O lobo e o corvo por quê existe

                                    
                                          

O caminho místico com todas suas sutilezas havia sido um dos aprendizados que houvera mais sacrifícios, seu corpo tinha se tornado forte, seu espírito tinha se tornado ainda mais guerreiro. Não era mais apenas uma polonesa, uma simples humana, depois de todos os ensinamentos havia se transformado em uma grandiosa bruxa, pronta para receber os ensinamentos daquela Deusa magnífica.
Nos horizontes observou o coven desaparecer, cada grupo de observação foi para sua direção, eram bruxas fortes e feitas qual Lilac desejava um dia se tornar. Quando só pôde enxergar árvores no horizonte, Alrunes segurou firme em sua mão e por alguns segundos pode ver a Floresta de Numes mas depois ela sumiu, estavam novamente no círculo de pedras no Bosque de Dolorem, era como se cobrisse sua visão e lhe mostrassem algo totalmente diferente, não saia do lugar, sua volta se transformava e se movia, menos ela, esse era um dos mistérios daquele mundo.

—Vosmecê precisa se preparar! —falou Alrunes antes de começar a andar para fora do círculo, a seguiu rapidamente —Uma bruxa não pode voltar de mãos vazias…

—Alrunes!—a chamou tentando alcançá-la, a feiticeira andava muito rápido e pareceu não escutá-la, continuava andando—Alrunes!

—Vosmecê deve ter suas ervas e pedras para possíveis usos e também…

—Alrunes! —correu com sua túnica arrastando no chão, ainda ela brilhava.

Quando a feiticeira parou de andar estava em frente a cabana, se virou para Lilac com um sorriso a bater com as unhas uma nas outras, parecia pensar.

—Vosmecê disse alguma coisa?

—Sim! —cessou ofegante em frente a Alrunes—O que devo fazer agora?

—Ohh… Ervas planetárias e também pedras lisas do Campo Silentium!

Novamente a feiticeira tinha se perdido em pensamentos, Lilac começou a sorrir. Aquela Deusa era incrível, um tanto sábia e pensativa a ponto de se pender neles e esquecer do mundo.

—Alrunes…

—Urtigas, bétulas, pétalas de rosas vermelhas e folhas de madrágora! —ela lhe olhava fixo, podia perceber mesmo com aqueles olhos brancos—Venha!

Adentraram a cabana e ela pode se surpreender, não era mais um local vazio composto por uma cama de folhas e flores. Estavam em oque lhe parecia ser um local de conheci, tinha alguns sofás, uma bancada com um caldeirão, estantes com livros e uma quantidade intensa de vidros com plantas e outras especiarias que iam de pequenas folhas de plantas a vermes secos, forrando as paredes junto aos livros. Observou tudo com grande curiosidade e se voltou a feiticeira, ela retirava alguns livros das prateleiras largando na bancada, se aproximou lentamente tentando ler mas a feiticeira rapidamente fechou o livro abrindo outro, ela fazia tudo rápido sempre com euforia no entanto em outras horas parecia calma e leve.

—Desculpe. Mas o que são todos esses livros?

—Conhecimento! —disse ela sorrindo ao virar a página de um dos livros, parecia ter encontrado o que procurava— mbar, ágata negra, calcedônia. Ah… Claro! Não posso me esquecer de uma sardônica!

Se escorou na bancada e observou-a por mais alguns instantes, ela era uma Deusa sem sombra de dúvidas. Não conseguia temê-los, ela e Barq pareciam seres quais pudesse confiar sua própria vida deixando esquecido que eles haviam quase lhe matado. No mesmo instante lembrou-se do lago, onde viu Secundus e seu coração se acelerou.

—Alrunes quando eu estava no lago eu vi…

—Vosmecê enfrentaste seu maior medo, que estava preso em seu subconsciente!

—Medo...—sussurrou para si de cabeça baixa tentando encontrar respostas mas não havia nenhuma que fosse condizente—mas Alrunes aquilo realmente aconteceu? Secundus… —percebeu ela se aproximar e levantar seu rosto pelo queixo delicadamente, desta vez não pode sentir as unhas.

Fábulas de Esopo IlustradasO Corvo e o Jarro

Autor: Alberto Filho - Tradutor[1]
Atualizado: 20 de Maio de 2022

"Não existem problemas simples ou complexos, apenas diferentes pontos de vista de quem os examina..."

O lobo e o corvo por quê existe

"Apenas uma mente criativa é capaz de enxergar no defeito tudo aquilo que pode ser reciclado, desfeito ou descartado..."

Um Corvo, que estava prestes a sucumbir tomado pela sede, viu lá do alto um Jarro, e na esperança de achar água dentro, tomado de grande alegria, voou em sua direção.

Mas, lá chegando, para sua tristeza, descobriu que o Jarro continha tão pouca água em seu interior que seria impossível alcançá-la com seu curto bico.

Ainda assim, usando de incontáveis artifícios, tentou beber a água que estava dentro do Jarro, mas, com um bico tão curto, todo seu esforço foi em vão.

Por último, pegou tantas pedrinhas quanto podia carregar, e uma após outra, colocou-as dentro da Jarra.

Ao fazer isso, as pedrinhas ocuparam todo espaço dentro do jarro e isso permitiu que o nível da água subisse até ficar ao alcance do seu bico. E desse modo salvou sua vida.

Moral da História 1:
A verdadeira necessidade ainda é a mãe de todas as invenções...

Moral da História 2:
Uma mente criativa enxerga os problemas como oportunos exercícios de campo para a descoberta de soluções inovadoras...

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A tradução desse texto foi realizada com exclusividade para o Site de Dicas por Alberto Filho.

[1] Alberto Filho -
É autor, pesquisador e educador de Educação Infantil, Juvenil e Adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral, Holística e Consciencial. É também Ilustrador e escritor de contos Infantis, Juvenis e Adultos.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.

Mais artigos do autor em: https://www.mundosimples.com.br

Sobre as Fábulas:
Consideramos as Fábulas de Esopo publicadas neste site, quando comparadas com as versões disponíveis em meios digitais ou impressos, como as mais fiéis transcrições em língua portuguesa dos escritos originais deste grande sábio grego. Usamos como referência em nossas pesquisas históricas e bibliográficas a obra de Rev. Geo. Fyler Townsend, M.A., cujo trabalho resume uma vasta compilação a partir dos originais Gregos e que foi publicada orignariamente por George Routledge and Sons, London, 1905.

Notas sobre a Vida de Esopo:
Esopo, o mais conhecido dentre os fabulistas, foi sem dúvida um grande sábio que viveu na antiguidade. Sua origem é um mistério cercado de muitas lendas. Mas, pode ter ocorrido por volta do ano 620 A.C. E embora várias localidades reivindiquem o posto maternal é comum que o tratem como originário de uma cidade chamada Cotiaeum na província da antiga Frígia, Grécia.

Acredita-se que já nasceu escravo e pertenceu a dois senhores. O Segundo viria a torná-lo livre ao reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.

Em suas fábulas, ou parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os personagens humanos por animais, objetos ou coisas inanimadas do reino vegetal, mineral, ou forças da natureza.

O Editor