Quais os sintomas de que o antidepressivo não está fazendo efeito?

Quais os sintomas de que o antidepressivo não está fazendo efeito?

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Medicamentos antidepressivos podem atuar como potentes ferramentas no tratamento da depressão, no entanto, como todo e qualquer fármaco, eles podem causar efeitos colaterais. É fundamental ficar de olho nos efeitos colaterais de antidepressivos para que o tratamento não dê origem a um problema.

A depressão pode ser entendida como expressão de uma dor de existir. Geralmente a pessoa em sofrimento pode encontrar-se quase sem saída diante da sua fragilidade psíquica. Essa doença pode ocorrer a partir de origens biológicas, psicológicas e sociais.

Exatamente por isso, a condição pode e deve ser tratada com recursos que tenham potencial de uma significativa melhora do estado psíquico geral. Parte do tratamento inclui o uso de medicamentos, que requerem muita atenção e o cumprimento à risca da prescrição do médico.

Cuidar da saúde também envolve administrar os riscos existentes no tratamento. Neste artigo você vai entender melhor quais são os efeitos colaterais de antidepressivos e como lidar com eles. Acompanhe!

Antidepressivos de primeira geração e seus efeitos colaterais

Os primeiros antidepressivos surgiram aproximadamente na década de 1950. Esses são identificados como os de primeira geração: os Antidepressivos Tricíclicos (ADTs) e os Inibidores da Monoaminoxidase (IMAOs). Essas duas classes de medicamentos são pouco específicas em sua ação no sistema nervoso, e por isso acabam causando efeitos mais indesejáveis.

Veja a seguir os principais efeitos colaterais desses antidepressivos.

1. Hipotensão

A hipotensão refere-se à queda da pressão arterial do paciente em um nível suficiente para produzir sintomas como tonturas, confusão mental e até desmaios. Considera-se um nível preocupante valores pressóricos abaixo de 90/60 mmHg.

2. Tremores

O paciente pode passar a perceber tremores nas mãos como um dos efeitos colaterais de antidepressivos. Isso pode tornar mais difícil o manuseio de ferramentas e até causar dificuldades de locomoção.

3. Insônia

A dificuldade para dormir a noite toda é um dos efeitos colaterais de antidepressivos. Trata-se de um efeito que requer atenção, já que o bom sono é algo essencial para a saúde física e mental.

4. Excitação

Um efeito contrário à hipotensão também pode ocorrer: a sensação de excitação ou agitação constante do paciente em decorrência do uso dos medicamentos.

5. Constipação intestinal

O intestino do paciente pode ser prejudicado pelo uso de antidepressivos. É necessário ter atenção para as chances de surgimento de uma constipação e tratar o problema adequadamente.

6. Ganho de peso

Pode ser que o paciente sofra com aumento de peso após iniciar o tratamento com antidepressivos. Isso costuma ser ocasionado por outro efeito colateral: o aumento do apetite, que por consequência, faz com que a pessoa tenha a tendência de comer mais.

7. Sedação

A sedação é um dos efeitos colaterais de antidepressivos que afetam o aspecto psicológico do paciente. Isso faz com que não seja recomendado o manuseio de máquinas perigosas e o ato de dirigir veículos.

8. Falta de coordenação motora

Além dos já citados tremores, o paciente também pode ter a coordenação motora prejudicada por conta de efeitos colaterais de antidepressivos. Por conta disso, é recomendado evitar o manuseio de ferramentas perigosas e contar com ajuda para restabelecer o domínio dos movimentos.

9. Boca seca

O sintoma de boca seca está entre os efeitos colaterais de antidepressivos e pode ser percebido com facilidade por quem sofre do problema. A sensação pode gerar sede mais frequente do que o normal e um pouco de desconforto.

10. Visão turva

A sensação de vista turva (ou borrada) é um dos efeitos colaterais do uso de antidepressivos. Trata-se de uma reação que exige cautela, já que pode comprometer a capacidade de perceber o mundo à sua volta e até provocar acidentes. Nesse caso, é importante ter o apoio de alguém para se orientar.

Avanços da farmacologia psiquiátrica

Com o avanço das pesquisas no âmbito da farmacologia psiquiátrica, surgiram outras classes de antidepressivos cujas ações mais específicas atenuaram os efeitos colaterais desses medicamentos.

Com isso, foram criados os antidepressivos conhecidos como “a nova geração”, que costumam ser classificados de acordo com o mecanismo de ação proposto pelo fármaco e por terem, exatamente por essa razão, uma maior acurácia.

Os mais famosos são os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS), que têm um mecanismo de ação eficaz, potente e seletivo. Entre os efeitos colaterais encontrados, os mais comuns são os listados a seguir.

11. Desconfortos gastrointestinais

Entre os efeitos colaterais de antidepressivos que impactam o sistema gastrointestinal estão náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia. Também podem ser detectadas disfunções do metabolismo.

12. Agitação

Sensação de excitação mais comum do que o normal, aumento do estado de alerta e agitação.

13. Alterações do sono

O sono do paciente pode ser impactado pelo uso de antidepressivos. Trata-se de algo que pode pender tanto para um lado quanto para o outro: pode gerar insônia ou excesso de sono. Portanto, é necessário monitorar esses efeitos.

14. Disfunções sexuais

Entre os efeitos colaterais do uso de antidepressivos também está um impacto no desempenho sexual e reprodutivo do paciente.

Outros antidepressivos — cujo mecanismo de ação é de inibição seletiva — também têm os sintomas acima descritos frequentemente relatados, mas despontam como medicamentos de rápida absorção e bom aproveitamento pelo organismo ou mesmo distribuição nos tecidos.

Efeitos positivos

É importante lembrar que os medicamentos têm um período de latência, ou seja, seus efeitos terapêuticos começam a ser sentidos em aproximadamente de 2 a 4 semanas. Associados a isso, estudos mostram que os efeitos colaterais de antidepressivos podem ser sentidos apenas no início do tratamento, quando o organismo está se adaptando à ação do medicamento. Alguns efeitos colaterais podem ser mais prolongados, mas geralmente são em menor intensidade.

Ao mesmo tempo, muitos desses efeitos podem ser substancialmente minimizados a partir de um tratamento que estabeleça doses corretas e possíveis interações com outros medicamentos — cuja ação conjugada traz a restauração do rendimento e da vontade da pessoa em sofrimento.

É preciso ter em mente que os efeitos terapêuticos dos medicamentos antidepressivos, quando ministrados no contexto de um acompanhamento psiquiátrico, geram resultados muito positivos, melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Por falar em efeitos colaterais de antidepressivos, que tal apostar também em recursos naturais para potencializar o tratamento? Acesse nosso post com dicas de alimentos que têm ação antidepressiva!

Quais os sintomas de que o antidepressivo não está fazendo efeito?

Perguntas Frequentes

Veja aqui algumas respostas para dúvidas sobre psiquiatria

É fácil saber quando há uma doença física e é preciso buscar tratamento médico. Por outro lado, a saúde mental geralmente não recebe a mesma atenção e é mais difícil saber quando procurar um Psiquiatra.

Em muitos casos, as doenças mentais são confundidas com cansaço ou apenas insatisfação. Por isso, as pessoas acreditam que precisam apenas de tempo ou de férias e que logo tudo voltará ao normal.


No entanto, não basta apenas ter força de vontade para que tudo se resolva. As doenças mentais, assim como as físicas, precisam de remédios e acompanhamento médico para serem tratadas — e o primeiro passo para isso é identificá-las e buscar tratamento.


Alguns “sintomas” devem ser observados, principalmente aqueles que prejudicam sua vida profissional, social, familiar e conjugal. Pensando nisso, separamos 6 sinais de alerta que indicam quando procurar um Psiquiatra:
1) Grandes mudanças de humor.
2) Dores constantes.
3) Distúrbios de sono.
4) Vontade de se ferir ou pensamentos suicidas.
5) Dificuldade de concentração.
6) Compulsões (compras excessivas, sexo, manias de limpeza, entre outros).

Se você já está tomando um antidepressivo, talvez esteja se perguntando quando será o momento de parar.

Afinal, se o seu humor e perspectiva de vida estão melhores, você realmente precisa continuar tomando essa medicação?

Em geral, os Psiquiatras recomendam que as pessoas permaneçam em tratamento com um antidepressivo por pelo menos um ano, para que a melhora seja completa.

Além disso, quando – e se – você deve suspender a medicação para Depressão é uma combinação entre uma orientação psiquiátrica e uma escolha pessoal.

Assim, esse texto ajudará você a entender como o seu Psiquiatra sabe que chegou o momento de finalizar o tratamento com antidepressivos.

Como os antidepressivos auxiliam no tratamento de algumas doenças.

Os antidepressivos funcionam tendo como alvo certas substâncias químicas no cérebro chamadas neurotransmissores.

Essas substâncias afetam o humor e as emoções, mas exatamente como os antidepressivos atuam na melhora da Depressão ainda não está claro.

Especialistas têm, tradicionalmente, pensado que eles restauram um desequilíbrio químico causado pela Depressão.

Mas alguns pesquisadores acreditam agora que a Depressão e o Estresse podem realmente destruir as conexões entre as células nervosas – e até as próprias células.

Eles acreditam que os antidepressivos funcionam restaurando essas vias nervosas.

Antidepressivos: como saber quando parar – ou não parar.

Muitas pessoas acreditam que, ao iniciar um tratamento com antidepressivos, ficarão fazendo uso desse medicamento por toda a vida.

Essa confusão se deu após a estigmatização dos medicamentos “tarja preta” e sua forte dependência nas pessoas após o uso a longo prazo.

Apesar dessa confusão, os antidepressivos são medicamentos “tarja vermelha”. E, ao contrário da crença popular, esses medicamentos tratam um episódio mais grave da doença e, após isso, podem ser suspensos em determinados casos específicos.

Então, depois de ter encontrado uma medicação eficaz contra a Depressão para você, quanto tempo você deve ficar com ela?

Muitos fatores entram em jogo. O mais importante é o risco de uma recaída.

A Depressão em geral é uma doença episódica e recorrente.

Quanto tempo uma pessoa precisa continuar com um antidepressivo depende de quantos episódios de Depressão a pessoa teve.

Por exemplo, alguém que teve apenas um episódio pode permanecer com a medicação apenas por um ano antes de parar.

Aqueles que têm um forte histórico familiar de Depressão, ou tiveram três ou mais episódios podem passar um grande período da vida fazendo uso do antidepressivo, pois a chance de uma recaída é muito alta.

No final das contas, somente você e seu Psiquiatra podem tomar a decisão certa para você.

Para isso, é levado em consideração a gravidade de sua Depressão, seu risco de recaída, se pode viver com algum efeito colateral e se a medicação continua funcionando.

Como os psiquiatras retiram a medicação?

Você e seu Psiquiatra conversaram e chegaram à conclusão de que a medicação pode ser suspensa. E agora? Como será?

Talvez algumas perguntas possam estar rondando sua mente nesse momento.

Coisas como “Posso simplesmente parar de tomar o antidepressivo?”, “E se eu tiver uma recaída?”, “O Psiquiatra tem certeza de que estou bem?”.

Grande parte das pessoas realmente temem uma recaída durante esse momento. E com razão.

Segundo pesquisas, em um período de 3 anos, cerca de 33% das pessoas podem ter uma recaída.

Para que você termine seu tratamento com segurança, o Psiquiatra irá diminuir as doses ingeridas de forma progressiva – geralmente, de 2 em 2 semanas para evitar os efeitos de retirada, mas esse período de diminuição pode variar muito dependendo do caso.

O tempo pode ajudar você a entender a diferença.

Se a Depressão ou os sintomas intensos de ansiedade voltarem após a interrupção de um antidepressivo, é frequentemente um processo gradual que se agrava lentamente ao longo do tempo.

O que saber antes de reduzir sua medicação antidepressiva.

Embora você possa ter chegado nesse texto na esperança de encontrar instruções de como pausar sua medicação por conta própria, você deve sempre consultar seu Psiquiatra e informá-lo de que deseja parar de tomar o antidepressivo.

Em primeiro lugar, seu Psiquiatra irá determinar se você alcançou os objetivos terapêuticos, que são alcançar o alívio completo dos sintomas de Depressão e restaurar o funcionamento normal de sua mente.

Cumprir essas metas antes de parar com a medicação é importante porque pesquisas mostram que os pacientes com melhora completa têm menos probabilidade de experimentar futuros episódios de Depressão.

A Psiquiatria é o ramo da Medicina focada no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais, emocionais e comportamentais.

Um Psiquiatra é um médico especializado em saúde mental, incluindo transtornos por uso de substâncias químicas – como as drogas.

Os Psiquiatras são qualificados para avaliar os aspectos mentais, físicos,  psicológicos e a interação entre eles.

As pessoas procuram ajuda psiquiátrica por muitas razões.

Os problemas podem ser súbitos, como um ataque de pânico, alucinações assustadoras (“ouvir vozes”) e pensamentos de suicídio. Eles também podem ser a longo prazo, como sentimentos de tristeza, desesperança ou ansiedade que nunca parecem acabar, fazendo com que a vida cotidiana seja difícil de ser suportada.

Psiquiatria x Pacientes

Por serem médicos, os Psiquiatras podem solicitar ou realizar uma ampla gama de exames laboratoriais que, combinados com conversas com os pacientes, ajudam a fornecer uma imagem do estado físico e mental dessa pessoa.

Os estudos e o treinamento clínico os capacitam a entender a complexa relação entre doenças emocionais e outras doenças médicas, bem como as relações com a genética e o histórico familiar.

Também são aptos a avaliar dados médicos e psicológicos, fazendo diagnósticos e trabalhando com pacientes para desenvolver planos de tratamento.

Quais Tratamentos a Psiquiatria Recomenda?

Os Psiquiatras usam uma variedade de tratamentos – incluindo várias formas de psicoterapia, medicamentos e intervenções psicossociais – mas em geral o enfoque dos Psiquiatras é o tratamento medicamentoso.

A Psicoterapia, às vezes chamada de terapia da fala, é um tratamento que envolve uma relação de fala entre um terapeuta e um paciente.

Pode ser usada para tratar uma ampla variedade de transtornos mentais e dificuldades emocionais. O objetivo da psicoterapia é eliminar ou controlar os sintomas incapacitantes ou perturbadores para que o paciente possa “funcionar” melhor.

Dependendo da extensão do problema, o tratamento pode levar apenas algumas sessões ao longo de uma ou duas semanas ou pode levar várias sessões ao longo de um período de anos.

A psicoterapia pode ser feita individualmente, em casal, com a família ou em grupo.

Existem muitas formas de psicoterapia. Existem psicoterapias que ajudam os pacientes a mudar comportamentos ou padrões de pensamento, psicoterapias que ajudam os pacientes a explorar o efeito de relacionamentos passados e experiências sobre os comportamentos presentes e psicoterapias que são adaptadas para ajudar a resolver outros problemas de maneiras específicas.

A Terapia Cognitivo Comportamental é uma terapia orientada para objetivos específicos e foca na resolução de problemas.

A Psicanálise é uma forma intensiva de psicoterapia individual que requer sessões frequentes durante vários anos.

Depois de completar as avaliações, os Psiquiatras podem prescrever medicamentos para ajudar a tratar distúrbios mentais.

Os medicamentos psiquiátricos podem ajudar a corrigir os desequilíbrios na química cerebral pois acredita-se que esses desequilíbrios estão envolvidos na origem da maioria dos transtornos mentais.

Pacientes em tratamento a longo prazo precisarão de consultas periódicas com seu Psiquiatra para monitorar a eficácia do medicamento e quaisquer possíveis efeitos colaterais.

Outros tratamentos também são usados eventualmente. A eletroconvulsoterapia (ECT), um tratamento médico que envolve a aplicação de correntes elétricas ao cérebro, é usada com certa frequência para tratar a depressão grave que não respondeu a outros tratamentos. Também é utilizada para tratar Transtorno Bipolar e Esquizofrenia resistentes ao tratamento convencional.

Treinamento Psiquiátrico

Para se tornar um Psiquiatra, uma pessoa deve completar a Faculdade de Medicina e, após isso, fazer uma Residência ou Especialização em Psiquiatria.

O Psiquiatra em treinamento passa, então, pelo menos dois anos aprendendo sobre diagnóstico e o tratamento da saúde mental, incluindo várias formas de psicoterapia e o uso de medicamentos psiquiátricos.

O treinamento é realizado em ambiente Hospitalar, ambulatorial e sala de emergência.

Alguns Psiquiatras também buscam um treinamento especializado adicional após sua Residência em Psiquiatria geral.

Eles podem se tornar especializados em Psiquiatria de Crianças e Adolescentes; Psiquiatria Geriátrica; Psiquiatria Forense (Legal); Emergência Psiquiátrica; Dependência Química; Epidemiologia Psiquiátrica; Psiquiatria Comunitária; Interconsulta em Hospital Geral.

Alguns Psiquiatras também podem optar por uma formação em Psicoterapia ou trabalharem apenas com pesquisa das doenças mentais.

Onde os Psiquiatras trabalham?

Os Psiquiatras trabalham em uma variedade de ambientes, incluindo Consultórios Particulares, Clínicas, Hospitais Gerais e Psiquiátricos, Centros Médicos Universitários, Prisões, Casas de Repouso, Indústrias Farmacêuticas, Programas de Reabilitação, Salas de Emergência, Programas de Cuidados Paliativos e muitos outros lugares.

Cerca de metade dos Psiquiatras brasileiros mantêm Clínicas Privadas e muitos Psiquiatras trabalham em vários contextos.

Qual é a Diferença entre um Psiquiatra e um Psicólogo?

Um Psiquiatra é um médico (Faculdade de Medicina e Residência Médica) com treinamento especial em Psiquiatria.

Um Psiquiatra é capaz de conduzir psicoterapia e prescrever medicamentos e outros tratamentos médicos.

Um Psicólogo possui graduação em Psicologia, e, muitas vezes, tem treinamento extensivo em pesquisa ou prática clínica.

Psicólogos tratam transtornos mentais com psicoterapia e alguns se especializam em testes psicológicos e avaliações psicológicas.

Por ser um médico, o Psiquiatra é capaz de fornecer uma maior quantidade de tratamentos aos pacientes, a depender de seu estado de saúde. Desde a psicoterapia até o uso de medicamentos, o Psiquiatra é apto a fazer.

Agora, você já sabe tudo o que precisa sobre a Psiquiatria e seus profissionais – os Psiquiatras. Espero que tenha gostado e esclarecido suas dúvidas!

Os de tarja vermelha. Esses remédios são antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos. Devem ser usados seguindo a recomendação médica para tratar doenças como Depressão, Ansiedade Generalizada, Transtorno Afetivo Bipolar, Esquizofrenia e outras doenças.

Os remédios de tarja preta são calmantes (ansiolíticos) e podem ser utilizados seguindo a recomendação médica. É bom ressaltar que os remédios de tarja preta servem apenas para reduzir a ansiedade de um momento específico, mas não tratam os Transtornos Ansiosos. São medicações eficazes mas precisam ser tomados de forma correta.

As principais doenças tratadas pela Psiquiatria são:

1) Dependência Química e Dependência de Tabaco;

2) Esquizofrenia e Transtornos Psicóticos;

3) Transtorno obsessivo-compulsivo, o famoso TOC;

4) Transtorno Afetivo Bipolar;

5) Transtornos Depressivos;

6) Transtornos de Ansiedade;

7) Transtornos Alimentares;

8) Transtornos de Personalidade;

9) Transtornos do Impulso;

10) Distúrbios do sono;

Pergunte a uma pessoa comum a diferença entre um Psiquiatra, Psicólogo, Psicanalista e Terapeuta e, provavelmente, você ouvirá várias explicações impressionantes e erradas – a maior parte delas tirada de séries médicas presentes na TV e do que elas acreditam ser cada profissional.

Psiquiatras, Psicólogos, Psicanalistas e Terapeutas podem se sobrepor nas áreas que cobrem, mas há diferenças entre cada profissão e o que elas podem oferecer a você.

Essas diferenças fundamentais entre os profissionais de saúde mental se encontram em vários aspectos de sua carreira: treinamento, orientação teórica, abordagens, técnicas e registro profissional são alguns exemplos.

Se você não é capaz de diferenciar esses profissionais, não se preocupe. Neste texto abordaremos algumas das distinções que permeiam o trabalho de Psiquiatras, Psicólogos, Psicanalistas e Terapeutas na esperança de esclarecer essa confusão comum.

Também esclarecemos o conceito de Terapia, para que assim você possa ter uma visão mais ampla desse trabalho.

Psiquiatra

Os Psiquiatras são médicos, ou seja, são profissionais que frequentaram a Faculdade de Medicina e depois realizaram uma especialização – de 2 ou 3 anos – em Psiquiatria. Nessa especialização, eles desenvolveram as habilidades necessárias para o diagnóstico e tratamento de transtornos mentais.

Assim, de todos os profissionais que serão listados neste texto, os Psiquiatras são os únicos que são médicos.

Além disso, devido à sua formação, os Psiquiatras são aptos a prescrever medicamentos aos seus pacientes – habilidade que os outros profissionais não possuem.

Os Psiquiatras avaliam os pacientes para verificar se sua condição é uma consequência de uma doença física, uma combinação de problemas mentais e físicos ou estritamente psiquiátricos.

Eles são capazes de prescrever medicamentos para ajudar a regular os sintomas relacionados a   doenças mentais (Transtorno de Ansiedade, Depressão, Esquizofrenia, Distúrbio Bipolar), bem como, às vezes, fazer uso de intervenções psicológicas, quando fazem especialização em alguma técnica específica de Psicoterapia.

Eles também podem encaminhar pessoas para os outros profissionais se acreditarem que o paciente pode se beneficiar de tal abordagem. Os Psiquiatras trabalham frequentemente em Ambientes Institucionais (como em Empresas), bem como em Serviços de Saúde Pública ou Privada.

Psicólogo

Os Psicólogos são profissionais que se formaram em Psicologia – ciência que estuda os processos mentais e o comportamento humano.

Após isso, alguns Psicólogos também podem escolher se especializar em uma área de sua escolha dentro do campo da Psicologia (ou seja, Forense, Clínica, Educacional, Ocupacional, Organizacional).

Esses profissionais não têm formação médica e, portanto, não são capazes de prescrever remédios.

Os Psicólogos avaliam, diagnosticam, tratam e estudam processos e comportamentos mentais.

Eles também fornecem avaliações psicológicas usando testes psicométricos, observação direta e entrevistas estruturadas.

Psicanalista

Um Psicanalista é alguém que já é um profissional qualificado e experiente em seu campo de trabalho (Psiquiatra, Psicólogo, Assistente Social, bem como diferentes áreas de ensino superior) e que passa por uma longa e intensa formação em Psicanálise – método terapêutico criado por Sigmund Freud.

Esse é o profissional que trabalha baseado na ação do inconsciente e como as dinâmicas inconscientes afetam a maneira como o paciente se comporta, sente e se relaciona com os outros.

A Psicanálise tradicionalmente faz uso do divã, onde o paciente “conversa” sobre várias “situações”, enquanto o analista fica sentado atrás, interpretando o que é inconsciente no que o paciente comunica ao longo da sessão.

A Psicanálise pode ajudar as pessoas que estão dispostas a explorarem seu mundo interior e aquelas que apresentam problemas de personalidade mais complexos.

Os Psicanalistas também podem oferecer uma Psicoterapia menos intensa.

Terapeuta

Um Terapeuta é um profissional que se especializou em Psicoterapia, ou seja, no trabalho com aqueles que lutam com questões emocionais, psicológicas, relacionais e outras relacionadas à saúde mental.

Esse profissional trabalha com a terapia da fala, portanto, nenhuma receita médica está envolvida.

Os terapeutas ajudam os pacientes a compreenderem melhor a si mesmos, seus sentimentos, suas dinâmicas de relacionamento, seus traumas e experiências passadas, bem como as dificuldades atuais.

Por meio de sessões, esse tipo de terapia geralmente analisa como a pessoa se vê, vivencia os outros e os sentimentos derivados de tal interação.

Muitos Terapeutas também afirmam que, além de auxiliarem pessoas que lutam com problemas emocionais e de relacionamento, eles trabalham para ajudar essas pessoas a superarem os obstáculos que impedem seu desenvolvimento e crescimento pessoal.

Dessa maneira, diferente dos profissionais citados anteriormente, o Terapeuta trabalha exclusivamente por meio da conversa com seu paciente, propiciando (através dessa troca de informações) a superação do obstáculo em questão.

O Que é uma Terapia?

A Terapia pode ser vista como o processo de se reunir com um profissional especializado em saúde mental com o objetivo de resolver comportamentos problemáticos, crenças, sentimentos e sintomas físicos relacionados.

Assim, a terapia usa um relacionamento interpessoal para ajudar a desenvolver o autoconhecimento do paciente e a fazer mudanças em sua vida.

Agora que você já sabe diferenciar os diversos profissionais que trabalham com a saúde mental, é essencial não esquecer que todas as profissões mencionadas acima são de igual importância.

Isso porque todas fazem parte de um grande “grupo de ajuda” e, como tal, podem oferecer uma grande ajuda àqueles que sofrem de sintomas leves até questões mais difíceis e complexas.

Esperamos que este texto possa ter fornecido alguma luz sobre algumas das diferenças entre Psiquiatras, Psicólogos, Psicanalistas e Terapeutas, bem como desmistificado conceitos errôneos.

A Depressão costuma se manifestar de diferentes formas, causando sintomas que vão além da tristeza emocional. Ela é uma Síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas. Além da tristeza podemos encontrar distúrbios do sono, alterações de apetite, dificuldade de concentração e memorização, perda de energia, episódios de irritabilidade, apatia, perda de prazer nas atividades diárias, baixa autoestima e dores no corpo.

Uma pessoa é diagnosticada com Síndrome do Pânico quando começa a apresentar várias crises de pânico que surgem de forma abrupta e causam um sofrimento muito grande. Os principais sintomas das crises de pânico são: taquicardia (coração acelerado), sudorese (suor excessivo), dor e desconforto no peito, desconforto abdominal, náuseas, diarréia, sensação de tontura e de desmaio, falta de ar, sensação de sufocamento, ondas de calor ou calafrios, formigamentos no corpo, sensação de morte, sensação de estar tendo um infarto, medo de perder o controle ou enlouquecer.

Os sintomas físicos da ansiedade são fonte de sofrimento para quem convive com o problema e sinalizam quando a preocupação normal se torna algo bem mais grave. Os principais são náusea, diarreia, boca seca, respiração acelerada, tensão muscular, tremores, insônia, vertigem, suor excessivo, dor no peito e palpitações.

Quando procurar um psiquiatra?

Quais os sintomas de que o antidepressivo não está fazendo efeito?

É fácil saber quando há uma doença física e é preciso buscar tratamento médico. Por outro lado, a saúde mental geralmente não recebe a mesma atenção e é mais difícil saber quando procurar um Psiquiatra. Em muitos casos, as doenças mentais são confundidas com cansaço ou apenas insatisfação. Por isso, as pessoas acreditam que precisam apenas de tempo ou de férias e que logo tudo voltará ao normal. No entanto, não basta apenas ter força de vontade para que tudo se resolva.

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Quais os sintomas de que o antidepressivo não está fazendo efeito?

Como saber se o antidepressivo não está funcionando?

As dúvidas, a ansiedade, tudo isso atrapalha os resultados do tratamento. E quanto à medicação propriamente, as doses podem ser ajustadas e outros medicamentos podem ser associados antes que se considere a falência terapêutica. Quando após um mínimo de 2 semanas não houver nenhuma alteração no humor e estado ânimo.

O que acontece quando o antidepressivo não faz efeito?

Ou seja, a falta de RESPOSTA AO REMÉDIO é um problema comum. Além disso, os efeitos colaterais são muitos: AUMENTO DO APETITE, tremores, CANSAÇO, insônia, náuseas, ganho de peso, sonolência E BAIXA DA LIBIDO, RETARDO OU INCAPACIDADE DE ATINGIR O ORGASMO, dentre outros.

O que fazer quando o antidepressivo para de fazer efeito?

Sugerir uma nova dosagem ou outro medicamento É possível que seu médico aumente ou diminua sua dosagem de antidepressivo para ajudar a restaurar a eficácia. “Mas primeiro queremos avaliar muitas outras coisas”, diz Riba.

Porque minha depressão não melhora?

Condições médicas subjacentes Muitas vezes, doenças do corpo podem afetar a mente. Condições crônicas podem reduzir significativamente os efeitos do tratamento. Sendo assim, é importante tratar qualquer doença orgânica que possa estar piorando os sintomas depressivos.