Por meio do estudo das religiões que informações a história pode encontrar

Grande parte dos conflitos mundiais tem origem a partir de questões religiosas. É bom ressaltar que existem fatores de caráter político, econômico, territorial, geopolítico, entre outros.

Atualmente existem inúmeras religiões sendo praticadas no mundo, as principais são:

Cristianismo: possui aproximadamente 2,2 bilhões de adeptos no mundo - essas pessoas são consideradas cristãs. Esse nome advém de Jesus Cristo que, segundo a crença de seus seguidores, veio para trazer a salvação para o homem. Essa religião é monoteísta (adora apenas um deus). Dentro do cristianismo ocorrem divisões, formando ramificações denominadas de:

• Catolicismo: representa as pessoas que seguem a Igreja Católica Apostólica Romana, que possui como autoridade máxima o papa. No mundo são contabilizados cerca de um bilhão de católicos.

• Ortodoxo: é uma religião cristã oriunda de uma separação que aconteceu na Igreja Católica Romana no século XI e que se dispersou no oriente. As principais igrejas são a Católica Ortodoxa e Ortodoxa Russa.

• Protestantes: emergiu a partir de divergências de opiniões dentro da Igreja Católica no século XVI. O surgimento dessa ramificação cristã está ligado à Reforma Protestante. Martinho Lutero foi quem liderou a revolta contra a venda de perdão por parte do clero, além de ser contrário aos dogmas praticados pela Igreja Católica, como a impossibilidade de engano por parte do papa e também a veneração a santos.

Islamismo: é uma religião monoteísta que surgiu no século VII, foi criada por Maomé, seu principal líder. O livro sagrado é o Corão, atualmente possui cerca de um bilhão de adeptos no mundo e é a que mais cresce. O islamismo é difundido especialmente na Ásia e na África, porém existem muitos seguidores em países como a Inglaterra e a Espanha.

Budismo: é uma religião criada por Buda, um príncipe chamado Sidarta Gautama. Surgiu na Índia, no século VI a.C. Dentro do budismo não existe hierarquia, até porque não há um deus, somente um líder espiritual, que é o Buda. No mundo existem cerca de 400 mil seguidores, sobretudo, na Ásia.

Hinduísmo: é uma religião praticada fundamentalmente na Ásia, possui um conjunto de preceitos, doutrinas religiosas baseadas nas escrituras sagradas do Vedas, livro que guarda textos, hinos, louvores e rituais.

Judaísmo: teve início na Palestina, ainda no século XVII a.C. É uma religião monoteísta, seu patriarca é Abraão. Atualmente são aproximadamente 14 milhões de seguidores no mundo.

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A história das religiões é uma ciência humana direcionada ao estudo dos conjuntos de práticas e de crenças, de ritos e de mitos das religiões produzidas pela humanidade. A disciplina fez a sua aparição em universidades oficiais na segunda metade do século XIX com diversas nomenclaturas, como Religionswissenschaft (Ciência da Religião) ou Religião Comparada. Ademais, colaborou com a maturação das ideias seculares e do debate sobre a separação entre a Igreja e o Estado, bem como com o desenvolvimento de outras ciências sociais que estavam surgindo.

A história das religiões aborda o fenômeno religioso a partir de uma postura não denominacional, numa perspectiva histórica, antropológica, no tempo e no espaço. É neste contexto, estreitamente ligado a outras disciplinas das ciências sociais, a começar com a etnologia, história e filologia. A história das religiões é uma ciência de observação baseada na análise dos dados, bem como a comparação.

Esta disciplina também possui outros nomes, como Ciência da Religião, que vem do alemão Religionswissenschaft, primeiro um conceito criado por Friedrich Max Müller, um famoso orientalista, mitologista e estudioso das tradições indo-europeias do século XIX. O estudo das religiões está enraizado no romantismo alemão. Também encontra-se muitas vezes o termo estudo comparativo das religiões, sobretudo no mundo de fala inglesa.

História[editar | editar código-fonte]

O exercício da história das religiões tem sido sempre comparativo. Em tempos antigos, já desde Heródoto, a civilização grega observava costumes e tradições dos outros povos (os egípcios, persas, judeus). Plutarco, no primeiro século de nossa era, escreveu uma série de obras que poderiam ser chamados mitologia comparativa. Posteriormente, os Padres da Igreja, que irão comparar as diferentes religiões (e para forjar o conceito de paganismo) para explicar o surgimento e a superioridade do Cristianismo. Trata-se dos conceitos descritos neste quadro feito pelos Padres da Igreja (por exemplo, Daylight, imitação ou mal), que servirá para explicar, após a descoberta do novo mundo, o estranho hábito dos índios de se reunir e que se assemelham aos dos pagãos antes do Cristianismo. A comparação será, então, realizada em três níveis:[carece de fontes] o Velho, e os selvagens. Assim, a "História apologética" do dominicano Bartolomeu de las Casas (século XVI) e "As formas hábitos silvestres dos americanos, em comparação com os primeiros dias", do jesuíta Joseph François Lafitau (século XVIII). Estamos ainda em uma apologética. A história das religiões está crescendo a partir do lado do Cristianismo em relação a outras religiões.

No século XIX, no final do processo lançado pela deconfessionalização dos filósofos do Iluminismo, a história da religião vai lentamente se tornar uma verdadeira disciplina científica, livre do jugo da religião, justamente, a fim de melhorar o objeto de estudo. A história das religiões é diferente, em primeiro lugar, das disciplinas teológicas, mesmo que cresça também uma profunda revisão das tradições. Será marcada pela Estudos Orientais e da Pré-História, com Riane Eisler, Margaret Mead,e tem uma grande diversidade e ela Marija Gimbutas,fez a descoberta do sânscrito, crítica bíblica (Ernest Renan), a religião pagã (babilônica, egípcia, grega, romana), com Jane Ellen Harrison e Mircea Eliade, mas sobretudo pela antropologia anglo-saxônica (Robertson Smith, Edward Tylor, James George Frazer, Merlin Stone) e da escola sociológica francesa (Emile Durkheim, Marcel Mauss, Henri Hubert).

No século XX, a história das religiões será influenciada por abordagens psicológicas (Sigmund Freud, Carl Gustav Jung, Karol Kérény, Melanie Klein), fenomenológica (Rudolf Otto, Mircea Eliade), ou a figura da mitologia comparativa (Joseph Campbell, Georges Dumézil) ou em antropologia social (Claude Lévi-Strauss).

Hoje em dia, muitas associações e organizações incluem especialistas em diferentes campos da história das religiões. Diferentes abordagens, a partir de uma escola para outra ainda são praticadas, mas o exercício da comparação e perspectiva histórico-antropológica são mais frequentemente requeridas.[carece de fontes]

Obras clássicas[editar | editar código-fonte]

  • Müller, Karl Otfried [1], Prolegomena zu einer wissenschafltichen Mythologie, mit einer antikritischen Zugabe, Göttingen, 1825.
  • Müller, Friedrich Max, Einleitung in die Vergleichende Religionswissenschaft, Strassburg, 1874

Smith, William Robertson, The Religion of the Semites, 1889 (2e éd. 1894).

  • Frazer, James George, The Golden Bough. A Study in Comparative Religion, 2 vol., Londres/ New York, 1890 (trad. française: Le Rameau d'or, 4 vol., Paris, 1981-1984.); cf. Ackerman, R., J.G. Frazer. His Life and Work, Cambridge UP, 1987.
  • Durkheim, Emile, Les formes élémentaires de la vie religieuse. Le système totémique en Australie, Libraire Félix Alcan, 2e éd, Paris, 1925 (spécialement livre I, chap. 1; livre III, chap. 5), (réédition Quadrige, Paris, PUF, 1998).
  • Freud, Sigmund, Totem et tabou, Totem et tabou. Quelques concordances entre la vie psychique des sauvages et celle des névrosés(1912-1913), trad. M. Weber, Paris, Gallimard, trad. M. Weber, Paris, Gallimard, 1993.
  • Caillois, Roger, L’homme et le sacré, Paris, 1939.
  • Hubert, Henri, et Mauss, Marcel, «Essai sur la nature et la fonction du sacrifice», dans M. Mauss, Oeuvres, Paris, édition de Minuit, 1968, pp. 195-354.
  • Jung, Carl Gustav, Psychologie et religion, Paris, 1958.
  • Eliade, Mircea, Traité d'histoire des religions, Paris, 1949.
  • Eliade, Mircea, Le mythe de l’éternel retour, Paris, 1949.
  • Eliade, Mircea, Le sacré et le profane, Paris, 1965.
  • Lévi-Strauss, Claude, Mythologiques, 4 vols., Paris, Plon, 1964-1971.
  • Lévi-Strauss, Claude, Anthropologie structurale, Paris, Plon, 1958.
  • Lévi-Strauss, Claude, Anthropologie structurale deux, Paris, Plon, 1976.
  • Puech, Henri-Charles (dir.), Histoire des religions, Paris, Gallimard, 1970
  • Dumézil, Georges, Mythes et épopées, 3 vol., Paris, 1968-1973.
  • Burkert, Walter, Homo Necans, Berlin, 1972.
  • Leroi-Gourhan, André, Les religions de la préhistoire, Paris, 1964.
  • Meslin, Michel Pour une science des Religions, 1973.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Philippe Borgeaud, Aux Origines de l'histoire des religions, Paris, 2004.
  • Maurice Olender, Les langues du Paradis, Paris, 1993.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Revista Brasileira de História das Religiões

Que informações a história pode encontrar?

História é a ciência que estuda as ações humanas ao longo do tempo. O trabalho do historiador inclui uma análise minuciosa dos documentos que permitem o estudo do passado. História é a ciência que estuda os acontecimentos passados e a ação do homem no tempo.

O que se diz sobre a história das religiões?

A história das religiões aborda o fenômeno religioso a partir de uma postura não denominacional, numa perspectiva histórica, antropológica, no tempo e no espaço. É neste contexto, estreitamente ligado a outras disciplinas das ciências sociais, a começar com a etnologia, história e filologia.

Qual é a relação entre história e religião?

A interação entre História e Religião é antiga e, apesar dessa quase obviedade, tal constatação sempre envolveu os intérpretes dessas relações em debates inacabados e fortemente marcados pela falta de consenso, os quais, ainda hoje – e sobretudo hoje –, revelam-se atuais.

Porque se estuda sobre as religiões em história Qual é a sua importância?

Estudar religião significa conhecer sua história e suas raízes”, defende ela. “Se você realmente quer compreender as questões do sentido e da existência, você precisa se envolver com as tradições religiosas. Você não pode simplesmente generalizá-las”, completa Dewey.