Qual é o papel da proteína plasmática albumina na distribuição dos fármacos?

As proteínas plasmáticas totais ou PPT referem-se a todas as proteínas do plasma, que são compostas pela albumina e pelas globulinas. As determinações das proteínas plasmáticas totais em acompanhamento ao hemograma são úteis para avaliação dos líquidos e eletrólitos, e ainda no diagnóstico de anemia.


A eletroforese das proteínas plasmática (EPP) é um exame biológico que separa essas proteínas em frações para identificá-las e quantificá-las. Essa análise permitirá, portanto, diagnosticar patologias ligadas a alterações do sistema imunológico, como síndromes inflamatórias, certos tipos de câncer ou proliferações e deficiências anormais de algumas destas proteínas.


A albumina é a proteína mais abundante do plasma, pois representa entre 35 a 50% de todas as proteínas encontradas. Ela é sintetizada pelo fígado, assim como a maioria das demais proteínas, em uma taxa diária de 150 a 200 mg/kg em todas as espécies de animais domésticos; a taxa de produção da albumina nunca é elevada, mas pode haver diminuição em problemas hepáticos, por exemplo.

As proteínas plasmáticas totais ou PPT referem-se a todas as proteínas do plasma, que são compostas pela albumina e pelas globulinas. As determinações das proteínas plasmáticas totais em acompanhamento ao hemograma são úteis para avaliação dos líquidos e eletrólitos, e ainda no diagnóstico de anemia.


A eletroforese das proteínas plasmática (EPP) é um exame biológico que separa essas proteínas em frações para identificá-las e quantificá-las. Essa análise permitirá, portanto, diagnosticar patologias ligadas a alterações do sistema imunológico, como síndromes inflamatórias, certos tipos de câncer ou proliferações e deficiências anormais de algumas destas proteínas.


A albumina é a proteína mais abundante do plasma, pois representa entre 35 a 50% de todas as proteínas encontradas. Ela é sintetizada pelo fígado, assim como a maioria das demais proteínas, em uma taxa diária de 150 a 200 mg/kg em todas as espécies de animais domésticos; a taxa de produção da albumina nunca é elevada, mas pode haver diminuição em problemas hepáticos, por exemplo.

Última modificação: 16 de março de 2017 às 13:02 por Pedro Muxfeldt .

Índice

  • Qual a importância da detecção de proteínas plasmáticas?
  • Qual a importância das proteínas plasmáticas?
  • Por que a circulação no local de administração de fármaco pode influenciar o processo de absorção?
  • Quais são as proteínas plasmáticas envolvidas na ligação com fármacos no organismo?
  • Quais são as principais proteínas plasmáticas envolvidas no processo de distribuição de fármacos e qual é o seu papel neste processo?
  • Qual a importância das proteínas plasmáticas principalmente a albumina?
  • Qual a ligação entre os fármacos e as proteínas do plasma?
  • Qual a taxa de ligação a proteínas plasmáticas?
  • Qual a importância do deslocamento das proteínas plasmáticas?
  • Como ocorre a interação do fármaco com a proteína?

Proteínas plasmáticas são aquelas contidas no plasma sanguíneo, a parte líquida do sangue. Elas exercem diferentes funções: transporte, defesa do organismo, regulação das trocas de água entre o sangue e o meio exterior. Entre as proteínas plasmáticas, destacam-se principalmente a albumina e as globulinas de diferentes tipos.

A eletroforese das proteínas plasmática (EPP) é um exame biológico que separa essas proteínas em frações para identificá-las e quantificá-las. Essa análise permitirá, portanto, diagnosticar patologias ligadas a alterações do sistema imunológico, como síndromes inflamatórias, certos tipos de câncer ou proliferações e deficiências anormais de algumas destas proteínas.

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As drogas sofrem ligação a proteínas plasmáticas. A eficácia de uma droga é afetada pelo grau em que ela se liga a proteínas no plasma sanguíneo. Quanto menos ligante a droga for, mais eficientemente ela pode transpor as membranas celular ou se difundir.

Qual a importância da detecção de proteínas plasmáticas?

A proteinúria é considerada um marcador sensível de muitos tipos de doença renal, que variam desde os estágios iniciais até a insuficiência renal. A detecção precoce desta anormalidade pode permitir a introdução de uma terapia, a fim de controlar a progressão da lesão no rim.

Qual a importância das proteínas plasmáticas?

Proteínas plasmáticas são aquelas contidas no plasma sanguíneo, a parte líquida do sangue. Elas exercem diferentes funções: transporte, defesa do organismo, regulação das trocas de água entre o sangue e o meio exterior.

Por que a circulação no local de administração de fármaco pode influenciar o processo de absorção?

Circulação: em locais nos quais a circulação sanguínea é mais intensa, a absorção tende a ser mais rápida. pH local: conforme o pH local, o fármaco pode ser ionizado, processo que dificulta a sua absorção.

Quais são as proteínas plasmáticas envolvidas na ligação com fármacos no organismo?

Das muitas proteínas plasmáticas que podem interagir com os fármacos, as mais importantes são a albumina, a alfa-1-glicoproteína ácida e as lipoproteínas.

Quais são as principais proteínas plasmáticas envolvidas no processo de distribuição de fármacos e qual é o seu papel neste processo?

Das muitas proteínas plasmáticas que podem interagir com os fármacos, as mais importantes são a albumina, a alfa-1-glicoproteína ácida e as lipoproteínas.

Qual a importância das proteínas plasmáticas principalmente a albumina?

Definição de proteínas plasmáticas Elas exercem diferentes funções: transporte, defesa do organismo, regulação das trocas de água entre o sangue e o meio exterior. Entre as proteínas plasmáticas, destacam-se principalmente a albumina e as globulinas de diferentes tipos.

Qual a ligação entre os fármacos e as proteínas do plasma?

Fármacos, ao alcançarem a circulação sanguínea, podem se ligar, em diferentes proporções às proteínas plasmáticas. Essa ligação é uma medida da afinidade do fármaco pelas proteínas do plasma, especialmente, como já foi citado, pela albumina e alfa-1-glicoproteína ácida.

Qual a taxa de ligação a proteínas plasmáticas?

A taxa de ligação a proteínas plasmáticas varia de fármaco para fármaco, alguns apresentam taxa de 1%, enquanto outros apresentam 99% de fração ligada. O grau de ligação depende dos seguintes fatores: afinidade entre fármaco e a proteína; concentração sanguínea do fármaco e concentração plasmática da proteína.

Qual a importância do deslocamento das proteínas plasmáticas?

Em geral, podemos dizer que a importância quantitativa e clínica do deslocamento das proteínas plasmáticas dependem da quantidade total de fármaco ligado à proteína, be3m como de seu índice terapêutico. A competição por locais de ligação não ocorre apenas entre fármacos, mas também entre fármacos e ligantes endógenos.

Como ocorre a interação do fármaco com a proteína?

Porém, a interação do fármaco com a proteína plasmática é um processo rapidamente reversível e, à medida que o fármaco não ligado difunde-se dos capilares para os tecidos, mais o fármaco ligado dissocia-se da proteína até que seja alcançado um equilíbrio, onde há concentrações relativamente constantes de forma ligada e não ...

Este artigo não cita fontes confiáveis. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Outubro de 2020)

As drogas sofrem ligação a proteínas plasmáticas. A eficácia de uma droga é afetada pelo grau em que ela se liga a proteínas no plasma sanguíneo. Quanto menos ligante a droga for, mais eficientemente ela pode transpor as membranas celular ou se difundir. As proteínas em que as drogas mais se ligam são a albumina, lipoproteína, glicoproteína e globulinas α, ß‚ e γ.

Uma droga existe no sangue em duas formas: ligada e não ligada a proteínas. Dependendo da afinidade da droga específica pela proteína plasmática, uma porção da droga pode se tornar ligada às proteínas plasmáticas, enquanto o restante permanece não-ligado. Se a ligação à proteína é reversível, então um equilíbrio químico irá existir entre os estados ligado e não-ligados, tal que:

proteína + droga ⇌ complexo proteína-droga

Notavelmente, é a fração não-ligada (ou livre) que exibe efeitos farmacológicos. É também a fração que pode ser metabolizada e/ou excretada. Por exemplo, a "fração ligante" do anticoagulante varfarina é de 97%. Isso significa que 97% de toda varfarina presente no sangue está ligada a proteínas plasmáticas. Os 3% restantes (fração não-ligada) são a fração que está realmente ativa e pode ser excretada.

A ligação a proteínas pode influenciar na meia-vida biológica no corpo. A porção ligada pode atuar como um reservatório ou depósito do qual a droga é lentamente liberada na forma não-ligada. Como a forma não-ligada está sendo metabolizada e/ou excretada do corpo, a fração ligada será liberada a fim de que se mantenha o equilíbrio.

Já que a albumina é básica, drogas neutras e ácidas irão primariamente se ligar a ela. Se a albumina se tornar saturada, estas drogas irão se ligar então à lipoproteína. Drogas básicas irão se ligar à alfa-1-glicoproteína ácida. Isto é importante, pois várias condições médicas afetam os níveis de albumina, alfa-1-glicoproteína ácida e lipoproteína.

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ligação_a_proteínas_plasmáticas&oldid=61206792"

O grau de distribuição de um fármaco nos tecidos depende do grau de ligação às proteínas plasmáticas e aos tecidos. Na corrente sanguínea, os fármacos são transportados parte em solução como fármaco livre (sem ligação) e parte com ligação reversível a componentes sanguíneos (p. ex., proteínas plasmáticas e células sanguíneas). Das muitas proteínas plasmáticas que podem interagir com os fármacos, as mais importantes são a albumina, a alfa-1-glicoproteína ácida e as lipoproteínas. Em geral, os fármacos ácidos ligam-se mais extensivamente à albumina, e os fármacos básicos ligam-se de forma mais ampla à alfa-1-glicoproteína ácida, às lipoproteínas ou a ambas.

Apenas o fármaco livre está disponível para difusão passiva para os locais extravasculares ou teciduais em que ocorrem os efeitos farmacológicos. Assim, a concentração do fármaco livre na circulação sistêmica classicamente determina a concentração do fármaco no local ativo e, dessa forma, a eficácia.

No caso de concentrações elevadas do fármaco, a quantidade de fármaco ligada aproxima-se de um limite superior, determinado pelo número disponível de sítios de ligação. A saturação dos sítios de ligação é a base das interações de deslocamento entre os fármacos (ver Interação fármaco-receptor Ligação ).

Os fármacos ligam-se a muitas substâncias além das proteínas. Em geral, a ligação ocorre quando um fármaco associa-se a uma macromolécula em um ambiente aquoso, mas pode ocorrer quando um fármaco é partilhado na gordura corporal. Como a gordura tem baixa perfusão, o tempo de equilíbrio é longo, em especial se o fármaco for altamente lipofílico.

O acúmulo de fármacos nos tecidos ou compartimentos corporais pode prolongar sua ação porque os tecidos liberam o fármaco acumulado à medida que diminui sua concentração plasmática. Por exemplo, o tiopental é altamente solúvel em lipídios, penetrando de modo rápido no encéfalo após injeção intravenosa única, apresentando efeito anestésico intenso e rápido. O efeito termina dentro de poucos minutos, à medida que o fármaco é redistribuído para tecidos adiposos com perfusão mais lenta. O tiopental é, então, liberado lentamente do depósito de gordura, mantendo níveis plasmáticos subanestésicos. Esses níveis podem tornar-se significativos se doses de tiopental são repetidas, fazendo com que grandes quantidades sejam armazenadas no tecido adiposo. Assim, o armazenamento no tecido adiposo inicialmente encurta o efeito do fármaco, mas, em seguida, prolonga-o.

Alguns fármacos acumulam-se dentro de células porque se ligam a proteínas, fosfolipídios ou ácidos nucleicos. Por exemplo, as concentrações de cloroquina nos leucócitos e hepatócitos podem ser mil vezes mais elevadas que as do plasma. Nas células, o fármaco encontra-se em equilíbrio com o fármaco no plasma e move-se para o plasma à medida que ele é eliminado do corpo.

Qual o papel da albumina na distribuição de fármacos?

A albumina plasmática liga muitos fármacos diferentes, podendo, assim, haver competição entre eles. Se dois fármacos (A e B) assim competirem, a administração do fármaco B pode reduzir a ligação proteica do fármaco A, aumentando a concentração plasmática da sua forma livre.

Qual a função das proteínas plasmáticas na distribuição dos fármacos?

As drogas sofrem ligação a proteínas plasmáticas. A eficácia de uma droga é afetada pelo grau em que ela se liga a proteínas no plasma sanguíneo. Quanto menos ligante a droga for, mais eficientemente ela pode transpor as membranas celular ou se difundir.

O que significa um fármaco estar ligado a albumina proteína plasmática )?

Ao alcançarem a circulação sanguínea, os fármacos podem se ligar em diferentes proporções às proteínas plasmáticas. Essa ligação é uma medida da afinidade do fármaco pelas proteínas do plasma, especialmente pela albumina e alfa-1-glicoproteína ácida.

Qual a importância das proteínas Plasmaticas principalmente a albumina?

A albumina é uma proteína do plasma do sangue (seroalbumina), produzida naturalmente pelo fígado, mas que também pode ser encontrada no leite (lactoalbumina) e no ovo (ovoalbumina). Ela é responsável principalmente por manter constante os níveis de líquido nos vasos sanguíneos.