O que deve ser feita na admissão do paciente?

Admiss�o e prontu�rio

As anota��es de enfermagem s�o todos os registros das informa��es do paciente, das observa��es feitas sobre o seu estado de sa�de, das prescri��es de enfermagem e sua implanta��o, da evolu��o de enfermagem e de outros cuidados, entre eles a execu��o das prescri��es m�dicas.
Pode-se afirmar que � um instrumento valorativo de grande significado na assist�ncia de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois, indispens�vel na aplica��o do processo de enfermagem, pois est� presente em todas as fases do processo.
As anota��es de enfermagem s�o o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre a assist�ncia prestada e, como conseq��ncia, uma fonte dispon�vel para avalia��o da efici�ncia e efic�cia dessa assist�ncia. Assim, demandam clareza em rela��o a sua forma e conte�do, a fim de garantir a compreens�o e a legibilidade da informa��o.
Tipos de anota��es de enfermagem
S�o v�rios tipos de anota��es de enfermagem que podem ser registrados no prontu�rio do paciente. Dentre eles s�o destacados:
         Gr�fico: facilita a visualiza��o de oscila��es dos par�metros vitais do paciente, como temperatura (T), pulso (P), respira��o (R) e press�o arterial (PA) ou dos sinais objetivos, tais como: peso, altura, per�metros, press�o venosa central, entre outras;
         Descri��o: num�rica - s�o anotados valores de par�metros mensur�veis.
Podem ser locais espec�ficos para o registro desses valores para facilitar a visualiza��o; narra��o escrita - registro da forma narrativa daquilo que foi realizado, observado e ou informado pelo paciente ou familiar. � o tipo de anota��o mais freq�entemente utilizado em prontu�rio de paciente.
A anota��o de enfermagem, quando cientificamente estruturada, apresenta elementos valiosos para o diagn�stico das necessidades do paciente, da fam�lia e da comunidade, facilitando o planejamento de assist�ncia ao paciente e apresentando elementos para o ensino e pesquisa no campo profissional.
No dia-a-dia verificamos que as anota��es de enfermagem, de modo geral, n�o s�o completas em rela��o ao cuidado integral que o paciente necessita e recebe, e n�o satisfazem os requisitos necess�rios para sua padroniza��o.
Acreditamos que essas falhas ocorram devido � falta de conscientiza��o de seu valor pelo pessoal de enfermagem.
Quanto mais consci�ncia o funcion�rio tiver sobre a finalidade dos registros de enfermagem, mais ele o far� com riqueza de conte�do, colaborando assim, efetivamente, para a elabora��o de cuidados de enfermagem, individualizados, ao paciente.
Roteiro para anota��o de enfermagem
Comportamento e observa��es relativas ao paciente:
         N�vel de consci�ncia;
         Estado emocional;
         Integridade da pele e mucosa;
         Hidrata��o;
         Aceita��o de dieta;
         Manuten��o ven�clise;
         Movimenta��o;
         Elimina��o;
         Presen�a de cateteres e drenos.
Cuidados prestados aos pacientes, prescritos ou n�o pelo enfermeiro:
         Mudan�a de dec�bito;
         Posicionamento no leito ou na poltrona;
         Banho;
         Curativos;
         Retirada de drenos, sondas, cateteres, etc.
Medidas prescritas pelo m�dico e prestadas pela enfermagem:
         Repouso;
         Uso de colete/faixas;
         Recusa de medica��o ou tratamento.
Respostas espec�ficas do paciente � terapia e assist�ncia:
         Altera��es do quadro cl�nico;
         Sinais e sintomas;
         Altera��es de sinais vitais;
         Intercorr�ncias com o paciente;
         Provid�ncias tomadas;
         Resultados.
Medidas terap�uticas executadas pelos membros da equipe:
         Passagem de dispositivo intravenoso (intracath, duplo ou triplo l�men, etc.
         Visita m�dica especializada (avalia��es);
         Atendimento do fisioterapeuta, da nutricionista ou psic�logo.
Orienta��es educativas:
         Nutri��o;
          Atividade f�sica;
         Uso de medica��es.
Outros fatos relevantes (de qualquer natureza) referidos pelo paciente ou percebidos pelo profissional:
         Acidentes e intercorr�ncias;
         Recebimento de visitas.
Exemplo de prontu�rio:

9:00hs- apresenta-se consciente, comunicativo, ict�rico, aceitou o desjejum oferecido, tomou banho de aspers�o, deambulando, afebril, dispneico, normotenso, taquicardico, mantendo ven�clise por scalp em MSE, com bom refluxo, sem sinais flogisticos, abd�men ascistico doloroso � palpa��o, SVD com d�bito de 200ml de colora��o alaranjada, elimina��o intestinal ausente h� 1 dia. Refere algia generalizada. Marcela
1. Admiss�o
� a entrada e perman�ncia do paciente no hospital, por determinado per�odo. Tem por objetivos facilitar a adapta��o do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e seguran�a.
Na unidade de interna��o o paciente � recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreens�es e ansiedades. Geralmente, o paciente est� preocupado com a sua sa�de.
A primeira impress�o recebida � fundamental ao paciente e seus familiares, inspirando-lhes confian�a no hospital e na equipe que o atender�. Se recebido atenciosamente, proporcionar� sensa��o de seguran�a e bem estar, e deste primeiro contato depende em grande parte a colabora��o do paciente ao tratamento.
Procedimentos:
1.     Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas est�o completas;
2.     Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto poss�vel;
3.     Apresent�-lo aos demais pacientes do seu quarto;
4.     Orientar o paciente em rela��o �: localiza��o das instala��es sanit�rias; hor�rios das refei��es; modo de usar a campainha; nome do m�dico e da enfermeira chefe;
5.     Explicar o regulamento do hospital quanto �: fumo; hor�rio de repouso; hor�rio de visita;
6.     Os pertences do paciente devem ser entregues � fam�lia no ato da admiss�o, se n�o for poss�vel, coloc�-los em um saco e grampear, identificando com um impresso pr�prio e encaminhar para a sala de pertences; 
7.     Preparar o paciente em rela��o aos exames a que ser� submetido, a fim de obter sua coopera��o;
8.     Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira n�o permitir o uso da pr�pria roupa;
9.     Fazer o prontu�rio do paciente;
10.  Verificar temperatura, press�o arterial, pulso e respira��o, proceder ao exame f�sico;
11.  Anotar no relat�rio de enfermagem a admiss�o;
12.  Anotar no Relat�rio Geral a admiss�o e o censo di�rio.
Exemplo de Admiss�o:
10:00 hs- Admitida nesta unidade vinda de casa acompanhada pela prima para tratamento cir�rgico...
( o resto � como no prontu�rio)
2. Alta
Alta Hospitalar � o encerramento da assist�ncia prestada ao paciente no hospital. O paciente recebe alta quando seu estado de sa�de permitir ou quando est� em condi��es de recuperar-se e continuar o tratamento em casa.
A alta do paciente deve ser assinada pelo m�dico.
Procedimentos:
1.     Certificar-se da alta no prontu�rio do paciente, que deve estar assinada pelo m�dico;
2.     Verificar no prontu�rio as medica��es ou outros tratamentos a serem feitos antes da sa�da do paciente;
3.     Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como ser� transportado;
4.     Entregar ao paciente a receita m�dica e orient�-lo devidamente;
5.     Auxiliar o paciente a vestir-se;
6.     Reunir as roupas e objetos pessoais e coloc�-los na mala ou sacola;
7.     Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no hospital;
8.     Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente at� o ve�culo;
9.     Transportar o paciente; 
10.  Preparar a unidade para receber outro paciente.
3. Transfer�ncia interna do paciente
� a transfer�ncia do paciente de um setor para o outro, dentro do pr�prio hospital. Poder� ser transferido quando necessitar de cuidados intensivos, mudan�a de setor e troca do tipo de acomoda��o.
Procedimentos:
1.     Ap�s confirma��o da vaga pela chefia, orientar o paciente;
2.     Checar na prescri��o toda a medica��o que foi administrada e cuidados prestados;
3.     Separar medicamentos para encaminh�-los junto com o paciente;
4.     Proceder as anota��es de enfermagem no plano assistencial;
5.     Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os � fam�lia ou encaminhando junto ao paciente;
6.     Proceder o transporte do paciente, com aux�lio;
7.     Levar o prontu�rio completo, medicamentos e pertences;
8.     Auxiliar na acomoda��o do paciente;
9.     Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;
10.  Preparar a unidade para receber outro paciente.
 

O que deve ser feito na admissão do paciente?

Admissão do paciente em serviços de saúde:.
Nome completo do paciente, data e hora de chegada;.
Condições no momento da chegada (deambulando, em cadeira de rodas, comunicativo).
Presença ou não de acompanhante na chegada;.
Condições de higiene;.
Queixas relacionadas ao motivo da admissão em serviço de saúde;.

Quando é feita a admissão do paciente?

A admissão do paciente acontece quando ele precisa permanecer no ambiente hospitalar por período igual ou superior a 24 horas. Desse modo, é preciso que todo o processo de atendimento em saúde seja agradável, para proporcionar a melhor experiência possível.