Quais eram as duas principais forças políticas durante o Segundo Reinado Qual foi o papel do imperador na Conciliaçao dos conflitos entre essas forças?

Nestes exercícios sobre a Política do Segundo Reinado, você pode testar seus conhecimentos acerca desse período da História do Brasil e aprender um pouco mais também.

Publicado por: Cláudio Fernandes em Exercícios de História do Brasil

Questão 1

(Mackenzie) Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a atuação dos partidos Liberal e Conservador, podemos afirmar que:

a) ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e faziam forte oposição ao centralismo imperial.

b) as divergências entre ambos impediram períodos de conciliação, gerando acentuada instabilidade no sistema parlamentar.

c) organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou-se com os partidos Liberal e Conservador de composição elitista.

d) Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.

e) os partidos tinham sólidas bases populares e o parlamentarismo seguia e praticava rigidamente o modelo inglês.

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Questão 2

(Fuvest) No século XIX, a imigração europeia para o Brasil foi um processo ligado:

a) a uma política oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar contingentes brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão de obra.

b) a uma política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mão de obra escrava das regiões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país.

c) às políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado destinadas à exportação de charque.

d) à política do partido liberal para atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas e implantar um meio alternativo de produção, baseado em minifúndios.

e) à política oficial de povoamento baseada nos contratos de parceria como forma de estabelecer mão de obra assalariada nas áreas de agricultura de subsistência e de exportação.

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Questão 3

Leia o texto a seguir: “Gabinete de Conciliação. Termo honesto e decente para qualificar a prostituição política de uma época […], a política da conciliação era o imperialismo que se organizava em regra para o poder absoluto, formando-se com elementos de todos os partidos, que o executivo podia absorver pela intimidação ou pela corrupção, desculpando, por interesse próprio, todas as deserções, conduzindo ao triunfo todas as traições, mercadejando e procurando tarifar todas as consciências.” (ABREU, Capistrano de. Fases do Segundo Império. Rio de Janeiro: Briguiet, 1969.)

A crítica acima, escrita pelo historiador Capistrano de Abreu, ataca a chamada “política de conciliação”, que caracterizou o parlamentarismo no Segundo Reinado. Essa “conciliação” dava-se entre:

a) republicanos e socialistas

b) liberais e conservadores

c) socialistas utópicos e comunistas revolucionários

d) progressistas e sociais-democratas

e) parlamentaristas e presidencialistas

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Questão 4

Durando o Segundo Reinado Brasileiro, que teve como imperador Dom Pedro II, as duas principais correntes que contestavam as políticas imperiais e acabaram encabeçando o golpe de 15 de novembro de 1889, acabando assim com o Segundo Reinado, foram:

a) anarquistas e liberais

b) federalistas e nacionalistas

c) republicanos e militares

d) comunistas e integralistas

e) socialistas e milicianos.

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Respostas

Resposta Questão 1

Letra D

O parlamentarismo brasileiro praticado durante o Segundo Reinado foi permeado pela chamada “política de conciliação”, isto é, um tipo de política que objetivava o acordo político entre as partes supostamente conflitantes (liberais e conservadores).

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Resposta Questão 2

Letra A

Um das características da política praticada no Segundo Reinado, na segunda metade do século XIX, foi o fomento à imigração de europeus para o trabalho nas terras cultiváveis brasileiras. Política essa que era apoiada pelos produtores agrícolas do Brasil, que transformaram os imigrantes em colonos de suas terras.

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Resposta Questão 3

Letra B

A crítica de Capistrano de Abreu dirigiu-se às articulações conciliadoras que eram praticadas pelos membros do Parlamento brasileiro, à época do Segundo Reinado, nas posições de liberais e conservadores. As outras alternativas da questão apresentam posicionamentos políticos que fogem ao contexto do Segundo Reinado.

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Resposta Questão 4

Letra C

O movimento republicano e os militares de carreira foram os principais atores para a organização do golpe contra o Império, efetivado em 1889, tanto é que a República foi instituída e, inicialmente, governada por dois militares: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

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Quais eram as duas principais forças políticas durante o Segundo Reinado Qual foi o papel do imperador na Conciliaçao dos conflitos entre essas forças?

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Qual foi o papel do imperador na conciliação dos conflitos entre as forças?

Visando abrandar essas disputas, o imperador começou a abrir espaço para figuras políticas liberais e conservadoras em seu governo. Assim, ao invés de advogar em favor de um único grupo, o imperador buscou privilegiar as duas facções políticas e, ao mesmo tempo, consolidar uma imagem política imparcial para si.

Quais eram as duas principais forças políticas durante o Segundo Reinado e qual foi o papel do imperador na conciliação dos conflitos entre essas forças?

Disputas políticas Luzias e Saquaremas dominaram o cenário político do Segundo Reinado. Os conservadores defendiam um governo imperial forte e centralizado, enquanto os liberais lutavam por uma descentralização, concedendo certa autonomia às províncias.

Quais foram as principais políticas do Segundo Reinado?

Lei Eusébio de Queirós (1850); Lei do Ventre Livre (1871); Lei dos Sexagenários (1887); Lei Áurea (1888).

O que foi a política de conciliação no Segundo Reinado?

O Ministério da Conciliação foi uma costura política realizada em 1853 pelo gabinete do Conselho de Ministros, comandado pelo mineiro Honório Hermeto Carneiro Leão, o Marquês de Paraná. Seu objetivo era conciliar as ações políticas dos dois partidos do Império, o Conservador e o Liberal, em torno de interesses comuns.