) Substantivos.

    d) Verbos.

    13. No verso 21, “Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar”, as palavras sublinhadas são todas:

    a) Substantivos.

    b) Adjetivos.

    c) Verbos.

    d) Artigos.

    14. No verso 22, “Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar”, quem é o sujeito dos verbos sublinhados:

    a) Piedade.

    b) Futuro.

    c) Hora.

    d) Menino.

    15. Quantas estrofes tem a canção?

    a) 26.

    b) 16.

    c) 06.

    d) 36.



    Quais as impressões visuais que o trecho da música Aquarela lhe passa?

    No decorrer dos versos finais vemos o desbotar do desenho, a pequenez do homem diante do destino desconhecido, mas ao mesmo tempo somos apresentados a uma linda imagem de uma passarela de aquarela, cheia de cor e vida.

    Qual é o nome da música numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo?

    Leia letra de 'Aquarela' No enredo da canção "Aquarela" (1983), o personagem colore o mundo que imagina.

    Qual é a mensagem da música Aquarela?

    A mensagem é simples: quando algo dá errado, é só usar a imaginação pra consertar. Na mente da criança, o desenho ganha vida e a imaginação voa. É através dela que se atravessa fronteiras e se conhece o mundo sem sair do lugar.

    De quem é o poema Aquarela?

    O poemaAquarela” é uma parceria de Vinicius de Moraes e Toquinho, que mais tarde virou música, assim como vários outros poemas dos dois artistas (A Bailarina, O Caderno, entre outros…), e relata a infância de todos nós, marcada, principalmente, pela imaginação e nos passa várias mensagens.