Qual a relação com a diminuição de emissão de CO2 gás carbônico na atmosfera com o aquecimento global?


Os gases do efeito estufa que envolvem a Terra absorvem parte da radiação infravermelha refletida pela superfície terrestre, impedindo que a radiação escape para o espaço e aquecendo a superfície da Terra. Os principais são os gases carbônico e metano.

O dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2) é emitido, principalmente, pelo uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) nas atividades humanas. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima, o CO2 é o principal “culpado” pelo aquecimento global, sendo o gás de maior emissão (aproximadamente 78%) pelos humanos.

Qual a relação com a diminuição de emissão de CO2 gás carbônico na atmosfera com o aquecimento global?

Qual a relação com a diminuição de emissão de CO2 gás carbônico na atmosfera com o aquecimento global?

O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica. É abundante em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas, e também pela criação de gado (a pecuária representa 16% das emissões mundiais de gases de efeito estufa) e cultivo de arroz. Também é resultado da produção e distribuição de combustíveis fósseis (gás, petróleo e carvão). Se comparado ao CO2, também é mais perigoso: o metano é mais eficiente na captura de radiação do que o CO2. O impacto comparativo de CH4 sobre a mudança climática é mais de 20 vezes maior do que o CO2, isto é, 1 unidade de metano equivale a 20 unidades de CO2.

Como controlar

Os processos naturais no solo e reações químicas na atmosfera ajudar a remover estes gase da atmosfera, assim como medidas artificiais, mais diretas. No caso do CO2, o sequestro de carbono é a principal solução, seja ele natural ou artificial: nos oceanos, florestas e outros locais os organismos, por meio de fotossíntese, capturam o carbono e lançam oxigênio na atmosfera. As atuais técnicas de captura de carbono ou reproduzem ou visam reforçar as formas naturais. São exemplos o reflorestamento e o sequestro geológico de carbono, uma forma de devolver o carbono para o subsolo que é comprimido, transportado e depois injetado em um reservatório geológico.

O controle do gás metano, por sua vez, é mais complicado. Na pecuária, pesquisa, a redução da emissão de metano está ligada à melhoria da dieta do gado (nutrição dos animais que minimizam as perdas de nutrientes), à melhoria dos pastos (fertilização adequada dos solos) e outras medidas que reflitam numa produção mais eficiente e consequentemente, que resulte em menores ciclos de produção. São medidas que minimizam a produção de gás metano proveniente dos processos de digestão dos animais.

Como apontando anteriormente, lixo é fonte de CH4. A prática utilizada em lixões e aterros da simples queima do metano já assegura um benefício ambiental por transformar metano em dióxido de carbono que, como vimos, é mais fácil de ser sequestrado e menos nocivo. Outra opção, mais produtiva, é o aproveitamento energético do lixo, isto é, a transformação, em usinas instaladas em aterros sanitários, do metano em energia elétrica. Um bom exemplo disto é a cidade de São Paulo, a mais populosa e com o maior volume concentrado de lixo do Brasil, com suas usinas de biogás nos aterros Bandeirantes e Aterro São João que, juntas, respondem por mais de 2% de toda a energia elétrica consumida na cidade. O produto gerado abastece 800 mil pessoas e reduz em 20% as emissões na cidade.

Como fazer referência a este artigo: GASES do efeito estufa: Dióxido de Carbono (CO2) e Metano (CH4). Dicionário Ambiental. ((o))eco, Rio de Janeiro, abr. 2014. Disponível em: <http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28261-gases-do-efeito-estufa-dioxido-de-carbono-co2-e-metano-ch4/>. Acesso em: XX (dia) xxx. (mês) XXXX (ano).

Atualmente, as principais fontes de emissão de dióxido de carbono (CO2) no Brasil são o desmatamento e as queimadas. Em segundo lugar, o setor agropecuário; seguido do setor energético — devido a queima de combustíveis fósseis por veículos.

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Diante da situação emergencial em que o meio ambiente se encontra passaram a existir diversas estratégias governamentais, em busca de novas alternativas para reduzir a emissão de gás carbônico, sendo um deles o Acordo de Paris.

Estabelecido entre 196 países, sendo um deles o Brasil, o tratado tem como objetivo diminuir os impactos causados pelo homem, dentre eles o aquecimento global.

Os riscos do dióxido de carbono

O dióxido de carbono (CO2) é tóxico para os seres humanos, sendo capaz de causar ou agravar doenças cardiopulmonares (devido ao aumento da poluição do ar). Os efeitos são sentidos principalmente por indivíduos com a saúde mais vulnerável, como idosos e crianças.

Sabe-se que a alta concentração de dióxido de carbono é responsável pelo efeito estufa e o aumento da temperatura global — uma preocupação mundial devido às consequências que poderá acarretar ao meio ambiente, como o derretimento das calotas polares e a elevação dos níveis do oceano. Além disso, o gás carbônico também pode provocar chuva ácida, afetando o solo, as águas e a vegetação.

Dados da concentração de CO2

Qual a relação com a diminuição de emissão de CO2 gás carbônico na atmosfera com o aquecimento global?

Estudos mais recentes sobre a concentração mundial de CO2 na atmosfera não são positivos. Após um período de relativa queda na emissão, em 2018 houve uma elevação de 2,38 partes por milhão (ppm) — e o Brasil tem seguido essa tendência global.

Segundo dados do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa (SEEG), foi apontado um leve crescimento de 2017 para 2018. Esse levantamento deve ser considerado um sinal de alerta para o país.

Felizmente, o setor energético tem apresentado um panorama otimista. O pico de emissão de dióxido de carbonofoi em 2014 e desde então ocorreu pequena diminuição. Mas ainda é necessário estruturar alternativas acessíveis para reduzir a queima de combustíveis fósseis.

Qual a relação com a diminuição de emissão de CO2 gás carbônico na atmosfera com o aquecimento global?
Emissão de CO2 no Brasil do setor energético. (Fonte: Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa)

Para diminuir a emissão de gás carbônicoem nível mundial os países estão fazendo mudanças drásticas. Uma delas no sentido de superar a era dos combustíveis fósseis, mudando a matriz energética.

Ações do governo para reduzir a emissão de CO2

Nas esferas nacional, estadual e municipal, algumas ações dos governos são necessárias para diminuir a emissão de gás carbônico, como:

  • Políticas governamentais mais rígidas para o controle da emissão de gás carbônico;
  • Implantação de energia renovável;
  • Incentivo a alternativas de transporte;
  • Incentivo a veículos menos poluentes;
  • Incentivo ao reflorestamento;
  • Redução do desmatamento e queima das florestas;
  • Incentivo à agricultura sustentável;
  • Incentivo a diminuição do uso de agrotóxicos.

Frente a essas possíveis ações do governo para diminuir a emissão de CO2, um dos grandes desafios para o Brasil hoje é conter o aumento das queimadas.

Ações da sociedade para reduzir a emissão de CO2

A sociedade como um todo também pode auxiliar para diminuir a emissão de gás carbônico. Pode ser através da alimentação, dando preferência por alimentos orgânicos e diminuindo o consumo de carne. Além disso, optar por meios de transporte coletivo também é uma medida que causa impacto positivo, assim como escolher veículos que emitem menos CO2.

As pesquisas na área também são de extrema importância. Um exemplo é uma tecnologia que está sendo desenvolvida por pesquisadores de Harvard. Com ela é possível aproveitar o CO2 das indústrias, transformando-o em monóxido de carbono.

Diminuir a emissão de gás carbônicoé um compromisso mundial e deve ser feito de forma rápida para diminuir os impactos do aquecimento global. Para isso, é necessário ações do governo dos países e um crescente incentivo para que a população também colabore.

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Fontes: Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa, Observatório do Clima, Instituto Humanitas Unisinos.

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Qual a relação com a diminuição de emissão de CO2 na atmosfera com o aquecimento global?

Sabe-se que a alta concentração de dióxido de carbono é responsável pelo efeito estufa e o aumento da temperatura global — uma preocupação mundial devido às consequências que poderá acarretar ao meio ambiente, como o derretimento das calotas polares e a elevação dos níveis do oceano.

Qual a relação entre o gás carbônico na atmosfera e o aquecimento global?

CO2 – Responsável por cerca de 60% do efeito-estufa, cuja permanência na atmosfera é de pelo menos centena de anos, o dióxido de carbono é proveniente da queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, gás natural, turfa), queimadas e desmatamentos, que destroem reservatórios naturais e sumidouros, que tem a ...

Qual é a relação entre as emissões de gás carbônico e as mudanças climáticas globais?

Quando aumenta a concentração de gases na atmosfera (por exemplo, do gás carbônico), o efeito estufa fica mais intenso e, portanto, fica mais difícil o calor ir para o espaço. Essa diferença causa o aquecimento da baixa atmosfera, elevando a temperatura média da Terra e causando mudanças climáticas.

Qual é a relação da emissão de CO2 gás carbônico na atmosfera ao longo do tempo com as mudanças na temperatura do planeta?

“O dióxido de carbono permanece na atmosfera por séculos e no oceano por ainda mais tempo. A última vez que a Terra experimentou uma concentração comparável de CO2 foi de 3 a 5 milhões de anos atrás, quando a temperatura estava 2-3 ° C mais alta e o nível do mar estava 10-20 metros mais alto do que agora.