Quais países apresentam os melhores e piores indicadores ambientais

O Índice de Performance Ambiental (do original em inglês Environmental Performance Index) de 2016, produzido pela universidade de Yale, nos EUA, e publicado a cada dois anos, analisou o desempenho de 180 países em políticas de proteção de ecossistemas e da saúde humana. A pesquisa qualificou as nações baseada em nove categorias: impactos na saúde; qualidade do ar; água e saneamento; recursos hídricos; agricultura;, florestas; pesca; biodiversidade e habitat; clima e energia.

O primeiro lugar ficou com a fria Finlândia, com população de 5,5 milhões de habitantes, metade da população da área metropolitana do Rio de Janeiro. Além de conquistar a 1ª posição em 2016, a Finlândia assumiu o compromisso de até 2050 se tornar uma sociedade neutra em emissões de carbono.

Quais países apresentam os melhores e piores indicadores ambientais
Quais países apresentam os melhores e piores indicadores ambientais

Quais países apresentam os melhores e piores indicadores ambientais
Quais países apresentam os melhores e piores indicadores ambientais

Os dois maiores gigantes econômicos do mundo não emplacaram os dez melhores: os EUA ficaram com a 26ª posição, e a China com a 109ª.

O desempenho do Brasil, na 46ª, foi superior a maioria dos países da América Latina, com as exceções da Argentina (43ª), Costa Rica (42ª) e Cuba (45ª). Na gestão brasileira, segundo o relatório de Yale, o destaque foi para a queda pela metade do desmatamento entre 2003 e 2011, que, entretanto, voltou a subir em 2014.

Na última década, o índice mede que o Brasil melhorou 16,94% seguindo a tendência de outros países em desenvolvimento, como a Índia, que apesar de ainda ocupar a 141ª posição no ranking evoluiu 20,87% desde 2006.

Os dez primeiros colocados do ranking são todos do continente europeu. Fecham com a Finlândia em ordem: Islândia, Suécia, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Portugal, Estônia, Malta e França. A hegemonia europeia foi conquistada com a queda de Singapura, país asiático que no relatório de 2014 estava na 4ª posição e agora está na 14ª.

Os últimos colocados são em geral países africanos e asiáticos. A Somália foi o lanterna da edição de 2016, repetindo o resultado de 2014. O país ficou com a 180ª posição, o que pode ser considerado em boa parte consequência de 25 anos de guerra civil. Uma das variáveis que mais pesou para a Somália foi a perda de biodiversidade. Por exemplo, o país não possui guarda costeira e é um paraíso para barcos pesqueiros ilegais de todo o mundo, o que gera sobre pesca e exaustão da fauna marinha local.

O site do índice de Performance Ambiental provê desde o relatório completo de 2016, que pode ser baixado em PDF, até informações segmentadas como o ranking geral dos países analisados.

Desenvolvido pelo Centro de Política e Lei Ambiental da Universidade de Yale, em conjunto com a Rede de Informação do Centro Internacional de Ciências da Terra da Universidade de Columbia, uma equipe de pesquisa mede, a cada dois anos, o Índice de Desempenho Ambiental de 180 países, utilizando para isso, 32 indicadores de desempenho em 11 categorias de questões sobre saúde ambiental e vitalidade do ecossistema.

São avaliados índices como poluição do ar e ecossistemas, recursos hídricos, biodiversidade e habitat, recursos naturais produtivos, alteração no clima, água e saneamento, entre outros.

Todos os dados são coletados através de organizações internacionais, institutos de pesquisa, instituições de ensino e agências governamentais espalhadas pelo mundo.

Com esse trabalho de pesquisa e estatística, o EPI visa fornecer uma base quantitativa para “comparar, analisar e entender o desempenho ambiental de 180 países”.

Para isso, eles classificam esses países num ranking e avaliam o desempenho ambiental usando os dados anteriores mais recentes para saber se houve alteração e calcular essas pontuações.

O que mostrou o EPI/2020

Em 2020, o EPI acaba de ser divulgado, fornecendo dados e indicadores de quão próximos cada país pesquisado está de estabelecer metas de política ambiental, numa escala que destaca os líderes e os retardatários medidos por seu desempenho. Além disso, ainda fornece orientações práticas para os países que desejam avançar em direção a um futuro sustentável.

Os resultados do EPI mostram que:

  • Ocupando o topo da lista, em primeiro lugar, ficou a Dinamarca. Em 2018 foi a Suíça
  • Em segundo lugar ficou Luxemburgo, seguido de Suíça, Reino Unido e França
  • Os 10 primeiros países do topo da lista são europeus
  • EUA ficaram em 24º lugar
  • China em 120ª posição
  • China e EUA são os países que mais emitem gases de efeito estufa no mundo
  • Os 10 últimos países do ranking são: Haiti, Chade, Ilhas Salomão, Madagáscar, Guiné, Costa do Marfin, Serra Leoa, Afeganistão, Myanmar e por último, Libéria.

E o Brasil na lista?

Em relação especificamente ao Brasil, o EPI apontou que:

  • Brasil ficou em 55º lugar
  • O Brasil teve uma melhora no ranking, já que o EPI de 2018 apontava o país na posição 69ª. Porém, fica a ressalva que os incêndios na Amazônia, assim como a atual pandemia de Covid-19, não entraram nesse índice de 2020.

Embora no ranking geral o Brasil tenha ficado em 55º lugar, em algumas questões pontuais o país ficou em posições bem abaixo:

  • Pior pontuação: índice de habitat de espécie: 142º
  • Serviços do ecossistema: 120º
  • Crescimento de N2O – gás nocivo de efeito estufa: 116º
  • Perda de cobertura arbórea: 114º
  • Pescas: 113º
  • Camada de ozônio: 108º
  • Emissão de poluição: 100º e
  • Saneamento e água potável: 96º

Mas nem só índices ruins foram atribuídos ao Brasil.

No ranking individual, o Brasil ficou em 1º lugar em proteção de áreas marinhas e em 17º em agricultura sustentável.

O que podemos aprender e fazer com esse índice?

Todos esses índices e indicadores servem para mostrar onde os países estão errando e onde estão acertando e o que precisa ser feito, mantido ou alterado, a partir da análise e troca de experiências, estudos e resultados obtidos.

Os indicadores do EPI ajudam a

“identificar problemas, estabelecer metas, acompanhar tendências, entender resultados e identificar as melhores práticas políticas”.

Esses dados podem servir de base para ações governamentais e não governamentais bem como orientar investidores que tenham interesse em fazer negócio em determinado país.

O princípio maior do EPI

“é servir de ferramenta política de apoio aos esforços para cumprir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e levar a sociedade a um futuro sustentável”.

Acesse AQUI as informações dos índices verificados no Brasil, por tópico.

Fonte: https://www.greenme.com.br/

Tags: Environmental Performance Index, Índice de Desenvolvimento Ambiental 2020, Ranking da sustentabilidade

Quais países apresentam os melhores indicadores ambientais?

O segredo dos 5 melhores países no ranking No último relatório, os 5 primeiros países a ocuparem o ranking do Índice de Desempenho Ambiental foram Suíça, França, Dinamarca, Malta e Suécia.

Quais os 10 países com pior desempenho ambiental?

​QUAIS​ PAÍSES TEM O​ MELHOR E​ O PIOR DESEMPENHO AMBIENTAL?.
Somália – África..
Eritrea – África..
Madagascar – África..
Niger – África..
Afeganistão – Ásia..
Chade – África..
Mali – África..
Bangladesh – Ásia..

Quais países que mais sofrem com os impactos ambientais?

“De uma perspectiva global, os países mais populosos e economicamente influentes tiveram o maior impacto ambiental absoluto: Brasil, EUA, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru foram os 10 países pior classificados”, diz o artigo.

Quais são os 10 países que mais destroem poluem o meio ambiente quais os 10 países que mais preservam a natureza?

Confira a lista dos 50 países que mais poluem o planeta.