Qual a importância das medidas de controle de infecção hospitalar?

A prevenção de infecções nos serviços de saúde é um dos temas recorrentes e de extrema importância quando o assunto é a segurança do paciente. Há 20 anos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atua como coordenadora nacional do sistema que busca conscientizar serviços de saúde de todo o país através de diretrizes, manuais e orientações para evitar tais infecções.

Em celebração às duas décadas atuando nesta frente, a Anvisa lançou a campanha #euprevinoinfecção, que tem o objetivo de ampliar a divulgação das suas ações e dos materiais educativos, elaborados em parceria com profissionais de saúde de todo o país. Tratam-se de manuais, guias, cadernos, folders, normas, nota técnicas, ferramentas, entre outros, com orientações e recomendações para auxiliar profissionais de saúde nas ações de prevenção e controle de Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (Iras).

Reduzir a incidência destas infecções é crucial para combater a resistência microbiana, além de promover a segurança dos pacientes e a qualidade nos serviços de saúde. Atualmente a Anvisa recebe mensalmente notificações de mais de 2.200 hospitais e mais de 600 serviços de diálise sobre resistência microbiana. Apesar deste número ter aumentado nos últimos anos ainda há um longo caminho a se percorrer, levando em consideração que o Brasil possui cerca de 6.800 hospitais, ou seja, a maioria deles ainda não coleta e reporta estes dados.

Para acessar os materiais da campanha da Anvisa clique aqui

Hemos adota medidas de segurança do paciente

Em atenção às normas e recomendações da Anvisa e demais órgãos da área da saúde, o Hemos tem um cuidado constante com a segurança do paciente. Além de aplicar as práticas no laboratório, como a higienização correta das mãos, identificação do paciente, prevenção de quedas, entre outros, o Hemos também busca orientar corretamente os pacientes quanto ao papel deles na coleta das amostras.

Em 2017 o Hemos Laboratório foi acreditado com o selo PALC pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial. Isso atesta que o Laboratório está em conformidade com as exigências da entidade, validando a qualidade dos serviços prestados. Trata-se de um trabalho contínuo de toda a equipe do Hemos para manter este padrão de segurança a todos os seus pacientes.

Saiba mais sobre a acreditação PALC

Uma infecção hospitalar ou também mais conhecida atualmente como infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) é toda infecção adquirida durante o processo de cuidado em um hospital ou outra unidade de saúde, que não estava presente ou em incubação na admissão. Sua aquisição está relacionada normalmente aos procedimentos assistenciais necessários à monitorização e tratamento dos pacientes.

Mesmo quando as medidas conhecidas para prevenção e controle de IRAS são adotadas, determinados grupos ainda podem desenvolver uma infecção por apresentarem fatores que o tornam mais susceptíveis. Entre esses casos estão os pacientes em extremos de idade (recém-nascidos e idosos), obesos, fumantes, pessoas com diabetes, com lesões extensas de pele, submetidas a grandes cirurgias, em tratamento ou com doenças imunossupressoras. O câncer é uma doença que geralmente acomete os mecanismos de defesa do organismo, essa queda de imunidade pode ser tanto pela doença de base (tumor) como pelo tratamento adotado (quimioterapias, radioterapias, por exemplo). Os pacientes oncológicos frequentemente são submetidos a várias internações, e a diversos procedimentos diagnósticos e terapêuticos que prolongam sua permanência em ambiente hospitalar, isso também aumenta o risco de adquirirem uma infecção.

As IRAS são eventos adversos que acontecem em unidades de saúde, hospitais do mundo inteiro e ainda não há possibilidade de número zero de infecção. Entretanto, torne-se fundamental um cuidado especial para minimizar ao máximo a exposição destes pacientes aos riscos.

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) é o setor responsável por identificar e monitorar as IRAS. O diagnóstico de uma infecção é baseado em critérios definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e também pela agência de saúde internacional, Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos.

O SCIH possui também um papel importante na promoção da qualidade e segurança dos pacientes, desenvolvendo ações que permitem que os processos assistenciais sejam aprimorados, que medidas de prevenção sejam implantadas e que os riscos para as infecções, consequentemente, possam ser reduzidos.

Com foco na melhoria contínua dos serviços prestados, o SCIH busca sempre aumentar a adesão dos profissionais de saúde às recomendações e normatizações relacionadas à prevenção e o controle das infecções hospitalares. Entre as principais medidas para prevenir e controlar as IRAS está uma atitude simples e eficaz, a correta higienização das mãos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a higienização das mãos seja realizada por todos os profissionais de saúde, e também pelos familiares/acompanhantes. De acordo com a OMS são 5 os momentos em que é preciso ficar atento e realizar a higienização das mãos:

Momento 1: antes de contato com o paciente;

Momento 2: antes da realização de procedimentos;

Momento 3: após risco de exposição a secreções do paciente;

Momento 4: após contato com o paciente;

Momento 5: após contato com áreas próximas ao paciente, mesmo que não tenha tocado no paciente.

Controlar a infecção é garantir a qualidade dos serviços e atendimentos prestados em uma instituição de saúde.

Danielle Gonçalves Abrantes
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – SCIH

Qual a importância do controle de infecção nos hospitais?

Além disso, as medidas da CCIH visam reduzir a transmissibilidade desses microorganismos causadores de doenças hospitalares. Com isso, é teoricamente possível romper a cadeia de transmissão e, no melhor dos casos, eliminar o patógeno resistente.

Qual a importância das medidas de controle de infecção?

Medidas de precaução de contato, quando indicadas e realizadas adequadamente, são fundamentais para o controle de surto e disseminação de bactérias. Atos simples como lavar as mãos são comprovadamente eficazes na redução de infecção hospitalar.

O que é e qual a importância do programa de controle de infecção hospitalar?

O Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) se trata do conjunto de ações estabelecidas todos os anos e que sofrem avaliações frequentes, com a finalidade de reduzir ao máximo possível a incidência e a gravidade das infecções hospitalares.

Quais são as principais medidas de controle de infecção hospitalar?

A forma mais simples e efetiva de evitar a transmissão de infecções em ambiente hospitalar é a higienização de mãos. Pode ser por meio da lavagem com água e sabão ou por meio de fricção com álcool 70%. Essa recomendação vale tanto para profissionais de saúde quanto para visitantes e também pacientes.