Qual é o nome da varinha que o maestro?

Qual é o nome da varinha que o maestro?

O que o maestro usa?

Primeiro precisamos saber que a Batuta é uma ferramenta do Regente Orquestral ou do que chamamos de Maestro. Maestro é um termo usado entre músicos, ou seja, concedido por respeito e admiração.

Qual é o instrumento que o maestro utiliza para reger a orquestra?

O desenvolvimento técnico de regência e da batuta como instrumento característico do maestro apontam na direção indicada por Max Weber em seus estudos sobre o processo de racionalização da música.

Como entender o maestro?

O maestro gira o tronco apontando e regendo de maneira direcionada. Para a mão esquerda cabem marcações de fraseado e expressividade, complementos da ação de pulsação – andamento e métrica, e a indicação do novo executante ou de um coletivo.

Como chama a varinha que o maestro usa?

A batuta (do italiano battuta, "batida" ou "compasso") é um bastão delgado aliado a uma base arredondada, chamada pera, em geral de madeira leve, plástico ou fibra de vidro, com que os maestros regem as orquestras, bandas, coros, etc.

Quanto ganha um maestro de orquestra?

A faixa salarial do Regente de Orquestra fica entre R$ 2.000,00 salário mediana da pesquisa e o teto salarial de R$ 5.083,12, sendo que R$ 2.182,32 é a média do piso salarial 2021 de acordos coletivos levando em conta profissionais em regime CLT de todo o Brasil.

O que vem depois do maestro?

O maestro é, portanto, o elo entre o compositor da peça musical e seus executores (os instrumentistas), que compreende o triângulo Compositor – Regente – Músicos.

Qual o nome do bastão que o maestro usa?

A batuta (do italiano battuta, "batida" ou "compasso") é um bastão delgado aliado a uma base arredondada, chamada pera, em geral de madeira leve, plástico ou fibra de vidro, com que os maestros regem as orquestras, bandas, coros, etc.

Qual a função do maestro nas orquestras?

  • Qual é a função do maestro nas orquestras? Em um nível básico, a função do maestro é bastante simples: ele é o grande responsável por manter uma orquestra ou um coro no tempo e compasso correto, mas esse é apenas o ponto de partida.

Quem é o maestro do coro ou da Orquestra?

  • O maestro do coro ou da orquestra, ali de costas propondo a afinação das vozes, se expressando através do coletivo em movimentos tão intensos, não há quem não se prenda mesmo em uma apresentação. A palavra regente é a nomenclatura técnica ao termo popular maestro. Aquele que rege. Conduz. Interpreta.

Qual o significado dos gestos do maestro para a Orquestra?

  • Qual é o significado dos gestos do maestro para a orquestra? Com os movimentos da mão direita, o regente define para os músicos o compasso e a velocidade com que a obra deve ser executada. Não fosse assim, cada músico tocaria à sua própria maneira – enquanto a platéia, provavelmente, sairia correndo.

Qual a responsabilidade de um maestro para o músico?

  • Mais importante ainda, um maestro serve como um mensageiro para o compositor. É responsabilidade dele entender a música e transmiti-la através de gestos de forma transparente para que os músicos da orquestra a compreendam perfeitamente. Esses profissionais ajudam os músicos a reproduzirem uma versão única da música para o público.

Qual é o nome da varinha que o maestro?


“Tirar a batuta de um maestro é tão fácil quanto difícil é reger com ela a quinta sinfonia de Beethoven.” ―Antonio Machado

Desde a idade média os maestros, ou líderes de grupo, utilizavam algum marcador de compasso para facilitar a condução da música, fosse um bastão batendo no chão ou numa mesa. Logo, os condutores perceberam que aquele som da madeira atrapalhava na sonoridade desejada, então, o bastão aos poucos vai mudando sua forma e torna-se “aéreo” e tornando-se um rolo de papel que os maestros faziam às vezes até com um rascunho de partitura e mais tarde sendo substituída por uma vara de madeira ou de marfim.

Qual é o nome da varinha que o maestro?

Ludwig Spohr foi considerado um dos precursores da batuta moderna por volta de 1820. Deste período em diante a batuta deixou de ser unicamente um instrumento que demonstrava autoridade e poder e passou a ser um complemento importantíssimo da execução orquestral, pois permitia que os músicos pudessem interagir com mais clareza com o maestro. Sylvio Lago, autor de “A Arte da Regência”, tece comentários e cita Stefan Zweig sobre o uso da batuta: “Mas o aspecto mais considerado é o que se complementa à batuta, que é, como vimos, uma ferramenta de expressão técnica e de pulsação interior do maestro. Referimo-nos, precisamente, ao significado de autoridade do maestro e das exigências para que este realize uma das expressões artísticas mais elevadas, a regência, ‘essa luta pelo máximo do máximo’. 

Qual é o nome da varinha que o maestro?
Elizabeth Bernard, em um estudo sobre maestros, também citado em “A Arte da Regência”, afirma: “…os usos da batuta e da memória, conquanto importantes, constituem falsos problemas do mundo da regência. Já vimos que, do ponto de vista técnico, ela é um instrumento eficaz de comunicação rítmica e expressiva, tanto quanto são os olhos, as mãos, o rosto, a plasticidade do corpo e a cabeça, nos momentos requeridos de expressão e nuances mais sutis. Com esse instrumento que não faz soar nenhuma nota, o maestro transmite aos músicos a marcação do tempo e a interpretação expressiva, de forma clara, compreensível e viva, objetivando”:

  • a precisão rítmica exigida;
  • as entradas para os diversos instrumentos;
  • a expressão das emoções, como a energia, a suavidade, o calor da interpretação, o ‘pathos’ emocional da obra;
  • as cadências suspensivas e conclusivas;
  • as fermatas;
  • os ataques e toda intervenção que vise a mobilidade orquestral.

Deste modo, com a mão direita, a mão que normalmente segura-se a batuta, o maestro determina o fraseado, o tempo, a tensão, os ataques, as subdivisões, as pausas, o fluxo da música, e as grandes linhas da execução orquestral. A mão esquerda tem um papel um pouco mais emocional, pois ela exprime nuances, fraseados, coloridos, as entradas consideradas mais importantes, o equilíbrio dos tons, os contrastes e o espírito da composição como um todo. 

Qual é o nome da varinha que o maestro?

Oscar Thompson, enciclopedista americano de música e citado por Sylvio Lago, afirma: “‘a direita qualifica o artesão e a esquerda o artista’. Em outras palavras, Charles Munch diz ‘que o braço direito é o da razão e o esquerdo, do coração’. ‘E ocorre’, diz Munch, que ‘o coração não deve ter razões que a razão não possa conhecer’. Assim é que tal função guarda estreita lógica com a lógica da neurociência: o hemisfério esquerdo do cérebro comandando a mão direita, com o pensamento racional, lógico, matemático e o hemisfério direito, que comanda a mão esquerda, sendo do pensamento criativo, musical, sensível, intuitivo e holístico”, conclui Lago.

A regência exige esta combinação de pensamentos e movimentos. O maestro deve entender que os sinais que ele realiza precisam ter total significância para seus músicos. É inútil efetuar gesticulações exageradas e a orquestra continuar sem responder a tais movimentos. Para o regente, é indispensável a clareza e não é exagero afirmar que o maestro precisa ter conhecimento completo daquilo que está fazendo, pois o que faz “é uma arte que constitui o mais alto grau de conhecimento e refinamento de uma cultura ou de uma civilização: a arte da regência”, lembra Sylvio Lago.

Através de Sylvio Lago, vou fazer uma série de citações que elucidam o que está sendo abordado. Emitálico são palavras de Lago e as dos citados estarão entre aspas:

É significativo o que observa Charles Munch ao dizer que, “a batuta não é indispensável, mas serve para tornar mais visíveis e claros os movimentos do regente, devendo integrar-se a ele como se fosse um só corpo”.

O interesse, o valor e a importância da batuta, são também sintetizados pelo mestre Carl Schuricht: “Com ou sem a batuta – that is the question (eis a questão). Pessoalmente, não gosto de dirigir com as mãos, salvo quando se trata de pequenas formações. Com a grande orquestra deve-se reger com a batuta, pois se terá mais precisão e economia de gestos”.

Para o teórico francês Fred Goldbeck, a batuta é “o símbolo da disciplina

Qual é o nome da varinha que o maestro?
 e do compasso, tornando-se pelas virtudes da mão que a tem, um instrumento a serviço do ritmo”. Um dos argumentos principais que se conhece para o uso da batuta, é o do mestre Ernest Ansermet, que situa a sua função na seguinte perspectiva: “Para que se avalie a razão de ser da batuta, é preciso que se tenha em conta que são os músicos que fazem o ritmo e não o regente. Que faz o regente? Ele indica com um gesto de braço o tempo sobre o qual se modelam os ritmos. (…) Quando se trata de dirigir um coro ‘a capella’, a mão é suficiente; isto porque a música coral não tem as mesmas exigências, nem a mesma complexidade rítmica do que a música orquestral. (…) É bem verdade que se pode dirigir a orquestra com a mão; mas a batuta tem a vantagem de obrigar o regente a marcar o tempo do movimento e a diferenciar as funções dos dois braços. Sem a batuta, o regente é inclinado a desenhar com suas mãos o ritmo da música ou então, pura e simplesmente, a marcar o tempo, o que não é suficiente”.
Qual é o nome da varinha que o maestro?

Lorenzo Arruga, musicólogo italiano, deixa patente que “é provável que a utilidade da batuta provenha da complexidade da partitura, da amplitude da orquestra e de suas articulações internas, que recomendam, assim, a marcação do tempo com a mão direita, isto é, com a batuta”. Para Arruga, “a batuta é o único objeto que o regente leva para o pódio e, portanto, a metonímia se aplica por extensão a todos os músicos”. Por outro lado, “a mão esquerda exprime o colorido, o fraseado e as indicações do tipo expressivo”. 

Como foi possível observar, surge a discussão da necessidade ou não de utilizar a batuta. Bem, indiferente, particularmente penso que a batuta é a extensão do maestro e de suma importância para a visualização dos instrumentistas, sem falar na elegância que a batuta proporciona aos movimentos do maestro. Os coralistas tem mais facilidade para visualizar o regente do que os instrumentistas, e também pela menor variedade de alterações na partitura, torna-se desnecessário o uso da batuta, porém, o russo Vassily Safonov, quando estava à frente da Orquestra Filarmônica de

Qual é o nome da varinha que o maestro?
Nova Iorque entre 1906 e 1909, ainda nos tempos que a música clássica era preferência nacional nos EUA, Safanov causou escândalo entre os críticos ao reger a orquestra sem utilizar a batuta, inclusive sendo considerado o primeiro maestro profissional a realizar tal ato. Posteriormente seu exemplo foi seguido por outros maestros e, talvez buscando apenas os holofotes, abandonaram a batuta, como foi o caso de Leopoldo Stokovski (1882-1977).

Apesar disso, Pierre Boulez, sempre dirigiu a orquestra somente com as mãos sem perder o seu brilhantismo, pois afirma que “quando o gesto é inteiramente preciso, não existe necessidade do prolongamento ótico”, e ainda conclui que não utilizava a batuta “porque me enrijece as mãos e também porque me agrada dirigir com as mãos, de preferência abertas”. 

Outros casos como o do maestro belga André Cluytens também surpreenderam a crítica, pois ele regia parcialmente, nos movimentos lentos com as mãos e nos movimentos vivos retomava a batuta imediatamente.

Sylvio Lago cita os comentários da biógrafa do grande maestro Leonard

Qual é o nome da varinha que o maestro?
 Bernstein, Joan Peyser, que conta em um de seus livros que somente em 1957 “o maestro voltou a usar a batuta, dezessete anos depois de ter chocado Fritz Reiner e Koussevtzky, ao passar a reger somente com a mão. A partir daí, Bernstein descobriu que a pequena vareta era o instrumento economizador de energia”.

Para concluir, é impossível não remeter novamente às citações de Lago, que coincidentemente encerra sua também abordagem sobre o uso da batuta da seguinte maneira: “Não obstante a puerilidade de algumas explicações psicanalíticas sobre a simbologia do poder, do pai severo, da virilidade da batuta, ou das relações edipianas do maestro com a orquestra, até mesmo nas respeitáveis análises de Theodor Adorno, esta singela vareta não é, também, como afirma Goldbeck, ‘nem centro, nem chicote, ela lembra a varinha do feiticeiro e do pesquisador’. A batuta é ‘uma ferramenta de comodidade’, diz Elisabeth Bernard, musicóloga francesa, que a considera juntamente com a outra mão, o símbolo visível mais forte para a execução da música, não só para os instrumentistas como para o público. 

Referências:

Lago, Sylvio, A Arte da Regência, 2008, Algol, São Paulo-SP

Bernard, Elisabeth, Le Chef d’Orchestre, Edition la Découverte, Paris, 1989

Boulez, Pierre, Conversations sur la Direction d’Orchestre, Calman Levy, Paris, 1989.

Elton Paulo

Fonte: http://www.musicamaestro.mus.br/site/

Como é o nome da varinha que o maestro usa?

A batuta então é um bastão que pode ser feito de madeira, fibra ou até metal com uma pequena esfera na ponta com a função de alongar os gestos das mãos do regente.

Qual o nome da varinha do regente?

A batuta (do italiano battuta, "batida" ou "compasso") é um bastão delgado aliado a uma base arredondada, chamada pera, em geral de madeira leve, plástico ou fibra de vidro, com que os maestros regem as orquestras, bandas, coros, etc.

Qual o nome do instrumento que o maestro usa?

O maestro comanda a orquestra usando a batuta para melhorar a visualização pelos músicos e cantores. Maestros como Leopold Stokowski (1882-1977), Kurt Masur (1927-2015) e Pierre Boulez (1925-2016), entre outros, notabilizaram-se por regerem sem batuta.

Por que o maestro precisa da batuta?

Sem a batuta, o regente é inclinado a desenhar com suas mãos o ritmo da música ou então, pura e simplesmente, a marcar o tempo, o que não é suficiente”.