Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens
Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

A Influ�ncia da m�dia na vida dos adolescentes. 

Rela��es entre est�tica, consumismo e as psicopatologias

La influencia de los medios de comunicaci�n en la vida de los adolescentes. 

Relaciones entre la est�tica, el consumismo y las psicopatolog�as

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

 

*Graduando em Educa��o F�sica pela UCB/RJ
**P�s-graduado em Elabora��o e Gest�o de Projetos S�cio-Esportivos

pela UCB/RJ. Licenciado em Educa��o F�sica pela UCB/RJ

Diretor t�cnico do Instituto Muda Mundo

Pesquisador do LAPEM, da UCB/RJ; e do CUCA da UCB /RJ

***Mestrando em Educa��o pelo programa de p�s-gradua��o em

Educa��o (Proped) da Universidade de Estado do Rio de Janeiro, UERJ

Licenciado em Educa��o F�sica pela UCB/ RJ. Monitor da UCB/RJ

Ag�ncia de Fomento: FAPERJ

**** Orientador. Mestre em Ci�ncia da Motricidade Humana pela UCB/RJ

Licenciado em Educa��o F�sica pela UCB/RJ. Docente da UCB/RJ

(Brasil)

Adriano Pereira* | Alamaica Rodrigues*

Felipe Isidoro* | Felipe Lannes*

Gabriella Batista* | Giovanne Moraes*

L�via Soares* | Nat�lia Soares*

Mauricio Fidelis**

Rafael Vallad�o***

Sergio Tavares****

 

Resumo

          O presente artigo apresenta e discute a maneira com que a ind�stria cultural influ�ncia a vida dos adolescentes, fazendo com que estes sejam dependentes, buscando construir uma imagem de algu�m que eles n�o s�o. O culto ao corpo e a est�tica que atualmente est�o em evidencia no mundo, contribuem para esse consumismo, tornando-se assim, um dos principais alvos da ind�stria cultural, que tem como objetivo levar ao consumismo. Espera-se que tais coloca��es contribuam para a conscientiza��o do uso adequado dos ve�culos da ind�stria cultural, bem como a elimina��o ou pelo menos diminui��o das doen�as relacionadas a ela. De acordo com a porcentagem de adolescentes analisada, n�o se constatou altera��o significativa nos resultados, fortalecendo a id�ia de que a m�dia exerce uma forte influencia na vida dos adolescentes, evidenciando a necessidade de uma maior aten��o e atua��o para com este grupo, pois somente assim ser� poss�vel visualizar uma redu��o significativa desta psicopatologia.

          Unitermos:

M�dia. Est�tica. Oneoman�a.

Abstract

          This article presents and discusses the way the cultural industry influences the lives of teenagers, causing them to be dependent, seeking to build an image of someone they are not. The cult of the body and aesthetics that are currently in evidence in the world, contribute to this consumerism, thus becoming one of the main targets of the cultural industry, which aims to lead to consumerism. It is hoped that such placements will contribute to the awareness of appropriate use of vehicles of cultural industry, as well as the elimination or at least decrease the diseases associated with it. According to the percentage of adolescents considered, no significant change was found in the results, reinforcing the idea that the media exerts a strong influence on adolescents' lives, highlighting the need for greater attention and action towards this group, because only so you can see a significant reduction of psychopathology.

          Keywords:

Media. Esthetics. Oneomania.

   

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens
http://www.efdeportes.com/ EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 15, N� 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

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Introdu��o

    A ind�stria cultural se apresenta como um instrumento de grande poder, onde atrav�s da sua influ�ncia na forma��o de nossa identidade, acaba por alterar e enfraquecer a nossa autonomia, atrav�s de um processo de aliena��o. Existem diversos ve�culos desta poderosa ind�stria, entre os quais os mais utilizados atualmente s�o a televis�o e a internet. Estes recursos da m�dia s�o bem utilizados para adquirir a aten��o de todos, para dominar as mentes e passar o que � o �melhor�, o ter e o ser um corpo idealizado.

    Entre os adolescentes est� sendo uma maneira de tentar fazer com que eles fiquem dentro de casa o maior tempo poss�vel, fazendo com que percam o senso cr�tico, social e pol�tico, e passam a discutir qual a cor mais bonita da sand�lia da �moda�, qual o carro mais veloz, qual creme deixa a pele mais bonita, que blusa te deixa mais forte, itens esses totalmente dominados pela poderosa ind�stria cultural. Os jovens mostram-se atentos � imagem que t�m, n�o tratam a roupa e o corpo de uma forma ing�nua e desavisada. T�m consci�ncia de que esta pode permitir o tr�nsito pelos espa�os que querem freq�entar, ou impedir a circula��o. O jovem da atualidade n�o absorve um estilo por tradi��o, mas faz uma escolha de estilos. (CASTRO, 2001)

    Por�m, esquecem dos riscos da m� utiliza��o destes recursos, de tal forma que diversas doen�as est�o diretamente ligadas a essa ind�stria, dentre as quais uma novidade se apresenta a Oneomania que � a doen�a do consumismo exagerado.

    Esta doen�a foi identificada primeiramente em adultos, por�m pesquisas revelam que a partir da adolesc�ncia j� existem ind�cios da manifesta��o da doen�a. Atrav�s da m�dia os adolescentes se inspiram e j� sentem necessidade de comprar compulsivamente, seja para sentirem-se superior em rela��o aos colegas ou pelo simples fato de comprar. Os �ndices da doen�a j� s�o t�o alarmantes que j� existem grupos de ajuda, para quem sofre desse mal.

    O conhecimento e a ressignifica��o dos c�digos culturais, tem sido uma grande estrat�gia de uma ideologia voltada para transforma��o de pessoas em consumidores, estas interven��es tem criado in�meras patologias, tais como a bulimia, anorexia, vigorexia, e em especifico a oneomania, que tem uma forte rela��o com os jovens e a m�dia, que no papel de mediadora acaba por agravar estas patologias t�o propaladas nesta sociedade contempor�nea.

Desenvolvimento

    Antes de analisar a psicopatologia em si, devemos entender cada subtema, a adolesc�ncia, a est�tica, a m�dia, o consumismo e s� ent�o a oneomania.

    Podemos dizer que a fase da adolesc�ncia � uma das mais pol�micas, complexas, considerada idade da crise, "fase inquieta e conturbada", "per�odo tenso", entre outros conceitos, e ousamos a dizer quase imposs�vel de ser compreendidas pelos pr�prios e pelos adolescentes.

    A adolesc�ncia como a pr�pria origem da palavra diz, � a condi��o, processo, etapa aue um ser em desenvolvimento vive ("ad" = "em dire��o a" + "olescer" = "desenvolver/ tornar-se jovem, aut�nomo"). Nos dicion�rios, "o per�odo que se estende da terceira inf�ncia at� a idade adulta, caracterizado psicologicamente por intensos processos conflituosos e persistentes esfor�os de auto-afirma��o. Corresponde � fase de absor��o dos valores sociais e elabora��o dos projetos que impliquem plena integra��o social (FERREIRA, 1975, p.39).

    Pesquisadores como Stanley Hall (1904), consideram a adolesc�ncia como um novo nascimento, um per�odo dram�tico marcado por conflitos e tens�es. Estes adolescentes apresentam como objetivo curtir a vida se divertir, aproveitar o m�ximo o seu tempo livre, viver a sociabilidade com os amigos, e usufruir diferentes formas de lazer, e dos produtos da cultura de massa aparecem como os elementos que mais fortemente definem a condi��o dos adolescentes. O que faz com o tempo livre, raramente esteja ligado com atividades que possam desenvolver neles um senso critico a respeito da manipula��o a qual est�o submetidos. Usam e abusam do seu tempo livre a servi�o do fortalecimento das id�ias propagadas pela ind�stria cultural, sendo estas consideradas como "mis�ria cultural", e que ganham for�a nas praticas da juventude, que at� j� ganhou o t�tulo de "gera��o shopping center", sendo orientada de certa maneira pelo consumismo pelo modismo, dominada pela televis�o.

    Pode-se dizer que muitos adolescentes apresentam a preocupa��o com a est�tica, o culto ao corpo � presente cada vez mais cedo na vida desses meninos e meninas. Os h�bitos saud�veis est�o sendo deixados de lado por estarem virando obsess�o. Inicialmente era uma maneira de manter ou recuperar a vitalidade e o bem estar f�sico, agora virou uma fixa��o, onde o que era cuidado acabou virando idolatria do corpo, e a este �culto� convencionou-se chamar de Corpolatria (culto exagerado ao corpo). Meninos sonhando com aqueles m�sculos, os chamados �sarados� e as meninas tendo sempre aquela ilus�o do corpo perfeito, mag�rrimo, �corpo de modelo�, assim todos ficam felizes.

    Muitas vezes para conseguir esse corpo ideal, passam por cima de outros aspectos indispens�veis para resultados saud�veis, �s vezes por falta de informa��o ou por negligencia dos profissionais ligados a �rea, come�am a freq�entar academias sem a idade adequada, sem acompanhamento medico, utilizando-se de produtos prejudiciais a sa�de. Um corp�latra, nunca est� satisfeito com o que v� diante do espelho, e acha que sempre tem algo para aperfei�oar. O n�mero de adolescentes que buscam emagrecer de formas variadas, muitas das vezes sem consulta m�dica, tomando medicamentos por conta pr�pria, vem crescendo cada vez mais no pa�s, devido a busca incessante para alcan�ar o �padr�o� idealizado por estas m�dias, acabam recorrendo �s cirurgias pl�sticas, gastos excessivos com roupas e tratamentos est�ticos, abuso da muscula��o e uso de anabolizantes, entre outros recursos.

    Vale citar os adolescentes que fazem cirurgias pl�sticas por vaidade. Um p�blico cada vez maior e, principalmente, bem mais diversificado recorre aos consult�rios dos principais cirurgi�es em busca, antes de qualquer outra coisa, de um maior �bem estar� com o pr�prio corpo. Os homens, que h� cinco anos eram apenas 5% dos operados, est�o contribuindo para engrossar as estat�sticas. Hoje j� representam 30% do total. Os jovens tamb�m est�o recorrendo � pl�stica no Brasil como em nenhum outro pa�s. Pacientes menores de 18 anos j� chegam a 13% do total, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia, a estat�stica � de que no ano 2009.

    Existe uma rela��o destes n�meros com o que a grande m�dia televisiva apresenta diariamente envolvendo a est�tica, uma vez que muitas adolescentes ficam na frente desta caixinha m�gica de cores, e passam a querer ter o que chamam de padr�o est�tico, dito �ideal�, que s�o explorados dentro da programa��o televisiva o tempo todo, onde dificilmente � possivel ver um artista fora destes padr�es.

    Quando um adolescente chega num grupo hoje e n�o est� �antenado�, como eles dizem passa a ser considerada carta fora do baralho. Voc� ter o t�nis, roupa, bolsas, acess�rios de maneira geral de forma um indiv�duo completo, tendo todos os olhares em volta de si.

    Ao assistirmos televis�o, n�o conseguimos admirar a parte art�stica e cultural que est� inclu�da neste veiculo da ind�stria cultural, pois tudo foi programado para isso mesmo, devido a velocidade e intensidade destas imagens, a fisiologia �tica humana n�o est� apta a alcan�ar tal rapidez, deixando que certas informa��es n�o sejam percebidas, e por outro lado, temos mensagens subliminares, que parecem n�o serem vistas porem sem percebermos sofremos influencias.

    As imagens projetadas pela TV, arte consumida cal�ando meias e servindo caf� em confort�veis poltronas, � que se transportam para o deserto �rido que se tornou a mente humana. A velocidade de sucess�o destas imagens n�o permite contempla��es, o olho cansa-se inutilmente em tentar fixar alguma cena (BENJAMIN, 1983, p.25).

    Pode-se considerar que a televis�o � como, "a vida que falta em nossas vidas" (MORIN, 1997). O espectador passa a transferir seus desejos, vontades, para aquela caixinha bem a sua frente, uma ilus�o, como intuito de fugir da realidade.

    Para Bauman (2004), o indiv�duo da modernidade l�quida se constitui por in�meros mal-estares, sentimentos de afli��o, inseguran�a, depress�o, ansiedade; j� que s�o constantemente amea�ados pela possibilidade de se tornarem sup�rfluos: lixo.

    Na teoria da modernidade l�quida pode ser observado um fato de extrema import�ncia que est� ocorrendo atualmente, que � a chamada oneomania (consumo exarcebado), uma doen�a que vem se verificando cada vez mais presente na sociedade contempor�nea. O dist�rbio pode atingir qualquer pessoa, independente de classe social, religi�o ou forma��o intelectual. Pode ser tratado por terapeutas, psic�logos, psiquiatra ou especialistas. O sexo feminino � o mais afetado por esta psicopatologia.

    A doen�a pode estar associada a problemas de ansiedade, humor, depend�ncias de subst�ncias psicoativas (�lcool, drogas e medicamentos), transtornos alimentares (anorexia e bulimia) e descontroles impulsivos.

    Com tudo o que vivemos, n�o s� os adultos, como os adolescentes tamb�m passam a ser acometidos por alguns desses tipos de patologias, sem muitas vezes nem perceberem. A oneomania, conhecida como a �mania de comprar�,pode apresentar um primeiro sintoma quando a pessoa acredita que precisa,necessita de certas coisas que na verdade n�o precisa. Essa doen�a � considerada como um v�cio, como os alco�latras, � algo que precisa de tratamento, e quanto mais cedo melhor. Enquanto est� comprando, a pessoa sente al�vio e prazer dos sintomas, que passado um tempo voltam rapidamente. O efeito do ato de comprar � semelhante ao de tomar uma droga.

    A oneomania pode estar relacionada a diversos fatores que sirvam para aliviar sentimentos de grande frustra��o, vazio e depress�o, em um desejo de possuir, de ter poder, que fica reprimido. Ao n�o conseguir dar vaz�o ao seu desejo, a pessoa sofre uma enorme press�o interna que a leva � necessidade de possuir coisas novas como �nica forma de prazer. O fator essencial para o controle desta psicopatologia � a organiza��o financeira, saber quanto se ganha e quanto se gasta � a chave para o controle.

Metodologia

    A pesquisa se caracteriza como uma pesquisa descritiva, com delineamento de estudo de campo, a pesquisa foi realizada atrav�s de dois question�rios, o primeiro para a identifica��o do publico-alvo contendo 9 perguntas objetivas e o segundo contendo 3 perguntas objetivas para saber se o objetivo foi alcan�ado. A amostra foi constitu�da por um N de 38 alunos, com idades entre 15 e 17 anos, do Col�gio Santa M�nica da unidade da Taquara-RJ. Foi realizado um evento, com orienta��o de uma psic�loga e apresenta��o de um v�deo, com o intuito de intervir para modificar essas e outras quest�es com rela��o a influ�ncia da m�dia na vida desses adolescentes.

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

    Se a maioria das respostas foi N�o, fique tranq�ilo, pois voc� est� longe de ser um oneoman�aco.

    Se a maioria das respostas foi sim, voc� deve dar import�ncia a essa poss�vel doen�a e se for o caso buscar. Mas somente um diagn�stico psicol�gico pode dizer se voc� � ou n�o um comprador compulsivo ou uma oneoman�aco. Quanto mais r�pido for tratado, maiores s�o as chances de cura.

N�vel 1 � 0 - n�o h� ind�cios

N�vel 2 - 1 ou 2 - levemente influenciado

N�vel 3 - 3 ou 4 - moderadamente influenciado

N�vel 4 - 5 ou mais - fortemente influenciado

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

Resultado e discuss�o

    Realizada a aplica��o do question�rio, os dados coletados foram calculados e organizados nos crit�rios estabelecidos para a discuss�o.

    Os gr�ficos foram separados por sexo para analisarmos separadamente, para a quest�o ser mais detalhada e melhor entendida.

Feminino

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

    Neste gr�fico, observamos que 63% das adolescentes sofrem uma forte influ�ncia da m�dia, 31% sofrem uma moderada influ�ncia, 6% uma leve influ�ncia da m�dia. Os dados apresentados nos revelam a grande import�ncia de a��es organizadas pelos principais atores da forma��o destes adolescentes. A Educa��o F�sica como �rea de sa�de, e uma das quais estes jovens t�m maior contato, tem a incumb�ncia de intervir neste aspecto, pois por ser componente curricular do nosso sistema educacional com grande poder de mediador devido as suas caracter�sticas, n�o pode iludir suas responsabilidades, e deve promover altera��es significativas deste comportamento, que por ser algo relativamente novo demanda maiores estudos.

Masculino

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

    J� neste gr�fico, observamos que 36% dos adolescentes do sexo masculino sofrem uma forte influ�ncia da m�dia, 23% sofrem uma moderada influencia 36% sofrem uma leve influencia e 5% n�o sofrem influencia da m�dia. Por caracter�sticas que n�o cabem serem aprofundadas neste artigo, mas que merecem uma pondera��o, a mulheres apresentaram uma maior propens�o a este tipo de influ�ncia, e que as colocam num papel diferenciado e de destaque.

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

    Analisando os resultados, pode-se perceber que a porcentagem em ambos os sexos para se ter essa patologia � bem significativo. Como podemos perceber o sexo feminino � o mais atingido.

    A forte influ�ncia representada pela m�dia � vis�vel, o seu poder na vida desses adolescentes � algo a ser constantemente debatido, este processo deve ser organizado principalmente pelos pr�prios adolescentes, a est�tica, o consumo, a m�dia entre outros pontos n�o devem ser colocados unicamente como r�us deste processo, por�m o despertar para o controle exercido por est�s �reas de conhecimento � mister no processo de desenvolvimento destes, para que eles possam de forma saud�vel buscar, ou usufruir deles sem que haja preju�zo para a seu desenvolvimento.

Gr�fico do segundo question�rio

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

    Neste gr�fico, podemos observar que ap�s nossa interven��o, n�o conseguimos modificar a vis�o desta influencia em 67% das adolescentes e em 33% das adolescentes conseguimos modificar esta vis�o.

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

    J� neste gr�fico, observamos em 100%, ou seja, todos continuam com a mesma vis�o sobre esta influencia.

Qual e a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens

    Ap�s o evento, composto de orienta��o de uma psic�loga e apresenta��o de um v�deo, foi aplicado e recolhido os dados de outro question�rio que, pela porcentagem analisada, n�o constatou altera��o significativa, fortalecendo a id�ia de que a m�dia exerce uma forte influencia nos adolescentes, ainda que estes tenham registro da experi�ncia, mas sem que a mesma tenha impactado significativamente sua rela��o com o consumo.

Conclus�o

    Depois de realizada a pesquisa, constitu�da de dois question�rios objetivos, e entre eles um evento de interven��o, composto de orienta��o de uma psic�loga e apresenta��o de um v�deo pode-se apontar algumas quest�es que foram analisadas.

    Foi poss�vel verificar que � necess�rio um investimento muito maior em rela��o �s psicopatologias, em especial ao grupo dos adolescentes que est�o sendo alvos f�ceis desta ind�stria t�o poderosa que � a ind�stria cultural.

    De acordo com a porcentagem de adolescentes analisada, n�o se constatou altera��o significativa nos resultados, fortalecendo a id�ia de que a m�dia exerce uma forte influencia na vida dos adolescentes, evidenciando a necessidade de uma maior aten��o e atua��o para com este grupo, pois somente assim ser� poss�vel visualizar uma redu��o significativa desta psicopatologia.

    Ratificou-se a import�ncia e o poder que a ind�stria cultural, m�dia exerce sobre a vida desses adolescentes, n�o os deixando decidir o que querem fazer pensar, falar, ser e consumir.

    A televis�o � um ve�culo que mais infuencia em decidir o que estes adolescentes devem ser e ter, pois estesficam na frente desta caixinha m�gica de cores, e passam a querer ter, por exemplo, o que chamam de �padr�o est�tico ideal�.

    A import�ncia que os adolescentes d�o para a moda, m�dia, tudo que � comercializado n�o tem dimens�o. Quando voc� chega num grupo hoje e n�o est� �antenado�, como eles dizem passa a ser considerada carta fora do baralho. Voc� ter o t�nis, roupa, bolsas, acess�rios de maneira geral de forma um indiv�duo completo, tendo todos os olhares em volta de si. Este pode ser um dos principais motivos que fazem com que os adolescentes n�o consigam enxergar a grande influencia da m�dia em suas vidas.

    Relacionando essas quest�es com a escola e em particular com a �rea da educa��o f�sica, o profissional n�o pode deixar de lado o que est� ocorrendo. Este profissional tem uma importante fun��o a de unir de forma cr�tica a cultura corporal, propondo uma discuss�o sobre a m�dia, em busca de certos pontos, para uma reflex�o.

    O profissional de educa��o f�sica dever� est� preparado para encarar estes desafios, sendo um mediador entre a ind�stria cultural e seus alunos, quando reflex�es e discuss�es s�o necess�rias, n�o ignorando a import�ncia do ve�culo de comunica��o, pois se podem utilizar as mais diversas informa��es transmitidas pela m�dia em favor da educa��o desses alunos, basta conciliar essas quest�es.

Refer�ncias

  • ADORNO, Theodor. Ind�stria Cultural e Sociedade. Editora Paz e Terra, 2009

  • BAUMAN, Zygmunt. Amor L�quido: sobre a fragilidade dos la�os humanos. Tradu��o Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ED: 2004.

  • BENJAMIN, Walter. A obra de arte na �poca de suas t�cnicas de reprodu��o. Tradu��o S�rgio Paulo Rouanet. S�o Paulo: Abril Cultural, 1983.

  • CASTRO, L. R. Crian�as, jovens e cidades. Subjetividade e Cidadania. Rio de Janeiro. Faperj / 7 letras: 2001.

  • Cole��o primeiros passos. O que � Ind�stria Cultural, Editora Brasiliense

  • HALL, Stanley. Adolesc�ncia: sua psicologia e sua rela��o com a fisiologia, sociologia, sexo, crime, religi�o e educa��o. Tradu��o WALL. W. D. Rio de Janeiro, 1904.

  • MORIN, Edgar. Cultura de Massas no s�culo XX. volume 1. Neurose, editora Forense Universit�ria. Rio de Janeiro: 1997.

  • FERREIRA, A.B. H. Novo Dicion�rio (Aur�lio) da L�ngua Portuguesa. 1� ed. 15� impress�o. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

  • Site da sociedade brasileira de cirurgia pl�stica: pesquisa 2009. http://www.cirurgiaplastica.org.br/publico/index.cfm acessado em 10/06/2010

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 15 � N� 149 | Buenos Aires,Octubre de 2010
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Qual a influência dos meios de comunicação sobre o comportamento dos jovens?

Vários autores defendem que os meios de comunicação social influenciam (negativa ou positivamente) a sexualidade dos jovens, nomeadamente ao nível do comportamento sexual, atitudes, valores e crenças.

Como os meios de comunicação influenciam o comportamento das pessoas?

Os veículos comunicacionais criam conceitos, modas e ideologias, ou sustentam outras já existentes. Eles pautam a vida das pessoas. Como enfatiza o termo Agenda Setting, da Teoria do Agendamento, onde a mídia seria mediadora entre o indivíduo e realidade ao qual estariam inseridos mesmo distante.

Qual é a influência da mídia na vida dos jovens?

A televisão e a Internet são os meios de comunicação mais utilizados, influenciando na formação cognitiva, afetivo-sexual e social dos adolescentes. Os meios de comunicação, ao mesmo tempo em que influenciam os comportamentos da juventude, transformam, também, a realidade social.

Quais são os impactos das redes sociais no comportamento da juventude?

O uso excessivo das redes dependências com consequências como ansiedade, depressão, irritabilidade, isolamento, distanciamento da vida real, amigos e das relações familiares. muitas vezes os jovens e adolescentes tentam preencher com vizualizações e curtidas. diminuição da performance acadêmica.