Remedio caseiro para sacrificar cachorro doente

Remedio caseiro para sacrificar cachorro doente

Remedio caseiro para sacrificar cachorro doente

Remedio caseiro para sacrificar cachorro doente

No Brasil, o órgão responsável pela regulamentação da eutanásia de cachorro e outros animais é o Conselho Federal de Medicina Veterinária. De acordo com o Guia de Boas Práticas do CFMV, a eutanásia em animais é indicada em casos de pets com doenças incuráveis e que estejam em grande sofrimento. 

O procedimento também é indicado — na verdade, obrigatório — quando o pet representa um risco à saúde pública, como no caso de indivíduos afetados pela raiva canina. 

Conheça as formas de eutanásia em animais

  • Arma de efeito cativo: Provocam destruição do tecido cerebral por lâmina ou ar comprimido, normalmente associado ao abate de animais para a produção.
  • Arma de fogo: Quando bem utilizado produz morte rápida e indolor, porém pode ser considerado esteticamente inaceitável.
  • Deslocamento cervical: Utilizados em animais de laboratório ou de pequeno porte, preferencialmente sedados facilitando o deslocamento das vértebras e rompimento do tecido nervoso local.
  • Decapitação: Utilizado em pequenos animais de laboratório podendo ser associado com a eletrocussão.
  • Eletrocussão: A fulminação ou eletrocussão é considerada um método quase perfeito para realizar a eutanásia devido a sua rapidez.
  • Irradiação por micro-ondas: Somente é liberado para uso em animais de pesquisa como ratos, camundongos e cobaias. Tem como desvantagem o custo do equipamento industrial, sendo que, os aparelhos domésticos são totalmente inaceitáveis para esta finalidade.
  • Compressão torácica: Método rápido e aparentemente indolor, deve-se levar em consideração seu caráter estético.
  • Concussão, destruição medular, maceração, esmagamento da nuca, estrangulamento, descompressão, hipotermia (congelação), hipertermia, exsanguinação e afogamento são todos tidos como métodos físicos inaceitáveis.   

Métodos Químicos Inalantes:

  • Anestésicos: halotano, isoflurano, sevoflurano; podem ser utilizadas como indutores de eutanásia. Sua desvantagem está no alto custo dos equipamentos e fármacos além da possibilidade dos animais tornarem-se ansiosos e irritados durante a indução anestésica.
  • Nitrogênio e argônio: São gases inodoros, inflamáveis, que produzem a morte por hipóxia cerebral (competição com o oxigênio). Ocorrem dificuldades de se manter um ambiente em concentrações de oxigênio menores do que 2%.
  • Monóxido e dióxido de carbono: Apresentam custo baixo. Animais jovens tem maior resistência a hipóxia e podem permanecer vivos após a interrupção do fornecimento do gás. Muitas investigações tem sugerido que altas concentrações de gás carbônico podem causar sofrimento (dor e aflição) aos animais por causa da irritação da mucosa e estimulação ventilatória. Além disso, alguns animais podem apresentar extraordinária resistência ao gás carbônico.
  • Ainda: Azoto, óxido nitroso, ciclopropano, cianeto de hidrogênio.

Métodos Químicos Não Inalantes:

  • Barbitúricos: Promovem rápida perda de consciência com mínimo desconforto dos animais. O procedimento deve contar com altas concentrações do produto e rápida velocidade de aplicação. Tais drogas são controladas por legislação federal. São substâncias que mais se aproximam de um agente ideal para eutanásia quando administrada em altas doses, deprimem o centro respiratório e vasomotor. A morte é rápida e suave fornecendo ao clínico e ao proprietário o efeito desejável do ponto de vista psicológico e humanitário tão importante numa prática desta natureza. Os barbitúricos podem ser usados na eutanásia de grandes animais, porém no cavalo produzem considerável excitação, além de serem economicamente inviáveis devido a alta dosagem necessária. Podem promover agonia respiratória.
  • Hidrato de cloral: Deve ser empregado somente em grandes animais intravenosamente, não devendo ser aplicado em cães e gatos. Deprimem mortalmente o centro respiratório e vasomotor.
  • T-61: Uma combinação de três drogas não barbitúricas e não narcóticas de ação curariforme. Usado para eutanásia de animais de pequeno e grande porte, de administração endovenosa, devendo haver controle quanto a velocidade de administração da droga de forma ininterrupta.

Para que ocorra uma eutanásia a contento, a manipulação adequada e a contenção devem seguir critérios específicos para cada espécie animal, tamanho, domesticação, presença de doenças e ferimentos dolorosos e o grau de excitação. Os instrumentos, equipamentos, e instalações utilizadas para atordoar ou matar os animais, devem ser desenhados, construídos e mantidos de modo a obter rápida e eficazmente os efeitos desejados.

Devem ainda ser regularmente inspecionados para garantir o seu bom funcionamento quando necessário. Os métodos a serem escolhidos devem constar da relação de meios permitidos pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.  Quando da escolha dos métodos recomendados e aceitos, devem seguir linhas de trabalhos consultadas obedecendo suas especificações no caso de associações. Seja qual for o método ou agente escolhido para a indução da morte do animal, o mesmo só poderá ser empregado após o total conhecimento de seu mecanismo de ação.

Há métodos considerados não aceitáveis pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária e práticas e orientações sob o momento da realização da eutanásia, Resolução 714/02. São considerados métodos inaceitáveis:

  • Embolia Gasosa;
  • Traumatismo Craniano;
  • Incineração in vivo;
  • Hidrato de Cloral (para pequenos animais);
  • Clorofórmio;
  • Gás Cianídrico e Cianuretos;
  • Descompressão;
  • Afogamento;
  • Exsanguinação (sem sedação prévia);
  • Imersão em Formol;
  • Bloqueadores Neuromusculares (uso isolado de nicotina, sulfato de magnésio, cloreto de potássio e todos os curarizantes);
  • Estricnina.

Como escolher o procedimento adequado?

A escolha do método dependerá da espécie animal envolvida, dos meios disponíveis para a contenção dos animais, da habilidade técnica do executor, do número de animais e, no caso de experimentação animal, do protocolo de estudo, devendo ainda o método ser:

  • I – compatível com os fins desejados;
  • II – seguro para quem o executa, causando o mínimo de estresse no operador, no observador e no animal;
  • III – realizado com o maior grau de confiabilidade possível, comprovando-se sempre a morte do animal, com a declaração do óbito pelo Médico Veterinário.
  • Art. 9º Em situações onde se fizer necessária a indicação da eutanásia de um número significativo de animais, como por exemplo, rebanhos, Centros de Controle de Zoonoses, seja por questões de saúde pública ou por questões adversas aqui não contempladas, a prática da eutanásia deverá adaptar-se a esta condição, seguindo sempre os métodos indicados para a espécie em questão.
  • Art. 10. Os procedimentos de eutanásia são de exclusiva responsabilidade do médico veterinário.
  • Art. 11. Nas situações em que o objeto da eutanásia for o ovo embrionado, a morte do embrião deverá ser comprovada antes da manipulação ou eliminação do mesmo.

Quais os métodos recomendados?

Os agentes e métodos de eutanásia, recomendados e aceitos sob restrição, seguem as recomendações propostas e atualizadas de diversas linhas de trabalho consultadas-, entre elas a Associação Americana de Medicina Veterinária (AVMA), estando adequados à realidade nacional, e encontram-se listados, por espécie, no anexo I desta Resolução.

  • 1º Métodos recomendados são aqueles que produzem consistentemente uma morte humanitária, quando usados como métodos únicos de eutanásia.
  • 2º Métodos aceitos sob restrição são aqueles que, por sua natureza técnica ou por possuírem um maior potencial de erro por parte do executor ou por apresentarem problemas de segurança, podem não produzir consistentemente uma morte humanitária, ou ainda por se constituírem em métodos não bem documentados na literatura científica.

Tais métodos devem ser empregados somente diante da total impossibilidade do uso dos métodos recomendados constantes do anexo I desta Resolução.

Outros métodos de eutanásia não contemplados no ANEXO I poderão ser permitidos, desde que realizados sob autorização do CRMV ou CFMV.

Gostou do artigo? Inscreva-se no nosso blog, conheça nossos cursos sobre veterinária e continue nos acompanhando.

Receba novidades dos seus temas favoritos

Remedio caseiro para sacrificar cachorro doente

Remedio caseiro para sacrificar cachorro doente

Se aprofunde mais no assunto!
Conheça os cursos na área da Saúde.

Mais artigos sobre o tema

Quanto custa o Embutramida?

resumo do carrinho.

O que acontece se o cachorro tomar paracetamol?

Nas primeiras 4 horas depois da ingestão podemos verificar os seguintes sintomas: vómitos, dor abdominal, anorexia, debilidade, dispneia, icterícia, taquicardia, edema subcutâneo (face e extremidades) e cianose. É importante referir que estes sintomas podem ser agravados mediante a dose de paracetamol ingerida.