Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

Pequena hist�ria da Internet

A Internet nasceu em 1969, nos Estados Unidos. Inicialmente, interligava os diversos laborat�rios de pesquisa e chamava-se ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects Agency).Era uma rede do Departamento de Defesa norte-americano cujo principal objectivo era atender necessidades militares. Assim, a fun��o desta rede era que em caso de ocorr�ncia de guerras ou cat�strofes que pudessem afectar os meios de comunica��o dos EUA, continuassem activas as liga��es entre universidades e �rg�os principais do governo mesmo que parte de rede fosse destru�da. Era ent�o necess�rio a utiliza��o de um protocolo de comunica��o que assegurasse tais funcionalidades, foi assim que come�ou a ser desenvolvida a arquitectura TCP/IP.

O nome Internet propriamente dito surgiu bem mais tarde, quando a tecnologia da ARPAnet passou a ser usada para interligaruniversidades e laborat�rios, primeiro nosEUA e depois noutros pa�ses. Actualmente a Internet consiste num conjunto de v�rias dezenas de milhar de redes cujo a �nica semelhan�a que possuem reside no protocolo de comunica��o que partilham, o TCP/IP que permite que umas m�quinas comuniquem com outras.

Durante cerca de duas d�cadas a Internet ficou restrita ao ambiente acad�mico e cient�fico, somente a partir de 1987 esta rede passou a sercomercializada nos EUA.Por�m, foi em 1992 que a sua utiliza��o passou a ser generalizada. Come�aram a aparecer nos EUA v�rias empresas provedoras de acesso � Internet e centenas de milhar de pessoas passaram a colocar e a consultar informa��es na Internet, tornando-se talvez na maior fonte de informa��o de massas. A normaliza��o do protocolo TCP/IP chegou ap�s a utiliza��o em massa da Internet.

Algumas datas Importantes no desenvolvimento da Internet:

         1968 Foi desenvolvido pela ARPA (Advanced Research Projects Agency) o primeiro backbone. O objectivo desse projecto era interligar v�rias universidades e a �rea militar.

         1975 A ARPA deu lugar ao DARPA (Defence Advanced Research Projects Agency) e come�ou a desenvolver os protocolos TCP/IP.

         1979 Foi formado comit� ICCB (Internet Control and Configuration Board) para gerir o desenvolvimento do TCP/IP.

         1983 A DARPA cedeu os direitos do c�digo dos protocolos TCP/IP � Universidade da Calif�rnia para que fosse distribu�do na vers�o UNIX. A DARPA exigiu que todos os PCs ligados ao ARPANET usassem os protocolos TCP/IP. Esses protocolos difundiram-se rapidamente, visto n�o serem produtos comerciais.

         1985 A Funda��o Nacional de Ci�ncia dos Estados Unidos (NSF) criou a NSFNET, que era uma rede de alta capacidade destinada a atender, tanto nos EUA como noutros pa�ses, as entidades cient�ficas e de pesquisa.

         1987 A Internet passou a ser comercializada nos EUA

         1989 A ARPANET deu lugar � NSFNET e o ICCB foi substitu�do pela IAB (Internet Advisory Board). A IAB possu�a dois grupos principais: o IRTF (Internet Research Task Force) e o IETF (Internet Engeneering Task Force).

         1992 Come�aram a aparecer diversos ISP (Internet Service Provider) dando-se in�cio massifica��o da Internet o servi�o respons�vel pela massifica��o foi o www que surgiu neste ano.

         A partir de 1992 Muitas redes foram desenvolvidas sobre o TCP/IP, novas aplica��es criadas e um conjunto de servi�os desenvolvidos de forma a melhorar e a diferenciar o tr�fego que circula na Internet.

O Modelo TCP/IP

Antes da internet se tornar t�o popular os protocolos de comunica��o mais importantes eram o TCP/IP, NETBEUI, IPX/SPX, Xerox Network System (XNS)e o Apple Talk. De salientar que para dois equipamentos de rede poderem comunicar entre si � essencial que ambos entendam as mesmas regras ou seja, ambos t�m de usar o mesmo protocolo de comunica��o.

Com o acesso crescimento e vulgariza��o da Internet e com a necessidade de as redes internas das empresas se ligarem cada vez com mais frequ�ncia � Internet e de serem obrigadas a utilizar o protocolo j� usado na internet,o protocolo TCP/IP expandiu-se tamb�m a estas redes empresariais tornando-se actualmente no protocolo padr�o de comunica��o.

O TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) representa um conjunto de protocolos que permitem que diversos equipamentos que constituem uma rede possam comunicar entre si. � um protocolo estruturado por camadas na qual cada camada utiliza e presta servi�os �s camadas adjacentes. Cada camada apenas trata das informa��es que correspondem � sua fun��o.

O modelo TCP/IP quando comparado com o modelo OSI, tem duas camadas que se formam a partir da fus�o de algumas camadas do modelo OSI, elas s�o: as camadas de Aplica��o (Aplica��o, Apresenta��o e Sess�o) e Acesso � Rede (Liga��o de dados e F�sica).

Existem 5 camadas distintas que formam o TCP/IP:

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

         APLICA��O: Esta camada � formada por um vasto conjunto de protocolos os quais permitem o correcto funcionamento dos diversos Servi�os/Aplica��es do modelo TCP/IP. Esta camada n�o possui um padr�o comum para todas as aplica��es, ou seja, consoante o servi�o em quest�o ir� depender tamb�m o protocolo que o vai atender. Por exemplo o servi�o e-mail utiliza o protocolo SMTP, sempre que este servi�o � solicitado ao TCP/IP (envio ou recep��o de e-mail), � este protocolo que se encarrega do atender. De igual modo sempre que � solicitado ao TCP/IP o servi�o www o protocolo que se encarrega de o atender � o HTTP. Ou seja, por tr�s de cada aplica��o existe um protocolo espec�fico seja ele o FTP,TELNET, HTTP, SMTP, POP3, DNS, etc.

         TRANSPORTE: Pela figura, pode-se verificar que a Camada TCP do Modelo TCP/IP corresponde � Camada de Transporte do Modelo OSI. Desta forma, o TCP � respons�vel pelas fun��es de transporte nas quais se incluem os mecanismos necess�rios que garantem a entrega sequencial de dados, sem erros e sem falhas. O acesso das diversas Aplica��es a esta camada feito atrav�s de portas as quaist�m associados n�meros inteiros distintos para cada tipo de Aplica��o. Podem ser utilizados dois protocolos distintos para o transporte, o TCP e o UDP. O TCP � orientado � conex�o enquanto que o UDP n�o. O UDP funciona como segunda op��o da camada de transporte uma vez que n�o oferece garantias de entrega de pacotes, nem da sua correcta sequ�ncia de envio. Normalmente o UDP s� � utilizado em aplica��es que geram elevados volumes de tr�fego na Internet.

         CAMADA IP ou INTERNET: As Fun��es da Camada de Rede do Modelo OSI, s�o aqui realizadas pela Camada IP e pela consequente utiliza��o do Protocolo IP.A Camada IP � uma camada normalizada em que o �nico protocolo utilizado � o protocolo IP. Esta camada � respons�vel pelo endere�amento,roteamento e controlo de envio e recep��o dos dados. A comunica��o � realizada por datagramas. O protocolo IP � n�o orientado � conex�o, n�o garantindo que os pacotes IP cheguem ao seu destino nem se chegam pela ordem com que foram enviados. O IP � o protocolo respons�vel por definir o caminho que um pacote de dados dever� percorrer desde o host de origem at� ao host destino, passando por uma ou v�rias redes onde poder� encontrar protocolos de conex�o como o IP, o ICMP, o ARP e o RARP.

         ACESSO � REDE: Esta camada tem como principal fun��o a adapta��o do Modelo TCP/IP aos diversos tipos de redes (X.25, ATM, FDDI, Ethernet, Token Ring, Frame Relay, PPP e SLIP). � a camada de abstrac��o de hardware e devido � enorme variedade de tecnologias de rede poss�veis, � uma camada n�o normalizada pelo modelo TCP/IP. � poss�vel a interliga��o e interopera��o com redes heterog�neas. Nesta camada s�o utilizados gateways ou routers.

         F�SICO: Esta camada descreve as caracter�sticas f�sicas da comunica��o tais como a natureza do meio usado para a comunica��o (cobre, fibra-�ptica ou links de r�dio) e todos os detalhes relacionados com os sinais (modula��es, comprimentos de onda, n�veis de sinal, sincroniza��es, dist�ncias m�ximas, etc)

Uma das maiores limita��es da arquitectura TCP/IP � quanto a sua capacidade de endere�amento, que j� est� se tornando limitada, devido ao crescimento exponencial da Internet.

O Protocolo TCP

O TCP � um protocolo da camada de transporte confi�vel em que existe a garantia que os dados s�o integralmente transmitidos para os hosts de destino correctos na sequ�ncia pelo qual foram enviados. O TCP segmenta a informa��o proveniente da Camada Aplica��o em pequenos blocos de informa��o (datagramas) inserindo-lhes um cabe�alho de forma a que seja poss�vel no hoste de destino fazer a reassemblagem dos dados. Este cabe�alho cont�m um conjunto de bits (checksum) que permite tanto a valida��o dos dados como do pr�prio cabe�alho. A utiliza��o do checksum permite muitas vezes no hoste de destino recuperar informa��o em caso de erros simples na transmiss�o (nos casos da rede corromper o pacote). Caso a informa��o seja imposs�vel de recuperar ou o pacote TCP/IP se tenha perdido durante a transmiss�o, � tarefa do TCP voltar a transmitir o pacote. Para que o hoste de origem tenha a garantia que o pacote chegou isento de erros � necess�rio que o hoste de destino o informe atrav�s do envio de uma mensagem de "acknowledgement".

O TCP corresponde a um conjunto de rotinas instaladas nos hosts de origem e destino as quais s�o utilizadas pelas v�rias aplica��es (e-mail, http, FTP, telnet, etc) quando necessitam de executar o transporte de dados entre hosts.

Para que seja poss�vel identificar a que servi�o um determinado datagrama pertence, o TCP utiliza o conceito de portas. A cada porta est� associado um servi�o. Ap�s determinada a porta, toda a comunica��o com a aplica��o � realizada e endere�ada atrav�s dela.


Caracter�sticas do protocolo TCP:

         Transfer�ncia de dados: transmiss�o ponto-a-ponto de blocos de dados no modo full-duplex.

         Transfer�ncia de dados com diferentes prioridades: transmite em primeiro lugar os datagramas que contenham sinaliza��o de prioridade superior.

         Estabelecimento e liberta��o de conex�es

         Sequencia��o: Ordena��o dos pacotes recebidos.

         Segmenta��o e reassemblagem: O TCP divide os dados a serem transmitidos em pequenos blocos de dados, identificando-os de forma a que no host de destino seja poss�vel reagrup�-los.

         Controle de fluxo: o TCP � capaz de adaptar a transmiss�o dos datagramas �s condi��es de transmiss�es ( velocidade , tr�fego ... ) entre os diversos sistemas envolvidos.

         Controle de erros: A utiliza��o de checksum permite verificar se os dados transmitidos est�o livres de erros. � poss�vel, para al�m da detec��o a sua correc��o.

         Multiplexagem de IP: Uma vez que � utilizado o conceito de portas, � poss�vel enviar dados de diferentes tipos de servi�os (portas diferentes) para o mesmo hoste de destino.

Funcionamento de uma Liga��o TCP:

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

Uma comunica��o utilizando o TCP � realizada em tr�s fases:

1.      Estabelecimento da liga��o

2.      Troca de dados

3.      Liberta��o da liga��o

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

O Estabelecimento da liga��o � realizado pelo envio de 3 mensagens de acordo com � descrito pelas figuras:

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

Um pacote TCP tem a seguinte estrutura:

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

Significado dos campos:

         TCP SOURCE PORT: Porta origem da mensagem

         TCP DESTINATION PORT: Porta destino da mensagem

         SEQUENCE NUMBER: n�mero de sequ�ncia dos dados sendo transmitidos face ao conjunto total de dados j� transmitidos. Este n�mero indica a posi��o do primeiro byte de dados sendo transmitido em rela��o ao total de bytes j� transmitidos nesta conex�o. O primeiro n�mero de sequ�ncia utilizado n�o � zero ou um, mas come�a de um valor aleat�rio. O sequence number num sentido da liga��o (m�quina A para B) � diferente do sequence number do sentido inverso, j� que os dados transmitidos por um e outro lado s�o completamente distintos.

         ACKNOWLEDGE NUMBER: n�mero que significa o reconhecimento dos dados recebidos at� ent�o no sentido inverso. O ACK cont�m o n�mero do pr�ximo byte do fluxo de dados recebido, que a origem deste pacote espera receber da outra m�quina. Este valor leva em considera��o oSEQUENCE NUMBER inicial. O valor de ACK informa sempre o pr�ximo byte ainda n�o recebido do conjunto cont�guo de bytes recebidos do transmissor.

         CODE BITS: S�o formados por seis bits, URG, ACK, PSH, RST, SYN e FIN, cuja sua utiliza��o � a seguinte:

1.      URG "bit de Urg�ncia": significa que o segmento sendo carregado cont�m dados urgentes que devem ser lidos com prioridade pela aplica��o. A aplica��o origem � respons�vel por activado este bit e fornecer o valor do URGENT POINTER que indica o fim dos dados urgentes.

2.      ACK "bit de Reconhecimento": indica que o valor do campo de reconhecimento est� carregando um reconhecimento v�lido.

3.      PSH "bit de PUSH": Este mecanismo pode ser activado pela aplica��o, informa ao TCP a origem e destino que a aplica��o solicita a transmiss�o r�pida dos dados enviados, mesmo que ela contenha um n�mero baixo de bytes, n�o preenchendo o tamanho m�nimo do buffer de transmiss�o.

4.      RST "bit de RESET": Informa o destino que a liga��o foi abortada neste sentido pela origem

5.      SYN "bit de Sincronismo": � o bit que informa que este � um dos dois primeiros segmentos de estabelecimento da conex�o.

6.      FIN "bit de Termina��o": Indica que este pacote � um dos pacotes de finaliza��o da liga��o.

         WINDOW: Este campo informa o tamanho dispon�vel em bytes na janela de recep��o da origem deste pacote. Por meio deste valor, o TCP pode realizar um controle adequando de fluxo para evitar a sobrecarga do receptor. Quando este valor � igual a zero, o transmissor n�o envia dados, esperando receber um pacote com WINDOW maior que zero. O transmissor sempre vai tentar transmitir a quantidade de dados dispon�veis na janela de recep��o sem aguardar um ACK. Enquanto n�o for recebido um reconhecimento dos dados transmitidos e o correspondente valor de WINDOW > 0, o transmissor n�o enviar� dados.

         OPTIONS: O campo de op��es s� possui uma �nica op��o v�lida que � a negocia��o do MSS (Maximum Segment Size) que o TCP pode transmitir. O MSS � calculado atrav�s do MTU ou atrav�s do protocolo ICMP Path MTU Discovery.

O Protocolo IP

Este protocolo define os mecanismos de expedi��o dos datagramas. � um protocolo n�o orientado � conex�o em que cada pacote IP � tratado como uma unidade independente de informa��o, n�o possuindo qualquer rela��o com qualquer outro. Neste datagrama s�o colocadas informa��es relevantes para o envio do pacote at� o destino.

O Protocolo IP � respons�vel pela comunica��o entre hosts em redes TCP/IP. Ele � respons�vel pela comunica��o entre cada elemento da rede para permitir o transporte de uma mensagem de um host de origem at� a um host de destino, podendo o datagrama passar por v�rias sub-redes (a origem e o destino s�o hosts identificados por endere�os IP) . O protocolo IP � n�o-confi�vel, sendo esta uma responsabilidade dos protocolos das camadas superiores, nomeadamente do TCP. Assim, n�o � utilizado nenhum mecanismo de controlo de fluxo ou de controlo de erros de dados, verificando-se apenas, atrav�s de um checksum a integridade do cabe�alho de forma a garantir que os gateways encaminhem correctamente os datagramas.

As fun��es mais importantes realizadas pelo protocolo IP s�o a atribui��o de um esquema de endere�amento independente do endere�amento da rede utilizada e independente da pr�pria topologia da rede, al�m da capacidade de rotear e tomar decis�es de roteamento para o transporte das mensagens entre os elementos que interligam as redes.

Caracter�sticas do protocolo IP:

         Servi�o de datagrama n�o confi�vel;

         Endere�amento hier�rquico;

         Facilidade de fragmenta��o e de reassemblagem de pacotes;

         Campo especial indicando qual o protocolo de transporte a ser utilizado no n�vel superior;

         Identifica��o da import�ncia do datagrama e do n�vel de confiabilidade exigido de forma a oferecer prioridade na transmiss�o;

         Descarte e controle de tempo de vida dos pacotes a circular na rede.

O pacote IP possui o formato descrito abaixo:

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

Significado dos campos :

       VERSION : Informa qual a vers�o do protocolo IP que est� a ser utilizado. Pode ser o IPv4 ou Ipv6.

       HEADER LENGTH : Informa qual o comprimento do cabe�alho IP, grupos de 4 bytes.

       TYPE OF SERVICE : Informa como o pacote deve ser tratado, de acordo com sua prioridade e o tipo de servi�o desejado. Para o tr�fego de Internet, este campo n�o � carregado.

       IDENTIFICATION : Identifica o pacote IP unicamente entre os outros transmitidos pela m�quina. Este campo � usado para identificar o pacote IP no caso de haver fragmenta��o em m�ltiplos datagramas

       FLAGS (3 bits) : um dos bits (MF - More Fragments) identifica se este datagrama � o �ltimo fragmento de um pacote IP ou se existem mais. Outro bit (DNF - Do Not Fragment) informa os routers do caminho se a aplica��o exige que os pacotes sejam ou n�o fragmentados.

       FRAGMENT OFFSET : Informa o posicionamento do fragmento em rela��o ao pacote IP do qual faz parte.

       TIME-TO-LIVE : Este valor � decrementado a cada 1 segundo que o pacote passa na rede e a cada router pelo qual ele passa. Serve para limitar a dura��o do pacote IP a circular na rede. Este valor serve para evitar que um pacote caia num ciclo e se encontre a circular eternamente entre routers. Quando atingir o valor nulo, o pacote IP � descartado.

       PROTOCOL : Informa qual oprotocolo de mais alto-n�vel que est� a ser carregado no campo de dados. O IP pode carregar mensagens UDP, TCP, ICMP, etc.

       HEADER CHECKSUM : Valor que ajuda a garantir a integridade do cabe�alho do pacote IP

       SOURCE ADDRESS : Endere�o IP do host de origem do pacote IP

       DESTINATION ADDRESS : Endere�o IP do host de destino do pacote IP

       OPTIONS : Op��es com informa��es adicionais para o protocolo IP. Consiste num byte com a identifica��o da op��o e numa quantidade de bytes vari�vel com as informa��es espec�ficas. Um pacote IP pode transportar v�rias op��es simultaneamente.

AS OP��ES IP

As op��es IP s�o utilizadas como uma forma de verifica��o e monitora��o duma rede IP. As op��es que especificam a rota at� o destino n�o s�o utilizadas normalmente pois o IP � baseado na t�cnica de Next-Hop Routing. Ainda assim, estes mecanismos s�o pouco utilizados como ferramenta de testes e verifica��o, sendo raros os programas que os implementam.

O formato das op��es IP � descrita no quadro abaixo:

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

OS ENDERE�OS IP

Um endere�o IP serve para identificar univocamente cada um dos elementos que comp�e uma rede ligada � Internet. Um endere�o IP � um conjunto de 32 bits, normalmente escritos em d�cimal e distribu�dos por 4 octetos.

A defini��o de um endere�o IP segue uma s�rie de especifica��es definidas pela NIC "Network Information Center", que atribui e controla os endere�os IP pelo mundo de forma a garantir seguran�a e unicidade dos endere�os.

Associado ao endere�o IP de cada host est� tamb�m associada a m�scara de Rede. Ambos, s�o utilizados para a comunica��o entre hosts e permitem identificar o host e a rede.

Devido a existirem redes de v�rios tamanhos, � utilizado o conceito de Classe de Endere�amento.

Assim � poss�vel distinguir as seguintes classes:

         Classe A: suporta 128 redes com a possibilidade de endere�ar 16 milh�es de hosts;

         Classe B: suporta 16384 redes com a possibilidade de endere�ar 64 mil hosts;

         Classe C: suporta 2 milhoes de redes com a possibilidade de endere�ar 256 hosts;

         Classe D: permite que um datagrama seja distribu�do por um conjunto de hosts;

         Classe E: S�o endere�os que come�am por 1111 e est� reservado para uso futuro.

Normalmente a Internet utiliza a classe C para endere�amento das suas redes e hosts, assim quando um novo ISP "Internet Service Provider" se liga � internet, recebe no m�nimo um conjunto de 256 endere�os para serem utilizados pelos seus hosts permitindo um acesso simult�neo � Internet de 256 utilizadores. Normalmente um ISP tem muitos mais clientes que o n�mero de endere�os que tem dispon�veis, a forma de contornar esta situa��o � em vez de ter endere�os IP fixos atribu�dos a cada host ter um processo de aloca��o din�mica de Ips.

Como o crescimento da Internet foi exponencial, os endere�os IP dispon�veis diminu�ram drasticamente e uma forma de resolver o inevit�vel esgotar de endere�os IP consistiu em criar o conceito de sub-redes.

Inter-Opera��o entre as camadas TCP e IP

O TCP recebe mensagens da camada Aplica��o, divide-as em datagramas de tamanho fixo e inserindo-lhes um cabe�alho e enviando-os de seguida para a camada IP. Estes dados n�o s�o tratados pela camada IP sendo que a principal fun��o do IP consiste em encontrar um caminho que fa�a com que o datagrama chegue ao extremo da liga��o. Para que os sistemas interm�dios da rede retransmitam o datagrama, � adicionado um cabe�alho no pacote IP, que consiste principalmente num endere�o IP de origem e de destino do datagrama e um n�mero que corresponde ao protocolo usado na camada de Transporte. Os pacotes IP � medida que passam por sub-redes s�o fragmentados em unidades menores.

Quando os pacotes IP chegam ao destino, s�o eventualmente reassemblados (quando ao passarem por sub-redes necessitaram de ser fragmentados) e enviados � camada TCP que � respons�vel pela verifica��o da integridade dos dados. Caso o checksum do pacote n�o coincida com o valor esperado e n�o seja poss�vel recuperar o pacote, este � descartado e � enviada uma mensagem ao host de origem a pedir o reenvio desse pacote.

De referir que o TCP e o IP t�m checksums separados por raz�es de efici�ncia e seguran�a.

O IPv4 e o IPv6

Embora os protocolos TCP/IP sejam os pilares fundamentais da Internet, oferecendo um conjunto de servi�os bastante vasto, eles n�o foram desenvolvidos para serem protocolos seguros. Uma vez que as mensagens transportadas pelo TCP/IP s�o trocadas em cleartext, as aplica��es s�o por isso vulner�veis a ataques passivos (utiliza��o de sniffers) e a ataques activos (roubo de sess�es). Teoricamente, um computador de uma rede interna de uma empresa que se liga � Internet pode ser acedido por qualquer utilizador da Internet,representando um elevado risco na seguran�a de informa��es e de aplica��es/servi�os da pr�pria empresa.

Al�m do problema de seguran�a da vers�o actual do TCP/IP existe um outro problema que tem a ver com a capacidade de endere�amento. A vers�o actual utiliza um campo de 4 bytes (32 bits) sendo de esperar que dentro de alguns anos estejam esgotados todos os endere�os ainda dispon�veis. Um endere�o IPv6 tem um comprimento de 128 bits, tornando o espa�o de endere�o t�o longo que cada pessoa do planeta poderia ter uma interliga��o em redes t�o grande quanto a actual Internet.

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas?

Para resolver as limita��es do IPv4, a partir de 1990, a IETF "Internet Engineering Task Force", come�ou a trabalhar numa nova vers�o do TCP/IP, o IPv6 (ou IPSec).

Os objectivos principais do IETF s�o:

            Maior Capacidade de Endere�amento - Os endere�os s�o formados por 128 bits de comprimento implicando um aumento extremamente elevado no n�mero de hosts. � poss�vel assim suportar mais n�veis de endere�amento hier�rquico, um n�mero muito maior de n�s e autoconfigura��o mais simples de endere�os.

            Arquitetura de endere�amento melhor estruturada.

            Formato de cabe�alho simplificado - Alguns campos do cabe�alho do Ipv4 foram retirados ou foram marcados como opcional, de forma a permitir um mais r�pido processamento de pacotes nos routers e uma diminui��o da Largura de banda do cabe�alho do IPv6.

            Implementa��o de apoio para extens�es e op��es - Mudan�as do modo que s�o codificadas as op��es do cabe�alho IP permitem um encaminhamento mais eficiente, menos restri��es no tamanho das op��es, e maior flexibilidade por introduzir op��es novas no futuro.

            Possibilidade de associar tr�fegos a Fluxos - Uma capacidade nova � adicionada para habilitar o etiquetamento de pacotes pertencendo a fluxos particulares para o qual, o remetente fez pedido de manipula��o especial, como qualidade de diferente do default de servi�o ou servi�o "real-time". Passa a ser poss�vel o suporte a aplica��es multim�dia em tempo-real.

            Suporte para `Jumbo datagrams� -Possibilidade deenvio de pacotes de diferentes tamanhos, o IPv4 suporta apenas pacotes de 64Kb.

            Mobilidade- Permitir que um host mude de lugar sem precisar mudar o endere�o.

            Configura��o Plug-and-Play.

            Suporte para multicasting e anycasting

            Mecanismos de seguran�a, incluindo Criptografia e autentica��o

            Autentica��o e Privacidade e Criptografia- Mecanismos para apoiar a autentica��o, integridade e confid�ncia de dados, bem como o envio de mensagens encriptadas.

            Redu��o das tabelas de roteamento

            Permitir a coexist�ncia entre o novo e o antigo protocolo durante anos.

O IPv6 divide os endere�os em tipos, do mesmo modo que o IPv4 os divide em classes, assim cada datagrama pode ser do tipo:

-          Unicast � O endere�o de destino especifica um �nico computador. O Datagrama dever� ser roteado para o destino ao longo do caminho mais curto poss�vel.

-          Cluster � O destino � um conjunto de computadores que juntos dividem um �nico prefixo de endere�o. O datagrama dever� ser roteado para o grupo ao longo de um caminho o mais curto poss�vel e, ent�o, entregue a exactamente um membro do grupo.

-          Multicast � O destino � um subconjunto de computadores, possivelmente em diversos locais. Uma c�pia do datagrama ser� entregue a cada membro do grupo usando hardware multicast ou broadcast, conforme o caso.

O IPv6 n�o usa os termos broadcast ou difus�o directa para se referir � entrega a todos os computadores de uma rede f�sica ou sub-rede l�gica IP. Em vez disso, usa o termo multicast e trata difus�o como uma forma especial de multicast.

O IPv6 trata especifica��es de comprimento de datagrama de um modo novo. Primeiro, visto que o tamanho do cabe�alho b�sico � fixado em 40 octetos, o cabe�alho b�sico n�o inclui um campo de comprimento de cabe�alho. Segundo, o IPv6 substitui o campo de comprimento de datagrama do IPv4 por um campo comprimento de carga (payload) de 16 bits que especifica o n�mero de octetos transportados em um datagrama, excluindo o pr�prio cabe�alho. Assim, um datagrama do IPv6 pode conter 64K de octetos de dados.

Um novo mecanismo no IPv6 aceita a reserva de recursos e permite que um router associe cada datagrama a uma dada aloca��o de recursos. A abstra��o considerada, um fluxo, consiste em um caminho de uma interliga��o em redes, ao longo do qual os routers interm�dios garantem uma qualidade espec�fica de servi�os.

O campo r�tulo de fluxos do cabe�alho b�sico cont�m informa��es que routers usam para associar um datagrama a um fluxo e prioridade espec�ficos. O campo est� dividido em 2 subcampos: classeT de 4 bits e identificador de fluxo de 24 bits.

O campo Classe T especifica a classe de tr�fego para o datagrama. S�o usados valores de 0 a 7 para especificar a sensibilidade ao tempo de tr�fego controlado por fluxo. O campo restante cont�m um identificador de fluxo. A origem escolhe um identificador de fluxo ao estabelecer um fluxo. N�o h� conflito potencial entre computadores porque um router usa a combina��o de endere�o de origem de datagrama e o identificador de fluxo , ao associar um datagrama a um fluxo espec�fico.

Quais são as duas camadas do modelo OSI que especificam os protocolos associados aos padrões Ethernet escolha duas Select one or more?

Escolha uma ou mais: camada física camada de enlace de dados camada de rede camada de transporte camada de sessão Feedback Refer to curriculum topic: 3.2.2 Os padrões Ethernet especificam os protocolos que operam na camada 1 (camada física) e 2 (camada de link de dados) do modelo OSI e é a tecnologia usada por quase ...

Quais são os protocolos das camadas do modelo OSI?

Protocolos OSI.

Em quais camadas do modelo OSI e do modelo TCP IP O Ethernet atua?

A camada física OSI fornece os meios para transportar os bits que formam o quadro de camada de enlace de dados no meio físico de rede. A Ethernet é atualmente a tecnologia LAN predominante no mundo. A Ethernet opera na camada de enlace de dados e na camada física.

Quais protocolos atuam na camada 2?

Camada de enlace de dados.