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(Foto: Divulgação / PRF)

O trecho da BR-277, no quilômetro 42, sentido Litoral, está liberado para o tráfego em pista simples. Um desvio feito por uma das faixas da pista sentido Curitiba garante a fluidez do trajeto de quem viaja com destino às praias do Paraná. A pista de descida de serra, sentido Paranaguá, permanece interditada, por conta da queda de uma barreira. A liberação vale somente durante o dia, até as 6h da tarde. Uma nova avaliação das equipes que trabalham no local vai definir a forma de operação durante a noite.

Apesar da liberação, o trânsito segue complicado na região, com o registro de filas, especialmente para o motorista que segue com destino ao Litoral. Na madrugada de ontem (sábado, 15), um deslizamento de terra e de pedras gerou um bloqueio próximo ao Viaduto dos Padres. Os veículos de passeio estavam sendo orientados, até então, a seguir destino pela Estrada da Graciosa. Já os veículos de carga, precisavam retornar à Curitiba.

Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT); e Defesa Civil permanecem no local, avaliando as condições das barreiras, da pista e também da meteorologia. Um novo boletim deve ser divulgado pelas autoridades até o final da tarde de hoje (domingo, 16).

Reportagem David Musso

Uma equipe formada por geólogos do Instituto Água e Terra (IAT) e técnicos da Defesa Civil e do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) voltou ao quilômetro 42 da BR 277, em Morretes, neste domingo (16). O tráfego foi liberado em sistema de pista simples no local do deslizamento. Os veículos que sobem e descem a serra se alternam num trecho de um quilômetro. A encosta permanece encharcada e ainda oferece risco de novos deslizamentos, segundo a equipe. A pista no sentido Paranaguá continua interditada e os motoristas devem utilizar um desvio feito por uma das faixas no sentido Curitiba.

Para garantir a segurança dos usuários da rodovia, a circulação de veículos será totalmente interditada a partir das 18h e voltará a ser aberta no início desta segunda-feira. Equipes da Defesa Civil, Polícia Rodoviária Federal e do DNIT permanecem no local onde monitoram as condições e auxiliam com orientações no trânsito.

Os motoristas que pretendem seguir para a região do litoral paranaense, ou do litoral para a capital, em veículos de pequeno porte, devem procurar rotas alternativas. Transportadores de carga devem aguardar até a liberação do tráfego para seguir em direção à BR-277 evitando, assim, a formação de filas e congestionamentos que possam dificultar a operação das equipes que atuam na região.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) alerta que o tráfego de veículos pesados não é permitido pela Estrada da Graciosa (PR-410). A via está disponível somente para veículos de passeio e, por sua natureza histórica e função mais turística, também não é recomendável que ela receba o tráfego regular de veículos da BR-277.

Atualizações sobre o bloqueio da rodovia BR-277 estão disponíveis no perfil do Twitter, que é alimentado com informações do Centro de Operações Integradas (COI) do DER.

INÍCIO - O primeiro desmoronamento de pedras ocorreu na madrugada de sábado (14) e bloqueou a pista da BR-277 na altura do km 42, no sentido Litoral. Geólogos do Instituto Água e Terra e técnicos da Defesa Civil estiveram durante a tarde no local, que fica próximo do Viaduto dos Padres, em Morretes, para avaliação. Segundo a Defesa Civil não houve vítimas.

Funcionários do DER/PR ainda trabalham na fragmentação e remoção dos grandes blocos de pedra que provocaram a interdição inicial. A chuva constante das últimas semanas mantém o solo encharcado.

DESABRIGADOS NO INTERIOR – no interior do estado, a chuva da última semana ainda mantém 176 pessoas desalojadas em Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Pato Branco, Coronel Vivida, Bom Sucesso do Iguaçu e Salgado Filho. Em Francisco Beltrão 105 moradores ficaram desabrigados, hoje 37 pessoas ainda estão em abrigos do município.

A Defesa Civil forneceu colchões, cobertores, produtos de higiene pessoal e de limpeza para as prefeituras.