Sobre a classificação das capacidades motoras realizadas por Gundlach

Introdu��o

    Um bom desempenho motor pode ser considerado um atributo fundamental para a constru��o de todo um acervo motor durante a inf�ncia e adolesc�ncia, tornando-se, assim, essencial para a efetiva participa��o em atividades cotidianas (PELEGRINI et al., 2011). Nessa fase do desenvolvimento humano, al�m das implica��es fisiol�gicas relacionadas aos aspectos de matura��o biol�gica, o organismo jovem encontra-se especialmente sens�vel � influ�ncia de fatores ambientais e comportamentais tanto de natureza positiva como negativa (GUEDES, 2007).

    Um conjunto representativo de institui��es nacionais e internacionais ligadas � sa�de tais como: a Organiza��o Mundial da Sa�de, o Col�gio Americano de Medicina Desportiva e a Federa��o Brasileira de Medicina do Esporte, destacam que o estilo de vida fisicamente ativo atua como fator de preven��o de um conjunto de doen�as entre as quais se situam as cardiovasculares, a hipertens�o arterial, hipercolesterolemia e hiperlipidemia, obesidade, diabetes mellitus tipo II, osteoporose, lombalgias, depress�o e determinados tipos de c�ncer, mesmo quando praticado na inf�ncia e adolesc�ncia (GAYA; SILVA, 2007).

    Para Guedes et al. (2012) a aptid�o f�sica � um atributo biol�gico direcionado � capacidade de realizar esfor�o f�sico. Sendo assim, Caspersen et al. (1985) relatam que a aptid�o f�sica se divide em dois grupos: aptid�o f�sica relacionada � sa�de e aptid�o f�sica relacionada ao desempenho atl�tico. Portanto, em rela��o � capacidade motora podem ser identificados oito componentes: resist�ncia cardiorrespirat�ria, for�a/resist�ncia muscular, flexibilidade, velocidade, pot�ncia, agilidade, coordena��o e equil�brio (GUEDES, 2007). Nesse sentido, a aptid�o f�sica relacionada ao desempenho atl�tico deve levar em considera��o a especificidade de cada modalidade esportiva (DUMITH et al., 2010), ao passo que a aptid�o relacionada � sa�de envolve, especialmente, aqueles componentes que em quest�es motoras podem influenciar positivamente no combate �s doen�as do tipo degenerativas n�o transmiss�veis induzidas pelo estilo de vida sedent�rio (RONQUE et al., 2010; JAGO et al., 2010).

    Nesse contexto, acredita-se que a manuten��o de n�veis adequados de aptid�o f�sica relacionada � sa�de pode contribuir sobremaneira para uma maior expectativa de vida com menor morbidade, obtida pela mudan�a do estilo de vida que inclui, entre outras vari�veis, a ado��o preventiva do estilo de vida ativo (RAVAGNANI et al., 2006). No entanto, h� v�rios estudos mostrando que os n�veis de aptid�o f�sica em crian�as e adolescentes n�o atingem n�veis satisfat�rios para a sa�de (PELEGRINI et al., 2011; RONQUE et al., 2007; LUGUETTI et al., 2010; GLANER et al., 2005). Assim, o acompanhamento dos �ndices de desempenho motor de crian�as e adolescentes podem contribuir de forma decisiva na tentativa de promover a pr�tica de atividades f�sicas no presente e para toda a vida. Nesta perspectiva, o objetivo deste estudo foi revisar a literatura especializada a respeito da aptid�o f�sica relacionada � sa�de e ao desempenho atl�tico e sua rela��o com a pr�tica de atividade f�sica na inf�ncia e adolesc�ncia.

Avalia��o da aptid�o f�sica

    Na literatura observa-se uma gama de baterias de testes motores, o que permite grande n�mero de op��es para o acompanhamento do desempenho motor. Dentre elas a bateria de testes e medidas do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) vem sendo empregada em v�rios estudos brasileiros (BERGMANN et al., 2005; DUMITH et al., 2008; DUMITH et al., 2010). O PROESP-BR � um observat�rio permanente dos indicadores de crescimento, desenvolvimento somatomotor e do estado nutricional de crian�as e adolescentes brasileiros de sete a 17 anos de idade e tem como principal objetivo delinear o perfil somatomotor, h�bitos de vida e fatores de aptid�o motora em crian�as e adolescentes, tendo em vista agregar indicadores para a constitui��o de politicas de educa��o f�sica e esportes para crian�as e jovens no Brasil (GAYA; SILVA, 2007). A bateria de testes e medidas do PROESP-BR apresenta como principal vantagem a f�cil aplica��o. Al�m disso, requer baixo custo operacional e n�o necessita de infraestruturas f�sicas sofisticadas, sendo bastante apropriada para ser aplicada em um grande n�mero amostral. Entretanto, outras baterias s�o reportadas na literatura, tais como: AAHPERD, Physical Best, NCYFS, Fitnessgram, CAHPERD e Eurofit.

    Todas as baterias apresentam uma preocupa��o em envolver o n�mero m�nimo de testes motores e uma sequ�ncia que possa diminuir a interfer�ncia nos resultados ap�s os testes motores subsequentes. Assim, Guedes (2007) sugere que o n�mero ideal que deve compor uma bateria de testes motores esteja restrito de tr�s a quatro itens quando esta envolve componentes de aptid�o f�sica relacionada � sa�de, e entre seis e oito itens quando procura privilegiar componentes de aptid�o f�sica relacionada ao desempenho atl�tico.

    Caso a bateria de testes motores seja idealizada para ser administrada em um �nico dia, os testes motores que procuram oferecer informa��es sobre a capacidade motora flexibilidade devem iniciar a sequ�ncia. Depois, pela ordem, os testes motores que exigem participa��o da pot�ncia, da velocidade, da agilidade e da for�a/resist�ncia muscular. Deve-se completar essa s�rie com os testes motores que envolvem a resist�ncia cardiorrespirat�ria (GUEDES, 2007). Essa sequ�ncia para administra��o dos testes motores justifica-se em raz�o de as capacidades motoras flexibilidade, pot�ncia, velocidade e agilidade serem mais bem testadas no in�cio de uma s�rie de esfor�os f�sicos seguida por testes motores que procuram envolver for�a/resist�ncia muscular, tendo em vista as implica��es fisiol�gicas que envolvem essas capacidades motoras. Al�m disso, ap�s a administra��o dos testes de caminhada/corrida de longa dist�ncia recomenda-se prolongado tempo para recupera��o, e assim, sempre dever�o ser administrados no final da sequ�ncia de testes motores de uma bateria.

    Logo, a mensura��o da aptid�o f�sica em jovens consiste em uma importante ferramenta dispon�vel aos professores de Educa��o F�sica para avaliar e monitorar o desempenho dos seus alunos. Al�m disso, � importante determinar se o n�vel de aptid�o f�sica difere de acordo com determinadas caracter�sticas, tanto do aluno, quanto do contexto.

Benef�cios de se manter apto fisicamente na inf�ncia e adolesc�ncia

    A partir da d�cada de 80, surgiu o conceito de aptid�o f�sica relacionada � sa�de, que pode ser definida como a capacidade de realizar tarefas di�rias com vigor, e demonstrar tra�os e caracter�sticas que est�o associados a baixo risco de desenvolvimento prematuro de doen�as hipocin�ticas (CASPERSEN et al., 1985; DUMITTH et al., 2008).

    Atualmente, muitos estudos t�m indicado que n�veis satisfat�rios de aptid�o f�sica relacionada � sa�de podem favorecer a preven��o, manuten��o, melhoria da capacidade funcional e redu��o das chances de desenvolver in�meras disfun��es de car�ter cr�nico degenerativo, tais como obesidade, diabetes, doen�as cardiovasculares, hipertens�o, osteoporose dentre outras, proporcionando, assim, melhores condi��es de sa�de e qualidade de vida a popula��o (RAVAGNANI et al., 2006; CANDEIAS, 2006; DIAS et al., 2008).

    Todavia, maior �nfase tem sido dada nos per�odos da inf�ncia e adolesc�ncia, uma vez que nessas fases da vida o organismo parece mais sens�vel �s modifica��es relacionadas aos aspectos motores e da composi��o corporal (RODRIGUES et al., 2007; ORSANO et al., 2010; BERGMANN et al., 2011). Os benef�cios proporcionados pela pr�tica regular de atividade f�sica na inf�ncia e adolesc�ncia s�o importantes para o processo biol�gico de crescimento e desenvolvimento humano. Assim, indiv�duos que apresentam �ndices satisfat�rios nos componentes da aptid�o f�sica relacionada � sa�de como: estado nutricional, flexibilidade, for�a/resist�ncia muscular e resist�ncia aer�bia, est�o sujeitos ao incremento das fun��es cardiovasculares, metab�licas, musculoesquel�ticas e auxilio no controle e redu��o da adiposidade corporal (CESCHINI et al., 2009). A literatura sobre a rela��o entre aptid�o f�sica e a sa�de mental nos jovens � ainda escassa. Assim, Ortega et al. (2008) sugerem que a melhoria na aptid�o f�sica tem efeitos positivos de curto e longo prazo sobre a depress�o, ansiedade, estado de humor e autoestima nos jovens, sendo tamb�m associado com um maior desempenho acad�mico.

    Por outro lado, os componentes relacionados ao desempenho atl�tico como: velocidade, pot�ncia, agilidade, coordena��o e equil�brio est�o associados positivamente com a pr�tica mais eficiente nos esportes, aumento da sa�de �ssea, coordena��o motora e baixa incid�ncia de les�es no desporto (FAIGENBAUM; MYER, 2010). Para tanto, adolescentes devem envolver-se em atividades f�sicas de intensidade moderada a vigorosa por pelo menos 60 minutos por dia, acumulando assim, 300 minutos por semana, sendo que essas atividades podem ser realizadas no �mbito escolar ou fora, de forma estruturada ou n�o estruturada (STRONG et al., 2005).

    No entanto, mesmo sabendo dos benef�cios de se ter uma boa aptid�o f�sica h� ind�cios de que crian�as e adolescentes apresentam, atualmente baixos n�veis de aptid�o f�sica (PELEGRINI et al., 2011) e que estes se relacionam com a composi��o corporal (RONQUE et al., 2007 RONQUE et al., 2010; MAK et al., 2010). Em um estudo com adolescentes de Demerval Lob�o/PI de 14 a 15 anos de idade, observou-se uma diminui��o da pontua��o da aptid�o f�sica com o aumento da gordura corporal, demonstrando no geral que esses adolescentes s�o um grupo vulner�vel aos riscos de sa�de devido ao estilo de vida e sua rela��o com os componentes da aptid�o f�sica relacionada � sa�de (ORSANO et al., 2010). J� Rodrigues et al. (2007) associaram o n�vel de aptid�o cardiorrespirat�ria com os fatores de risco cardiovascular em adolescentes com idades entre 10 e 14 anos, observou-se que o grupo de baixa aptid�o apresentou maior preval�ncia de indiv�duos com excesso de peso para ambos os sexos e associa��o significativa entre aptid�o cardiorrespirat�ria e triglicer�deos, por�m observou-se apenas para o sexo masculino.

    Assim a aptid�o cardiorrespirat�ria mais baixa parece ter influ�ncia negativa sobre os fatores de risco cardiovasculares em adolescentes, o que corrobora com o estudo de Jago et al. (2010) que associaram a aptid�o cardiorrespirat�ria e o �ndice de massa corporal com fatores de risco cardiovasculares em adolescentes americanos, encontrou-se que a circunfer�ncia de cintura, colesterol de baixa densidade, triglic�rides, press�o arterial diast�lica, resist�ncia � insulina e �ndice de massa corporal foram inversamente associados com a aptid�o cardiorrespirat�ria. Portanto o excesso de peso e a aptid�o cardiorrespirat�ria parecem ser associados com fatores de risco de cardiovascular entre adolescentes, por�m, as associa��es mais fortes s�o observadas para o excesso de peso (RONQUE et al., 2010). Mesmo que as crian�as e adolescentes n�o apresentem sintomas decorrentes das doen�as cr�nico-degenerativas n�o transmiss�veis nesta fase da vida, com o decorrer dos anos, podem manifestar estado de morbidez em fun��o dos fatores de risco, pois h�bitos constru�dos na adolesc�ncia tendem a permanecer at� a idade adulta, formando futuramente indiv�duos sedent�rios (ALVES et al., 2005). Al�m da forma��o de indiv�duos inativos Guedes et al. (2006) indicam que o excesso de peso na inf�ncia e adolesc�ncia � um fator de risco determinante para o aparecimento de doen�as cardiovasculares e metab�licas na vida adulta, o que torna importante conhecer e prevenir esses quadros, a partir do monitoramento precoce em crian�as e adolescentes. Portanto, investiga��es sobre o comportamento de indicadores da aptid�o f�sica relacionada � sa�de em popula��es jovens, de diferentes estratos socioecon�micos, em diferentes regi�es, podem fornecer valiosas informa��es para an�lise do estilo de vida adotado em diferentes sociedades, em diferentes per�odos da historia, podendo servir de subs�dios para programas de interven��o neste segmento populacional.

Pr�tica esportiva na inf�ncia e adolesc�ncia associada � pr�tica de atividade f�sica na vida adulta

    O engajamento em atividades f�sicas e atividades de cunho desportivo, embora n�o especificamente dentro de um programa supervisionado, est�o ligados diretamente e indiretamente com o melhor funcionamento cognitivo (aten��o e mem�ria) em jovens, desempenho acad�mico elevado, redu��o do abandono escolar e maiores chances de ingressar no curso superior (BARBER et al., 2001). Al�m disso, Perkins et al. (2004) relatam que adolescentes que jogam esporte organizado s�o oito vezes mais suscept�veis de se envolverem em atividades sistematizadas aos 21 anos de idade.

    N�o obstante, Tammelin et al. (2003) avaliaram a associa��o entre a participa��o de diferentes tipos de esportes na adolesc�ncia e atividade f�sica na vida adulta em uma amostra de 7794 finlandeses, verificou-se que a participa��o em esportes pelo menos uma vez por semana entre as mo�as e duas vezes por semana entre os rapazes foi associada com alto n�vel de atividade f�sica na vida adulta, onde o engajamento nos esportes de resist�ncia e alguns esportes que exigem e incentivam a diversifica��o de habilidades esportivas, pareceram ser mais ben�ficos em rela��o ao aumento da pr�tica de atividade f�sica na fase adulta. Desta forma, a pr�tica de atividades f�sicas e de esportes na juventude aumenta a probabilidade de ser ativo na vida adulta.

O efeito de programas de atividade f�sica sobre a aptid�o de crian�as e adolescentes

    No Brasil, o n�vel de atividade f�sica em adultos est� bem abaixo do recomendado dos padr�es internacionais. Cerca de 60% da popula��o adulta s�o sedent�rios (SUZUKI et al., 2011; BARETTA et al., 2007), sendo que os jovens apresentam uma porcentagem semelhante a dos adultos (HALLAL et al., 2006; GON�ALVES et al., 2007; CESCHINI et al., 2009 e J�NIOR et al., 2011). A escola � hoje um local onde quase todos os jovens frequentam durante v�rios anos de sua vida, representando uma excelente oportunidade de interven��o, pois � neste per�odo que a aquisi��o de comportamentos saud�veis tende a perdurar at� a fase adulta (AZEVEDO et al., 2007; ORTEGA et al., 2008). Sendo assim, Guedes e Guedes (2001) analisaram a intensidade, a dura��o e a frequ�ncia dos esfor�os f�sicos a que s�o submetidos os alunos nos programas de educa��o f�sica escolar em 15 escolas diferentes de ensino fundamental e m�dio, revelaram que o n�vel de intensidade e a dura��o dos esfor�os f�sicos realizados pelos escolares foram menores que o limite m�nimo necess�rio para que possam ocorrer benef�cios � sa�de.

    A efic�cia de interven��es para melhorar a atividade f�sica foi recentemente analisada em uma revis�o sistem�tica da literatura (KRIEMLER et al., 2011). A an�lise concluiu que programas baseados nas escolas foram bem sucedidos em melhorar o condicionamento f�sico entre crian�as e adolescentes em idade escolar. No entanto, as evid�ncias mostram alta variabilidade no efeito de diferentes tipos de programas realizados na escola. Sendo que alguns conseguiram pequenos aumentos do n�vel de atividade f�sica (WILSON et al., 2005; ARDOY et al., 2011; CARDON et al., 2007). Para avaliar os efeitos dos programas de interven��o na aptid�o f�sica de jovens, estudos t�m utilizado bateria de testes e medidas distintas (KATZ et al., 2010; ARDOY et al., 2011; STARC; STREL, 2012).

    Um programa anual de interven��o escolar visando melhorar a pr�tica de atividade f�sica, aptid�o e aspectos psicossociais em adolescentes chilenos de baixo n�vel socioecon�mico, constatou que o grupo interven��o apresentou um aumento significativo na capacidade aer�bia em compra��o com o grupo controle. Em rela��o aos aspectos psicossociais, a pontua��o de ansiedade diminuiu 13,7% e 2,8% e a autoestima aumentou 2,3​​% e 0,1% para o grupo interven��o e controle, respectivamente (BONHAUSER et al., 2005). Os resultados mostram benef�cios significativos em termos de aptid�o f�sica e estado de sa�de mental, podendo servir como subs�dios para a constitui��o de outros programas de interven��o.

    O Projeto Sa�de na Boa, empregado por Barros et al. (2009) consiste em um programa de interven��o com estudantes de ensino m�dio nas cidades de Recife e Florian�polis, pertencendo �s regi�es nordeste e sul do Brasil, respectivamente, cujos m�todos inclu�ram mudan�as ambientais organizacionais, educa��o de atividade f�sica e treinamento de profissionais. Embora semelhantes no in�cio, ap�s a interven��o de nove meses, o grupo controle relatou dias inferiores engajados em atividades f�sicas com intensidades moderada a vigorosa por 60 minutos/dia que o grupo interven��o (p < 0,01). Ainda Barros et al. (2009) relatam que a promo��o da atividade f�sica na escola deve ser priorizada. N�o obstante, em revis�o sistem�tica da literatura latino-americana, Hoehner et al. (2008) mostraram que interven��es no ambiente escolar s�o altamente recomendadas para promo��o de atividade f�sica.

Conclus�o

    O incremento das fun��es cardiovasculares, metab�licas, musculoesquel�ticas, controle e/ou redu��o da adiposidade e melhor funcionamento cognitivo (aten��o e mem�ria) podem ser proporcionados pela pr�tica regular de atividade f�sica na inf�ncia e adolesc�ncia, resultando em maiores �ndices de desempenho motor, al�m dos processos biol�gicos de crescimento e desenvolvimento humano. Al�m disso, a pr�tica de atividades f�sicas e de esportes na juventude aumenta a probabilidade de praticar atividade f�sica na vida adulta.

Refer�ncias

  • ALVES, J. G. B.; MONTENEGRO, F. U. M.; OLIVEIRA, F. A. et al. Pr�tica de esportes durante a adolesc�ncia e atividade f�sica de lazer na vida adulta. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niter�i, v. 11, n. 5, p. 291-294, 2005.

  • ARDOY, D. N.; RODR�GUEZ, J. M.; RUIZ, J. R. et al. Mejora de la condici�n f�sica en adolescentes a trav�s de un programa de intervenci�n educativa: Estudio EDUFIT. Revista Espa�ola de Cardiolog�a, Madrid, v. 64, n. 6, p. 484-491, 2011.

  • AZEVEDO, M. R. et al. Tracking of physical activity from adolescence to adulthood: a population-based study. Revista de Sa�de P�blica, S�o Paulo, v.41, n. 1, p. 69-75, 2007.

  • BARBER, B. L. et al. Whatever Happened to the Jock, the Brain, and the Princess?: Young Adult Pathways Linked to Adolescent Activity Involvement and Social Identity. Journal of Adolescent Research, Thousand Oaks, v. 16, n. 5, p. 429-455, 2001.

  • BARETTA, E.; BARETTA, M.; PERES, K. G. N�vel de atividade f�sica e fatores associados em adultos no Munic�pio de Joa�aba, Santa Catarina, Brasil. Cadernos de Sa�de P�blica, Rio de Janeiro, v. 23, n. 7, p. 1595-1602, 2007.

  • BARROS, M. V; NAHAS, M. V.; HALLAL, P. C. et al. Effectiveness of a school-based intervention on physical activity for high school students in Brazil: the Saude na Boa project. Journal of Physical Activity and Health, Champaign, v. 6, n. 2, p. 163-169, 2009.

  • BERGMANN, G. G. Altera��o anual no crescimento e na aptid�o f�sica relacionada � sa�de de escolares. Revista Brasileira de Cineantropometria e desempenho humano, Florian�polis, v. 7, n. 2, p. 55-61, 2005.

  • BERGMANN, M. L A.; BERMANN, G. G.; HALPERN, R. et al. Colesterol Total e Fatores Associados: Estudo de Base Escolar no Sul do Brasil. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, S�o Paulo, v. 97, n. 1, p. 17-25, 2011.

  • BONHAUSER, M.; FERNANDEZ, G.; P�SCHEL, K. et al. Improving physical fitness and emotional well-being in adolescents of low socioeconomic status in Chile: results of a school-based controlled trial. Health Promotion International, Eynsham, v. 20, n. 2, p. 113-122, 2005.

  • CANDEIAS, I. M. Efeitos de um programa de atividade f�sica, Aptid�o F�sica e Qualidade de Vida de idosos Institucionalizados e N�o Institucionalizados. 2006. Disserta��o de mestrado. Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, 2006.

  • CARDON, G. M.; CLERCQ, D. L. R.; GELDHOF, E. J. A. et al. Back education in elementary schoolchildren: the effects of adding a physical activity promotion program to a back care program. European Spine Journal, Heidelberg, v. 16, n. 1, p. 125-133, 2007.

  • CASPERSEN, C. J.; POWELL, K. E.; CHRISTENSON, G. M. Physical Activity, Exercise, and Physical Fitness: Definitions and Distinctions for Health-Related Research. Public Health Reports, Rockville, v. 100, n. 2, p. 126-131, 1985.

  • CESCHINI, F. L.; ANDRADE, D. R.; OLIVEIRA, L. C. et al. Prevalence of physical inactivity and associated factors among high school students from state�s public schools. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 85, n. 4, p. 301-306, 2009.

  • DIAS, D. F.; REIS, I. C. B.; REIS, D. A. et al. Compara��o da Aptid�o F�sica Relacionada � Sa�de de Adultos de Diferentes Faixas Et�rias. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florian�polis, v. 10, n. 2, p. 123-128, 2008.

  • DUMITH, S. C.; J�NIOR, J. C.; ROMBALDI, A J. Aptid�o F�sica Relacionada � Sa�de de Alunos do Ensino Fundamental do Munic�pio de Rio Grande, RS, Brasil. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niter�i v. 14, n. 5, p. 454-459, 2008.

  • DUMITH, S. C.; RAMIRES, V. V.; SOUZA, M. J. A. et al. Aptid�o f�sica relacionada ao desempenho motor em escolares de sete a 15 anos. Revista Brasileira de Educa��o F�sica e Esporte, S�o Paulo, v. 24, n. 1, p. 5-14, 2010.

  • FAIGENBAUM, A. D.; MYER, G. D. Pediatric resistance training: benefits, concerns, and program design considerations. Current Sports Medicine Reports, Philadelphia, v. 9, n. 3, p. 161-168, 2010.

  • GAYA, A; SILVA, G. Projeto esporte Brasil: manual de aplica��o de medidas e testes, normas e crit�rios de avalia��o, 2007. Dispon�vel em: http://www.proesp.ufrgs.br. Acesso em: 09 julho 2009.

  • GLANER, M. F. Aptid�o f�sica relacionada � sa�de de adolescentes rurais e urbanos em rela��o a crit�rios de refer�ncia. Revista Brasileira de Educa��o F�sica e Esporte, S�o Paulo, v.19, n. 1, p. 13-24, 2005.

  • GON�ALVES, H.; HALLAL, P. C.; AMORIM, T. C. et al. Fatores socioculturais e n�vel de atividade f�sica no in�cio da adolesc�ncia. Revista Panamericana de Salud P�blica, Washington, v. 22, n. 4, p. 246-253, 2007.

  • GUEDES, D P.; PAULA, I. G.; GUEDES, J. E. R. P. et al. Preval�ncia de sobrepeso e obesidade em crian�as e adolescentes: estimativas relacionadas ao sexo, � idade e � classe socioecon�mica. Revista Brasileira de Educa��o F�sica e Esporte, S�o Paulo, v.20, n.3, p. 151-163, 2006.

  • GUEDES, D. P, Implica��es associadas ao acompanhamento do desempenho motor de crian�as e adolescentes. Revista Brasileira de Educa��o F�sica e Esporte, S�o Paulo, v.21, p.37-60, 2007.

  • GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Esfor�os f�sicos nos programas de educa��o f�sica escolar. Revista Paulista de Educa��o F�sica, S�o Paulo, v. 51, n. 1, p. 33-34, 2001.

  • GUEDES, D. P.; NETO, J. T.; GERMANO, J. M. Aptid�o F�sica Relacionada � Sa�de De Escolares: Programa Fitnessgram. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niter�i, v. 18, n. 2, p. 72-76, 2012.

  • HALLAL, P. C.; BERTOLDI, A. D.; GON�ALVES, H. et al. Preval�ncia de sedentarismo e fatores associados em adolescentes de 10-12 anos de idade. Cadernos de Sa�de P�blica, Rio de Janeiro, v. 22, n. 6, p. 1277-1287, 2006.

  • HOEHNER, C. M.; SOARES, J.; PEREZ, D. P. et al. Physical Activity Interventions in Latin America. A Systematic Review. American Journal of Preventive Medicine, New York, v. 34, n. 3, p. 224-233, 2008.

  • JAGO, R.; DREWS, K. L.; MCMURRAY, R G. et al. Fatness, Fitness, and Cardiometabolic Risk Factors among Sixth-Grade Youth. Medicine and Sciense in Sports and Exercise, Madison, v. 42, n. 8, p. 1502-1510, 2010.

  • J�NIOR, J. C. F.; SIQUEIRA, F. V.; NAHAS, M. V. et al. Preval�ncia e fatores associados a n�veis insuficientes de atividade f�sica em jovens estudantes de duas cidades brasileiras: �ltimos sete dias e semana t�pica ou normal. Revista Brasileira de Educa��o F�sica e Esporte, S�o Paulo, v. 25, n. 4, p. 619-629, 2011.

  • KATZ, D. L.; CUSHMAN, D.; REYNOLDS, J. et al. Putting Physical Activity Where It Fits in the School Day: Preliminary Results of the ABC (Activity Bursts in the Classroom) for Fitness Program. Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, v.7, n.4, p. 1-10, 2010.

  • KRIEMLER, S.; MEYER, U.; MARTIN, E. et al. Effect of school-based interventions on physical activity and fitness in children and adolescents: a review of reviews and systematic update. British Journal of Sports Medicine, Loughborough, v. 45, n. 11, p. 923-930, 2011.

  • LUGUETTI, C. N.; R�, A. H. N.; BOHME, M. T. S. Indicadores de aptid�o f�sica de escolares da regi�o centro-oeste da cidade de S�o Paulo. Revista Brasileira de Cineantropometria e desempenho humano, Florian�polis, v. 12, n. 5, p. 331-337, 2010.

  • MAK, K.; HO, Sai-Yin.; HO, Wing-Sze. et al. Health-related physical fitness and weight status in Hong Kong adolescents. BMC Public Health, London, v. 88, n. 10, p. 1-5, 2010.

  • ORSANO, V. S. M.; LOPES, R. S.; ANDRADE, D. T. et al. Estilo de vida e n�veis de aptid�o f�sica relacionada � sa�de em adolescentes de Demerval Lob�o/PI. Revista Brasileira de Ci�ncia e Movimento, Bras�lia, v. 18, n. 4, p. 81-89, 2010.

  • ORTEGA, F. B.; RUIZ, J. R.; CASTILLO, M. J. et al. Physical fitness in childhood and adolescence: a powerful marker of health. International Journal of Obesity, London, v. 32, n. 1, p. 1-11, 2008.

  • PELEGRINI, A.; SILVA, D. A. S.; PETROSKI, E. L. et al. Aptid�o F�sica Relacionada � Sa�de de Escolares Brasileiros: Dados do Projeto Esporte Brasil. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niter�i, v. 17, n. 2, p. 92-96, 2011.

  • PERKINS, D. F. et al. Childhood and Adolescent Sports Participation as Predictors of Participation in Sports and Physical Fitness Activities During Young Adulthood. Youth & Society, v. 35, n. 4 p. 495-520, 2004.

  • RAVAGNANI, C. F.; RAVAGNANI, F. C. P.; MICHELIN, E. et al. Efeito do protocolo de mudan�a do estilo de vida sobre a aptid�o f�sica de adultos participantes de projeto de extens�o universit�ria: influ�ncia da composi��o corporal. Revista Brasileira de Ci�ncia e Movimento, Bras�lia, v. 14, n. 1, p. 45-52, 2006.

  • RODRIGUES, A. N.; PEREZ, A. J.; CARLETTI, L. et al. Aptid�o cardiorrespirat�ria e associa��es com fatores de risco cardiovascular em adolescentes. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro,v. 83, n. 5, p. 429-435, 2007.

  • RONQUE, E. R. V.; CYRINO, E. S.; D�REA, V. et al. Diagn�stico da aptid�o f�sica em escolares de alto n�vel socioecon�mico: avalia��o referenciada por crit�rios de sa�de. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niter�i, v. 13, n. 2, p. 72-76, 2007.

  • RONQUE, E. R. V.; CYRINO, E. S.; MORTATTI, A. et al. Rela��o entre aptid�o cardiorrespirat�ria e indicadores de adiposidade corporal em adolescentes. Revista Paulista de Pediatria, S�o Paulo, v. 28, n. 3, p. 296-302, 2010.

  • STARC, G.; STREL, J. Influence of the quality implementation of a physical education curriculum on the physical development and physical fitness of children. BMC Public Health, London, v. 61, n. 12, p.1-7, 2012.

  • STRONG, W. B. et al. Evidence based physical activity for school-age youth. Journal of Pediatrics, St. Louis, v. 146, n. 6, p. 732-737, 2005.

  • SUZUKI, C. S.; MORAES, A. S.; FREITAS, I. C. M. Atividade f�sica e fatores associados em adultos residentes em Ribeir�o Preto, SP. Revista de Sa�de P�blica, S�o Paulo, v. 45, n. 2, p. 311-320, 2011.

  • TAMMELIN, T.; NAYHA, S.; HILLS, A. P. Adolescent Participation in Sports and Adult Physical Activity. American Journal of Preventive Medicine, New York, v. 24, n. 1, p. 22-28, 2003.

  • WILSON, D. K.; EVANS, A. E.; WILLIAMS, J. et al. A Preliminary Test of a Student-Centered Intervention on Increasing Physical Activity in Underserved Adolescents. Annals of Behavioral Medicine, Rockville MD, v.30, n. 2, p. 119-124, 2005.

Outros artigos em Portugu�s

 
Sobre a classificação das capacidades motoras realizadas por Gundlach

Sobre a classificação das capacidades motoras realizadas por Gundlach

Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 18 � N� 187 | Buenos Aires,Diciembre de 2013
© 1997-2013 Derechos reservados

Como são classificadas as capacidades motoras?

Capacidades físicas ou capacidades motoras podem ser compreendidas como componentes do rendimento físico, são elas que nós utilizamos para realizar os mais diversos movimentos durante a nossa vida. São em um total de cinco: Resistência, Força, Flexibilidade,Agilidade e Velocidade.

Como são classificadas as capacidades motoras descreva cada uma delas resumidamente?

As capacidades motoras são classificadas em dois tipos: condicionais e as coordenativas. As capacidades condicionais estão ligadas à transformação de energia de cada indivíduo, como o uso da força e a explosão muscular.

Quais são os dois tipos de capacidades motoras?

As capacidades motoras são classificadas em dois tipos:.
Condicionais – Têm caráter quantitativo. ... .
Coordenativas - Apresentam caráter qualitativo..

Quais são as quatro capacidades motoras condicionais mais conhecidas?

Seriam capacidades condicionais: resistência; força; velocidade e flexibilidade.