Em um mundo ideal, o termo diversidade no ambiente de trabalho se aplicaria somente à forma como cada pessoa traz uma perspectiva distinta, bem como suas próprias vivências e habilidades para qualquer empresa. Afinal, a soma dessas contribuições individuais gera uma força de trabalho diversificada. Show
Na realidade, no entanto, o termo existe para “classificar” os grupos específicos de pessoas que sofrem com a marginalização – e muitas vezes, total exclusão – do mercado de trabalho tradicional. Estamos falando de profissionais negros, transexuais, mulheres, pessoas com algum tipo de deficiência e muitas outras características que “destoam” do padrão encontrado na maioria das companhias hoje. Neste contexto, as iniciativas de diversidade e inclusão visam eliminar os obstáculos e promover a participação plena de todos os tipos de profissionais e pessoas na força de trabalho dentro das empresas. Compreender as oportunidades que esses grupos oferecem e os desafios que enfrentam é fundamental para a construção de estratégias eficazes no combate ao preconceito. E se engana quem pensa que inclusão na prática se trata de caridade: de acordo com o último relatório “Why Diversity Matters” do instituto McKinsey, as empresas diversas já estão faturando cerca de 25 a 30% a mais por ano. Além disso, quem investe em diversidade também tem retorno em inovação, é o que afirma os professores especialistas em Administração e Negócios das Universidade do Estado da Carolina do Norte e Universidade Estadual de Portland, nos EUA. Abaixo trecho traduzido, retirado da publicação original: “Os resultados apontam que as companhias que mais investem em políticas e práticas de diversidade e inclusão apresentam mais “eficácia inovadora”, o que eventualmente se traduz no aumento do valor da empresa. Os resultados são mais fortes durante crises econômicas e em empresas com governança corporativa, fluxo de caixa e planos de crescimento mais sólidos. Além disso, há também um ganho maior no campo de registros de patentes e lançamentos de novos produtos, por exemplo.” Outra amostra importante feita aqui no Brasil foi a da consultoria GPTW Mulher (Great Places To Work) que apresentou dados sólidos sobre como a equidade de gênero nas empresas traz ainda mais resultados financeiros, dentre outros benefícios. Empresas que não têm uma missão clara precisam começar definindo-a antes do início de qualquer movimento. Isso faz com que todos entendam que a inclusão é uma questão de cultura empresarial e não uma campanha momentânea: Primeiro, pergunte!
Analise de peito aberto tudo o que ouvir
De olho nos resultadosUm plano bem formulado, a partir dos primeiros passos citados acima, pode resolver sérios problemas nos negócios da empresa e na cultura no ambiente de trabalho – incluindo recrutamento, retenção, fluxo de talentos, viés implícito nos processos informais e formais de promoção e melhor penetração no mercado. Esses são resultados tangíveis que a liderança também conseguirá medir a longo prazo . Porém é necessário muita atenção para investir, sobretudo, no capital humano para aumentar a produtividade, o lucro e o desempenho dos profissionais. Uma cultura onde cada colaborador se sinta à vontade para somarPara cada indivíduo trazer o seu melhor, um sentimento de pertencimento deve ser estabelecido. Ter uma conexão com a empresa e enxergar um grupo de pessoas que faz com que o profissional se sinta capaz de ser ele mesmo, não apenas resulta em maior engajamento e criatividade no ambiente de trabalho, mas também é uma necessidade psicológica. Essas mudanças levam tempo, nem sempre são lineares e também não têm fórmulas prontas. Por isso é tão importante compartilhar não só práticas recomendadas, como estar aberto para tentar coisas novas. Enquanto se trabalha com a diversidade, também ganhamos inclusão e vice-versa. Está tudo interligado! Líderes que praticam a empatia podem ser a chaveDiversidade e inclusão são frequentemente tratadas como uma iniciativa de propriedade exclusiva do RH. Mas, para que a verdadeira mudança aconteça, todo líder precisa comprar o valor do pertencimento – tanto intelectualmente quanto emocionalmente. É preciso se certificar de que os líderes estão preparados para transformar a visão deles mesmos e serão capazes de explicar por que eles se importam; por que isso importa, e por que isso deve importar para seus liderados diretos. Parte desse processo requer empatia; cada pessoa lembrando-se de uma ocasião em que foram excluídas, envergonhadas, interrompidas e assim por diante, para que possam aplicar essas lições externamente. Os líderes precisam sentir isso dentro
de si mesmos; então eles podem identificar a relação com sentir-se excluído ou fazer com que os outros se sintam excluídos. Esse é um ponto de partida crítico. Cotas não “automatizam” a inclusãoA instituição de cotas e metas inclusivas pode aumentar os números de diversidade na empresa, mas isso não cria automaticamente uma cultura diversificada no ambiente de trabalho. Para reter e cultivar talentos, é essencial pensar na integração desses profissionais junto à equipe, tendo uma visão honesta das suas experiências de ponta a ponta dentro da empresa. As organizações devem adaptar seus processos medir o impacto de ações do cotidiano e contemplar personalidades distintas. Questões como,por exemplo, em reuniões: quem é convidado? Quem consegue falar e com que frequência? Você está deixando de fora alguém cuja entrada seria valiosa? Entenda que nem todo profissional que faz parte de uma minoria pode estar 100% pronto para a vagaAs normas, estruturas de poder e desigualdades na sociedade podem facilmente ser incorporadas nas companhias. Por esse motivo, criar uma cultura na qual cada indivíduo possa contribuir com todo o seu potencial requer investigar os sistemas e processos. Vale a pena encontrar maneiras de repensar como estão seus processos seletivos, por exemplo. É a porta de entrada para definir quem ocupará as cadeiras do escritório e será porta-voz da empresa. Qual a importância da diversidade no ambiente de trabalho?A diversidade nas empresas promove um ambiente de trabalho saudável, bem como incentiva a troca de experiências entre diferentes perfis profissionais. Além disso, garante a motivação e o aumento da produtividade dos colaboradores, fatores que podem aumentar a competitividade da empresa no mercado em que atua.
Qual a importância da ética e da diversidade no ambiente de trabalho?A importância da diversidade no ambiente de trabalho
Pessoas com diferentes origens, crenças, etnias, classes sociais, entre outros, quando parte de um mesmo propósito, podem compartilhar ideias e visões tão diferentes – e ricas – e encontrar soluções que não seriam possíveis se todos tivessem vivências parecidas.
Quais as diversidades no ambiente de trabalho?Basicamente, a diversidade no ambiente corporativo é a representação na empresa dos vários grupos de pessoas que formam a sociedade. Basta olhar ao redor para notar nossas diferenças. Elas envolvem gênero, orientação sexual, intersexualidade, crenças, classes sociais e assim por diante.
O que e diversidade e qual a sua importância?A diversidade representa a união dessas pluralidades, convivendo em harmonia, com respeito ao que é diferente e, sobretudo, visando a uma sociedade mais justa. Dessa forma, conceito de diversidade pode andar lado a lado com qualquer tipo de instituição.
|