Quais os métodos que ajudam os deficientes visuais?

Apesar dos avanços no acesso de deficientes visuais a uma vida com maior conforto, a tecnologia móvel ainda tem muito a fazer para deixar os gadgets mais acessíveis às pessoas. É por isso que o TechTudo preparou esta lista com apps, acessórios e sistemas operacionais para cegos e pessoas de pouca visão. Saiba mais sobre esses vários recursos a seguir:  

Sistemas operacionais: Android x iOS  

A briga entre Android e iOS se estende até quando o assunto é acessibilidade. A Apple e o seu VoiceOver revolucionaram com um leitor de tela que pode ler quase tudo que está presente na tela do iOS. Ainda é possível ajustar zoom, fontes e inverter as cores e escalas de cinza. Além disso, é possível parear o iPhone e o iPad com mais de 40 monitores Braille. Já o Android, do Google, tem o leitor TalkBack, que chega pré-instalado nos dispositivos e com funções a menos que o assistente da rival, mas que também é muito útil.  

“Em se tratando de acessibilidade, a Apple é a mais eficiente. O VoiceOver lê todos os eventos da tela, estando disponível para iPhone, iPod, iPad e MacBooks”, diz José Francisco de Souza, formado em Letras e professor de Informática no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. José, que tem acuidade visual de 20/200 e já usou os dois sistemas operacionais, conclui: “Para quem tem baixa visão, os recursos do Android não são tão eficientes, mas, dependendo do grau de patologia, ele pode ser usado por essas pessoas.”

Aplicativos

RunKeeper: esse aplicativo não foi idealizado para deficientes visuais, mas tornou-se uma ótima ferramenta para quem tem problemas de visão e pratica esportes. O RunKeeper funciona com uma assistente que fala todos os detalhes sobre o exercício físico e ainda tem um GPS.  

Be My Eyes: o Be My Eyes é um aplicativo que une pessoas com a visão perfeita e deficientes visuais. Como uma rede social de solidariedade, esse app de vídeochamadas permite que um usuário de baixa visão ligue a câmera e peça a uma pessoa de qualquer lugar do mundo que descreva o que vê na tela. A rede social tem ainda um sistema de pontos: quanto mais pessoas ajudar, mais pontos ganha quem “empresta a visão”.  

iBrailler Notes: é um app com teclado especial em Braille para iPad, funcionando de forma única, com as teclas indo de encontro aos dedos do usuário, além de ler gestos e outros comandos.  

Serviços de streaming: com o auxílio de leitores de tela como o VoiceOver e o TalkBack, o acesso pelo celular a serviços de streaming – que ainda não estão adaptados a todos os tipos de deficiência - feito Spotify, Rdio e Netflix é facilitado, aumentando o alcance dos produtos de entretenimento.  

Ubook 

O Ubook é uma audioteca com plano de assinatura mensal de R$ 18,90. Com um acervo que conta com vários gêneros literários e mais de mil títulos, a empresa carioca investiu em audiolivros. A ideia é parecida com a de serviços de streaming populares, e pode ser uma ótima saída para quem tem dificuldades para ler, principalmente porque as opções de audiolivros ainda são muito poucas no mercado.  

Os usuários podem baixar o aplicativo Ubook pela Internet, iOS ou Android, e salvar os livros que mais interessam dentro do catálogo. Um diferencial do software é a possibilidade de compartilhar diretamente trechos de livros nas redes sociais.  

CPqD Alcance

O CPqD Alcance é um projeto da instituição brasileira disponível gratuitamente na loja do Google. O sistema é um guia completo para deficientes visuais, com narração automática da tela e com auxílio para quase todas as funções básicas e avançadas do celular. Disponível para Android 4.0 ou superior, o sistema é de simples navegação e tem configurações que tentam manter a privacidade do usuário, permitindo que ele escreva sozinho. Após instalado, o CPqD Alcance já se torna a interface padrão do celular, sem a necessidade de cadastro.  

Relógios inteligentes

Com a chegada do Android Wear e do Apple Watch, os relógios ganharam novo fôlego, com muito mais funções do que os acessórios têm normalmente. A partir da sincronização com o sistema operacional do smartphone, esses smartwatches ganham certa acessibilidade, mesmo que não tão completa quanto no celular.

Além desses, no Brasil, as opções ainda são poucas, mas há empresas que fabricam relógios específicos para cegos ou deficientes visuais. É o caso da Laratech, que tem atualmente quatro modelos de relógios acessíveis, em modelos feminino, masculino e esporte, com horário em Braille e que conversam em português com o usuário.

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Surdocegueira

Deficiência visual caracteriza-se pela limitação ou perda da funções básicas do olho e do sistema visual. O deficiente visual pode ser a pessoa cega ou com baixa visão.

O principal objetivo da área da deficiência visual, na SEED,  é garantir a permanência do aluno cego ou com baixa visão à educação básica com os apoios e recursos necessários para que tenha acesso ao currículo, com igualdade aos demais alunos.

  • Cego:
    A cegueira pressupõe a falta de percepção visual devido a fatores fisiológicos ou neurológicos. A cegueira total ou simplesmente amaurose, caracteriza-se pela completa perda de visão sem percepção visual de luz e forma. A cegueira pode ser congênita ou adquirida. 

    As pessoas cegas necessitam do sistema de escrita e leitura em relevo denominada Sistema Braille. Tecnologias assistivas representam um enorme avanço para pessoas com cegueira, como os softwares leitores de tela e os livros digitais acessíveis MEC Daisy.


  • Baixa Visão:
    A acuidade visual das pessoas com baixa visão é muito variável; mas, em geral, baixa visão é definida como uma condição na qual a visão da pessoa não pode ser totalmente corrigida por óculos, interferindo em suas atividades diárias, assim como a leitura e a locomoção.

    A baixa visão é o resultado de condições oftalmológicas como degeneração macular, glaucoma, retinopatia diabética, ou catarata. Cada uma destas condições causam diferentes tipos de efeitos na visão da pessoa, dificultando suas atividades pessoais. As pessoas com baixa visão necessitam de auxílios ópticos como óculos, lentes corretivas, lupas simples e/ou eletrônicas, e não ópticos que se caracterizam pelos textos com caracteres ampliados e uso de tecnologias assistivas como softwares ampliadores e leitores de tela e os livros digitais acessíveis MEC Daisy.

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6 dicas para ajudar uma pessoa com deficiência visual sem pagar....
Não “force” uma ajuda. ... .
Evite andar sobre o piso tátil. ... .
Evite ficar no celular enquanto anda. ... .
Identifique-se ao falar com uma pessoa cega ou com baixa visão. ... .
Ofereça lugar no transporte coletivo..

O que pode facilitar a vida do deficiente visual?

No mercado nacional é possível encontrar teclados especiais, com letras maiores e em alto contraste. Mas, as inovações podem ir além, com o projeto de uma luva tátil inteligente, capaz de ajudar a pessoa a “enxergar” com as mãos, ou até leitores pessoais para compreender textos impressos de forma mais prática.

Quais são os métodos que ajudam os deficientes auditivos e visuais?

Os brasileiros que possuem a deficiência auditiva fazem uso da linguagem brasileira dos sinais, a Libras. É usado o método de gestos-visuais para que o deficiente possa se comunicar e se expressar normalmente.