Qual a relação existente entre o nacionalismo e os processos de unificação italiana e alemã?

No decorrer do século XIX, a ascensão de uma burguesia industrial em alguns estados germânicos e no norte da Península Itálica deu início ao processo de unificação de Alemanha e Itália. Para essa burguesia, a formação de um Estado que delimitasse um mercado interno e protegesse a indústria nascente da concorrência inglesa e francesa era essencial para os negócios. Por outro lado, a aristocracia que exercia o poder nesses Estados sabia que sua capacidade de se impor militarmente diante dos vizinhos dependia da força do setor industrial. A convergência de interesses entre a aristocracia e a burguesia foi fundamental para os processos de unificação em ambos os países. O problema é que a unificação desses Estados sofria forte oposição da França, pois ameaçava sua hegemonia e o equilíbrio europeu, definido pelo Congresso de Viena.

Qual a relação existente entre o nacionalismo e os processos de unificação italiana e alemã?

Unificação da Alemanha

Pelo Congresso de Viena, a Alemanha foi dividida em 38 estados autônomos. Em 1818, a Prússia patrocinou a criação do Zollverein, uma união aduaneira que integrou progressivamente todos os estados da confederação e acelerou o desenvolvimento industrial. O processo de unificação política fortaleceu-se com a ascensão de Otto Von Bismarck ao cargo de chanceler da Prússia em 1862. Ele incorporou territórios de tradição germânica e regiões importantes para a industrialização alemã. Assim, em guerras contra Dinamarca (1864), Áustria-Hungria (1866) e França (1871), Bismarck consolidou a unificação alemã, criando o II Reich (II Império).

 

Qual a relação existente entre o nacionalismo e os processos de unificação italiana e alemã?

Unificação da Itália

A unificação italiana começou efetivamente com a ascensão do Conde de Cavour, em 1852, ao posto de primeiro-ministro do Reino Piemonte-Sardenha. Com apoio da França, em 1859, do líder socialista Garibaldi, entre 1860 e 1861, e da Alemanha, em 1870, Cavour incorporou territórios de cultura italiana em uma série de guerras contra a Áustria- -Hungria e a Igreja Católica. Veneza foi anexada em 1866, e Roma, cinco anos depois. A Igreja reagiu, rompendo com o Estado italiano recém-criado. As relações só foram normalizadas em 1929, com a assinatura do Tratado de Latrão, que estabelecia a criação do Estado do Vaticano e o pagamento à Igreja de uma indenização pelos territórios perdidos.

A unificação da Alemanha e da Itália fragilizou o equilíbrio da Europa e inaugurou uma nova fase de concorrência econômica e interestatal que conduziria o continente à I Guerra Mundial.

 

 

Qual a relação existente entre o nacionalismo e os processos de unificação italiana e alemã?

Reconhecimento da ONU amplia legitimidade internacional

 Com a maior parte de seu território ocupada por Israel, a Palestina tenta estabelecer um Estado soberano. Para isso, busca o reconhecimento como membro pleno da ONU, o que ampliaria sua legitimidade internacional. No entanto, a pretensão dos palestinos esbarra na objeção dos Estados Unidos, principais parceiros dos israelenses. Atualmente, a Palestina é considerada um Estado observador pela ONU.

A luta dos palestinos baseia-se num conceito segundo o qual a cada povo (entendido como uma comunidade étnica com história, língua, tradição e costumes mais ou menos comuns) deveria corresponder um Estado. Foi com base nessa concepção que os movimentos nacionalistas na Itália e na Alemanha foram praticamente concluídos em 1871.

O processo de unificação das duas nações, Alemanha e Itália, ocorreu entre as décadas de 1860 e 1870. Cada processo teve seus Estados que conduziram toda a movimentação política e todos os conflitos para que as unificações se realizassem. No caso da Itália, o reino de Piemonte-Sardenha tratou de disseminar a perspectiva unificacionista e nacionalista para os demais reinos. De forma semelhante atuou a Prússia, que se aproveitou do contexto da guerra contra a França, na década de 1870, para unir-se nacionalmente à Alemanha.

O Pré-Enem é o preparatório do Brasil Escola para a reta final do Enem. Nele nós separamos os principais temas que devem ser estudados a menos de dois meses do exame. Na videoaula de hoje, entenderemos o que é contextualização na produção de um texto e qual a importância disso para o desenvolvimento de uma boa dissertação argumentativa.

A unificação alemã ocorreu sob a resistência das nações europeias que temiam a formação de uma grande potência com poderes para ditar a economia europeia. O processo ocorreu entre 1828 e 1888 após três guerras e uma política de alianças que culminou com a Primeira Guerra Mundial.

Em 1828, o que seria a futura Alemanha era uma formação de 38 estados que formavam a Confederação Germânica sob o domínio da Áustria. Para essa, era conveniente manter a fragmentação política germânica porque isso retardava o desenvolvimento e econômico, ainda predominantemente rural.

O cenário começa mudar em 1930, quando é criada a união aduaneira os estados alemães o Zollverein, sob a liderança da Prússia. O Zollverein permite a expansão industrial e exclui a Áustria, que se mantém contrária à unidade nacional.

A unificação alemã tem como principal indutor o fortalecimento do exército, que passa a ser modernizado pela liderança do general Von Moltke. As forças alemãs são beneficiadas pela união da alta burguesia e a aristocracia da Prússia, que controlavam o exército.

A aristocracia prussiana é denominada Junker e, a partir de 1862, nomeiam Otto von Bismarck chanceler da Prússia, cuja marca era a defesa do armamento e da guerra para chegar à unidade nacional.

Leia também: Otto von Bismarck.

Guerra dos Ducados

Com início em 1864, a Guerra dos Ducados foi a primeira batalha a iniciar o processo de unificação alemã. As tropas germânicas se uniram contra a Dinamarca que, desde 1815, administrava os ducados de Scheleswig-Holstein por decisão do Congresso de Viena.

Em 1863, a Dinamarca anexou os territórios, mesmo que habitados por população alemã, e Bismarck, com apoio da Áustria, conseguiu reaver os ducados para a Alemanha. Embora aliado da Áustria, o chanceler alemão usou de uma política preventiva para evitar compensações territoriais e costurou uma aliança com a França e a Itália.

Guerra Austro-Prussiana

Também conhecida como guerra de sete semanas, ocorreu em 1866 e teve a Alemanha como vencedora. Entre as consequências do conflito, esteve a assinatura do Tratado de Praga e a dissolução da Confederação Germânica.

Os germânicos tentaram anexar os Estados alemães do Sul, mas o imperador francês, Napoleão III, se opôs, ameaçou atacar a Prússia e deixou claro o temor em ver a Alemanha como a maior potência europeia.

Guerra Franco-prussiana

O conflito foi deflagrado em 1870, porque um ano antes, Napoleão III veta a candidatura do príncipe Leopoldo de Hohenzollern ao trono espanhol. A Prússia declarou guerra à França e venceu. Como resultado foi assinado o Tratado de Frankfurt, que permitiu à Alemanha anexar as províncias da Alsácia-Lorena, ricas em jazidas de ferro.

A França também recebeu uma elevada indenização de guerra e, ainda, a Alemanha anexou os estados do Sul, iniciando o II Reich. O primeiro Reich é definido como o período do Sacro Império Romano-germânico, iniciado na Idade Média. Já o terceiro Reich é marcado com a ascensão de Adolf Hitler ao poder.

Qual a relação entre o nacionalismo e a unificação da Itália?

O nacionalismo estava muito em voga na centúria de 1800, inscrito num espírito romântico que tendia a mitificar as origens medievas das nações europeias. É neste contexto que se dá a unificação da Itália, em 1870, e da Alemanha, em 1871.

Qual a relação entre a unificação alemã e italiana?

A criação da Alemanha e da Itália no século XIX alterou o equilíbrio de forças da Europa. No decorrer do século XIX, a ascensão de uma burguesia industrial em alguns estados germânicos e no norte da Península Itálica deu início ao processo de unificação de Alemanha e Itália.

Qual a importância do nacionalismo para a unificação da Itália e Alemanha?

Além de integrar a Confederação Germânica, o Zollverein contribuiu para impulsionar o desenvolvimento econômico alemão. Em vários Estados da Confederação Germânica, cresciam as ideias nacionalistas, elaboradas por intelectuais que desejavam a união étnica e cultural dos povos germânicos sob a tutela de um só Estado.

Como a unificação da Itália e da Alemanha se relacionam com as causas da guerra?

As principais consequências da unificação política alemã foram o rompimento do equilíbrio europeu – a Alemanha se tornou uma potência econômica e política – e a emergência de um forte sentimento revanchista entre os franceses, devido à humilhante derrota na guerra Franco-Prussiana.