O que foi o Plano Marshall explique sua importância na consolidação dos estados?

Resposta:

O Plano Marshall foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para reconstruir a Europa após o final da Segunda Guerra Mundial. Os principais objetivos desse plano eram garantir o apoio dos países da Europa Ocidental ao lado norte-americano e evitar o avanço da União Soviética sobre o Ocidente. Dessa forma, os Estados Unidos garantiam a presença capitalista na Europa, contrapondo-se ao comunismo liderado pelos soviéticos.

O Plano Marshall foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para a reconstrução da Europa Ocidental logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Os objetivos desse plano eram: manter o domínio dos Estados Unidos sobre a Europa obtendo o apoio dos países beneficiados; e evitar o avanço da influência soviética sobre o Ocidente.

A implantação do plano ocorreu entre os anos de 1948 e 1951, durante o governo Truman, seguindo as orientações do seu idealizador, o general George Marshal, secretário de Estado.

As consequências do plano foram a aproximação dos países europeus ocidentais dos Estados Unidos bem como a sua abertura econômica para os produtos norte-americanos.

Índice

Introdução

O Plano Marshall foi um programa de recuperação econômica feito pelos Estados Unidos para ajudar a Europa depois da Segunda Guerra Mundial. Com ele, pretendia também evitar o crescimento do comunismo e a expansão da influência soviética no continente.

Seu nome foi dado em homenagem a George Marshall, general americano e secretário de Estado durante o governo do presidente Harry Truman.

Contexto histórico

A exemplo do que ocorrera com sua antecessora, a Segunda Guerra Mundial deixou a Europa em uma situação de imensas dificuldades.

Nesse contexto de declínio europeu, Estados Unidos e União Soviética (URSS) despontaram como as duas principais potências mundiais, tanto em termos econômicos como militares.

Apesar de terem sofrido baixas durante o combate, principalmente a URSS, esses países obtiveram ganhos e demonstraram um poder militar que os colocava em vantagem em relação às antigas potências europeias.

O fato de terem sido aliados no combate ao nazifascismo, contudo, escondia uma contradição que ficaria em evidência após o fim do conflito mundial.

Os Estados Unidos eram a principal economia do mundo, e tinham como objetivo liderar os demais países, além de mantê-los sob sua hegemonia econômica capitalista.

A União Soviética, ao contrário, havia optado por adotar um modelo econômico socialista desde a Revolução Russa, em 1917. Esse sistema tinha por objetivo superar o capitalismo e, na prática, se manifestava pela economia planificada.

As duas grandes potências mundiais, Estados Unidos e União Soviética, passaram a disputar a nova organização do mundo no pós-guerra, além da influência sobre cada novo regime que se estabelecia, no período que ficou conhecido como Guerra Fria.

A doutrina Truman e o Plano Marshall

Em 1947, o presidente americano Harry Truman, em discurso no Congresso de seu país, declarou que o objetivo dos Estados Unidos seria deter o avanço da “ameaça comunista”, representada pela União Soviética. Assim, lança as bases da nova disputa geopolítica e ideológica que caracterizaria a Guerra Fria.

Contudo, os Estados Unidos se depararam com uma situação difícil na Europa, que estava praticamente destruída e contava com poucos recursos para sua reconstrução.

Nesse cenário, o comunismo passou a prosperar no continente, ganhando adeptos. Enquanto conquistaram governos em alguns países, em outros, os partidos comunistas ganhavam força e faziam forte oposição aos governos capitalistas.

Diante disso, para efetivar seu plano, Truman, com apoio do então secretário de Estado, o general George Marshall, lançou um plano que tinha por objetivo recuperar economicamente a Europa. Assim, evitaria que os ideais socialistas e a influência da União Soviética se espalhassem pelo continente.

Em referência ao secretário de Estado americano, o plano ficou conhecido como Plano Marshall.

Durante os quatro anos seguintes, países como Inglaterra, França, Alemanha Ocidental, Itália, Holanda e Bélgica, entre vários outros, receberam cerca de 13 bilhões de dólares, em valores da época, em crédito e investimentos vindos dos Estados Unidos.

Como era o objetivo americano, esse apoio econômico teve êxito tanto em recuperar a economia europeia, como em impedir o avanço do socialismo sobre o continente, que ficou restrito até a Cortina de Ferro, garantindo a sobrevivência do capitalismo na Europa.

Sucesso de Plano e resposta soviética

Devido ao sucesso conquistado com a reconstrução dos países capitalistas da Europa, George Marshall recebeu, em 1953, o Prêmio Nobel da Paz, em razão do Plano que levava seu nome.

Posteriormente, em 1951, os Estados Unidos desenvolveriam outro plano, batizado de “Plano Colombo”. Este, agora voltado para os países da Ásia. Contudo, tanto os investimentos como os resultados foram mais modestos que os do Plano Marshall.

Por sua vez, a ação americana teve tal êxito que a União Soviética também buscou fazer o mesmo para evitar que seus aliados mudassem de lado.

Em resposta ao Plano Marshall, os soviéticos desenvolveram o Conselho para Assistência Econômica Mútua (COMECON), com o objetivo de auxiliar seus aliados. Iniciado em 1949, o COMECON buscava integrar economicamente as nações do Leste Europeu, e contemplou países como a Alemanha Oriental, Polônia, Romênia, Tchecoslováquia, entre outras.

Exercício de fixação

PUCCAMP

Leia os seguintes textos:

TEXTO I:

“…inspirado por razões humanitárias e pela vontade de defender uma certa concepção de vida ameaçada pelo comunismo, constitui também o meio mais eficaz de alargar e consolidar a influência norte-americana no mundo, um dos maiores instrumentos de sua expansão (…) tem por consequência imediata consolidar os dois blocos e aprofundar o abismo que separava o mundo comunista e o Ocidente…”

TEXTO II:

“…as partes estão de acordo em que um ataque armado contra uma ou mais delas na Europa ou na América do Norte deve ser considerado uma agressão contra todas; e, consequentemente, concordam que, se tal agressão ocorrer, cada uma delas (…) auxiliará a parte ou as partes assim agredidas (…)”

Os textos identificam, respectivamente,

A a Doutrina Monroe e a Organização das Nações Unidas (ONU).

B o Plano Marshall e a organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

C o Pacto de Varsóvia e a Comunidade Econômica Europeia (CEE).

D o Pacto do Rio de Janeiro e o Conselho de Assistência Econômica Mútua (COMECON).

E a Conferência do Cairo e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

O que foi o Plano Marshall explique sua importância na consolidação dos Estados Unidos?

O Plano Marshall foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para reconstruir a Europa após o final da Segunda Guerra Mundial. Os principais objetivos desse plano eram garantir o apoio dos países da Europa Ocidental ao lado norte-americano e evitar o avanço da União Soviética sobre o Ocidente.

O que foi o Plano Marshall qual foi o seu resultado?

Resultados do Plano Marshall O resultado do programa foi positivo, uma vez que a economia da Europa Ocidental voltou a prosperar pelas duas décadas seguintes. Para os EUA, os benefícios foram ainda maiores, pois suas exportações cresceram, assim como sua área de influência na Europa.

O que foi o Plano Marshall é de que maneira suas ações eram realizadas?

Plano Marshall foi o nome dado a um programa de ajuda oferecido pelos Estados Unidos aos países europeus devastados pela Segunda Guerra Mundial. Ele foi implementado por meio de assistência técnica e financeira com objetivo de ajudar os países da Europa a se reerguer após a guerra.

Qual era o principal objetivo do Plano Marshall Brainly?

O plano Marshall era uma ajuda econômica dos EUA aos países do Leste Europeu (capitalistas) para que eles se reconstruíssem após a Segunda Guerra Mundial.