Quais os efeitos físicos que podem ser gerados devido à pressão atmosférica?

As m�quinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ru�dos que podem atingir n�veis excessivos, podendo a curto, m�dio e longo prazo provocar s�rios preju�zos � sa�de. Dependendo do tempo de exposi��o, n�vel sonoro e da sensibilidade individual, as altera��es danosas poder�o manifestar-se imediatamente ou gradualmente.

Quanto maior o n�vel de ru�do, menor dever� ser o tempo de exposi��o ocupacional.

  • Limite de toler�ncia para ru�do cont�nuo ou intermitente
  • N�vel de ru�do dB (A)

    M�xima exposi��o di�ria permiss�vel

    85

    8 horas

    86

    7 horas

    87

    6 horas

    88

    5 horas

    89

    4 horas e 30 minutos

    90

    4 horas

    91

    3 horas e 30 minutos

    92

    3 horas

    93

    2 horas e 40 minutos

    94

    2 horas e 40 minutos

    95

    2 horas

    96

    1 hora e 45 minutos

    98

    1 hora e 15 minutos

    100

    1 hora

    102

    45 minutos

    104

    35 minutos

    105

    30 minutos

    106

    25 minutos

    108

    20 minutos

    110

    15 minutos

    112

    10 minutos

    114

    8 minutos

    115

    7 minutos

    O ru�do age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando:

    -  fadiga nervosa;

    -  altera��es mentais: perda de mem�ria, irritabilidade, dificuldade em coordenar id�ias;

    -  hipertens�o;

    -  modifica��o do ritmo card�aco;

    -  modifica��o do calibre dos vasos sangu�neos;

    -  modifica��o do ritmo respirat�rio;

    perturba��es gastrointestinais;

    -  diminui��o da vis�o noturna;

    -  dificuldade na percep��o de cores.

    Al�m destas conseq��ncias, o ru�do atinge tamb�m o aparelho auditivo causando a perda tempor�ria ou definitiva da audi��o.

    Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ru�do no local de trabalho, podem ser adotadas as seguintes medidas:

    -  Medidas de prote��o coletiva: enclausuramento da m�quina produtora de ru�do; isolamento de ru�do.

    -  Medida de prote��o individual: fornecimento de equipamento de prote��o individual (EPI) (no caso, protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ru�do ou como medida complementar.

    -  Medidas m�dicas: exames audiom�tricos peri�dicos, afastamento do local de trabalho, revezamento.

    -  Medidas educacionais: orienta��o para o uso correto do EPI, campanha de conscientiza��o.

    -  Medidas administrativas: tornar obrigat�rio o uso do EPI: controlar seu uso.

  • Vibra��es
  • Na ind�stria � comum o uso de m�quinas e equipamentos que produzem vibra��es, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.

    As vibra��es podem ser:

    Localizadas - (em certas partes do corpo). S�o provocadas por ferramentas manuais, el�tricas e pneum�ticas.

    Conseq��ncias: altera��es neurovasculares nas m�os, problemas nas articula��es das m�os e bra�os; osteoporose (perda de subst�ncia �ssea).

    Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As les�es ocorrem com os operadores de grandes m�quinas, como os motoristas de caminh�es, �nibus e tratores. Conseq��ncias: Les�es na coluna vertebral; dores lombares.

    Para evitar ou diminuir as conseq��ncias das vibra��es � recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de exposi��o).

  • Radia��es
  • S�o formas de energia que se transmitem por ondas eletromagn�ticas. A absor��o das radia��es pelo organismo � respons�vel pelo aparecimento de diversas les�es. Podem ser classificadas em dois grupos:

    Radia��es ionizantes - Os operadores de raios-X e radioterapia est�o freq�entemente expostos a esse tipo de radia��o, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas.

    Radia��es n�o ionizantes - S�o radia��es n�o ionizantes a radia��o infravermelha, proveniente de opera��o em fornos , ou de solda oxiacetil�nica, radia��o ultravioleta como a gerada por opera��es em solda el�trica, ou ainda raios laser, microondas, etc.

    Seus efeitos s�o perturba��es visuais (conjuntivites, cataratas), queimaduras, les�es na pele, etc.

    Para que haja o controle da a��o das radia��es para o trabalhador � preciso que se tome:

    -  Medidas de prote��o coletiva: isolamento da fonte de radia��o (ex: biombo protetor para opera��o em solda), enclausuramento da fonte de radia��o (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x).

    -  Medidas de prote��o individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , �culos para operadores de forno).

    -  Medida administrativa: (ex: dos�metro de bolso para t�cnicos de raio-x).

    -  Medida m�dica: exames peri�dicos.

  • Temperaturas extremas
  • Calor Quente
  • Altas temperaturas podem provocar:

    -  desidrata��o;

    -  erup��o da pele;

    -  c�imbras;

    -  fadiga f�sica;

    -  dist�rbios psiconeur�ticos;

    -  problemas cardiocirculat�rios;

    -  insola��o.

  • Calor Frio
  • Baixas temperaturas podem provocar:

    -  feridas;

    -  rachaduras e necrose na pele;

    -  enregelamento: ficar congelado;

    -  agravamento de doen�as reum�ticas;

    -  predisposi��o para acidentes;

    -  predisposi��o para doen�as das vias respirat�rias.

    -  Para o controle das a��es nocivas das temperaturas extremas ao trabalhador � necess�rio que se tome medidas:

    -  de prote��o coletiva: ventila��o local exaustora com a fun��o de retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.

    -  de prote��o individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio).

  • Press�es anormais
  • H� uma s�rie de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a press�es ambientais acima ou abaixo das press�es normais, isto �, da press�o atmosf�rica a que normalmente estamos expostos.

    Baixas press�es: s�o as que se situam abaixo da press�o atmosf�rica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, s�o raros os trabalhadores expostos a este risco.

    Altas press�es: s�o as que se situam acima da press�o atmosf�rica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubula��es de ar comprimido, m�quinas de perfura��o, caix�es pneum�ticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caix�es pneum�ticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde � injetado ar comprimido que expulsa a �gua do interior do caix�o, possibilitando o trabalho. S�o usados na constru��o de pontes e barragens.

    A exposi��o a press�es anormais, pode causar a ruptura do t�mpano quando o aumento de press�o for brusco e a libera��o de nitrog�nio nos tecidos e vasos sang��neos e morte.

    Por ser uma atividade de alto risco, exige legisla��o espec�fica (NR-15) a ser obedecida.

  • Umidade
  • As atividades ou opera��es executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos � sa�de dos trabalhadores, s�o situa��es insalubres e devem ter a aten��o dos prevencionistas por meio de verifica��es realizadas nesses locais para estudar a implanta��o de medida de controle.

    A exposi��o do trabalhador � umidade pode acarretar doen�as do aparelho respirat�rio, quedas, doen�as de pele, doen�as circulat�rias, entre outras.

    Para o controle da exposi��o do trabalhador � umidade podem ser tomadas medidas de prote��o coletiva (como o estudo de modifica��es no processo do trabalho, coloca��o de estrados de madeira, ralos para escoamento) e medidas de prote��o individual (como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).

      Refer�ncias Bibliogr�ficas:

    Biosseguran�a em Laborat�rios de Sa�de P�blica. Oda, Leila, �vila, Suzana. Et al. Bras�lia. Minist�rio da Sa�de, 1998.

    Quais são os efeitos da pressão atmosférica?

    A pressão atmosférica também interfere nas condições do tempo. Isso porque as zonas de baixa pressão provocam a subida das frentes de ar, o que propicia a formação de nuvens, enquanto as zonas de alta pressão propiciam a descida do ar, impedindo a formação de nuvens e deixando o tempo mais “limpo”.

    Quais os danos físicos que podem surgir originados da alteração da pressão atmosférica?

    Cabe ressaltar que mmHg significa milímetros de mercúrio, sendo considerada a unidade de medida convencional para medir a pressão atmosférica. Quanto mais alto, piores serão os sintomas, que incluem dor de cabeça, falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos, entre outros.

    O que acontece quando a pressão atmosférica aumenta?

    Portanto, sempre que houver aumento da pressão atmosférica, haverá aumento da temperatura. É justamente por isso que, em maiores altitudes, a temperatura tende a ser menor do que ao nível do mar.

    Quais são os efeitos que os fenômenos do tempo atmosférico podem gerar nos lugares?

    Os principais problemas atmosféricos urbanos são: chuva ácida, ilhas de calor e inversão térmica. Todos eles possuem relação com as atividades humanas. O condicionamento do clima é realizado a partir da interferência dos diferentes fatores climáticos (altitude, latitude, maritimidade, massas de ar etc.)