Plantas medicinais mais usadas em Angola

Resumo:  Neste trabalho foram estudadas as seguintes plantas medicinais angolanas: a raiz da Piliostigma thonningii (Schum.) Milne-Redh, a raiz da Phragmanthera glaucocarpa (Peyr.) Balle, recolhidas no Uíge, a parte aérea da Croton gratissimus Buch., recolhida na Quiita, a raiz da Peltophorum africanum Sond. e ramos da Gymnosporia senegalensis (Lam.) Loes., recolhidas na Humpata. O material vegetal foi macerado e exaustivamente extraído a frio com metanol. Posteriormente, procedeu-se ao fracionamento do extrato de metanol em fração de hexano, clorofórmio e acetato de etilo. Por fracionamento destas frações, com misturas de vários solventes de polaridades crescentes, foram isolados diversos tipos de compostos. Na raiz da Piliostigma thonningii foram isolados o β–sitosterol, ácido benzóico, ácido 3-O-β-D-fucopiranosilquinóvico, ácido 3-O-α-L-ramnopiranosilquinóvico e a vincosamida. Todos estes compostos, exceto o β–sitosterol, são pela primeira vez isolados no género Bauhinia e na Piliostigma thonningii. A raiz da Phragmanthera glaucocarpa foi estudada, embora não tenham sido isolados quaisquer compostos. Na parte aérea da Croton gratissimus foram isolados o 1β-metoxicariolan-9β-ol, o 7δ-metoxiopposit-4(15)-en-1β-ol, 6α-metoxieudesm-4(15)-en-1β-ol, ácido cis-ózico, germacra-4(15),5,10(14)-trien-1β-ol, ent-kaur-16-en-19-ol, ácido 15-metoxi-neo-clerodan-3,13-dien-15,16-olida-18-óico, sacarose e o trans-4-hidroxi-N-metilprolina pela primeira vez no género Croton. Foram ainda isolados o óxido de cariofileno, ácido ent-kaur-16-en-19-óico, espatulenol, β-sitosterol e lupeol, já isolados no género Croton e alguns nas folhas da Croton gratissimus. Na raiz da Peltophorum africanum foram isolados dois compostos, o lupeol e o mallanósido A, que nunca foram isolados no género Peltophorum. Nos ramos da Gymnosporia senegalensis foram isolados dois compostos, que nunca foram isolados no género Gymnosporia o 3β-hidroxi-30-nor-lup-20-ona e o 3-epi-gloquidiol. O β-sitosterol e o 3β-hidroxi-lup-20(29)-en-30-al foram também isolados, sendo que o segundo é pela primeira vez isolado na G. senegalensis.

AKINNIFESI, F. K., G. SILESHI, O. C. AJAYI, P. W. CHIRWA, F. R. KWESIGA, AND R. HARAWA. "Contributions of agroforestry research and development to livelihood of smallholder farmers in Southern Africa: 2. Fruit, medicinal, fuelwood and fodder tree systems." Agricultural Journal 3, no. 1 (2008): 76-88.

BARBOSA LAG. “Carta Fitogeográfica de Angola.” Instituto de Investigação Científica de Angola, Luanda, Angola. (1970).

BOSSARD E. “Angolan medicinal plants used also as piscicides and/or soaps.” Geneve Swizerland, Journal of Ethnopharmacology 40 (1993) l-19 (1993).

CHISINGUI, A.V., GONÇALVES, F.M.P., TCHAMBA, J.J., CAMÔNGUA LUÍS, J., RAFAEL, M.F.F. & ALEXANDRE, J.L.M. Vegetation survey of the woodlands of Huíla Province. In: Climate change and adaptive land management in southern Africa – assessments, changes, challenges, and solutions (ed. by Revermann, R., Krewenka, K.M., Schmiedel, U., Olwoch, J.M., Helmschrot, J. & Jürgens, N.), pp. 426-437, Biodiversity & Ecology, 6, Klaus Hess Publishers, Göttingen & Windhoek. (2018). doi:10.7809/b-e.00355

COSTA, E., & M. PEDRO. "Plantas medicinais de Angola." Luanda, Angola: Universidade Agostinho Neto, Centro de Bôtanica (2013).

DAVE, M. & MUSA, A. “Securidaca longipedunculata histopathological effects on some organs of rats.” International Journal of Histology and Cytology Vol.1(6), (2014).

FIGUEIREDO E. & SMITH G. “Common Names of Angolan Plants”. Inhlaba Books. (2012).

FIGUEIREDO E. & SMITH G. “Plants of Angola/Plantas de Angola”. Strelitzia 22.South African National Biodiversity Institute, Pretoria, South Africa. (2008).

GdA, I. N. E. "Resultados preliminares do recenseamento geral da população e da habitação de Angola 2014." Luanda, Angola (2014).

HEINZE, CHRISTIN, BARBARA D., MANIZE F. C., INOCÊNCIO J. J., CHRISTOPH N., AND THEA L. "First Ethnobotanical Analysis of Useful Plants in Cuanza Norte, North Angola."(2017).

http://www.huila.gov.ao/InformacoesProvinciais.aspx?tipo=Perfil. Visitado, 29.01.2019

KAALA B. MOOMBE, CORI H., JEANETTE CLARKE, STEVEN FRANZEL & PIERRE ACKERMAN. “Consumer preferences for Uapaca kirkiana fruits in Zambia, Forests, Trees and Livelihoods.”, 23:4, 248-260, DOI: 10.1080/14728028.2014.929981. (2014).

KALABA, FELIX K., PAXIE W. CHIRWA, AND HEIDI PROZESKY. "The contribution of indigenous fruit trees in sustaining rural livelihoods and conservation of natural resources." Journal of Horticulture and Forestry 1, no. 1 (2009): 1-6.

KISSANGA, R. “Valorização da flora de Cusseque e Caiundo no centro e sul de Angola e avaliação da biomassa lenhosa utilizada para combustão”. Tese Mestrado. Faculdadde de Ciências, Universidade de Lisboa. (2016).

KONE, W. M., K. KAMANZI ATINDEHOU, C. TERREAUX, KURT HOSTETTMANN, D. TRAORE, AND M. DOSSO. "Traditional medicine in North Côte-d’Ivoire: screening of 50 medicinal plants for antibacterial activity." Journal of ethnopharmacology 93, no. 1 (2004): 43-49.

MELO, R. & CONCEIÇÃO, C. “O que mata não é a comida mas o que é suposto nela veicular. Crenças e Nutrição no Sul de Angola”. Angologmt.pmd. (2008).

MEYER, J.J MARION, N. C. RAKUAMBO, AND A. A. HUSSEIN. "Novel xanthones from Securidaca longepedunculata with activity against erectile dysfunction." Journal of Ethnopharmacology119, no. 3 (2008): 599-603.

MITHÖFER, DAGMAR, AND HERMANN WAIBEL. "Income and labour productivity of collection and use of indigenous fruit tree products in Zimbabwe." Agroforestry Systems 59, no. 3 (2003): 295-305.

RENDA, A.I., RIBEIRO, F. P. E BALEIRO, R. “Manual de Regras para Trabalhos Académicos em Ciências Sociais”. Lisboa, Edições Colibri. (2017).

SANFILIPPO, M. “Trinta árvores e arbustos do Miombo angolano. Guia de campo para identificação”. COSPE. Firenze. (2014).

VAN WYK. “Field Guide to Trees of Southern Africa”. (2011)

ZULU, DONALD, BLACKSON LK THOKOZANI, GUDETA W. SILESHI, ZEWGE TEKLEHAIMANOT, DOMINIC SB GONDWE, VISWANBHAREN SARASAN, AND PHILIP C. STEVENSON. "Propagation of the African medicinal and pesticidal plant, Securidaca longepedunculata." African Journal of Biotechnology 10, no. 32 (2011): 5988-5992.

Quais são as plantas medicinais mais utilizadas?

Quais são as plantas medicinais mais utilizadas no Brasil?.
BABOSA (Aloe vera) Como usar Compressas e lavagens com a seiva da folha. ... .
CAMOMILA (Matricaria chamomilla) Como usar Chá da flor seca. ... .
GUACO (Mikania glomerata) ... .
QUEBRA-PEDRA (Phyllanthus niruri) ... .
BOLDO (Plectranthus barbatus) ... .
GENGIBRE (Zingiber officinale).

Quais são os nomes de plantas medicinais?

Algumas dessas plantas podem ser contraindicadas para grávidas ou para alguns tipos de doenças, por isso não tome nada sem seu médico saber..
Capim-cidreira. ... .
Carqueja. ... .
Erva-doce. ... .
Cravo. ... .
Eucalipto. ... .
Alho. ... .
Aloe Vera. ... .
Arnica..

Quais são as plantas medicinais da região Sudeste?

"Os médicos mesmos falam que a diferença entre o veneno e o remédio é a quantidade", ressalta..
Veja as propriedades de algumas dessas plantas:.
Erva Santa Maria..
Erva cidreira..
Tiririca..
Acariçoba..
Trançagem..
Chuva de ouro..

Quais são as principais plantas medicinais brasileiras?

Lista com 5 das principais plantas medicinais brasileiras.
Guaco (Mikania glomerata)..
Cajueiro (Anacardium occidentale)..
Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia)..
Jucá/Pau‐ferro (Caesalpinia ferrea Mart.)..
Carqueja (Baccharis trimera DC.)..