Qual a procedência das grandes mineradoras que atuam na região da América Central

O território brasileiro é rico em minérios, sendo um dos maiores exploradores do mundo, junto à Rússia, Estados Unidos, Canadá, China e Austrália. Isso foi possível em razão de investimentos que propiciaram o crescimento dessa atividade nas últimas décadas.

Grande parte das empresas mineradoras não é genuinamente brasileira, tendo em vista que muitas são associadas a outras empresas estrangeiras, oriundas principalmente dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Europa. As empresas estrangeiras inseriram tecnologias na extração de minérios e promoveram um significativo aumento na produção.

Para consolidar os projetos de mineração foram necessários imensos investimentos por parte das empresas mineradoras e também pelo governo brasileiro, o qual criou infraestrutura para sustentar tal empreendimento, como construção de hidrelétricas, ferrovias e portos. Tudo isso para facilitar a extração e o fluxo da produção.

As empresas estrangeiras de mineração instalaram-se no Brasil atraídas por incentivos oferecidos pelo governo, como recursos minerais abundantes, incentivos fiscais, financiamentos bancários, descontos em pagamentos de energia e impostos.

Qual a procedência das grandes mineradoras que atuam na região da América Central

Serra dos Carajás

Os esforços empregados pelo governo brasileiro não têm trazido retorno satisfatório para o país, isso porque grande parte da produção é destinada ao mercado externo, comercializada a preços baixos. Incluindo ainda que os lucros obtidos pelas empresas estrangeiras não permanecem no Brasil, pelo contrário, são enviados para os países de origem.

Atualmente, os principais minérios extraídos no Brasil são: ferro, bauxita (alumínio), manganês e nióbio. O Brasil é o segundo maior produtor de ferro do mundo, com cerca de 235 milhões de toneladas. Ele é extraído em jazidas localizadas no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais; na Serra dos Carajás, no Pará; e no Maciço do Urucum, no Mato Grosso do Sul. O ferro é o principal componente na fabricação do aço.

Na produção de bauxita, o Brasil é o terceiro em nível mundial, com uma produção de aproximadamente 17,4 milhões de toneladas. Sua extração acontece, exclusivamente, na Serra do Oriximiná, no estado do Pará. Esse minério é usado na fabricação do alumínio, importante matéria-prima na produção de eletrodomésticos, material elétrico, entre muitos outros.

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O país é o terceiro produtor mundial de manganês, com uma produção aproximada de 1,3 milhão de toneladas ao ano. Sua extração ocorre, especialmente, em jazidas situadas na Serra dos Carajás, Quadrilátero Ferrífero e Maciço do Urucum. Grande parte da produção tem como destino o mercado externo, sendo absorvida principalmente pelos Estados Unidos, Europa e Japão. O manganês tem seu uso vinculado à fabricação do aço e de diversos produtos químicos.

O território brasileiro também é rico em nióbio, com uma produção anual de 38 mil toneladas, volume que coloca o país em primeiro lugar no mundo na extração desse minério. As reservas de nióbio encontram-se basicamente em Minas Gerais e Goiás. Esse minério é muito importante, sendo usado na fabricação de turbinas de aviões, aparelhos de ressonância magnética e supercomputadores.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Qual a procedência das grandes mineradoras que atuam na região da América Central

Qual a procedência das grandes mineradoras que atuam na região da América Central

Feature

Bnamericas Publicado: segunda-feira, 11 julho, 2022

Qual a procedência das grandes mineradoras que atuam na região da América Central

As mineradoras têm como objetivo promover um aumento na produção na América Central e no Caribe, à medida que avançam com o licenciamento de projetos de ouro e cobre em um ambiente de preços fortes.

A sub-região abriga nove projetos com estimativas de gastos divulgadas, totalizando investimentos combinados de quase US$ 3,8 bilhões, distribuídos pela República Dominicana, Panamá, Nicarágua e Guatemala, segundo o banco de dados da BNamericas.

A expectativa é que pelo menos cinco decisões de licenciamento sejam apresentadas até o final de 2022.

Outras áreas de foco para as empresas nos projetos deste ano incluem o avanço de relatórios técnicos, exploração, progresso da construção e envolvimento da comunidade.

Não estavam disponíveis atualizações dos projetos Mayaníquel e Santa Rita, na Guatemala e Nicarágua, respectivamente.

MAIORES PROJETOS: OBJETIVOS PARA O SEGUNDO SEMESTRE

1. Expansão de Pueblo Viejo, República Dominicana

Metal: ouro

Capex: US$ 1,30 bilhão

Foco no segundo semestre de 2022: aprovação de licenças, avanços na construção

A Barrick Gold está visando um avanço nas licenças para a expansão de Pueblo Viejo este ano, que tem sofrido com a oposição da comunidade a uma instalação de armazenamento de rejeitos.

A expansão, que pretende manter a produção em torno de 800 mil onças/ano de ouro na maior mina de ouro da América Latina, uma joint venture de 60:40 com a Newmont, compreende dois componentes principais.

Em primeiro lugar, a expansão da planta de processamento, cuja construção atingiu 39% no final do primeiro trimestre.

Mas a empresa enfrentou contratempos na instalação de armazenamento de rejeitos, que será fundamental para a continuidade das operações em Pueblo Viejo nas próximas décadas.

Após violentos protestos no ano passado, a empresa e o governo da República Dominicana decidiram realizar análises independentes para buscar locais alternativos para a barragem.

Duas opções já foram selecionadas.

A Barrick planeja enviar um pedido de licença ambiental para a opção final no início deste trimestre e espera receber uma decisão das autoridades no final de 2022 ou no início do próximo ano, disse o CEO Mark Bristow em uma teleconferência em maio.

2. Cerro Blanco, Guatemala

Metal: ouro

Capex: US$ 572 milhões

Foco no segundo semestre de 2022: aprovação de licenças e envolvimento da comunidade

A Bluestone Resources demonstrou a viabilidade econômica de seu projeto Cerro Blanco (na foto) em um estudo de viabilidade de 2022, que mostrou uma taxa interna de retorno (TIR) pós-impostos de 30% para uma operação a céu aberto de US$ 572 milhões produzindo 2,6 Moz de ouro e 10,6 Moz de prata em um período inicial 14 anos de vida da mina.

No entanto, a empresa está diante de várias possíveis armadilhas no caminho para a produção – além de ter saído do cronograma de desenvolvimento.

Na área de licenciamento, a Bluestone apresentou um pedido de alteração de licença ambiental às autoridades guatemaltecas no ano passado, para refletir a mudança de operações subterrâneas para atividades a céu aberto.

“A empresa vem monitorando o progresso com as autoridades competentes e atualmente espera receber a aprovação da alteração da licença ambiental até o final de 2022, seguida de uma licença de construção e das licenças florestais”, disse a empresa em uma atualização de junho.

Mas, como o financiamento depende da aprovação da alteração da licença, a empresa decidiu adiar o comprometimento de capital para itens de longo prazo.

“Aguardar a aprovação da alteração da licença ambiental afetará os cronogramas comunicados anteriormente”, acrescentou a Bluestone.

O trabalho em uma nova ponte está em andamento e deve ser concluído nos próximos meses. O orçamento para os principais equipamentos – incluindo a frota de mineração, moinhos e prensas de filtro – foi recebido, e está de acordo com as estimativas do estudo de viabilidade.

Mas a empresa também relatou um aumento nas atividades anti-mineração, principalmente de fora da região do projeto, visando influenciar as comunidades do entorno.

3. Expansão da Cobre Panamá, Panamá

Metais: cobre e ouro

Capex: US$ 450 milhões

Foco no segundo semestre de 2022: construção

A First Quantum Minerals está prestes a entregar seu projeto de expansão da Cobre Panamá ou CP100, que aumentará a taxa de processamento na mina Cobre Panamá para 100 Mt/ano até 2024, de 85 Mt/ano atualmente.

O projeto envolve investimentos de US$ 450 milhões para expandir a capacidade da planta de processamento, incluindo uma planta de filtragem primária, a adição de um sexto moinho de bolas, melhorias no sistema de água e aumento da capacidade de mineração para atender às taxas mais altas.

Todas as obras de expansão estão programadas para serem concluídas no primeiro trimestre de 2023, para que a mina esteja operando a 100 Mt/ano a partir de 2024, disse a empresa em uma apresentação de maio.

4. Cerro Quema/Caballito, Panamá

Metal: ouro

Capex: US$ 164 milhões

Foco no segundo semestre de 2022: exploração

A Orla Mining está investindo US$ 5 milhões em perfuração em suas propriedades no Panamá em 2022. Os trabalhos consistem em perfuração de preenchimento e expansão de depósitos conhecidos, alvos de exploração de testes de perfuração, levantamentos geofísicos, mapeamento de leitos rochosos e prospecção.

“Nosso foco no Panamá para 2022 é a exploração, enquanto aguardamos nossa licença ambiental”, afirmou o CEO Jason Simpson em uma teleconferência em maio.

A empresa espera que o governo do Panamá avalie seu pedido de licença ambiental assim que as autoridades aprovarem um novo contrato para a Cobre Panamá, da First Quantum.

Um estudo de pré-viabilidade para o projeto de óxido Cerro Quema no ano passado mostrou uma produção de 81 mil onças/ano de ouro ao longo de seis anos de vida útil da mina, com capex inicial estimado em US$ 164 milhões.

Outra estimativa de recursos foi divulgada para o depósito de cobre e ouro Caballito, da Orla.

5. La India, Nicarágua

Metal: ouro

Capex: até US$ 160 milhões

Foco no segundo semestre de 2022: trabalhos de viabilidade

A principal área de foco da Condor Gold em La India este ano foi concluir os trabalhos para um estudo de viabilidade, enquanto continua na aquisição de terrenos para permitir que o projeto avance.

A empresa concluiu o projeto de nível de viabilidade da infraestrutura para o suporte da mina e da planta, embora os projetos da planta de processamento tenham sido finalizados para o padrão de estudo de viabilidade, de acordo com seu último relatório de MD&A.

A Condor levantou 3,25 milhões de libras esterlinas (US$ 3,88 milhões) em junho, principalmente para apoiar o trabalho de viabilidade.

A companhia está avaliando vários cenários de produção potenciais em La India, inclusive uma operação subterrânea e a céu aberto de 1,4 Mt/ano, produzindo cerca de 150 mil onças/ano de ouro nos primeiros nove anos de vida útil da mina de 12 anos, exigindo US$ 160 milhões de capex inicial.

6. Romero, República Dominicana

Metal: ouro

Capex: US$ 159 milhões

Foco no segundo semestre de 2022: licenciamento

Os objetivos de desenvolvimento da GoldQuest Mining em Romero até agora foram frustrados por atrasos na aprovação de uma licença de exploração, que já dura vários anos.

Embora tenha havido alguns sinais positivos sob a atual administração – com o ministro de Energia e Minas, Antonio Almonte, expressando apoio ao projeto em uma reunião com o CEO da GoldQuest, Dave Massola, em março – não foi divulgado nenhum cronograma para sua aprovação.

Espera-se que o projeto produza 109 mil onças/ano de ouro.

A GoldQuest informou que seu novo CEO, o cidadão dominicano Luis Santana Pereyra, será inicialmente responsável por trabalhar para obter a licença de exploração de Romero quando assumir o cargo em setembro.

Mas a empresa também está considerando oportunidades em outros países como prioridade, dada a incerteza do licenciamento em Romero.

7. Neita (Candelones)

Metal: ouro

Capex: US$ 36 milhões

Foco no segundo semestre de 2022: aprovação de licenças e estudos

A Unigold está mirando uma série de marcos para seu projeto Neita (Candelones) este ano.

O objetivo é entregar um estudo de viabilidade, uma avaliação de impacto ambiental e social e uma licença de exploração aprovada durante o terceiro trimestre.

As autoridades estão finalizando uma revisão do pedido de licença de exploração, que a Unigold espera ser favorável. Depois disso, o pedido será encaminhado ao Ministério de Energia e Minas para revisão e, finalmente, enviado para revisão presidencial.

O estudo de viabilidade refere-se ao projeto de óxido de Candelones, localizado dentro das concessões da Neita.

A avaliação econômica preliminar de 2021 mostrou uma produção de 31 mil onças/ano de ouro, com capex inicial de US$ 36 milhões e uma TIR pós-imposto de 35%.

A Unigold continua expandindo e avaliando os recursos de sulfeto maiores em Neita, que oferecem uma oportunidade de desenvolvimento de longo prazo.

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Qual a procedência das grandes mineradoras que atuam na região América Central?

O resumo executivo do relatório apresentado à CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) sobre os impactos da mineração canadense, esclarece que de 50% a 70% da atividade mineradora na América Latina está sob a responsabilidade de empresas canadenses.

Qual a procedência das grandes mineradoras?

A extração acontece principalmente nos estados do Pará, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Mato Grosso e São Paulo — que juntos correspondem a 93% da produção nacional. No ano de 2020, as mineradoras no Brasil também superaram as expectativas em relação ao desempenho financeiro.

Quais são as 5 principais mineradoras do Brasil?

Confira um pouco sobre cada empresa presente no Ranking:.
1) Vale. S.A. ... .
2) Minerações Brasileiras Reunidas S.A. ... .
3) Anglo American Minério de Ferro Brasil S/A. ... .
4) CSN Mineração S.A. ... .
5) Salobo Metais S.A. ... .
6) Kinross Brasil Mineração S/A. ... .
7) Mineração Usiminas S.A..

Quais são os principais minérios extraídos na América Central?

Mineração e extrativismo Na América Central encontramos grandes depósitos de petróleo e gás, assim como de prata e ouro. Portanto, ainda hoje a região produz ouro e prata, bem como zinco, chumbo e alguns metais não-ferrosos.