Como você lida com conflitos de trabalho entrevista?

Como você lida com conflitos de trabalho entrevista?

O que me deixa preocupado sempre que vou escrever sobre um desses temas é que o leitor deve achar que eu não faço ou nunca fiz besteira na vida. Sim, eu fiz, e bastante. O que me deixa ligeiramente confortável em escrever um post desses é que talvez eu tenha aprendido um pouco sobre elas e ao menos percebo as falhas que antigamente nem sabia que estava cometendo.

A algum tempo, principalmente depois de observar melhor um “time” trabalhando junto motivado pela integração que as metodologias ágeis promovem, comecei a levar muito mais a sério o tema de soft skills, ou competências interpessoais ou habilidade de lidar com gente. Chame como quiser.

O fato é que desenvolvedores tem opiniões fortíssimas sobre muitas coisas e é muito freqüente ter discussões improdutivas simplesmente para saber quem está certo ou errado, sendo que muitas vezes os dois estão certos ou os dois estão errados. É bem desgastante para qualquer empresa, líder ou gerente administrar esses conflitos.

Quando estou entrevistando candidatos eu sempre gosto de puxar um pouco para esse lado. Tento colocar pessoas no time que não só possam trazer contribuições técnicas, mas também contribuições ao ambiente e à sintonia do time. E não é raro recusar candidatos muito bons tecnicamente porque eles não seriam bons para o time no aspecto pessoal. Escrevo esse post motivado por dois candidatos que recusei por causa dos soft skills.

Um dia eu li num desses posts sobre recrutamento uma ótima pergunta (eu não uso essa): “Conte-me sobre um conflito que você teve no ambiente de trabalho e como você fez para resolvê-lo”. Essa pergunta caiu que nem um raio na minha cabeça por duas razões: eu tinha dificuldade de reconhecer os conflitos que eu tinha e talvez nunca tivesse conseguido resolver um. Se me fizessem essa pergunta numa entrevista, eu seria recusado imediatamente.

Se você responde: eu nunca tive conflitos. Caramba… você é o mestre da convivência! Se você responde: já tive mas não consegui resolver, vc assume sua incompetência interpessoal. Se você não consegue citar um exemplo prático, você não consegue evidenciar que tem o skill e perde também. Bela pergunta, não?

Inspirado nesse tipo de pergunta, desenvolvi uma das minhas favoritas adaptadas a desenvolvedores: “Imagine que você está dando manutenção num sistema e recebe um código terrível. Como você lida com essa situação?”

Não, eu não vou dizer qual é a resposta que eu espero, porque meu objetivo é fazer você pensar (aquela pergunta do conflito me rendeu 6 meses de trabalho comigo mesmo), mas compartilho algumas respostas que recebi:

  • “Eu xingo ele (em tom de brincadeira)”. Mas não conseguiu responder a pergunta (interprete a resposta do jeito que achar mais conveniente)
  • “Eu sou adepto do ‘se não está quebrado, não conserte'”. Em outras palavras, eu não faço nada pra resolver o problema (nem técnico, nem interpessoal) e deixo ele lá.
  • “Eu provo pra ele que o código dele é uma porcaria”.
  • Uma longa pausa seguida de um “essa é uma pergunta complicada” e uma seqüência de respostas evasivas sempre levando a discussão mais para o problema técnico do que o pessoal.
  • Milhares de argumentos técnicos sobre o código ruim, sem nem considerar a hipótese de discutir o problema com o companheiro de equipe.

O interessante dessa pergunta e me motiva a escrever esse post é que são raras as respostas satisfatórias para essa pergunta. Quem nunca abriu um código e pensou “que p* é essa?” que atire a primeira pedra.

O fato é que desenvolvedores tem uma paciência enorme para ler um livro técnico de 1000 páginas mas não tem coragem de ler um livro pequeno sobre relações humanas, ou menos perceber a importância disso.

Quando estiver sendo gerenciado ou liderado por uma pessoa que não sabe programar, ou ganhando menos que um vendedor que não sabe o que vende e que vende o que você faz, sugiro que comece a pensar um pouco sobre essa pergunta. #ficaadica

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Muitas das perguntas feitas nas entrevistas de emprego parecem uma espécie de clichê. Não importa o ramo de atuação, perfil da empresa ou da vaga disponível, o selecionador sempre vai recorrer a algumas questões-chave para conhecer você melhor e avaliar se os seus valores estão alinhados aos da organização. Apesar de as perguntas serem iguais em todos os processos de seleção não há uma resposta formatada para elas. Especialistas recomendam: seja o mais honesto que puder, dessa forma terá mais chances de encontrar no mercado a vaga que seja a sua cara. Caso contrário, não conquistará o emprego que disputa ou será um profissional frustrado. Algumas recomendações, todavia, são importantes e podem ajudá-lo na hora do contato com o selecionador, quando a ansiedade e o nervosismo resolvem aparecer, todo o cuidado é pouco, já que até o seu corpo pode entregar as suas fraquezas.

Respostas sinceras são imprescindíveis, mas sempre é bom estar preparado para as perguntas, pois a timidez ou a ansiedade podem atrapalhar seu desempenho.

• Dez perguntas mais comuns em uma entrevista de emprego 

1 - Fale-me um pouco mais sobre quem você é. Vá direto ao ponto e aborde sua qualificação e experiências profissionais relativas à vaga. Seja sincero e não invente nada. Forneça informações pessoais que ajudem o entrevistador a formar uma imagem favorável a seu respeito, sobretudo em relação à estabilidade emocional. O que se quer, na verdade, é verificar qual a percepção que tem de você mesmo e as suas competências.

2 - Que experiência você possui sobre esse tipo de trabalho? Relate sua trajetória, ressaltando resultados conquistados. Enfatize onde aplicou as habilidades pedidas para o cargo - mesmo que em trabalhos não remunerados. É importante demonstrar segurança e confiança nas suas competências, já que o entrevistador quer descobrir se você vai dar conta do recado.

3 - Por que você deseja trabalhar em nossa empresa? Demonstre entusiasmo e diga que simpatiza com as atividades realizadas junto à comunidade - obviamente, você deve se informar sobre a área de atuação previamente.

4 - Você prefere trabalhar em equipe ou sozinha?  Lembre-se: as empresas valorizam quem gosta e sabe trabalhar em equipe. Não hesite em dizer que prefere compartilhar suas idéias e atividades com alguém.

5 - O que você faz quando não concorda com o líder da equipe? Nessa hora, mostre-se diplomático e diga que tenta entender o ponto de vista do líder e, se houver oportunidade, dialoga para apresentar sugestões em relação ao tema. Acrescente que também costuma se colocar à disposição do líder para fazer aquilo que ele julga apropriado para o momento. Essa é a melhor saída, já que a intenção é verificar como você lida com conflitos, sobretudo os que envolvem a liderança, assim como sua habilidade para argumentar e negociar.

6 - Com que tipo de pessoa você tem dificuldade de trabalhar? Você pode responder que tem certa dificuldade em atuar junto de colegas que se mostrem sem entusiasmo para resolver problemas de trabalho. Quanto mais diplomático, melhor, para não correr o risco de ser preconceituoso ou parecer pouco amistoso.

7 - Qual sua maior dificuldade no emprego atual? Jamais fale mal da empresa em que se encontra, o que acaba causando uma imagem bem ruim. A alternativa é falar sobre a falta de perspectiva de crescimento e dizer que sonha com novos desafios.

8 - Conte-me quais são os seus pontos fracos. Nem tente ser o "perfeitinho". Ao contrário, é importante frisar que todos temos pontos fracos, o que também não significa falar uma lista gigante de "defeitos", como preguiça de levantar cedo e ter sono após o almoço. Boa opção é abordar alguma falha na formação em relação à atividade que irá desenvolver.

9 -Aponte quais são as suas principais qualidades. Também não queira bancar o narcisista. Foque nas principais competências que possui para a função que vai desempenhar. Fale de sua formação, sua qualificação profissional e frise o entusiasmo de começar o mais rápido possível na empresa.

10 - Por que você se interessou por esta vaga? Primeiramente, agradeça a chance de participar da entrevista e disputar a oportunidade que lhe interessa tanto. Depois, mostre que tem clareza sobre o papel que desempenhará na empresa, caso venha ser contratado. De novo, ressalte habilidades e como imagina que vá agregar valor à companhia por meio de seu trabalho. 

Como você lida com conflitos entrevista de emprego?

Para começar, é perfeitamente aceitável reconhecer que você se sente um pouco desconfortável com a pergunta. É ainda mais aceitável falar sobre como você tentou o seu melhor para resolver questões antes que se desenvolvessem para conflitos. Mas é também importante ter um exemplo real pronto para falar em detalhes.

Como você lida com os conflitos no ambiente de trabalho?

Como lidar com os conflitos no ambiente de trabalho.
Enquanto gestor. Primeiro você precisa mensurar o conflito. ... .
Ouça as duas partes. ... .
Identifique as causas do conflito. ... .
Estimule o diálogo. ... .
Proponha soluções. ... .
Acompanhe a situação. ... .
Conflitos recorrentes. ... .
Enquanto parte do conflito..

Como você lida com as pressões do trabalho resposta?

O ideal é referir que tomou uma decisão e uma ação para resolver o problema. O exemplo a dar deve incluir os passos tomados para resolver a questão, decidindo quais as prioridades nas tarefas em momento de tanta pressão. Não se limite a dizer que ficou trabalhando até tudo estar resolvido.

Como lidar com conflitos entre colegas de trabalho?

Conflitos entre colegas de trabalho: como resolver?.
Distancie os envolvidos para que eles se acalmem. ... .
Converse separadamente com os envolvidos. ... .
Invista em uma boa comunicação com os colaboradores em conflito. ... .
Investigue as causas do conflito. ... .
Mantenha a neutralidade e a imparcialidade..