Qual a diferença de tomografia para ressonância magnética

Tomografia e Ressonância: um avanço da ciência médica

Nas últimas décadas, o avanço que a medicina teve foi muito grande. Vários aparelhos novos surgiram, para serem utilizados em diferentes situações e para diagnosticar problemas específicos, e que antes era impossível por falta de tecnologia.

A tomografia e ressonância tem a mesma função, ver o interior do corpo humano para o médico conseguir avaliar a condição do paciente. Apesar disso, elas têm um funcionamento completamente diferente, assim como suas contraindicações e aplicações.

Diferenças dos exames

Como mencionado anteriormente, o funcionamento dessas duas máquinas possuem uma grande diferenciação: a forma como elas captam as imagens. Por elas conseguirem “ver” dentro do paciente, não há nenhuma necessidade de realizar cirurgias para identificar o problema.

O raio X ainda é muito utilizado para identificar fraturas e infecções, contudo o avanço da medicina conseguiu criar a tomografia computadorizada, um aprimoramento dessa tecnologia já existente.

Houve uma melhora significativa na qualidade da imagem, podendo agora diferenciar alguns componentes dentro do corpo humano como água, ossos, órgãos, etc. Isso ocorre devido à densidade diferente que cada elemento possui, fazendo com que os raios se comportem de maneira diferente, e portanto, criando imagens destas partes diferentes.

Além dessa diferenciação, foi possível desenvolver imagens 3D resultadas a partir de medições volumétricas. Isso significa que o médico possui uma visualização muito melhor na hora de analisar a situação do corpo do paciente.

Por sua vez, a ressonância magnética utiliza os campos magnéticos e ondas de radiofrequência como forma de obter essas imagens. Na prática, a máquina provoca uma pequena reação nos átomos de hidrogênio do corpo através desses campos e ondas, que causa diferentes sinais dependendo da estrutura que ela atinge. Essa forma também dá ao médico uma imagem tridimensional da parte interior do corpo.

Contraindicações

Assim como a diferença no jeito que as duas máquinas funcionam, existem grupos de pessoas diferentes que não podem realizar o exame.

A tomografia possui um grupo pequeno de pessoas que não podem fazer o exame. Apenas gestantes e pessoas alérgicas a iodo, uma substância que é que aumenta o contraste da imagem.

Já a ressonância magnética possui vários grupos que não podem realizar o exame. São eles: portadores de marca-passo, prótese ortopédica, desfibrilador cardíaco implantável, prótese vascular, stent vascular, prótese ortopédica, impante coclear, DIU e fragmentos de metal no corpo e algumas tatuagens em lugares específicos do corpo.

Embora tenham funções e aparência bastante similares, muitas pessoas não sabem a diferença entre tomografia e ressonância magnética. 

Estes dois exames são evoluções da medicina moderna que, hoje, permitem fazer diagnósticos precisos e mais eficientes. 

Podemos dizer que o objetivo de cada exame é o mesmo: analisar o corpo humano através de imagens para criar laudos e diagnósticos sobre uma possível doença ou condição de saúde. 

Quanto melhor diagnosticado, mais eficiente será o tratamento e a melhora do paciente, certo? Mas a tomografia e a ressonância, mesmo que às vezes se complementam, não são utilizadas para a mesma situação.

A diferença entre tomografia e ressonância está no grau de detalhamento de cada um e também na indicação do médico. Ao entender qual a função de cada exame e para o que são indicados, fica mais fácil perceber suas distinções. 

Quer aprender mais sobre os dois procedimentos? Leia o artigo completo para entender a diferença entre tomografia e ressonância, suas indicações e benefícios que apresentam para os pacientes.

Qual é a diferença entre tomografia e ressonância? 

Já abordamos de forma breve as diferenças entre tomografia e ressonância magnética: ambos exames realizam o diagnóstico por meio de imagens do interior do corpo humano, podendo mostrar nitidamente os órgãos sem a necessidade de cirurgia.

Porém, como falamos aqui, cada uma possui uma indicação, aplicação e contraindicação diferentes. E para entender melhor, é crucial saber as funções de cada técnica. Confira:

Tomografia computadorizada

Desenvolvida na década de 60, a tomografia nasceu a partir de estudos realizados sobre raio x. Inicialmente, as imagens eram produzidas através da emissão de uma frequência de radiação sobre uma parte específica do corpo. 

Hoje, a tecnologia permite o uso de computadores para realizar essa técnica que utiliza radiação ionizante na emissão de raio x para gerar imagens com muito mais qualidade. O nome desse aparelho é tomógrafo.

A radiação é capaz de atravessar nosso corpo para a visualização interna, que é possível de ser vista na tela de um computador ou em uma folha impressa.

A tomografia mostra os tecidos do corpo em uma escala de preto, branco e cinza, como você já deve ter visto ao fazer o procedimento ou em séries e filmes. Quando impresso, a folha é colocada contra a luz para podermos visualizar a imagem. 

No entanto, a tomografia permite somente a montagem em imagem de um plano apenas e é um exame que dura de 5 a 20 minutos.

Uma característica do exame de tomografia é que ele possui um custo mais baixo que a ressonância. E por esse motivo, é mais fácil encontrar o aparelho tomógrafo em cidades pequenas. 

Ressonância magnética

A ressonância magnética também é feita por aparelhos computadorizados. Porém, diferente da tomografia que usa o raio x, a ressonância utiliza campos magnéticos e ondas de radiofrequência para provocar uma reação nos átomos de hidrogênio dos tecidos corporais. 

Dessa forma, a imagem é formada a partir de vários e diferentes sinais que são emitidos pelas estruturas do corpo, como tecidos moles, ossos, ar, água e assim por diante. 

Aqui, também diferente da tomografia, se forma um retrato tridimensional do corpo interno, com um número maior de cortes ou fatias da parte específica do corpo em que se está analisando. Na tomografia, é possível ter somente um corte.

Já em relação ao aparelho utilizado, é necessário que o paciente deite em uma esteira que o leva para dentro de um tubo, no qual irá gerar ondas de rádio para a obtenção das imagens. 

A pessoa precisa ficar totalmente imóvel dentro da máquina para o procedimento dar certo e o médico poder visualizar as imagens através do computador. O processo leva em torno de 15 a 45 minutos, dependendo da região a ser analisada.

Apesar do método não causar nenhum tipo de dor, alguns pacientes com claustrofobia não se sentem bem com seu ambiente mais fechado. Esse aparelho também é muito mais caro que o tomógrafo, o que torna mais difícil encontrá-lo. 

Diferentes indicações da tomografia e ressonância

Agora que estabelecemos a diferença entre tomografia e ressonância em termos de função, vamos ver para o que cada exame é indicado. Como vimos, os dois oferecem uma visão interna do corpo, mas a indicação vai depender da região analisada e da decisão do médico. 

A tomografia é indicada para analisar, principalmente, as estruturas ósseas e a área dos pulmões. Outras aplicações também são indicadas, como: 

  • Fraturas da face ou do crânio e hemorragias intracranianas
  • Doenças em membros inferiores e superiores
  • Acidentes vasculares cerebrais
  • Diagnóstico de sinusite
  • Doenças pulmonares
  • Doenças oculares
  • Doenças renais 
  • Doenças abdominais
  • Doenças pélvicas
  • Tumores

Já a ressonância é mais indicada para tecidos moles, como os olhos, cérebro, coração e músculos; e tumores, pois tem maior habilidade de detecção em conteúdos de água. Confira as principais indicações desse exame: 

  • Lesões hepáticas
  • Infecções do sistema nervoso
  • Acidentes vasculares cerebrais
  • Esclerose múltipla
  • Câncer de mama e diferenciação de tipos de nódulos
  • Neoplasias da medula, cérebro, pulmões, fígado, próstata, útero, ossos e mamas
  • Doenças do cérebro e/ou da medula que não podem ser vistas com tomografia

Nem sempre, nos dois tipos de exame, a imagem fica nítida para observar determinados fenômenos. Para resolver isso, é utilizado o contraste: substância aplicada no sangue para tornar a área mais visível. 

Essa técnica é feita tanto na tomografia quanto na ressonância, mas para cada tipo de exame é utilizado uma substância diferente. Enquanto na tomografia é comum utilizar o iodo, na ressonância a substância é a base de gadolínio.

Como saber qual exame é o mais indicado?

Agora você tem um conhecimento mais completo sobre a diferença entre tomografia e ressonância. Mas como saber qual exame é o mais indicado para você? Saiba que às vezes, um pode complementar o outro, dependendo da decisão do seu médico. 

Falando em médico, é ele, em conjunto com um especialista em radiologia, que irá determinar se é da tomografia ou da ressonância que você precisa. É o seu médico que também irá informar caso você seja uma pessoa que não pode realizar um dos exames. 

Na Clínica SiM, você tem a possibilidade de realizar esses dois procedimentos com profissionais capacitados e dedicados em encontrar o melhor tratamento. 

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O que é melhor tomografia ou ressonância magnética?

Precisão das imagens No que tange às diferenças de precisão entre os dois exames, podemos dizer que, em alguns tecidos, a ressonância magnética é capaz de produzir um maior grau de detalhamento em relação à tomografia. Isso pode ser extremamente relevante na identificação de patologias do cérebro, por exemplo.

Qual a vantagem da ressonância magnética para tomografia?

Não utiliza radiação, não há efeitos colaterais ou danos à saúde pela exposição ao campo magnético e ondas de rádio e menor chance de reação alérgica. Há maior diferenciação na imagem de tecidos moles e mais técnicas que permitem estudo de doenças e tumores.

O que é mais caro tomografia ou ressonância?

O aparelho de ressonância magnética é o mais caro do mercado e poucas clínicas ou hospitais conseguem investir num serviço com esse tipo de exame.

Que tipos de doenças a ressonância magnética detecta?

A ressonância magnética é altamente eficiente para diagnosticar esclerose múltipla, tumores no cérebro e na glândula pituitária, infecções no cérebro e nas articulações, infecções na medula espinhal, lesões nos ombros, tendinite, derrame em estágio inicial, ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo.