Fonte de cálcio, o leite possui riboflavina (vitamina B2), vitamina B12, vitamina A, tiamina, vitamina B6 e minerais: fósforo, potássio, zinco e magnésio. O alimento é de suma importância desde o nascimento até a fase adulta. O consumo desde os primeiros dias de vida favorece a prática de uma dieta balanceada.
Para quem deseja perder peso, o leite pode ser um aliado. O cálcio acelera o processo de queima de gorduras e aumenta a sensação de saciedade. Nas fases iniciais da vida o consumo de leite é essencial para a estruturação dos ossos e dos dentes, pois a ingestão do alimento está diretamente ligada à sua formação.
A ingestão das vitaminas também está entre os benefícios do consumo do leite. A vitamina A, por exemplo, contribui para a formação dos tecidos e mantém os cabelos com aspecto saudável. Já as vitaminas do complexo B auxiliam na proteção do sistema nervoso e participam do processo de oxigenação das células.
Os consumidores podem encontrá-lo em versão integral, desnatado e semidesnatado. A quantidade de gordura presente no integral é de 3% de gordura e no desnatado é 0,5%. Já o leite semidesnatado possui entre 0,6 e 2,9% de gordura.
Criada pelo Ministério da Saúde, em 1999, e adaptada há dois anos para abranger as atuais demandas nutricionais da população, a pirâmide alimentar é um dos instrumentos mais utilizados pelos brasileiros que buscam dietas mais saudáveis e eficazes. Sob a forma gráfica, o conceito representa um guia alimentar geral que orienta como deve ser a nossa alimentação diária, desde os dois anos de idade, para alcançar uma melhor qualidade de vida.
O programa atual conta com, além da inclusão de novos alimentos, a maior redução dos valores energéticos ingeridos, o fracionamento e divisão dos pratos das porções diárias de consumo, além do incentivo à prática de atividades físicas, a partir de cinco diretrizes básicas. São elas: adequação, qualidade, harmonia e variedade dos alimentos. A nutricionista Caroline Codonho explica um pouco a função da pirâmide alimentar e ressalta a necessidade de um acompanhamento profissional para o seu devido uso.
"A pirâmide alimentar é um modo representativo de orientação nutricional para a população, que serve para nortear a alimentação de cada pessoa em sua dieta. É de suma importância, para que esse instrumento seja bem utilizado, que tenha um acompanhamento profissional, pois, pela falta de conhecimento, pode haver alguma má interpretação que pode gerar problemas à saúde. Esse acompanhamento orientará as substituições de alimentos dentro dos grupos, as técnicas de preparo mais saudáveis, bem como as escolhas mais adequadas e específicas para cada indivíduo, nos casos especiais, por exemplo, de diabéticos, crianças e obesos", destacou a profissional.
Entenda o método da pirâmide alimentar:
Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos e o número de porções recomendadas diariamente. De acordo com o programa, na alimentação diária devemos incluir sempre todos os grupos recomendados para garantir os nutrientes que o nosso organismo necessita. Os alimentos que precisam ser consumidos numa quantidade maior ficam na base da pirâmide e os que precisam ser consumidos em menor quantidade ficam no topo.
Na base, encontramos os alimentos ricos em carboidratos como massas, pães, cereais e arroz. Por estarem no maior grupo, devem ser consumidos em maiores quantidades durante o dia. Em seguida, encontramos o grupo das frutas, verduras e legumes que fornecem vitaminas, minerais e fibras para o nosso corpo.
No terceiro nível da pirâmide, estão os alimentos de fontes de proteínas e minerais como carnes, leguminosas, leite e seus derivados. O topo estão os alimentos que devem ser consumidos com moderação, pois além de calóricos, podem levar a problemas de saúde, como doces, açúcares, óleos e gorduras.
Principais nutrientes de cada grupo alimentar:
- Pães, arroz, cereais, massas: carboidratos complexos (vitaminas do complexo B e fibras);
- Hortaliças e vegetais (vitamina A, vitamina C, folato, ferro, fibras);
– Frutas (vitamina A, vitamina C, potássio, folato, ferro, fibras);
– Leite e derivados (cálcio, proteína, vitamina A, vitamina D)
– Carnes, aves, peixes, ovos, feijão, nozes (ferro, zinco, vitaminas do complexo B, proteínas);
- Gorduras, óleos e açúcares (vitamina E, ácidos graxos essenciais, carboidratos, porém são
ricos em calorias e devem ser utilizados esporadicamente).
Porções recomendadas para cada grupo
Energéticos Extras:
Óleos, gorduras, doces e açúcares (uso moderado)
Construtores:
Leite e derivados (2 a 3 porções diárias)
Leguminosas (1 porção diária)
Carnes, feijão e ovos (1 a 2 porções diárias)
Reguladores:
Frutas (3 a 5 porções diárias)
Verduras (4 a 5 porções diárias)
Energéticos:
Pães e Massas (5 a 9 porções diárias)
Tubérculos e raízes (5 a 9 porções diárias)
Cereais (5 a 9 porções diárias)