A diferença básica entre o Raio-X tradicional e o digital é a mesma das fotografias. No convencional ainda é necessário um filme que precisa ser revelado para gerar a imagem, enquanto na Radiografia Digital os raios-x são capturados por uma placa de circuitos sensível à radiação, que gera a imagem e a envia ao computador, podendo assim ser armazenada, enviada digitalmente ou até mesmo impressa.
VANTAGENS DA RADIOGRAFIA DIGITAL:
Tempo menor de duração na sala de exame; A exposição à radiação é menor; As imagens apresentam melhor resolução; Maior precisão dos exames, diminuindo repetições; Agilidade nos resultados.
O surgimento dos sistemas de radiologia digital proporcionou muitos benefícios aos pacientes e profissionais. As imagens digitais podem ser armazenadas e transferidas via internet além de ser manipuladas utilizando programas computacionais sem a necessidade de expor o paciente novamente à radiação ionizante. Essas possibilidades tornam os exames mais rápidos e eficientes, com visualização das imagens quase simultânea à aquisição, quando comparada à radiologia
convencional. Desse modo, este trabalho visa esclarecer as principais diferenças entre os sistemas de radiologia convencional e digital, para determinar o sistema mais eficiente, levando em conta suas respectivas vantagens e desvantagens. Alguns trabalhos mostram que as doses absorvidas pelos pacientes submetidos à radiografia digital -rotina de Tórax- são significativamente maiores que as doses em sistemas convencionais, podendo chegar a um aumento de 288% na Dose de entrada na pele (DEP) do
paciente.Na literatura, observa-se também, em outro estudo com pacientes realizando a mesma incidência, que o sistema convencional aumenta a DEP em até 57,91% em relação ao digital. Todavia, o sistema radiológico digital apresenta mais benefícios aos pacientes, profissionais e ao meio ambiente, quando comparado com a radiologia convencional. Palavras-chave: Radiografia digital. Sistemas radiográficos. Otimização.Autores
Palavras-chave:
Radiografia digital. Sistemas radiográficos. Otimização. Resumo
Downloads
Não há dados estatísticos.
Biografia do Autor
Alvaro Santana de ALBUQUERQUE, FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO
Discente de Graduação Tecnológica em Radiologia pela Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE);
Aluno de Iniciação Cinetífica em Física de Nêtrons no Centro Regional de Ciências Nucleares do Norte e Nordeste (CRCN-NE)
Técnico em Química Industrial pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)
Amanda Mayara Sampaio dos Santos, Faculdade Integrada de Pernambuco
Discente de Graduação Tecnológica em Radiologia pela Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE)
Camila Maria Alves Camelo, Faculdade Integrada de Pernambuco
Discente de Graduação Tecnológica em Radiologia pela Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE)
Giselma Gomes da Silva, Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE)
Discente de Graduação Tecnológica em Radiologia pela Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE)
Tacianne Monik Santos Magalhães, Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE)
Discente de Graduação Tecnológica em Radiologia pela Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE)
Vanessa Galvão Paixão de Araújo, Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE)
Discente de Graduação Tecnológica em Radiologia pela Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE)
Marcos Ely Almeida Andrade, Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE) Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Universidade Estadual de Santa Cruz
Dr. em Tecnologias Energéticas Nucleares pela Universidade Federal de Pernambuco (2013).
Tem experiência na área de Engenharia Nuclear, com ênfase em Aplicações Médicas das Radiações Ionizantes, atuando principalmente nos seguintes temas: dosimetria, proteção radiológica, qualidade da imagem e tomografia computadorizada.
Docente da Universidades Federal de Pernambuco e da Faculdade Integrada de Pernambuco.
Referências
CANDERO, George, T. M; BRINGEL, Amanda. S. F; VALE, Ilan, S. Disponível em: //apcdaracatuba.com.br/revista/Volume_30_02_2010/trabalho%207.pdf
MENEGOLO, D.R.R. BORSATO, L.A.RADIOLOGIA DIGITAL: COMPARAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGEM. Disponível em: //tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/02/RADIOLOGIA-DIGITAL.pdf. Acesso 21/08/2015
BUSHONG, Stewart Carlyle. CIÊNCIA RADIOLÓGICA PARA TECNÓLOGOS. 9ª Ed. Rio de Janeiro: MOSBY, 2008. Pag 254-468. e Edição 2010, pag 254-428.
ROBINSON, Ariel. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA. Disponível em: //www.ehow.com.br/vantagens-desvantagens-radiografia-computadorizada-lista_7841/. Acesso:22/08/2015
BIASOLI, Antônio. TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS. Rio de Janeiro: RUBIO, 2006.
OLIVEIRA, Vanderlei. RAIO-X DIGITAL. Disponível em: //www.ebah.com.br/content/ABAAAfiDwAG/raio-x-digital. Acesso: 22/08/2015
MENDES, Rodrigo. GERAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL. Disponível em: //portaldaradiologia.com/?p=2721. Acesso: 22/08/2015
Botranger. K.L. Elsevier 2006, pagina 43
CARVALHO, Eugênio; GRILO, Ricardo; MATELA, Nuno; PEREIRA, Paulo. Avaliação dos padrões de Dose em Radiologia Pediátrica: Comparação entre Sistemas Convencionais de Películas e Sistemas de Digitalização de Imagens. Revista Lusófana de Ciência e Tecnologia da Saúde, 2007. Pag. 37-46.
SCHMIDT, G. T.; PAULA, V. Doses de exposição em exames radiológicos realizados em sistemas CR e tela-filme. Disc. Scientia, Santa Maria, v. 12, n. 1, p. 65-75, 2011.
Como Citar
ALBUQUERQUE, A. S. de, Sampaio dos Santos, A. M., Alves Camelo, C. M., Silva, G. G. da, Santos Magalhães, T. M., Paixão de Araújo, V. G., & Andrade, M. E. A. (2017). ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS RADIOGRÁFICOS CONVENCIONAIS E DIGITAIS; REVISÃO DE LITERATURA. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - PERNAMBUCO, 2(3), 99. Recuperado de //periodicos.set.edu.br/facipesaude/article/view/3173
Licença
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a revista. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.