Quais as consequências da queima de petróleo para o efeito estufa?

O nosso planeta sofre com uma série de problemas ambientais, tal como a poluição do ar por combustíveis fósseis, que cresce exponencialmente, sem quaisquer sinais de uma eventual redução. 

Esse tipo de problema gera inúmeros impactos negativos ao planeta como um todo, assim como é responsável por diversas consequências devastadoras em nós humanos. Devido à forma danosa como a poluição do ar por combustíveis fósseis age, torna-se primordial compreendê-la profundamente, de maneira a evitar problemas ainda maiores. 

Tendo isso em mente, ao longo deste artigo falaremos mais sobre a poluição do ar por combustíveis, destrinchando suas causas e consequências, assim como abordaremos quais as melhores soluções que estão ao nosso alcance. 

Impactos da poluição do ar por combustíveis fósseis

A poluição do ar consiste na liberação de gases poluentes na atmosfera, processo este que pode ser natural (cinzas e gases de emissões vulcânicas) ou antrópica, como a queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral) e/ou recicláveis (madeira, álcool).

Atualmente, na atmosfera, podemos encontrar diversos gases altamente tóxicos, sendo o mais danosos o óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono, compostos orgânicos voláteis (como o metano e o xileno) e partículas finas ou inaláveis (por exemplo, fuligem, poeira, fumaça, dentre outros).

Todos esses gases, portanto, contribuem com a poluição do ar por combustíveis fósseis, que culminam em impactos devastadores no meio ambiente. 

Quais as consequências da queima de petróleo para o efeito estufa?

Por exemplo, nos grandes centros urbanos, a poluição atmosférica já é considerada a principal causadora de doenças respiratórias (asma, bronquite, rinite alérgica e alergia). Além disso, outros problemas de saúde vêm à tona, como irritação da pele e olhos. 

Não à toa, em pesquisas recentes conduzidas por pesquisadores britânicos e norte-americanos, concluiu-se que uma em cada cinco mortes (de 18 a 21,5%) por ano pode estar atrelada à poluição do ar por combustíveis fósseis.

Engana-se, porém, quem pensa que os efeitos da poluição do ar por combustíveis fósseis estão restritos aos centros urbanos, uma vez que, para o meio ambiente, esses gases causam uma série de problemas, como a inversão térmica, chuva ácida, ilha de calor, destruição da camada de ozônio e o efeito estufa.

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Poluição do ar por combustíveis fósseis e os oceanos

A liberação de CO2 na atmosfera é um dos problemas causados pela poluição do ar por combustíveis fósseis, e como consequência desse processo está a contaminação dos oceanos. 

Saiba que os oceanos são responsáveis por absorver uma quantidade significativa de CO2. Em condições normais, claro, esse fenômeno é natural e benéfico ao planeta, já que esses gases são essenciais para as algas marinhas que os absorvem, assim como para o planeta, já que menos CO2 na atmosfera representa menos gases efeito estufa. 

Contudo, à medida que liberamos cada vez mais toneladas de CO2, mais os oceanos absorvem, fato esse que culmina em sérios problemas ambientais, como a acidificação dos oceanos e aquecimento das águas. 

Esses problemas afetam a vida marinha, podendo comprometer habitats inteiros, como recifes de corais, geleiras e muito mais. 

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A solução para a poluição do ar por combustíveis fósseis

A melhor solução é investir em alternativas sustentáveis que diminuam a quantidade de gases tóxicos liberados na atmosfera. 

Somente dessa forma poderemos, a longo prazo, evitar consequências devastadoras, como o efeito estufa, a acidificação e aquecimento dos oceanos e, claro, as mortes de seres humanos. 

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O consumo de combustíveis fósseis derivados do petróleo apresenta um impacto significativo na qualidade do meio ambiente. A poluição do ar, as mudanças climáticas, os derramamentos de óleo e a geração de resíduos tóxicos são resultados do uso e da produção desses combustíveis. A poluição do ar das grandes cidades é, provavelmente, o mais visível impacto da queima dos derivados de petróleo. Nos Estados Unidos, os combustíveis consumidos por automóveis e caminhões são responsáveis pela emissão de 67% do monóxido de carbono - CO, 41% dos óxidos de nitrogênio - NOx, 51% dos gases orgânicos reativos, 23% dos materiais particulados e 5% do dióxido de enxofre - SO2. Além disso, o setor de transportes também é responsável por quase 30% das emissões de dióxido de carbono - CO2, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente;

O biodiesel permite que se estabeleça um ciclo fechado de carbono no qual o CO2 é absorvido quando a planta cresce e é liberado quando o biodiesel é queimado na combustão do motor.

CO2, efeito estufa e Atmosfera

O efeito da maior concentração de CO2 na atmosfera é um agravamento do originalmente benéfico efeito estufa, isto é, tende a ocorrer um aumento da temperatura maior do que o normal; um aquecimento global. Em outras palavras, a temperatura global tende a subir, podendo trazer graves conseqüências para a humanidade.

O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas - IPCC de 2001 mostrou que o nível total de emissão de CO2 em 2000 foi de 6,5 bilhões de toneladas.

Entre 2002 e 2003, a taxa de acumulação de gás carbônico (CO2) na atmosfera da Terra aumentou acentuadamente, levantando entre os cientistas o temor de que os efeitos do aquecimento global possam se manifestar mais rapidamente do que o esperado.

Os níveis de CO2 aumentaram mais de 2 ppm ao longo dos biênios 2001/2002 e 2002/2003. Nos anos anteriores, essa taxa de crescimento havia sido de 1,5 ppm, o que já era um fator elevado. As variações grandes na concentração de CO2 estão associadas com picos de atividade industrial, que intensificam a queima de petróleo e derivados, ou a anos de atuação mais intensa do El Niño, quando a liberação de carbono por decomposição de árvores supera a retirada de carbono do ar pela fotossíntese. Entretanto, neste período, o El Niño não esteve ativo, não podendo ser responsabilizado pelo aumento da concentração de CO2.

O incremento na taxa de gás carbônico na atmosfera foi detectado pelo grupo de pesquisa liderado pelo Dr. Charles Keeling, da Universidade da California em San Diego, que monitora, desde 1958, as concentrações de gás carbônico em pontos afastados de fontes de poluição, como o vulcão extinto Mauna Loa, no Havaí. O salto recente também foi detectado em outras estações de medição, como na Irlanda e na ilha norueguesa de Svalbard, no Ártico.

A literatura recente registra diversos fenômenos que estão sendo diretamente relacionados ao acirramento do efeito estufa, decorrente da queima de combustíveis fósseis. Pesquisadores americanos apontam que os incêndios florestais que assolaram o hemisfério Norte nos últimos anos podem haver contribuído para tornar mais intenso o efeito estufa. Outra tendência observada nos meios acadêmicos americanos são as investigações que tentam demonstrar que as florestas e oceanos, que funcionam como sumidouros ou depósitos de gás carbônico, retirando o seu excesso da atmosfera, estão perdendo essa capacidade, por saturação do sistema.

Caso a tese aventada por este grupo de cientistas seja correta, representaria o início de uma alteração incontrolável no efeito estufa, em que a incidência de catástrofes decorrentes do aquecimento global - como elevação no nível do mar, secas e tempestades mais freqüentes - previstas para o fim deste século poderiam se antecipar. O próprio Dr Keeling admite que o enfraquecimento dos sorvedouros de carbono da biosfera pode ser uma das causas do aumento anormal nas concentrações de CO2.

A pesquisadora Raquel Ghini da Embrapa Meio Ambiente escreveu o livro “Mudanças climáticas globais e doenças de plantas”, que enfatiza a necessidade da tomada de providências pró-ativas, evitando o aparecimento ou ressurgimento de doenças no reino vegetal. O livro está dividido em oito capítulos, que tratam das mudanças climáticas na agricultura, os efeitos dessas mudanças sobre o ciclo das relações patógeno/hospedeiro e os impactos nas doenças das plantas. Descreve o efeito do CO2 sobre as doenças das plantas e discute os métodos de pesquisa mais adequados para esses estudos.

Esta publicação estabelece, de maneira didática, a necessidade de intervenção imediata para impedir o agravamento do problema, sendo o incentivo à agroenergia uma das maneiras mais adequadas de enfrentar o desafio.

Para uma avaliação mais precisa dos benefícios ambientais do biodiesel, é necessário levar em conta todo seu ciclo de vida, envolvendo a produção de sementes, fertilizantes, agrotóxicos, preparo do solo, plantio, processo produtivo, colheita, armazenamento, transporte e consumo desse combustível renovável. Quanto ao efeito estufa, deve-se avaliar a quantidade de gases emitida em todas as fases desse ciclo e deduzi-la do volume capturado na fotossíntese da biomassa que lhe serve de matéria-prima.

Aquecimento Global, Protocolo de Quioto, MDL e Crédito de Carbono

Os benefícios ambientais podem, ainda, gerar vantagens econômicas para o país. O Brasil poderia enquadrar o biodiesel nos acordos estabelecidos no protocolo de Kyoto e nas diretrizes dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MDL. Existe, então, a possibilidade de venda de cotas de carbono por meio do Fundo Protótipo de Carbono - PCF, pela redução das emissões de gases poluentes, e também de créditos de seqüestro de carbono, por meio do Fundo Bio de Carbono - CBF, administrados pelo Banco Mundial.

Países como Japão, Espanha, Itália e países do norte e leste europeu têm demonstrado interesse em produzir e importar biodiesel, especialmente, pela motivação ambiental. Na União Européia, a legislação de meio ambiente estabeleceu que, em 2005, 2% dos combustíveis consumidos deverão ser renováveis e, em 2010, 5%.

Ressalte-se contudo a matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo. No ano de 2001 35,9% da energia fornecida no Brasil é de origem renovável. No mundo, esse valor é de 13,5%, enquanto que nos Estados Unidos é de apenas 4,3%.

A redução das emissões de "Gases de Efeito Estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) para a diminuição da temperatura gobal pode ser relevante, contudo, os valores monetários associados a possíveis créditos de carbono são ainda pequenos. Para valores de crédito entre US$ 1 e 5/ t de carbono evitado, estes valores corresponderiam a cerca de 3% do custo de produção.

Quais as consequências da queima do petróleo?

Assim como os demais combustíveis fósseis, a queima do petróleo prejudica a qualidade do ar. Isso acontece devido ao dióxido de carbono gerado por esta reação química. O gás em questão é liberado durante a queima e é considerado o principal responsável pelo efeito estufa e o aquecimento global.

Qual a relação do petróleo com o efeito estufa?

A indústria de refino de petróleo é o terceiro maior emissor estacionário de gases de efeito estufa do mundo, contribuindo com 6% de todas as emissões industriais de gases de efeito estufa. Em particular, o CO2 é responsável por aproximadamente 98% dos gases de efeito estufa emitidos pelas refinarias de petróleo.

Quais são as consequências do efeito estufa?

A inundação das cidades costeiras, a desertificação de áreas férteis, o derretimento de massas glaciais e a proliferação de furacões devastadores são apenas algumas de suas principais consequências.

Qual o principal problema na queima do petróleo e por quê?

Além do fato de ser um recurso não renovável, o petróleo apresenta como desvantagem a emissão em grande quantidade de poluentes na atmosfera durante a sua queima.