Três pessoas são colocadas entre dois espelhos planos. Um observador consegue visualizar um total de 24 pessoas (levando em conta as pessoas e as imagens). Determine a angulação α entre estes dois espelhos. A razão 360/ α é um número inteiro. Show Um objeto é colocado no plano bissetor formado por dois espelhos planos. O ângulos entre esses dois espelhos equivale à 30°; qual a quantidade de imagens formadas nesses espelhos? (Cefet – Pr) Dois espelhos planos fornecem 11 imagens de um objeto. Qual o ângulo formado entre os dois espelhos? Número de imagens = 24 – 3 = 21 Número de imagens por pessoa = 21/3 = 7 N = (360/ α) – 1 N = (360/ α) – 1 N = (360/α) – 1 Módulo 04. Espelhos Planos – Particulariedades 02. Considere a seguinte montagem: Um objeto luminoso O encontra-se em frente de um espelho plano E. A imagem do objeto é O’. Pede-se determinar: a) a intensidade da velocidade da imagem O’, em relação ao objeto O, que se encontra em repouso em relação ao eixo x, se o espelho se desloca sobre o eixo x para a direita, com velocidade de 10 cm/s; b) a intensidade da velocidade da imagem O’, em relação ao espelho E, que se encontra em repouso, se o objeto se aproxima do espelho com velocidade de 10 cm/s. c) a intensidade da velocidade da imagem O’, em relação ao objeto O, que se movimenta sobre o eixo x para a direita, com velocidade 10 cm/s. Sabe-se que o espelho também se movimenta sobre o eixo x, com velocidade de 10 cm/s para a esquerda. Resolução a) Uma vez que o espelho se desloca a 10 cm/s, a imagem irá se deslocar a 20 cm/s, em relação ao objeto que se encontra em repouso. b) Se o objeto se aproxima do espelho a 10 cm/s, a imagem também se aproxima do espelho a 10 cm/s. c) A velocidade do espelho, em relação ao objeto, é: v= 10 + 10 v= 20 cm/s Portanto, a velocidade da imagem, em relação ao objeto, é o dobro, isto é, 40 cm/s. 03. Um raio de luz incide num espelho plano com ângulo de incidência de 30°. a) o espelho gira de 45° no sentido horário; b) o espelho gira de 45° no sentido anti-horário. Resolução
â + 30º + 45º = 90º â = 15º â + b + 30º + 30º = 90º b = 15º O novo ângulo de incidência é : Î2 = 30º + 30º + b è î2 = 75º O ângulo da luz de incidência é b, ou seja, 15º. O ângulo de rotação do raio de luz é: B = 2.a è B = 2 . 45ºè B = 90º b) â + 30º + 45º = 90 è â = 15º â + 30º + 30º + b = 90º è b = 15º O novo ângulo de incidência é b, ou seja, 15º. O ângulo de rotação do raio de luz é: B = 2.a è B – 2.45ºè B = 90º
Resolução: a fotografia de 2 carros aparecem 24 carros; logo, temos 22 imagens associadas a esses 2 carros. Como cada carro gera 11 imagens, temos: N = (360°/a) – 1
è 11 = (360°/a) – 1 è 360°/a = 12 è a = 30° 01. Uma vela é colocada perpendicularmente sobre o eixo principal de um espelho esférico. Determine a distância da vela ao vértice do espelho, para que o comprimento da imagem seja metade do comprimento do objeto e que possa ser projetada num anteparo. Dado: raio de curvatura do espelho igual a 10 cm. Resolução: Comoa imagem é projetada, então ela é real e invertida (A<0). O espelho é um espelho côncavo (f>0) f = +R/2 è f = 5 cm A = -i/o è A = -½.o/o è -½ A = -p’/p è -½ = -p’/p è p = 2p’ 1/f = 1/p + 1/p’ 1/5 = 1/2p’ + 1/p’ è 1/5 = 1/2p’ + 2/2p’ è 1/5 = 3/2p’ 2p’ = 15 è p’= 7,5 cm è p = 15 cm 02. Diante de um espelho esférico côncavo de raio 40 cm, coloca-se um objeto frontal situado a 10 cm do vértice. Pede-se a) a posição e a natureza da imagem; Resolução a) R = 40cm è f = 20cm p = 10cm 1/f = 1/p + 1/p’ 1/20 = 1/10 + 1/p’ 1/20 - 1/10 = 1/p’ (1 - 2)/20 = 1/p’ -1/20 = 1/p’ -p’ = 20 p' = -20cmA imagem é virtual (–) e está a 20 cm do espelho. A = i/o = -p’/p A = -(-20)/10 A = +2 = i/o A imagem é direita (i/o > 0) e tem o dobro da altura do objeto i/o = +2 è i = 2o. 03. Diante de um espelho esférico côncavo de raio 40 cm, coloca-se um objeto frontal situado a 30 cm do vértice. Pede-se: a) a posição e a natureza da imagem; Resolução R = 40cm è f = 20cm p = 30cm 1/f = 1/p + 1/p’ 1/20 = 1/30 + 1/p’ 1/20 - 1/30 = 1/p’ (3 - 2)/60 = 1/p’ 1/60 = 1/p’ p' = 60cm A imagem é real (+) e está 60 cm distante do espelho. i/o = -p’/p = -60/30 = -2 A imagem é invertida (–) e duas vezes maior do que o objeto. 04. De um objeto real colocado a 80 cm de um espelho esférico, este produz uma imagem virtual a 40 cm deste. Determine: a) o tipo de espelho; Resolução
i/o = -p’/p è i/o = -(-40)/80 è A = i/o = ½ Aplicando-se a equação de conjugação 1/f = 1/p + 1/p’ 1/f = 1/80 + 1/-40 1/f = 1/80 - 1/40 1/f = (1 - 2)/80 f = -80 cm portanto o espelho é convexo(f<0) e o R = 160cm. 05. Deseja-se projetar a imagem de um objeto luminoso sobre uma tela, ampliada 10 vezes. Para isso, dispomos de um espelho esférico côncavo de distância focal 10 cm. Determine: a) a distância do objeto ao espelho; Resolução
A = i/o = -10 Aplicando-se a equação do aumento i/o = -p’/p è -10 = -p’/p è p’ = 10p Substituindo na equação de Gauss 1/f = 1/p + 1/p’ 1/10 = 1/p + 1/10p 10 + 1/10p = 1/10 10p = 110 è p = 11cm p' = 10p è p’ = 110cm 04. Um raio de luz monocromático se propaga num vidro, cujo índice de refração é √3. Ao incidir na superfície de separação entre vidro e o ar, sofre refração.Sabendo que o ângulo de incidência é 30°, determine o ângulo de refração. Dado: velocidade de propagação da luz no ar = 3 · 108 m/s. Resolução var = 3.108m/s è nar = 1 nvidro . senθ1 = nar . senθ2 √3 . sen30 = 1.senθ2 √3. ½ = senθ2 senθ2 = √3/2 θ2 =60 05. Um raio de luz sofre reflexão ao passar de um meio A para outro, B, conforme a figura abaixo.Sendo OP’ = 2 · OQ’, determine a) o índice de refração relativo ao meio B em relação ao meio A. Resolução a) nA.sen i = nB.sen r è nA . OP’/OP = nB OQ’/OQ nA.2.OQ’ = nB.OQ’ è nB/nA = 2 b) senL = nA/nB = ½ è L = 30º 02. Quando um garoto vai dar comida ao seu peixinho de estimação, ele o vê a uma distância de 6,0 cm da superfície. O garoto encontra-se aproximadamente na mesma vertical que o peixe e a 30 cm da superfície da água do aquário. Pede-se: a) a distância entre o peixe e a superfície da água; Resolução a) O peixe é o objeto. n/p = n’/p’ è nH2O/p = nar/p’ 4/3/p = 1/6 è p = 8,0 cm
n/p = n’/p’ è nar/p = nH2O/p’ 1/30 = 4/3/p’ è p’ = 40 cm
03. A profundidade de uma piscina vazia é tal que sua parede, revestida com azulejos quadrados de 12 cm de lado, contém 12 azulejos
justapostos verticalmente. Um banhista, na borda da piscina cheia de água (n = 4/3), olhando quase perpendicularmente, verá a parede da piscina formada por: a) 12 azulejos de 9 cm de lado vertical; P = 144cmA profundidade aparente da piscina é: n/p = n’/p’ è 4/3/144 = 1/p’ è p’ = 108 cm O banhista vê 12 azulejos, porém com altura
de: 04. A figura a seguir representa a marcha de um raio de luz monocromática, através de uma lâmina de vidro. Obter o deslocamento lateral d. Resolução: O deslocamento é dado por: d = e.[sen (i – r)/cos r] e = 8,5 m m Portanto: d = (8,5.0,5)/0,85 = 5,0d = 5,0 mm 01. Um raio de luz incide na face de um prisma de acordo com a figura dada. Se o meio envolvente é o ar (nar = 1,0), determine: a) O ângulo de emergência i2. Resolução: Inicialmente completamos o trajeto da luz através do prisma. Aplicando o teorema do ângulo externo: r1 + r2 = A r2 = 30º
r1 = r2 i1 = i2 i2 = 60º
D = i1 + i2 – A D = 60º Resposta: 02. Considere um prisma de ângulo de refringência igual a 30°, mergulhado no ar.
Qual o valor do índice de refração absoluto do material do prisma, para que um raio luminoso monocromático, incidindo normalmente a uma de suas faces, saia tangenciando a face oposta? Resolução: Na emergência da luz aplicamos a lei de Snell. np · sen 30° = nar · sen 90° nP . ½ = 1 . 1 nP = 2,0 03. Um prisma óptico, que tem ângulo de abertura igual a 60°, é envolto por ar. Um raio de luz monocromática incide sobre o prisma, cujo índice de refração para a freqüência da luz incidente é , formando um ângulo de incidência i1. Determine a trajetória do raio de luz e o desvio angular total D para os ângulos de incidência: a) i1 = 45° Resolução:
nar · sen i1 = nprina · sen r1 1 . (√2/2) = √2 . sen r1 è ½ sen r1èr1 = 30º Utilizando a equação do ângulo de abertura (A = r1 + r2 ), determinamos o ângulo de incidência na segunda refração (r2): A = r1 + r2 , para A = 60° e r 1 = 30° , temos: Aplicando a lei de Snell-Descartes na segunda refração: np · sen r2 = nar sen i2√2 · sen 30° = 1 · sen i2 √2 . ½ = sen i2 è sen i2 = √2/2 è i2 = 45º
O desvio angular total é: D = i1 + i2 - A Note que o desvio angular apresentado é mínimo, uma vez que i1 = i2 e r1 = r2. b) No caso de incidência rasante, o ângulo de incidência tende a 90° e a situação proposta está esquematizada na figura seguinte:
02. Um raio de luz policromática branca incide num prisma com um ângulo de incidência igual a 60°. Sabe-se que o ângulo de abertura do prisma é igual a 60° e que o vidro, que constitui o prisma, apresenta os seguintes índices de refração absoluto, em função da cor da luz incidente: Sabendo que a luz branca incidente é composta pelas cores componentes apresentadas, pede-se determinar o intervalo de variação do desvio angular total. Resolução
Trajetória da cor vermelha:
• Equação da abertura A = r1 + r260º = 37,8º + r2 r2 = 22,2º • Segunda refração np · sen r2 = nar · sen i21,414 · sen 22,2º = sen i2 sen i2 = 0,534 i2 = 32,2º Desvio angular: D = i1 + i2 – A è D = 60º + 32,2º – 60º è Dvermelho = 32,2º Trajetória da cor violeta:
• Equação da aberturaA = r1 + r2 Como r1 = r2 è i1 = i2portanto: i2 = 60º Desvio angular: D = i1 + i2 – A è D = 60º + 60º – 60º è D = 60º Logo, a luz branca será decomposta, com a componente vermelha sofrendo um desvio angular de 32,2° e a componente violeta com um desvio angular de 60°.Note que as outras cores deverão estar entre as componentes vermelha e violeta. Logo, o intervalo de variação do desvio angular total vai de 32,2° (para a luz vermelha) a 60° (para a luz violeta). 01. (ITA-SP)Um objeto tem altura ho = 20 cm e está situado a uma distância do = 30 cm de uma lente. Esse objeto produz uma imagem virtual de altura hi = 4,0 cm. A distância da imagem à lente, a distância focal e o tipo de lente são, respectivamente: a) 6,0 cm; 7,5 cm; convergente Resolução A = i/o è A = 4/20 è A = 1/5 A = -p’/p è 1/5 = -p’/30 è p’ = -6 cm 1/f = 1/p + 1/p’ è 1/f = 1/30 + 1/-6 è 1/f = (1-5)/30 è f = -7,5 cm è lente divergente lente divergente Resposta: C 03. (Fuvest-SP) A distância entre um objeto e uma tela é de 80 cm. O objeto é iluminado e, por meio de uma lente delgada posicionada adequadamente entre o objeto e a tela, uma imagem do objeto, nítida e ampliada três vezes, é obtida sobre a tela. Para que isto seja possível, a lente deve ser: Resolução
Para que a imagem seja projetada, ela deve ser real. Quando objeto e imagem são reais, a imagem é invertida. Portanto: A = -p’/p è -3 = -p’/p è p’ = 3p
p = 20 cm p’ = 60 cm
1/f = 1/p + 1/p’ 1/f = 1/20 + 1/60 1/f = 3+1/60 è f = 15 cm
Resolução Da equação de conjugação de Gauss, vem: 1/22,0 = 1/100-x + 1/x 1/22 = (100-x+x)/x(100-x) è 100x – x2 = 2200 X2 – 100x + 2200 = 0 X1 = 67,3 cm X2 = 32,7 cmO enunciado pede que a imagem seja ampliada. Portanto, devemos ter p’ > p e a alternativa correta é 67,3 cm.Resposta: D 05. (FEI-SP) É dada a lente delgada indicada na figura. Para o ponto objeto A, determinar a posição e natureza da imagem A’. Resolução O ponto objeto P∞ é impróprio, o ponto p’ será, conseqüentemente, um foco imagem secundário e, portanto, a distância focal da lente é f = 40 cm. Assim: 1/p + 1/p’ = 1/f 1/30 + 1/p’ = 1/40 1/p’ = 1/40 – 1/30 = 3-4/120 1/p’ = -1/120 è p’ = -120 cm
20. (Unicamp 2004) Em alguns carros é comum que o espelho retrovisor modifique a altura aparente do carro que vem atrás. As imagens a seguir são vistas pelo motorista em um retrovisor curvo (fig. 1) e em um retrovisor plano (fig. 2). a) qual é (qualitivamente) a curvatura do retrovisor da fig. 1? Convexo. b) A que distância o carro detrás se encontra, quando a sua imagem vista pelo motorista ocupa todo o espelho plano (fig. 2), cuja altura é de 4,0 cm? Considere que a altura real do carro seja de 1,6 m e que o teto do carro, o olho do motorista (situado a 50 cm do retrovisor) e o topo da imagem no espelho estejam alinhados horizontalmente. i/o = -p’/p 4/160 = -(-50)/p 4p = 8000 p = 2000 cm = 20 metros Porém, como a posição do motorista está entre o espelho e o outro carro, devemos fazer 20 metros – 50 centímetros. p = 19,5 metros. 19. (UFRJ 2008) Um dispositivo para a observação da imagem do Sol é construído por seis espelhos esféricos concêntricos e uma tela, como ilustra a figura a seguir. O espelho convexo tem raio de curvatura R1 igual a 12 cm e o espelho côncavo tem raio de curvatura R, igual a 30 cm. Calcule o valor da distância (d) entre a tela e o centro de curvatura C, comum aos dois espelhos, quando a imagem do sol se forma com nitidez sobre a tela. Primeiro deve-se tirar a idéia que o espelho menor é convexo, tem raio 12 cm e foco 6 cm. A imagem refletida nele está muito longe e será projetada no foco da curvatura do espelho. Portanto o espelho maior de raio 30 cm e foco 15 cm terá uma imagem virtual para ser refletida a uma distância de 30cm(raio do espelho maior) – 6cm(foco do espelho menor), ou seja, 24 cm i/f = 1/p + 1/p’ 1/15 = 1/24 + 1/p’ (8 – 5)/120 = 1/p’ 3p’ = 120 p' = 40cm Porém, o enunciado pede a distância d que será p’ – raio = 40 – 30 = 10centímetros. 07. Onde se encontra o ponto próximo de um olho para o qual foi prescrita uma lente de + 3 dioptrias? Resolução Pela equação de Gauss: 1/f = 1/p + 1/p’ è 1/1/3 = 1/0,25 + 1/p’ è 11. Um observador de visão normal encontra-se num recinto à prova de luz externa. Diversos objetos distintos, constituídos por pigmentos puros, são iluminados com diversas luzes, e notamos as características descritas na tabela a seguir. Complete as lacunas. Resposta Considere que a retina do olho de uma pessoa, ilustrado na figura, esteja localizada a 2,5 cm do conjunto formado pela córnea e pelo cristalino – conjunto considerado aqui como uma única lente de espessura desprezível – e que, se a musculatura do olho estiver relaxada, a imagem nítida de uma estrela no céu é feita exatamente sobre a retina, no fundo do olho. Para que a pessoa possa observar nitidamente um objeto situado próximo ao seu rosto, será necessário um esforço para alterar a curvatura do cristalino, e assim variar a distância focal da lente. Suponha que a pessoa focalize nitidamente a estrela e, depois, um objeto situado a 10 cm da córnea de seu olho. Calcule, em milímetros, a diferença entre as distâncias focais nos dois casos. Despreze a parte fracionária de seu resultado, caso exista.
Resolução
f1 = 25cm = 25mm Objeto a 10 cm do olho: i/f2 = 1/p + 1/p’ = 1/10 + 1/ 2,5 = 1+4/10 = 5/10 Portanto: Δf = f1 – f2 = 25 – 20 Δf =5,0mm Qual deve ser o ângulo formado entre dois espelhos planos para que o número de imagens de um objeto colocado entre eles seja igual a 11?Assim, quando dois espelhos planos são associados com um ângulo igual a 30º, formam-se 11 imagens.
Qual deve ser o ângulo formado entre dois espelhos planos?O ângulo formado por dois espelhos planos angulares é o quíntuplo do número de imagens obtidas de um único objeto pela associação.
Quando o ângulo é 180 o número de imagens é 2?Colocando 180 graus, teremos N = 2 - 1 = 1. Haverá apenas a formação de uma única imagem.
Quantas imagens formam um ângulo de 180?a) existe a formação de uma única imagem, para um ângulo de 180°, o que, na prática, significa um único espelho.
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