Qual é o primeiro pulso a ser avaliado em caso de uma vítima em PCR?

 

Uma análise inicial do local é fundamental para garantir a segurança para a vítima, os socorristas e outros que se encontrem próximos à ocorrência. Pode-se tornar o local mais seguro observando potenciais riscos na cena, fazendo a sinalização correta, afastando a vítima de escadas ou corrente elétrica, por exemplo.

Avaliação da responsividade

Tendo acesso seguro, tocar firmemente nos ombros da vítima, perguntando em voz alta e clara: “Você está bem?”.

Acionamento do Serviço Médico de Emergência (SME) ou

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 192

Caso a vítima não responda, na presença de um único socorrista no cenário, recomenda-se chamar por outras pessoas, se estiver só, deixar o local para acionar por telefone o SME ou SAMU 192, solicitando um DEA no local, para depois voltar à vítima e instituir as manobras de Reanimação Cardiopulmonar (RCP).

Qual é o primeiro pulso a ser avaliado em caso de uma vítima em PCR?
Qual é o primeiro pulso a ser avaliado em caso de uma vítima em PCR?

Fonte: Google imagens.

Fonte: Arquivo pessoal da autora.

Avaliação da respiração

Observar a expansão do tórax. Para isto, remover as roupas que estiverem cobrindo o tórax e observar se há movimentação de entrada e saída de ar. Se não houver evidência de respiração ou a respiração estiver anormal ou ruidosa, deve-se iniciar imediatamente as manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP).

Fonte: Arquivo pessoal da autora.

Sequência da RCP

Em uma situação de PCR, os passos do atendimento em SBV são representados pelo “CABD” primário, onde:

C - Circulação: promover compressões no tórax do paciente. Após posicionar o paciente em decúbito dorsal sobre uma superfície rígida (por exemplo deitado no chão) e remover as roupas que estiverem cobrindo o seu tórax, posicionar as mãos colocando a face hipotenar (“calcanhar”) de uma das mãos sobre o tórax, entre os mamilos, colocando a outra sobre esta e entrelaçar os dedos. Aplicar movimentos de compressão num ângulo de 90o, formado entre o tórax do paciente e os braços do socorrista. Comprimir forte e rápido, a uma frequência de 100 a 120/min.,  deprimindo o tórax com profundidade de, pelo menos, cinco cm para um adulto médio, evitando profundidades superiores a seis cm, permitindo o retorno do tórax após cada compressão, até a chegada do socorro especializado/DEA. Realizar o rodízio do socorrista a cada 2 minutos se possível para garantir a qualidade das compressões realizadas. Quando realizada por dois socorristas ou profissionais de saúde, realizar a RCP na sequencia de 30 compressões e 2 ventilações (descritas a seguir), iniciando sempre pelas compressões.

Qual é o primeiro pulso a ser avaliado em caso de uma vítima em PCR?

Fonte: Arquivo pessoal da autora.

A - Abertura de vias aéreas: segundo a técnica de inclinação da cabeça e elevação do mento, na suspeita de trauma realizar a tração da mandíbula para garantir a permeabilidade, evitando que a queda da língua interfira na passagem de ar pela traquéia.

Fonte: Arquivo pessoal da autora.

B – Boa ventilação: realizar 2 ventilações rápidas de 1 segundo com auxílio de dispositivos de barreira ou de bolsa valva-máscara conectadas a uma fonte de oxigênio (10 a 15 Litros/Minuto). Posicionar a máscara do dispositivo ou da bolsa valva-máscara de forma a vedar a via aérea (nariz e boca) usando a técnica C + E no posicionamento dos dedos e promover a ventilação sob pressão.

Fonte: Arquivo pessoal da autora.

D – Desfibrilação: preparar o DEA para uso, abrindo e ligando o aparelho; abrir a embalagem dos eletrodos de acordo com as instruções do rótulo observando se estão no tamanho adequado para a idade do paciente (adulto ou pediátrico); colocar os eletrodos no peito do paciente, pressionando para a aderência adequada à pele; aguardar a análise do ritmo: se choque indicado, o aparelho dará uma advertência para todos se afastarem do paciente e pressionar o botão de choque; pressionar o botão de choque; reiniciar a RCP, numa sequência de 30 compressões (conforme técnica já detalhada), e 2 ventilações.

Fonte: Arquivo pessoal da autora.

A cada 2 minutos checar o pulso carotídeo em menos de 10 segundos. Garantir o revezamento de quem realiza as compressões com outro socorrista, para assegurar a qualidade e efetividade das compressões.

Fonte: Arquivo pessoal da autora.

Posição de recuperação: se durante o processo de reanimação, o paciente retornar a consciência, apresentar batimentos cardíacos ou respiração espontânea, realizar a laterização do mesmo para garantir a permeabilidade das vias aéreas e evitar o risco de broncoaspiração. Observar continuamente o pulso e a respiração, mantendo os eletrodos do DEA no tórax do paciente, pois este pode apresentar nova PCR, garantindo assim a rápida desfibrilação, se necessário, até a chegada do Suporte Avançado de Vida (SAV) (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2015; GONZALES et al, 2013).

Qual pulso avaliar em uma PCR?

Deve ser verificado o pulso carotídeo em adultos e crianças maiores. Já em bebês (menores de um ano de idade) a preferência é pelo pulso braquial. Deve-se tentar sentir o pulso por 5 a 10 segundos.

Quais os 2 primeiros sinal vital que o socorrista deverá avaliar em uma vítima de PCR?

c) O procedimento “ver, ouvir e sentir se há respiração” é a primeira conduta a ser adotada pelo socorrista durante o Atendimento Cardiovascular de Emergência.

Qual a sequência inicial do Atendimento em PCR?

Após os comandos, iniciar imediatamente a Sequência de Atendimento C – A – B: C: Compressões torácicas de alta qualidade; A: Vias aéreas – abrir vias aéreas; B: Boa ventilação – garantir via aérea avançada⁽⁴⁾.

Como avaliar uma vítima de PCR?

Se a vítima se apresentar irresponsiva, SEM pulso e respiração (ou gasping), a parada cardiorrespiratória (PCR) é constatada.